Discos Injustiçados: Led Zeppelin - Presence (1976)


Por Ronaldo Costa
Colecionador
Collector´s Room

Foi na segunda metade de 1968 que o guitarrista Jimmy Page, com o intuito de juntar o que havia sobrado do Yardbirds, se uniu aos jovens Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham, na tentativa de dar seguimento ao projeto sob o título de The New Yardbirds. O nome não duraria muito, mas com a nova denominação - Led Zeppelin -, sua banda modificaria definitivamente a história do rock. Era fama, dinheiro, loucuras e, o principal, música da melhor qualidade. Tanto é que em meados dos anos setenta o Zeppelin já havia conquistado, e com sobras, o posto de maior e mais influente banda do mundo àquela época.

Resistiam a todo tipo de coisa, desde os excessos de seus integrantes, passando por acusações de plágio e desembocando em várias histórias sobre o suposto ‘pacto com o demo’, tudo aquilo parecia reforçar ainda mais a aura mítica que cercava a banda. À essa altura, o Led já contava com um currículo recheado de obras irretocáveis que, ainda que recebessem alguma crítica, normalmente geravam mais manifestações de idolatria e discussões no estilo “qual disco é o melhor?”.

O enorme sucesso que o grupo fazia rivalizava com a também enorme ‘uruca’ que os acompanhava. Eram acidentes, problemas de saúde e todo tipo de chateação possível. Lógico, logo alguém se apressou em associar tudo ao ‘trato’ que os músicos supostamente tinham com o ‘coisa-ruim’.

No meio da bagunça, a banda lançou em 1975 Physical Graffiti, seu primeiro álbum duplo. Apesar de alguns comentários negativos, dizendo que o disco era muito extenso e não acrescentava muito ao som da banda, o certo é que boa parte da crítica e, sobretudo, do público, aprovou incondicionalmente o então novo trabalho. Nos Estados Unidos, por exemplo, a repercussão foi tamanha que os cinco álbuns anteriores retornaram às paradas e o Led Zeppelin se tornou a primeira banda de rock a colocar seis álbuns simultaneamente no Top 200 da Billboard.

Nesse contexto, carregavam sobre seus ombros seis discos estupendos, popularidade e sucesso comercial nas alturas. Como consequência normal disso, a pressão sobre eles também era enorme. Chegou então o ano de 1976, quando a banda lançou o seu sétimo trabalho de estúdio. Falamos aqui do álbum que o mundo conheceu sob o nome de Presence.


É interessante analisar esse disco hoje, sob uma visão de mais de trinta anos após seu lançamento, principalmente por sabermos que Presence conseguiu a então inédita peripécia de atingir disco de platina nos Estados Unidos antes mesmo de seu lançamento, na base da encomenda, dada toda a expectativa gerada. Hoje em dia isso não impressiona tanto, mas na época era algo assustador.
E por que é curioso analisar isso? Justamente porque esse LP passou para a história do grupo como um de seus trabalhos mais fracos, sendo que muitos o consideram o disco mais fraco de toda a sua carreira. Alguns até dirão que todo artista tem que ter um álbum que seja considerado o menos atrativo. A questão é que Presence tornou-se um álbum subestimado não apenas quando comparado a outras obras da banda, mas ficou para algumas pessoas como um disco realmente ruim. Eis a raiz do problema. Avaliando-se suas sete faixas, o que fica é que Presence definitivamente não é um disco fraco. Pelo contrário, é um álbum excepcional e que não deixa nada a dever a muitos dos outros trabalhos do Led que, costumeiramente, são colocados à sua frente na opinião dos fãs. Eu sei, eu sei … questão de opinião. Tem quem dirá que já viu alguém que falou ou escreveu que esse trabalho é espetacular, um marco na carreira da banda, etc, mas, na média das opiniões, Presence ficou como um dos trabalhos menos apreciados do grupo - para muitos o pior -, o menos inspirado, ou como o início de uma fase de decadência criativa. A questão que se pretende discutir aqui é: será que ele é merecedor de tal classificação?

Presence foi gravado em meio a uma série de problemas dentro da banda. No ano anterior ao seu lançamento, o vocalista Robert Plant sofreu um grave acidente de carro onde sua esposa apresentou ferimentos sérios e ele teve o tornozelo e vários ossos do pé esquerdo fraturados, além de lesões no cotovelo, o que o obrigou a permanecer por um bom tempo numa cadeira de rodas, na qual teve que ficar até mesmo durante as gravações do álbum. Jimmy Page e John Bonham também não enfrentavam fase das melhores, apresentando problemas recorrentes. John Paul Jones era o elo que tentava manter as coisas ainda funcionando, como uma unidade.

Como dito antes, o Led era uma banda gigante que, querendo ou não, carregava a pressão de sempre ter que fazer algo acima da média. O álbum anterior, Physical Graffiti, era um misto de sonoridades, carregando influências diversas. Na verdade, a discografia inteira da banda até então era extremamente variada. O Zeppelin apareceu então com um álbum que trazia uma nova proposta, a de um som homogêneo, mais simples, não tão variado como os discos anteriores, com uma identidade própria e única. E a coisa já começou a não agradar desde aí. Falou-se que a banda teve medo de se arriscar após tanto sucesso, que fez um disco no piloto automático para não se comprometer comercialmente ou, então, considerava-se apenas que a fonte criativa dos caras havia secado.


Basta ouvir a faixa de abertura para justificar a impressão de que Presence é um álbum injustiçado. “Achilles Last Stand” é uma obra-prima. Em seus mais de dez minutos somos presenteados com um épico, onde tudo se encaixa perfeitamente. A estrutura se mantém constante durante praticamente toda a música, com poucas variações mas, diferente do que se poderia esperar, em momento algum a canção soa enfadonha. A letra mítica é interpretada com competência por Robert Plant. John Paul Jones faz um trabalho memorável e a pegada selvagem apresentada aqui pelo bom e velho Bonham se traduz em uma de suas melhores performances. No entanto, não há como não destacar o trabalho de guitarras de Jimmy Page para essa canção, não apenas pelo poder dos riffs e pela beleza dos solos, mas até mesmo pelos timbres que ele consegue atingir com sua guitarra, pois quem aprecia esse instrumento não tem como não se emocionar ao ouvir essa canção. Clássico! Possivelmente a melhor do disco e das melhores na carreira da banda.

É no ritmo cadenciado da cozinha composta por Jones e Bonham que se desenvolve a ótima “For Your Life”, música com vestígios muito discretos de blues e certa influência funk. Plant encaixa um bom vocal e Page executa um solo de extremo bom gosto. “Royal Orleans”, a única com a assinatura de todos da banda, aprofunda-se um pouco mais nas já citadas influências funk, com um entrosamento perfeito dos músicos, que fica mais evidente nas várias pausas que ocorrem no andamento da canção. Destaque para Bonzo e sua levada um pouco mais solta que o normal.


“Nobody’s Fault But Mine” é outra obra de arte. Talvez seja a música mais conhecida do álbum depois de “Achilles Last Stand”, e também divide com ela o posto de mais agressiva do disco. E que canção maravilhosa! Um hard rock direto, virulento, pesado, que remete à sonoridade dos primeiros discos do grupo, com direito a solos de Plant e Page, nos quais ambos demonstram timing e feeling extraordinários.

“Candy Store Rock” é outra que retorna às mencionadas pitadas de uma sonoridade mais funk, com alguma influência de soul também, e onde John Paul Jones dá um show à parte. Em “Hots On For Nowhere” temos o momento mais pop do disco, mas entenda o pop aqui não no sentido meramente comercial e, sim, como algo mais fácil de assimilar quando não se tem o ouvido acostumado com o som do Zeppelin. A melodia mais feliz e simples contribui bastante para isso.

Encerrando o álbum da melhor maneira possível, temos outra faixa memorável, que é “Tea For One”. Essa música é tratada por muitos como a segunda parte de “Since I've Been Loving You” e, de fato, é inegável que uma lembra a outra. No entanto, “Tea For One” é uma canção com alma própria. Um blues. E como a própria tradução do termo sugere, melancólico. Mais do que isso, um blues à la Led Zeppelin, carregando em cada nota a identidade musical da banda - extenso, com mais de nove minutos e, aqui, sem muitas variações de andamento e melodia, mas que funciona bem.

Em Presence o quarteto se afasta um pouco dos experimentalismos de seus discos anteriores. Deixa um pouco de lado também arranjos mais complexos para apostar em um álbum com menos variações, mas um trabalho homogêneo, onde tudo soa mais básico. Um disco essencialmente de voz, baixo, bateria e guitarra. Obviamente, existem detalhes diferenciados em partes das músicas, mas foi concebido como um álbum mais simplista. Jimmy Page afirma que esse é seu disco favorito, pois considera que se a banda tivesse entrado em férias naquele momento provavelmente teria ali mesmo encerrado as atividades. Só que, além disso, esse disco ser o seu predileto não é para menos, já que aqui ele entrega um trabalho de guitarras que, além de maravilhoso, é puro.

Muito do fato do álbum ter ocupado historicamente uma posição de menos destaque na discografia da banda vem dessa suposta simplicidade, homogeneidade e menor espaço para a experimentação. Além disso, o gigantesco sucesso do grupo em seus discos pregressos - sobretudo o sucesso comercial de Physical Graffiti, o trabalho imediatamente anterior -, gerou uma pressão e expectativa enormes sobre Presence. E mais: a própria fase de excessos e azar que assolava a vida pessoal dos membros da banda pode ter contribuído para avaliações nem sempre positivas sobre Presence.


A arte da capa traz pessoas sentadas em torno de uma mesa observando um objeto ao centro, e foi criada pela Hipgnosis, que já havia feito trabalhos para o UFO e o Pink Floyd, dentre outros. Muito se fala que o objeto é uma referência ao monolito do filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, mas há versões que afirmam ser ele apenas uma representação da força da banda.

Sobre a produção, em momento algum deixa a desejar, assim como os músicos na execução de suas funções. Plant comparece de novo com a voz tradicional, bem casada com todos os temas. John Bonham mais uma vez justificou a fama de ter sido o maior baterista que já passou pelo rock, e isso não parece ser pouca coisa. John Paul Jones ficou no Led como o mais obscuro dos integrantes. Muitos ouvidos não tão aguçados consideram, numa alusão ao futebol, que ele seria aquele cabeça de área que não aparece muito, responsável por segurar as pontas lá atrás enquanto os atacantes se destacam no jogo. Ledo engano. Discos como Presence são mais uma oportunidade de conferir todo o talento, elegância, bom gosto e virtuosismo do mestre. E Jimmy Page … bem, Jimmy Page é Jimmy Page, pra que falar mais?

Sim, Presence é um álbum injustiçado. Injustiçado por ter sido preterido na preferência de tantos fãs. Injustiçado por ter ficado para a história como um disco sem grandes hits, sendo que apresenta músicas tão maravilhosas. Injustiçado por ter sido considerado o início de uma curva descendente na carreira da banda. Alguém pode até achar que isso é exagero e que ele é um bom álbum, apenas não tão bom quanto outros. É exatamente essa a grande injustiça com esse trabalho, pois ele é uma obra maravilhosa.

Se você tem o disco aí por perto, coloque-o para tocar, deite em algum lugar, feche os olhos e se deixe levar pelo som. Feito isso, concorde ou discorde do que está escrito aqui, mas dê a sua opinião sobre essa obra.

Até a próxima.


Faixas:
A1 Achilles Last Stand 10:26
A2 For Your Life 6:21
A3 Royal Orleans 2:58

B1 Nobody's Fault but Mine 6:15
B2 Candy Store Rock 4:10
B3 Hots on for Nowhere 4:42
B4 Tea for One 9:27

Comentários

  1. Eu não consigo colocar esse álbum à frente de todos os anteriores. Mas falar que outros discso são melhores não desmerece ele. Ele é um bom disco, mas o azar dele é que os outros são espetaculares. Mas concordo que este seja um disco injustiçado.

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  2. Acho que não tem como colocar na frente dos seis anteriores realmente, mas ele é muito melhor do que o senso comum pinta. "Achilles Last Stand", "Nobody´s Fault But Mine" e a espetacular "Tea for One" estão entre as melhores músicas da carreira do Led Zeppelin.

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  3. Passamos e gostamos do blog. Gostaríamos que, se pudesse, também conhecesse o nosso. Um abraço!
    http://absintomuitorock.blogspot.com/

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  4. Este disco é diferente... parece mais despojado...sei lá... adoro a voz rouca e já cansada do Plant...parece que casou bem com as músicas... adoro este disco...talvez devido Tea For One... uma das cinco melhores musicas do LED Zeppelin em minha opinião... talvez a melhor interpretação do R Plant no LED

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  5. Esse disco é único! É tão bom quanto os anteriores.

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  6. E das músicas que o Ricardo citou, como que elas funcionaram ao vivo em Knebworth!!! Gosto desse play! Achilles Last Stand... Heavy Metal em seu estado bruto "na quinta marcha" - Como disse Alice Cooper...
    --
    Luciano

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  7. Ótima matéria!
    Só que eu não sabia que haviam pessoas que diziam que 'Presence' é um disco fraco perto dos anteriores, o que particularmente, eu discordo.
    'Nobody’s Fault But Mine', 'Tea for One' e, principalmente, a belíssima 'Achilles Last Stand' são excelentes músicas, em pé de igualdade com hinos como 'Dazed and Confused', 'Whole Lotta Love', 'Black Dog' e outras.
    O disco da banda que eu, de forma bem particular, colocaria como 'o disco fraco da banda' seria o 'In Through the Out Door', mas é só uma opinião.

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  8. Como em outros discos abordados por essa coluna, eu acho particularmente que existe um problema conceitual nesse assunto de injustiçado. Está se colocando como "injustiçado" discos que apenas não são "unânimes" ou "indiscutíveis" pelos fãs. Aí acho que não vale. Eu, por exemplo, adoro o Led Zeppelin, considero esse disco muito bom e conhece muita gente que partilha da mesma opinião. Nunca vi ninguém meter o pau, nem resenha negativa.
    Talvez o In The Through the Outdoors, se alguém realmente gostar pra caramba e quiser defendê-lo, aí até vai, tem bastante gente (eu incluído) que não gosta dele. Ou um The Final Cut do Pink Floyd, Virtual XI do Iron Maiden (se alguém gosta de verdade desses discos)...esses aí alguém pode discorrer pra tentar provar que o disco é bom msm e está sendo injustiçado. Agora o Presence e outros aí já falados nessa coluna não são discos injustiçados, eles tem o posto que merecem - são bons discos, não são os trabalhos primordiais das bandas em questão, porém não são desprezados por quem gosta das bandas. Ademais, o texto tá bem escrito e coloca bons adjetivos pra descrever essa obra.
    Abraço!
    Ronaldo

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  9. Ronaldo, eu não acho o conceito e a forma como o Ronaldo enfoca os discos errado. Os álbuns tratados pela coluna são geralmente aqueles que eu colocaria, dentro da discografia de cada banda, como os injustiçados.

    O On Through the Out Door não poderia constar nesta lista, pois é, reconhecidamente, um disco inferior na carreira do Led Zeppelin. Já o Presence não. Apesar de não dar para compará-lo com os seis primeiros e clássicos álbuns, acredito que existam muitas pessoas que, influenciadas por reviews e opiniões negativas ao disco, o colocam automaticamente em segundo plano sem ao menos escutá-lo.

    O mesmo vale, por exemplo, para o Stormbringer. Quantos ouvintes e fãs do Deep Purple não o julgam inferior ao Machine Head? Provavelmente a maioria das pessoas, mas eu, particularmente, nem escuto mais o MH, enquanto o Stormbringer frequentemente toca lá em casa - e é um dos meus discos preferidos da banda, ao lado do Come Taste the Band.

    Acho que o principal benefício dessa coluna do Ronaldo é lançar luz e mostrar as qualidades de discos que, naturalmente, pela exuberância dos trabalhos anteriores das bandas, acabam ficando em segundo plano em sua obra, quando na verdade tem uma qualidade inegável.

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  10. Rapaz, continuo achando-o um disco irregular. "Nobody´s Fault But Mine" (outra surrupiada de Plant & Page, dessa vez no bluesman Blind Willie Johnson) e "Tea For One" são transcedentais, imbatíveis. Page, Plant, Jones & Bonham mostrando quem é que mandava no rock naquela época. "Achilles Last Stand" é chata para cacete! Num contexto, é o meio termo entre a exuberância de Physical Grafitti e a anemia do In Through the Outdoor"

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  11. Acho "Achilles Last Stand" sensacional. As viradas de bateria de Bonzo nessa faixa são espetaculares!

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  12. O disco é injustiçado pq em se tratando de Led não há disco ruim. É a mesma coisa que ocorre com In Trough The Outdoor que é o último da banda e é magistral. Os caras já sabiam que era o último pq a última faixa (Im Gonna Crawl) tem um clima de despedida que só ela...

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  13. Alex, na melhor das hipóteses e em um dia de extremo bom humor, In Through the Out Door pode até ser um disco muito bom, mas magistral é demais ...

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  14. Também acho que, conceitualmente, a coluna faz sentido e partilho da mesma opinião do Ricardo. No momento os discos que mais tenho escutado não são os clássicos.

    Os clássicos são o norte pra quase todo mundo que começa a ouvir música. Basicamente, a gente segue os critérios de bom/mais ou menos/ruim e segue nesse sentido durante um bom tempo até perceber que o "mais ou menos" não é exatamente o que dizem ser.

    "Presence" do Led é mais um nesse contexto. Vez ou outra eu coloco algum clássico pra ouvir do começo ao fim. Geralmente são esses injustiçados que fico apreciando, descobrindo várias nuances que me passaram despercebidas há uns 10 anos.

    Faz um tempo que estou viciado no lado menos óbvio das bandas que sempre gostei. "Demolition" do Judas Priest e "Pink Bubbles Go Ape" do Helloween são alguns dos que despontam no meu player.

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  15. Injustiçado mesmo é o The song remains the same.... puta show legal... (o audio...o vídeo é um lixo) .... já foi considerado o pior lancamento de uma banda de rock

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  16. Eu adoro esse disco e o CODA também, outro injustiçado.

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  17. Eu gosto menos do Presence que dos outros discos do Led. Mas um disco que tem "Achilles Last Stand" e "Nobody's Fault But Mine" não pode ser considerado ruim nunca... só é "menos bom" que os anteriores...

    Já eu discordo do Fábio RT quanto ao "The Song". Gosto muito do áudio (o primeiro disco do Led que ouvi inteiro), mas gosto mais ainda do vídeo... fico "viajando" ao assisti-lo, mesmo sabendo que tem momentos melhores no "DVD" (aquele do deserto na capa). As histórias medievais e a "busca pelo sábio" do Page para mim casam muito bem com o som, ampliando o poder daquelas músicas maravilhosas... a versão dupla lançada recentemente então, vixe!

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  18. The song é chatinho...
    Quanto aos discos injustiçados citados aqui, eu adoro o The Final Cut. Porém ele merece ser degustado com uma luz baixa e com a atenção devida. Eu o ouvi assim pela primeira vez em vinil e gostei de primeira.

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  19. Eu gosto desta coluna, porque ajuda aos fãs a compreender certos contextos que abrangiam a banda na época, coisa que muitas vezes, no momento de lançamento, não sabemos.

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  20. Eu gosto do The Song Remains the Same, acho que o disco é um retrato perfeito da época.

    Além do mais, ele tem a minha versão preferida de "Stairway to Heaven" ao vivo.

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  21. Eu gosto do The Song Remains the Same, acho que o disco é um retrato perfeito da época.

    Além do mais, ele tem a minha versão preferida de "Stairway to Heaven" ao vivo.

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  22. Jairo, mas o CODA é um disco a parte, já que é uma compilação de outtakes e não um álbum de inéditas.

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  23. The Song Remains the Same é maravilhoso em áudio e vídeo (apesar de haver shows do Led mais precisos em termos de performance, as improvisações ali são bárbaras).
    Abraço!
    Ronaldo

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  24. Caro Ricardo, achar o disco "magistral" é apenas a minha modesta opinião após ouvi-lo desde 1979.

    Alex

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  25. Sempre foi o meu favorito, disparado na frente!

    Meu primeiro LP do Led, e eu, sendo fã de Prog, Achiles Last Stand bateu na minha orelha e ficou!

    De 1 à 10, 9.5, quer mais? rs

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  26. Realmente, eu coloco o Presence na frente do 1º e do 3º..

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  27. Disco fantástico! Achilles Last Stand, Nobody's Fault but Mine e Tea for One são das mehores do Led.

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