Os 10 Discos Essenciais do Hard Setentista


Por Ronaldo Rodrigues
Colecionador
Apresentador do Programa Estação Rádio Especial

Nunca levo esse papo de listas a ferro-e-fogo. Ao contrário, prefiro levar a coisa para o lado da utilidade – listas são ótimas fontes para se aprimorar o conhecimento musical. Tentar descobrir o porque daquele disco X e não do disco Y que você já conhece é um interessante exercício de senso crítico e uma ótima maneira de ampliar horizontes.

Assim, dessa forma gostaria que o estimado leitor entendesse essa relação que segue abaixo, sobre o hard rock dos anos 70. Se você não conhece algum dos discos relacionados e gosta do estilo ou tem interesse por ele, corra atrás porque são trabalhos que valem a pena!

O hard do começo dos anos 70, período quase que indiscutivelmente áureo para o estilo, é bastante diferente da ideia geral que se tem sobre o hard feito nos anos 1980 e 1990, que é a denominação que se diferenciou do rótulo heavy metal, cunhado inicialmente para bandas de rock pesado, independentemente de suas particularidades. Diferente na conceituação musical, no modus-operandi da coisa.

Era típico no som os riffs dobrados entre baixo e guitarra, a influência nítida do blues na estrutura harmônica, variações rítmicas e de andamento, vocais rasgados, solos longos de guitarra e improvisos dos outros instrumentos. O peso da música era devido, em proporções similares, ao conjunto bateria-baixo-guitarra, não sendo a guitarra a estrela mor dentro do quadro musical do rock, como ocorre com constância ao longo das últimas décadas. Frequentemente também apareciam teclados fazendo um papel mais ativo no som, e também era comum o flerte com outras tendências do período – o rock progressivo, o jazz rock e toda a influência ecoante da cultura psicodélica e hippie. Diferenças essas que uma audição atenta dos diversos períodos do estilo é capaz de evidenciar com facilidade.

Não considerei álbuns das bandas mais famosas (tais como Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, UFO, Uriah Heep, Rainbow) por entender que aqui trato com iniciados, pessoas que já possuem uma ideia da coisa toda. Os discos selecionados concentram-se nos “late 60’s/early 70’s”, período de produção muito fértil para este estilo e muitos outros dentro do rock, indubitavelmente.

Para entender bem o hard rock dos anos 70 é fundamental abrir a cuca, visto que existem poucas (relativamente) bandas/álbuns em que a gente ouve aquela coisa pura, hard em estado bruto do começo ao fim do disco. A heterogeneidade é uma marca do período. Tanto é que se ouve canções pesadas maravilhosas em discos de bandas cujo foco principal não era o hard. Pra sacar o lance todo, o ouvinte tem que mergulhar no cenário, naquela efervescência da época, passar por rock progressivo, psicodélico, jazz rock, blues, rock de garagem, r&b, enfim.

Vamos ao ponto então. A lista não tem ordem, com exceção da sensata ordem alfabética.

Bang – Bang (1971)

Power trio norte-americano, da Filadélfia. Esse primeiro disco é de longe seu mais pesado e expressivo trabalho, trilha obrigatória para quem quiser se aventurar no lado B do hard rock setentista. Fizeram uma linha de hard próxima à do Black Sabbath, sem muita referência explícita ao blues, abusando de distorções agressivas e mão pesada na execução de petardos bem construídos e raivosos, muito raivosos. Sonzeira garantida com “Come With Me”, “Our Home” e “Questions”.

Buffalo – Volcanic Rock (1973)

"Visceral" é um adjetivo razoável para definir este álbum. Mas tem momentos em que essa palavra fica pequena e pobre diante da grandiosidade do som desse disco. Um vulcão em erupção derramando peso e distorção por todos lados, arrasando com qualquer ouvido que se meta em sua fronte. A abertura com "Sunrise" já é uma covardia em termos de hard rock. O vocal de Dave Tice é sensacional, rasgado, potente ao extremo. Em cinco faixas a banda consegue, além de muito peso, aliar momentos viajantes com seus riffs hipnóticos. Se você quiser uma dica de qual dessa lista começar a procurar, comece por este.

Cactus – Cactus (1970)

Em poucas palavras: rock n’ roll de muito peso! Aquela pegada blueseira de raiz somada ao trabalho insano de uma dupla explosiva: Carmine Appice (bateria) e Tim Bogert (baixo). Sujo e rebelde, como todo bom rock n’ roll soa, esse trabalho poderia ser definido, numa visão mais restrita e até medíocre, como uma versão norte-americana do som do Led Zeppelin dos dois primeiros álbuns. Mas essa semelhança tem mais a ver com a abordagem que os dois grupos fazem do blues, que é, sim, similar. De resto, existem muitos elementos subjetivos que provam fácil fácil que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Cactus é uma bandaça, que faz um rock arrasador neste disco, quente e venenoso.

Captain Beyond – Captain Beyond (1972)

Objeto de adoração para muitos fãs do rock setentista. Tem uma sonoridade muito atraente e elaborada, mesmo sendo um trabalho de rock pesado. Músicos experientes e dispostos a fazer rock de muita qualidade e impacto é o que se encontra neste álbum. Tem gente que diz até que é progressivo, mas seu som vai além dos rótulos. Inegavelmente, o norte do trabalho é o rock de peso. Além dos timbres, das composições, dos solos, da capa do disco, um ponto de destaque é que este é um álbum conceitual perfeito – você pode escutá-lo como um todo ou ouvir as faixas aleatoriamente, tendo um grande barato em todas elas, pois não ficam amarradas ao conceito do álbum. Riffs incríveis, bateria e baixo arrasadores e o timbre característico de Rod Evans no vocal, além de belos instrumentais climáticos.

Dust – Dust (1971)

Rock n’ roll de peso cheirando hormônio. Um trio de garotos bem jovens tocando como gente grande, ou até melhor. Um super guitarrista/vocalista que tocava com os captadores de Hendrix, um baixista que parecia um Jack Bruce norte-americano e um batera “cavalo” detonando (que depois virou punk no Ramones). Sem contar as composições e a qualidade da gravação. Desse disco poderiam ter saído vários hits, por serem músicas curtas, pegajosas e todas de alto impacto, com exceção de "From a Dry Camel," que é viagem pura! Espetacular!

Leslie West – Mountain (1969)

Esse pode até ser incoerente na lista sob certa ótica, por que o Mountain é uma banda razoavelmente famosa. Mas creio que o disco não é tanto assim e merece ser mais comentado. Além do mais, não vou me ater a uma "pseudo-regra" que eu mesmo criei. Este é o primeiro e genial trabalho da dupla West/Pappalardi. A guitarra de Leslie West é emotiva, agressiva, crua. O baixo de Felix Pappalardi só falta falar neste álbum, tamanha presença. Músicas perfeitas, trabalho instrumental excelente, rock simples e de impacto, timbres maravilhosos junto com a potente voz do gorducho Leslie West. Soa um pouco como o Cream, porém tem sua vida própria. Algo que vem de dentro e reflete anseios mais profundos da alma rocker.

Jeronimo - Jeronimo (1971)

Pauleira de chutar o traseiro do power trio alemão Jeronimo. Banda que teve certa fama no cenário da época, tendo o disco lançado em vários países. Um som vigoroso, sem muitas pretensões, com alguns adereços típicos do rock do começo dos anos 70, mas tudo muito bem construído e cativante. “Sunday’s Child” já dá boas vindas para um deleite de muito peso e um rock muito honesto. Bons vocais e som de alta energia.

Lucifer’s Friend - Lucifer’s Friend (1970)

A abertura do disco parece até uma canção heavy metal dos anos 80, com aquele ar ligeiramente progressivo propiciado pela presença do órgão Hammond. Que coisa sensacional! "Ride in the Sky” é uma faixa mitológica que abre o lar de maravilhas dessa jóia do rock, feita na Alemanha e cantada pelo inglês John Lawton (que também foi vocalista do Uriah Heep em um período posterior). Existe aquela velha sina de que houve um plágio no começo de “Ride in the Sky" com "Immigrant Song" do Zeppelin, ou vice-versa, mas a verdade é aquele fraseado era inspirado em uma vinheta de um programa de TV. Ademais, o disco mescla climas tétricos com passagens muito pesadas conduzidas por um sempre onipresente Hammond e um som vigoroso de bateria e baixo. Os vocais de Lawton são precisos e as composições são ótimas dentro do estilo. Pérola!

Sir Lord Baltimore – Kingdom Come (1970)

Power trio norte-americano em que a palavra “POWER” deveria ser escrita toda em letras maiúsculas. Um dos álbuns mais pesados do período, em que a dupla bateria-baixo faz toda diferença. A maneira como foi capturado o disco o transforma num mito para toda banda que deseja se aventurar pelo estilo. Os riffs de guitarra e a estrutura das canções são até tradicionais dentro do estilo, mas a energia com que a engrenagem toda pulsa torna-o incomparável, extremamente pesado, urgente, ácido, um soco no estômago, pode se dizer assim. Soa como se fosse um cruzamento dos melhores momentos do Stooges com os melhores momentos do Mountain, e pesado como Black Sabbath! Um disparate, um atentado sonoro, um desbunde pesado total!

Toad – Toad (1971)

Não tenho medo em afirmar que Jimi Hendrix é o pai do rock pesado. Sua influência como guitarrista e compositor é impossível de ser negada, é evidente. Este power trio suíço é filho dessa influência. O guitarrista e vocalista Vic Vergeat era um
freak desbundado que abusava de todos os recursos de sua guitarra para extrair delas os gemidos mais viscerais. Werner Fröhlich não deixava por menos e caprichava em suculentos improvisos em seu baixo, e o baterista Cosimo Lampis mandava ver nas baquetadas. Eis a receita para a pauleira. Toad é intenso, rápido, nervoso, som direto. Em oito faixas os caras arrebentam e mandam pra longe qualquer sinal de caretice.

Leia também: Blue Cheer, os inventores do rock pesado?

Comentários

  1. Gosto bastante desses comentários sobre o hard rock dos 70.A cada post descubro algo de diferente, seja bandas, artistas, participações etc.Muito legal...

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  2. Fábio, existem muitos grupos fantásticos e desconhecidos. O garimpo vale muito a pena. Abração.

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  3. Perfeita essa lista!
    Quem está querendo se aventurar no mundo do hard rock setentista, pode ir fundo nesses 10 álbuns, que com certeza não se arrependerá.
    Apenas tenham cuidado, pois é uma viagem sem volta (rsrsrs). Acaba se tornando um garimpo eterno, onde cada nova descoberta te impulsiona a obter outras novas descobertas.
    Abs!

    Nader Corinthiano

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  4. Nader, a lista montada pelo Ronaldo está animal mesmo. Mas, como você disse, o garimpo é eterno, já que ficaram de fora grupos excelentes como Flower Travelling Band, Cargo, Armageddon, Atomic Rooster, West Bruce & Laing, Charlee, ... iiiiiihhhh, tem muita coisa ...

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  5. O hard 70 é uma coisa sensacional mesmo! Valeu pelos comentários pessoal e lista é aquela coisa, sempre fica gente de fora, impossível ser justo! ehehehe
    Ronaldo

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  6. Olha Ronaldo, o seu texto ficou muito bom, tão bom que deu vontade de fazer uma segunda parte, incluindo mais dez discos que não constaram ali.

    Estou pensando seriamente nisso. Vamos ver se sai.

    Abração.

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  7. Muito boa a lista, parabéns!
    Mas fica aqui uma dica: quem gosta do hard setentista não pode deixar de ouvir uma banda da Argentina encabeçada por um gênio chamado Pappo Napolitano.

    Nome da banda: PAPPO'S BLUES

    É hardão pesado, mas muuuito pesado pra caralho!!!! Talvez um dos sons mais pesados que se fazia no mundo, naquela época. Vale a pena conferir, é simplesmente surpreendente, principalmente os albuns "Pappo's Blues II" e "Pappo's Blues III"

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  8. Cara, Pappo´s Blues com certeza é uma ótima pedida, mas outro grupo do Pappo, o Aeroblus, um power trio com o Junior do Patrulha, é excelente também. Conhece?

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  9. Claro! Aeroblus também é do caralho, muito bom! Mas foi só um projeto, lançaram só um LP. Nos anos 80 foi o Pappo que se incorporou ao Patrulha, os caras fizeram músicas bem interessantes, tipo "Deus devorador"... Bah, tenho que ouvir isso de novo!!!

    Bueno, Pappo es Pappo! O cara foi o pioneiro do rock pesado na América do Sul (talvez na América Latina), fazendo rock 'pauleira' (como diziam nos anos 70, hehehe) de muita qualidade!
    AEROBLUS!!! VAMOS A BUSCAR LA LUZ!!!!

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  10. Eu colocaria nessa lista o primeiro disco do PATTO q é fantástico...

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  11. O Patto realmente é f...a o segundo deles também é páreo duro!rsrsrs grande pedida!!

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  12. Bom, na minha lista,o primeiro seria o maravilhoso "paranoid" do Sabbath, e encaixaria o único disco do Too Much, uma obscura bandaça hard, pra ninguem botar defeito!!

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  13. Cara, como escreveu o Ronaldo no texto que antecede a lista:

    "Não considerei álbuns das bandas mais famosas (tais como Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, UFO, Uriah Heep, Rainbow) por entender que aqui se trata com “iniciado”, pessoas que já tenham uma idéia da coisa toda; os discos selecionados concentram-se nos “late 60’s/early 70’s”, período de produção muito fértil para este estilo e muitos outros dentro do rock, indubitavelmente. "

    Ou seja, por isso que o "Paranoid" não está na lista.

    Obrigado pelo comentário.

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  14. Parabens pela matéria sobre o "hardão"....hahhaha.
    Gostaria que as pessoas lessem essa materia e descubrisse esses petardos....
    Abraços
    Ass: Djulius

    Ps: Tenho todos eles...hahahahhaha.

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  15. Djulius, os discos são foda mesmo, e sinto inveja por você ter todos eles ... hehehe .. tenho só em mp3, todos, mas só digitais.

    Valeu pelo comentário.

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  16. Uma lista onde constam Buffalo, Captain Beyond e Lucifer's Friend é digna de aplausos.

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  17. Boa lista. Se eu fizesse uma lista colocaria o disco Smokin` do Humble Pie no topo da lista.

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  18. Parabéns pelo post, Listas são complicadas,sempre vai faltar algum disco p/ alguém,mas esta LISTA (em maíusculo mesmo) é Maravilhosa, se tem alguém que não conhece pare de ler o comentário agora e vá p/ internet comprar os seus.
    Abraços

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  19. Maravilha de texto! Garimpar é sempre bom, mas um direcionamento com essa qualidade é sempre bem vindo! Vou pegar o Toad, que ainda não ouvi. De resto, concordo com a lista. Talvez incluisse o desconhecido Granicus, que é fantástico.
    Abração e parabéns!

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  20. Legal postar de novo essa lista.

    Como já foi comentado, dezenas de outras bandas poderiam e/ou deveriam configurar numa outra lista, até porque o hard setentista foi prolífico em nos dar bandas e álbuns sensacionais.

    Conheço e recomendo todos os discos da lista, com exceção do Leslie West (de cuja obra conheço os magníficos "Climbing!", com o Mountain e "Why Dontcha!?" com Jack Bruce e Corky Laing...

    Já tentei em diversos blogs baixar este disco do Leslie West mas não consegui. Alguém poderia me passar o link deste álbum?

    Abraços e parabéns ao Ronaldo por mais este texto excelente!

    Fico aqui no aguardo de uma segunda parte desta lista!

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  21. Este comentário foi removido pelo autor.

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  22. realmente quando você começa a procurar bandas de hard rock dos anos 70,é uma viagem sem volta,quando ouvi pela primeira vez uriah heep,achei fantastico,fui procurar novamente achei dust,agora ouvi lucifer´s friend e achei mais uma grande banda,não tem fim,pois sempre aparece algum material maravilhoso de alguma grande banda que não apareceu na midia

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  23. muito boa lista - e comosempre faltaram alguns como DARK - MAY BLYTZ - NUCLEUS - TITUS GROAN - PATTO - e etc etc - mas ta valendo - tenho estes discos em cd e cd-r e realmente vale a pena - mais uma vez parabens pela materia
    abraço
    vida longa
    hernani valoz

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  24. MARIS DIZ,CONHECI ESSE BLOG AGORA E PARABÉNS PELA INICIATIVA DE CRIAR UM BLOG QUE FOCA PELA BOA MUSICA PRINCIPALMENTE A DOS ANOS 70 HARDÃO , PSICODELICO ,PROGRESSIVO ETC.. MAS EU TENHO LIDO OS RECADOS QUE O PESSOAL DEIXA ,PRINCIPALMENTE SOBRE A LISTA DOS 10 HARDÃO, MAS CONFESSO QUE É DIFICIL AGRADAR TODO MUNDO ,POR ISSO DOU SUGESTÃO EM VEZ DEUMA LISTA DE 10 OU 20 VC FAZ UMA LISTA DOS 100 QUE VC TEM OUVIR ANTES DE MORRER.ASIM A MARGEM DE INSATISFAÇÃO FICA MENOR, EU JÁ FIZ A MINHA LISTA SE VC ESTIVER INTERESADO POSSO MANDAR POR E- MAIL ESTOU ME OFERECENDO PORQUE ASIM EU POSSO TER MAIS INFOMACÕES SOBRE MINHAS BANDAS PREFERIDAS E QUE EU ACHO QUE TODOS QUE CURTE SOM DOS ANOS 70 VAI SE ENTERESSAR POQUE SEMPE HA ALGO NOVO PARA ALGUMAS PESSOAS. UM ABRACO E CONTINUEM NESSA PRAIA QUE NÃO CANÇA NUNCA ATÉ

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  25. Faltou Grand Funk aí no meio. O We're An American Band entrava numa boa nessa lista.

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  26. É claro que o Grand Funk entraria cara, e não só pelo disco que vocÇe citou, mas também pelo vermelhão e pelo E Pluribus Funk. Ele só não entrou porque, como o Ronaldo disse, a lista é focada em grupos mais desconhecidos.

    Abraço, e valeu pelo comentário.

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  27. Ja estou baixando o Buffalo. Voces ja ouviram Josefus? Não consigo para, Realmente o Hard e feito de grandes bandas obscuras. Os mais conhecidos ja nem me desprtam tanto interesse diante destes tesouros que tenho encontrado. Meu irmão, gostaria que ouvisse e comentasse Dead man do Josefus. Obrigado e abraço

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  28. muito bom garimpar, comecei a ouvir mais Hard Rock setentista de repente e quando me toquei não consigo passar um dia sem garimpar. Vou dissecar a lista mencionada e também as bandas mencionadas nos comentários.

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