Discos Injustiçados: Rush - Caress of Steel (1975)


Por Ronaldo Costa
Colecionador
Whiplash! Rock e Heavy Metal

O embrião do que o mundo viria a conhecer como Rush começou a se desenvolver no fim dos anos 60, em meio à avalanche de bandas que apareciam naquele momento e que se distribuíam em inúmeras vertentes dentro do rock. Bebendo na fonte do hard rock levado adiante por grupos como Led Zeppelin, de quem os canadenses inclusive tocavam vários covers, a banda dava seus primeiros passos. O início mostrava um Rush diferente daquele que se conheceria com o passar dos anos, já que o trio executava a princípio um som com energia mas ainda longe da música elaborada que caracterizaria a sua carreira.

Se tem um ano que pode ser considerado como um marco na sua história é 1975. Não foi o ano de fundação da banda, nem o do lançamento de seu primeiro disco, tampouco foi quando se tornaram um sucesso comercial e mundialmente famosos. Só que foi nesse ano que dois trabalhos definiriam o Rush enquanto banda. Curiosamente, foi na segunda metade de 1975 que eles lançaram o disco que sinalizaria todo o direcionamento musical que o grupo seguiria mas que, ao mesmo tempo, também se tornaria o mais subestimado e injustiçado de seus trabalhos.

O Rush começou quando o jovem guitarrista Alex Lifeson convidou o amigo Geddy Lee para tocar baixo em suabanda, após levar um bolo do baixista inicial. Completando o time com o batera John Rutsey, o recém-formado trio passou a fazer quantos shows fossem possíveis. Sem o apoio de um grande selo, resolveram lançar o primeiro trabalho de forma independente.
Rush, o álbum, era um bom trabalho, de um hard rock simples que acabou chamando a atenção de algumas pessoas nos EUA, onde a grupo começou a ter algum destaque, o que propiciou a oportunidade de uma turnê no país.

Por motivos que nunca ficaram totalmente esclarecidos (diferenças musicais, problemas de saúde ou as duas coisas), Rutsey resolveu deixar a banda, sendo substituído por Neil Peart. Provavelmente, por mais que Geddy e Alex pudessem ter notado qualidades no novo baterista, eles não tinham a exata noção de que estavam colocando no grupo um grande letrista e um dos mais lendários e talentosos bateristas da história. Com essa formação, o Rush atravessaria mais de três décadas de muito rock e sucesso.


Mas voltando a 1974, seguiram-se o relançamento do primeiro álbum por uma grande gravadora, a Mercury, e vários shows. No meio de toda essa correria na estrada, a banda ainda conseguia compor material novo. A influência de Peart sobre o processo criativo foi imediata, sendo que em fevereiro de 1975 sairia
Fly by Night, segundo trabalho do power trio, no qual iniciavam-se os primeiros moldes do tipo de som pelo qual tornaram-se famosos. Apesar de ainda carregar muito do hard blueseiro do Led Zeppelin, nesse disco a banda começava a se afastar dessa fórmula e fazia suas primeiras incursões pelo rock progressivo. Entretanto, foi com o álbum seguinte, também de 1975, que o grupo consolidaria o que, de início, representava apenas uma tendência.

Estamos falando de
Caress of Steel, um dos grandes trabalhos da carreira do Rush, possivelmente seu álbum mais subestimado, que não atingiu à sua época o sucesso que se esperava, recebeu muito mais críticas do que de fato merecia e que durante muito tempo acabou sendo deixado meio que de lado por uma boa parte dos fãs. Mas porque será que a coisa tomou essa direção? Ou será que tudo isso não passa de uma maneira de querer justificar um ponto mais baixo na carreira de Lee, Lifeson e Peart? É exatamente o que vamos discutir nas linhas a seguir.

Em
Caress of Steel a banda resolveu entrar de cabeça dentro do mundo do progressivo, com arranjos mais complexos, músicas muito mais longas e cheias de contratempos, além de seguir uma unidade em seu todo. As letras também tinham a temática típica das músicas características dessa vertente do rock. Pela primeira vez víamos uma peça épica num álbum da banda.


No entanto, aquilo que foi concebido como uma obra inspiradíssima não recebeu de boa parte do público, e sobretudo da crítica, uma melhor acolhida. Uma verdadeira enxurrada de avaliações negativas foi despejada sobre as cabeças de Lee, Lifeson e Peart. Falou-se que os canadenses quiseram dar um passo maior que a própria perna, que o disco era pretensioso demais, que a banda claramente ainda não tinha domínio dos artifícios necessários para dar vida às suas idéias, que ainda estavam passando por um duro processo de aprendizado até desenvolverem a habilidade e criatividade que viriam demonstrar em discos posteriores - enfim, críticas não faltaram.

A aceitação do público também não foi lá essas coisas. Apesar de ter um início de vendagens um pouco melhor que seu antecessor, o álbum perderia fôlego nos charts rapidamente. Em consequência disso, como de praxe, sofreriam por parte da indústria todo tipo de pressão para pasteurizar seu som nos trabalhos seguintes, gravando canções menores e que fossem mais fáceis de serem assimiladas pelo público. A resposta da banda viria com
2112, mas essa é conversa pra outro dia. O que cabe avaliar agora é se realmente Caress of Steel é tão aquém do esperado mesmo ou se é um dos maiores casos de incompreensão e injustiça contra um disco que se tem notícia.

Tudo bem, tudo bem, eu sei que algumas pessoas podem estar se mexendo na cadeira agora incomodadas, já que este álbum é guardado no coração por muita gente. É verdade, não são poucos, principalmente após mais de três décadas, os que consideram
Caress of Steel como um dos melhores trabalhos do Rush - para alguns até mesmo o melhor. Só que a coisa nem sempre foi assim e, pra falar a verdade, até hoje existe muito fã que deixa esse disco numa posição secundária, sobretudo quando pensamos em tudo o que o trio gravou nos anos seguintes. O negócio é que se fizermos uma análise mais detalhada do álbum realmente não dá pra entender o porque de tanta má vontade. As mudanças no som, nas letras e na abordagem da banda pegaram muita gente de surpresa, o que pode contar como o primeiro fator determinante dos narizes torcidos.


Vamos aos fatos. A abertura da bolacha se dá com "Bastille Day", uma música mais direta e pesada, um pouco mais próxima do que a banda já fazia anteriormente. Só que ainda assim já dava pra perceber pelos riffs de Alex Lifeson e pelo feeling transmitido por essa faixa que aquele Rush não era mais a mesma banda que fazia o hard rock refrescante e comum daquele período. A letra, que remontava a um evento histórico não tão antigo assim, já começava a dar amostras do que seria o Rush dos anos seguintes. Linhas de baixo interessantes, um excelente trabalho de Peart na bateria (redundância falar isso) e Geddy Lee cantando num misto de melodia e agressividade. Uma canção irretocável.

Na sequência temos a impopular "I Think I'm Going Bald". O que já se falou mal sobre essa música é realmente uma festa. Adjetivos como “infantil”, “idiota” e “ridícula” são os que mais se viu relacionados a ela, mesmo porque eram os que poderiam ser publicados. Entretanto, mesmo sendo a mais fraca do disco e com sua letra “engraçadinha”, não é uma música que decepcione desse jeito. Peart se esforça em outro bom trabalho com as baquetas e Alex entrega riffs criativos e um excelente solo de guitarra. Essa seja talvez a que mais caberia no primeiro álbum da banda. Uma boa e bem-humorada canção. Mais críticas, mais amargura e mais maldade do que o necessário nas avaliações dessa faixa.

A seguir, o Rush nos entrega a bela "Lakeside Park", uma música completa. A letra representa uma viagem ao passado, talvez ao passado de Neil Peart. E o Lakeside Park do título realmente existe, em St. Catherine's, em Ontario. De execução rápida, essa canção traz uma melodia linda e uma performance absolutamente excepcional dos três músicos. Peart faz um trabalho dinâmico e Geddy Lee, além de ter desenvolvido excelentes linhas de baixo, apresenta um vocal mais do que inspirado, em total sintonia com a letra e que é capaz de transportar qualquer um que a esteja ouvindo para dentro da música. Mais uma vez, Alex Lifeson faz diferença na música, com todas as alternâncias de sons que consegue tirar de sua guitarra, levando riffs com diferentes sonoridades e modulações. Um clássico!

Bom, é nesse exato ponto que
Caress of Steel inicia o principal de seu diferencial em relação aos discos anteriores. E é também onde o Rush começa a estabelecer aquilo que seria nos anos posteriores, já que a canção seguinte é "The Necromancer", uma epopéia de quase treze minutos e a primeira música que o trio canadense desenvolveu com essas características. Dividida em três peças, a faixa se inicia com "Into the Darkness" - conforme sugerido pelo próprio título, obscura, com a letra sendo apenas narrada por uma voz sombria, com sons de guitarra absolutamente climáticos e um groove de baixo também sombrio. Quando Geddy começa a cantar, os riffs vão ganhando em intensidade até chegarmos a uma composição simplesmente matadora. A quebra total no ritmo, seguida por alguns efeitos de guitarra, nos jogam dentro de "Under the Shadow", segunda parte da canção, com os três músicos, cada um a seu modo, provocando arrepios na audiência. A terceira e última parte, "Return of the Prince", é a mais curta e a menos sombria das três, com o vocal ficando menos agressivo e com Lifeson fazendo mais uma vez um trabalho impressionante. A letra é inspirada em O Senhor dos Anéis e os três viajantes citados seriam Frodo, Sam e Gollum. E na terceira parte, o personagem By-Tor, que já havia aparecido na música "By-Tor and the Snow Dog" do álbum Fly by Night, onde representava o vilão, retorna em "The Necromancer", mas aqui como um herói.


Quando pensávamos que já havíamos testemunhado até onde poderia ir a criatividade da banda, eis que eles comparecem com "The Fountain of Lamneth". Na época, esta música ocupava todo o lado B de
Caress of Steel. Inclusive, há referências de que as velhas fitas cassete ficavam com um lado de tamanho desigual em relação ao outro, o que teria levado até mesmo a sugestões da gravadora para que tirassem uma música, o que não foi aceito pela banda. Mas retornando a "The Fountain of Lamneth", trata-se de uma canção épica de praticamente vinte minutos, dividida em seis partes. A primeira delas, "In the Valley", começa de forma sorrateira, com uma belíssima guitarra, quase folk, e com um vocal calmo de Lee. Só que a coisa toda vai ficando mais alta, tomando mais corpo, e quando percebemos já estamos à volta com uma rifferama excepcional, contratempos, variações de andamento e tudo o que uma banda do porte e talento do Rush é capaz de oferecer.

Na curta "Didacts and Narpets" (um anagrama de "Addicts and Parents"), Neil Peart dá uma pequena demonstração do que é ser Neil Peart. O cara tem em toda a carreira incontáveis momentos para responder àqueles que possam pedir um motivo para se dizer porque ele é um dos três maiores bateristas da história. Esse é um deles. No seu andamento, Geddy e a tal voz misteriosa apenas falam algumas palavras de sentidos opostos. A terceira parte, "No One at the Bridge", começa com efeitos de guitarra que evoluem para um riff que vai mudar lá pelo meio de sua execução, com Geddy fazendo um vocal peculiar, como que gritando a letra. Nas três últimas partes ("Panacea", "Bacchus Plateau" e "The Fountain"), a banda evolui de uma forma impressionante, com os músicos se alternando em momentos de destaque, cada qual aparecendo com lampejos da mais pura genialidade.


Caress of Steel está situado entre dois álbuns de extrema importância para o Rush, que são Fly by Night e 2112. O primeiro por ter sido o disco que permitiu ao grupo se estabelecer como banda e também por trazer as primeiras ideias voltadas para uma tendência mais prog. Já 2112 guarda sua importância simplesmente no fato de ser um dos maiores clássicos da carreira da banda, um disco que alcançou enorme sucesso e que transformou o Rush em um nome grande dentro do cenário.

No entanto, essa terceira obra do power trio não é importante simplesmente por ter sido o molde do que eles vieram a fazer nos anos seguintes. É importante também porque é um álbum excepcional, que figuraria dentre as grandes obras de qualquer músico do universo hard prog. A sonoridade da banda nesse álbum vai desde riffs praticamente
sabbathianos até algo próximo ao som do Genesis, passando pelo hard do Zeppelin. Menosprezar sua importância e qualidade é algo absurdo. Embora tudo seja sempre uma questão de gosto pessoal, esse é um disco excelente e que jamais mereceu as críticas e o pouco caso com o qual teve que conviver durante tanto tempo. É possível que boa parte da má acolhida a esse trabalho advenha do fato de que ele representou uma mudança de rumo que talvez boa parte das pessoas à época ainda não estivesse preparada para assimilar. Mesmo que o tempo lhe tenha feito alguma justiça, ele ainda pode ser visto como um dos mais subestimados discos que se tem notícia.

E você, o que acha? Lembre-se sempre que essas são considerações, divagações, mas a principal opinião é a do fã. Comente. Até a próxima oportunidade.


Faixas:
A1 Bastille Day 4:37
A2 I Think I'm Going Bald 3:37
A3 Lakeside Park 4:08
A4 The Necromancer
i. Into Darkness 4:12
ii. Under the Shadow 4:25
iii. Return of the Prince 3:52

B The Fountain of Lamneth
i. In the Valley 4:18
ii. Didacts and Narpets 1:00
iii. No One at the Bridge 4:19
iv. Panacea 3:14
v. Bacchus Plateau 3:13
vi. The Fountain 3:49

Comentários

  1. Gosto bastante do Caress of Steel.
    Comprei ele pela primeira vez numa edição bem bagaceira que havia sido lançada no Brasil nos anos 90. Nem encarte não tinha. A capa abria e não havia nada impresso dentro.
    Em entrevistas, vi os próprios membros do grupo apontarem esse como sendo seu "pior" álbum. Não concordo! Inclusive, minha música preferida da banda é Bastille Day, uma porrada que abre esse disco!

    ResponderExcluir
  2. Gosto bastante deste disco... é bem exagerado...mas que disco do Rush não é ?

    ResponderExcluir
  3. Caress of Steel tem uma das minhas músicas favoritas do Rush, "Lakeside Park". Faz tempo que não ouço o álbum - vou escutar novamente pra matar a saudade.

    ResponderExcluir
  4. Eu tinha lido este texto no site whiplash, e tinha gostado muito dele. O Caress Of Steel pra muitos fãs (eu me incluo) é considerado o melhor álbum da carreira deles, talvez devido a música The Necromancer que é fantástica! A melhor música do Rush talvez (merecia votação), bem Floydiana, com uma melodia muito bonita. A "Fountain Of Lamenth" - o lado b, tem um lado meio king Crimson pelos harmônicos e alguma coisa do timbre de guitarra de Steve Hackett. O próprio Alex já declarou ter sido infuenciado por ambos guitarristas naquele ano. Realmente não dá pra entender o porquê deste disco ter sido execrado pela crítica. Talvez por ser um som de vanguarda e ninguém ter experimentado a fusão do Progressivo com o Hard Rock. Eles foram brilhantes, não tem como negar.--Luciano

    ResponderExcluir
  5. Prezado Xará Ronaldo. Não sei cara, acho que discordo bastante do seu conceito de "disco injustiçado". Dá a entender, tb pelo outro texto seu sobre o Stormbringer, que vc argumenta a favor de que esses discos, que em geral as pessoas gostam (eu gosto bastante dele e nunca vi uma pessoa sequer que goste de Rush falar mal desse álbum) se tornem álbuns "unânimes" para todos os fãs e especialmente para a questão da crítica. Isso dificilmente vai acontecer e acho que nem é salutar que ocorra. Não vejo porque colocar como injustiçado um disco com uma vendagem razoável mesmo a época (quando a banda ainda não era tão famosa como é hoje) e com tantos admiradores como tem hoje. Acho que eu guardaria esse termo para outros exemplos.
    Mas de qualquer forma, seu texto é bem escrito e claro.
    Abraço!
    Ronaldo

    ResponderExcluir
  6. "Talvez por ser um som de vanguarda e ninguém ter experimentado a fusão do Progressivo com o Hard Rock."
    Por mais qualidade que o Rush tenha, e isso é inegável, não acho que eles tenham sido vanguarda em algum momento nos anos 70. Essa "mistura" de hard com progressivo era super comum, basta entrar um pouco mais fundo no cenário da época. Pra mim, eles fizeram um som bastante alinhado com o que acontecia na época, conseguiram o reconhecimento pela qualidade com que o fizeram.
    Abraço!
    Ronaldo

    ResponderExcluir
  7. Ronaldo, entendo o seu ponto de vista em relação ao texto, mas é fato que o Caress of Steel - que eu gosto bastante, diga-se de passagem - quase acabou com a carreira do Rush devido à sonoridade que ele apresentou, e que seria seguida nos anos seguintes pelo grupo.

    Acho que foi nesse álbum que a banda encontrou o seu som.

    E em relação ao termo "injustiçados", percebo que o Ronaldo Costa busca álbuns controversos, que realmente mexeram com os fãs na época e que nunca foram unanimidade.

    Em relação ao Rush, olhando a discografia da banda, apontaria esse álbum como o único que poderia figurar aqui na coluna - até porque não conheço muita coisa do som da banda nos anos oitenta.

    O que você acha?

    ResponderExcluir
  8. No documentário, os empresários, e os próprios membros do Rush falaram que na turnê de divulgação do Caress Of Stell, a banda passou a tocar para públicos cada vez menores, chegando ao ponto de tocar para platéias de 20 pessoas. O Rush achou que seria a última turnê deles, e a apelidaram de "Down The Tubes Tour" (turnê ralo a baixo). As vendas deste terceiro álbum comparando com as do "Fly By Night" e "Rush" foram consideravelmente mais baixas. O Caress só se tornou um álbum cultuado em massa depois de MUITOS ANOS e em 1993 ganhou título de disco de ouro. E para a banda isso não foi feito heróico, pois o que não falta ao Rush são discos de ouro e platina. Quanto ao som de vanguarda, conheço poucas bandas setentistas que vingaram com o Hard Prog ou Heavy Prog como queiram; o Rush foi o principal representante do gênero e a de maior influência. Captain Beyond, Lucifer Friends (entre outras do gênero), são bandas de dois discos, que não ganharam projeção e as influências do Rush de fato foram Pink Floyd, Genesis e King Crimson por relato deles. O texto é bem condizente com a realidade da carreira da banda em minha opinião.---Luciano

    ResponderExcluir
  9. Cadão, o Rush nos anos 80 ficou um pouco mais simples após o Exit... Stage Left, e uma característica do Rush até o A Show of Hands foi que cada disco ao vivo marca uma mudança na musicalidade da banda.
    Nos 80, a banda, do Signals em diante, levou sonoras críticas dos fãs mais antigos, acostumados à clássicos do calibre do 2112, Caress of Steel (também sou fã dele) e Moving Pictures (talvez o disco mais definitivo do Rush, e um dos que mais gosto).
    Particularmente, acho do Rush uma das bandas mais ousadas do Heavy Metal/Rock dos 70.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.