Collector´s Revisited: Rodrigo Simas



Em 23 de outubro de 2005 foi ao ar a segunda entrevista da Collector´s Room no Whiplash. Convidei meu amigo e companheiro de Whip na época, Rodrigo Simas, grande fã da Dave Matthews Band e editor do excelente site DMBrasil. Confesso que poucas vezes encontrei uma pessoa tão dedicada a um artista como Rodrigo, e essa opinião ficou ainda mais forte com essa nova entrevista. Então, acomode-se na cadeira e delicie-se com o ótimo papo que tivemos com Simas! (Ricardo Seelig)

O que mudou desde a sua entrevista em relação ao site da DMB e também do ponto de vista pessoal?

De lá pra cá a DMBrasil cresceu muito, a Dave Matthews Band duplicou de tamanho no Brasil e o trabalho tornou-se bem mais profissional, demandando mais atenção, seriedade e tempo. Por outro lado, o retorno por parte dos fãs, da banda e dos empresários é bem maior. Do lado pessoal, comprei meu primeiro apartamento, me estabeleci como designer e produtor de eventos e viajei bastante seguindo a banda.

Naquela época, sua coleção possuia 1.700 CDs, 200 DVD e uns 50 vinis. Da DMB você tinha 102 CDs e 14 DVDs. Qual o número da sua coleção nos dias de hoje?

Esse número era sem contar os shows baixados. Levando em conta as apresentações da banda, sempre disponíveis para download de graça um dia (geralmente) depois dos shows, já devo estar com uns 2,000 shows baixados (cada um é diferente entre si e, em 99% das vezes, para ser gravado em CD duplo ou triplo, pois tem sempre mais que 2:30). Sobre CDs oficiais, já passei dos 2.000, uns 300 DVDs e uns 100 vinis. Tenho comprado vinis regularmente quando viajo pra fora, já que estão lançando (e relançando) tudo e a qualidade está excelente, quase sempre vinis de 180 gramas. Da DMB, oficiais, estou com 130 CDs e 20 DVDs.


Sempre fiquei curioso em relação aos seus LPs, afinal, você disse que guardou apenas as raridades. Poderia listar os mesmos ?

Na adolescência eu ouvia e colecionava tudo do Helloween, então acabei comprando bastante raridades da banda em vinil, tipo o single “Dr Stein em” vinil branco e picture, o single “I Want Out” em vinil azul e em picture quadrado, os pictures dos Keepers I & II, do primeiro EP Helloween, o single de “Kids of the Century”. Já pensei em vendê-los algumas vezes, mas tem um valor sentimental pra mim, então sempre acabam ficando.

Ainda espraiando um pouco mais sobre a entrevista para o Whiplash, poderia listar as cidades e quantos shows você assistiu da DMB no exterior? Além disso, você chegou a ver shows de outras bandas fora da terra brazilis?

Nossa, já vi cinquenta shows da banda (exatamente 50!) e estou indo pra mais quatro agora em novembro. Desses, só seis foram no Brasil. Tem uma lista completa de todas as apresentações que eu estive, com setlists e todos os detalhes possíveis no DMB Almanac. Viajei com eles pelas Américas do Sul e Norte e Europa, de Los Angeles a Londres, passando por Dublin, Atlanta, Buenos Aires, Santiago, São Francisco, Dallas, sei lá, muitas cidades. Além da DMB - mas geralmente nos dias de folga da turnê -, consegui pegar outros shows que ficaram marcados na memória, como o Rush na turnê de 30 anos (minha segunda banda favorita) em West Palm Beach, na Flórida, e agora, na Time Machine Tour (que vi em Buenos Aires e Santiago). Vi também um Ozzfest em Tampa, também na Flórida, com Disturbed e o System of a Down, duas bandas que adoro, sendo que no caso do SOAD foi a última apresentação deles antes da parada, o que fez o show ser ainda mais especial.

Como foram os shows do Rush na Argentina e no Chile? Aqui no Brasil achei eles meio cansadões -com exceção do Lifeson.

Achei o de Buenos Aires muito bom, mas esperava realmente a banda mais disposta e uma presença mais forte de público. Já em Santiago, o Estádio Nacional estava abarrotado e eles quebraram tudo, muito empolgados e com mais vontade, fantástico.

Você coleciona materiais onde a DMB tenha feito participaçãos, como por exemplo, a caixa de DVDs The Biggest Bang, dos Rolling Stones?

No caso específico do Biggest Band dos Stones eu não tenho. Possuo o outro DVD deles que tem participação do Dave, o Bridges to Babylon, onde eles cantam “Wild Horses” ao vivo. Compro se eu gosto do lançamento em si. Não é a voz do Dave lá ou um solo de sax ou violino de um deles que vai fazer eu comprar um CD que considero ruim. E, definitivamente, prefiro gastar meu dinheiro apenas com coisas que eu gosto e não só pra “completar” uma coleção de “participações” (até porque hoje em dia dá pra baixar tudo). Mas quando eu gosto das duas coisas, porque não? Exemplos não faltam. O Dave gravou uma faixa (cover da Ani DiFranco) com o Soulive, eu tenho o CD; gravou uma música com o Blue Man Group, eu tenho o CD; gravou com os Flecktones, também tenho, e por aí vai.

Para quem não conhece a carreira da DMB, quais os álbuns que você indica?

O mais fácil para iniciantes é o Crash, que une as coisas complexas com faixas mais acessíveis sem soar muito denso e progressivo. Pra quem já gosta das coisas mais “difíceis”, o melhor deles é o Before These Crowded Streets, mas a digestão desse é bem mais complicada, com arranjos mais trabalhados, músicas mais longas, uma pegada mais progressiva, letras mais complexas e um clima bem mais tenso - é o meu favorito. O último, chamado Big Whiskey and the Groogrux King, também pode ser uma boa pedida, já que ele é considerado um renascimento para o grupo, mas tem uma sonoridade bem diferente dos clássicos, com bastante guitarra e a banda soando mais rock e direta. Mas é bom frisar que a DMB é uma banda “ao vivo”, então qualquer CD nesse formato é 100% aconselhável.

O grupo ainda continua disponibilizando seus shows para os fãs?

Na verdade não é a banda que disponibiliza os shows para os fãs. Ela libera para que os fãs entrem com equipamento para gravar as apresentações, e esses mesmo fãs arrumam as gravações e disponibilizam na internet, em sites específicos como o Dreaming Tree, pouco tempo depois dos shows. Eles nunca vão parar de fazer isso, já que até hoje o próprio Dave Matthews fala em diversas entrevistas que nunca cresceram com ajuda de gravadora ou rádio, mas sim com o boca a boca e com as gravações (na época fitas k7) espalhadas pelos fãs.


Você havia comentado que a DMB não tinha o costume de lançar edições raras / limitadas. Com a morte de Leroi Moore vieram os lindos LPs Big Whiskey and the GrooGrux King e Europe 2009, que inclusive você fez uma avaliação para a Collector´s Room. Você acha que o grupo deve continuar lançando essa espécie de material ou foi somente um momento no qual a banda decidiu homenagear um de seus principais artistas?

Eu acho que eles continuarão lançando edições especiais, sim. Acho que ano que vem eles vão ter uma enxurrada de lançamentos, já que a banda vai dar a primeira pausa em turnês em vinte anos de carreira, e para manter o nome em evidência eles vão ter que “agradar” os fãs com “presentes” especiais. Devem sair muitos DVDs e CDs ao vivo, e já existem rumores de um livro contando a história do grupo. Esse ano mesmo eles já começaram lançando várias coisas legais, e nas próximas semanas dois novos CDs ao vivo já chegam ao mercado: Live in New York City, gravado da segunda noite do Citi Field esse ano na frente de 40 mil pessoas, e o Live Trax 19, com o show do Rio de Janeiro de 2008, que também saiu no Brasil em edição exclusiva como Live in Rio, pela Sony, com arte gráfica toda feita por mim (além de texto e fotos).

Puxa, que legal que você fez a arte gráfica e os textos. Como fã, deve ser um prazer muito maior do que ter a coleção completa da banda.
Foi uma honra, com certeza. Depois de decidido que o CD seria lançado, como sou designer e tenho excelente relacionamento com o pessoal da Sony e com os managers da banda, me escolher foi uma aposta meio óbvia, já que eu também tinha as fotos do show e conheço a DMB melhor do que ninguém aqui no Brasil. Restava saber se eu conseguiria fazer algo que eles aprovassem. No final das contas deu tudo certo, passou até pelo próprio Dave, que aprovou e depois me agradeceu pessoalmente. 2/3 das fotos são minhas, as outras são creditadas a Nathalie Colas, que também é da equipe da DMBrasil. Pra mim, que comecei como fã (e como colecionador que sou), ter um CD oficial da DMB que eu mesmo fiz e que tem meu nome nos créditos é um grande sonho realizado!

Você como grande fã da DMB, como encarou a morte de Leroi Moore?

Eu estava com a DMB no dia que Leroi morreu. Ele era meu amigo e foi uma situação bem difícil. Ele tinha sofrido o acidente e viajou para Los Angeles no dia do show (ou no dia anterior) para começar o tratamento lá e aproveitar pra ver os outros membros. No dia passei a manhã inteira tentando ligar pra ele sem saber que já tinha falecido. Cheguei no show, falei com todos, o clima estava muito ruim, o Dave me deu um abraço estranhíssimo, mas ninguém me falou que ele tinha morrido e essas coisas não passam pela sua cabeça, nunca achei que algo assim pudesse acontecer, até porque ele estava melhorando. Depois da primeira música, Dave anunciou a morte de Leroi. O show tinha acabado pra mim. Foi muito, muito difícil. Imagino para eles tocarem. Depois ele (Dave) veio pra mim e disse que não teve coragem de me contar quando me viu.

E até mesmo com o contato direto que você tem com os integrantes da banda, como eles reagiram a esse fato triste? Hoje eles já estão recuperados do choque inicial?

Não, acho que nunca vão estar. Leroi era um membro muito importante, tanto em termos de personalidade quanto composição e liderança. Era um membro fundador, junto com o baterista, Carter Beauford e Dave Matthews. Ele fazia grande parte dos arranjos e era amigo de infância de Carter e Boyd Tinsley, o violinista. Eram todos muito próximos, então não foi a perda de “apenas” um músico, mas sim de um amigo e parte extremamente importante do que era a DMB. Hoje a banda funciona um pouco como uma homenagem ao legado deixado por ele, como foi o próprio Big Whiskey and the GrooGrux King (GrooGrux era o apelido de Leroi).


Como é possível fazer o cadastramento no fã clube oficial americano da DMB?

É só acessar www.warehouse.davematthewsband.com e se cadastrar. Tem uma taxa anual, mas que dá acesso a vários privilégios, incluindo um pacote também anual com CD exclusivo e brindes da banda.

Como foi para você a participação da DMB no SWU?

Foi muito boa. Um set energético. A mídia vende a DMB no Brasil como uma banda “mellow”, algo como um Jack Johnson, a a DMB está longe disso. Conversando com o Dave antes do show chegamos a conclusão que a ideia era fazer um show forte, com músicas pesadas/pra cima, pra provar que de “mellow” a banda não tem nada e quebrar tudo. Então foi só pedrada, do começo ao fim! Deixaram espaços pra jams, mas nada muito grande. Como era um festival tentaram focar em pelo menos algumas das mais conhecidas, já que o público não era só deles (é bem raro eles incluírem muitos “sucessos” no mesmo show). A banda estava empolgada e acho que fizeram bem seu papel, conseguindo muitos novos fãs. Ficou ruim pro Kings of Leon que veio depois e tocou um set frio de pouco mais de uma hora. E também serviu pros organizadores do festival entenderem o motivo que a DMB nunca pode vir antes de outra banda.

Você chegou a ir até Itu? Se sim, qual foi a sua opinião geral sobre o festival?

Sim, mas vi pouca coisa além da DMB, estava viajando com a banda como fotógrafo, então só consegui dar uma volta na área toda durante uns trinta minutos e voltei correndo antes que o show começasse. Deu pra sentir o frio e não cheguei a pegar a dita “falta de organização” do festival, porque não tive que pegar filas ou coisas do tipo. O que eu vi, eu gostei. E as pessoas pareciam bem felizes. Gostei da área, do que foi montado lá e da estrutura dos palcos. Ouvi os shows que vieram antes de trás do palco, e praticamente fomos embora assim que a DMB encerrou. No caso da DMB, o show pra fãs mesmo no Brasil foi o do Rio.


De lá para cá, você passou a colecionar itens de uma outra banda que não fosse a DMB com mais assiduidade?

Não, mas acompanho várias outras bandas e tento comprar todos seus lançamentos e, se possível, edições especiais - o Rush é um bom exemplo disso. Por outro lado, não sou de colecionar milhões de versões da mesma coisa só pra “ter”, como cinco versões do mesmo CD. Como gosto de muitos tipos de música e odeio separar música por estilo (quando só existe mesmo a boa e a ruim pra cada pessoa), acabo comprando muita coisa variada, e não dá pra se prender a uma banda ou um lançamento. Exemplo: nunca deixaria de comprar um CD X porque comprei duas edições diferentes do CD Y e acabou meu dinheiro. Logicamente, quando bato o olho em alguma coisa que eu queira, eu acabo comprando. Na última viagem mesmo comprei o box em vinil do Eric Clapton e Steve Winwood ao vivo no Madison Square Garden, que é belíssimo, e eu já tinha o DVD - nesse caso é até diferente porque são dois formatos diferentes e não dois CDs iguais em versões diferentes.

Quantos álbuns em média você compra por mês atualmente?

Entre 5-10, mas depende muito da quantidade de lançamentos. Quando eu viajo acabo comprando mais.

Você ainda guarda seus CDs naquela bela estante divulgada na primeira entrevista, ou já teve que ampliar o espaço para as maravilhas musicais da sua coleção?

Ainda estão lá, mas ela tá quase estourando!


Os itens mais raros da sua coleção ainda são os pictures do Helloween?

Não. O item mais raro da minha coleção agora é com certeza um quadro que recebi da própria DMB com o disco de platina do Big Whiskey and the Groogrux King com uma placa de metal em meu nome, comemorando a marca de 1 milhão de cópias vendidas do CD e um adesivo agradecendo a ajuda durante os anos que tornaram o sucesso do álbum possível. É belíssimo e logicamente um enorme reconhecimento por tudo que eu faço pela banda.

Wow, isso realmente é raro! Dá gosto ver que uma banda reconhece o trabalho de uma pessoa como você, e não fica apenas babando o ovo para a imprensa e para a mídia em geral. Parabéns para você, e vejo nisso um dos diferenciais da DMB em relação a outras grandes bandas do rock atual.

Se você pensar que eles surgiram em 92, 93, 94, exatamente na época que o grunge se tornava popular, com um formato totalmente inédito para uma banda, com sax, volino, melodias e ritmos intrincados, sem guitarra, com um baterista extremamente técnico, tocando da forma mais complexa possível, isso era exatamente o oposto do que era o sucesso na época que o Nirvana estava no topo. Sem tocar na rádio, espalhando sua música no boca a boca, de fã pra fã, sempre convencendo as pessoas com o melhor show que eles pudessem fazer. Acho que o grupo cresceu com a cabeça diferente da maioria das outras, com os pés no chão, sabendo que eles só se tornaram a maior banda em turnê da última década com o suor do seu trabalho e com as pessoas que os ajudaram a crescer simplesmente por gostar da música que eles fazem. Sempre me perguntam como eles são fora do palco, e eu sempre respondo que eles são exatamente iguais. Não há máscaras.

Por favor, poderia atualizar sua lista dos dez melhores álbuns de todos os tempos, ou eles ainda são os mesmos?

Não vou ler minha lista anterior (na verdade, nem li minha entrevista anterior para não influenciar nessa). Depois vemos se minha opinião mudou muito ou não. Sem ordem específica:

Dave Matthews Band – Before These Crowded Streets
Led Zeppelin – Houses Of The Holy e/ou Physical Graphitti
Jethro Tull – Aqualung e/ou Heavy Horses
Rush – Permanet Waves e/ou Hemispheres (merda, já viu que tá difícil de decidir hoje, né?)
Iron Maiden – Seventh Son Of A Seventh Son
Megadeth – Rust In Peace
Yes – Close To The Edge
Chico Buarque – Construção
Metallica – And Justice For All
Queen – Jazz e/ou Sheer Heart Attack


Na sua opinião, o que torna uma coleção diferenciada?

Cada coleção tem suas peculiaridades, que vão fazer ela ser diferenciada ou não. Como eu disse antes, não me chama muita atenção ter o mesmo CD em mil versões, o que – pra mim – acaba se tornando chato e sem conteúdo. Por outro lado, gosto bastante de edições especiais e tento comprar diretamente elas, sem passar perto da edição “simples”. Algumas são interessantes pela quantidade, outras pela raridades e ainda pela forma como elas são guardadas/apresentadas. Acho que uma mescla disso tudo é o que eu tento fazer com a minha.

Que coleção você conheceu aqui na Collector's ou em suas andanças que te fez ficar babando?

Tem umas coleções do Iron Maiden sinistras que realmente impressionam. Tipo de coisa que eu nunca faria (ou não, tendo dinheiro sobrando, porque não?!). Uma das últimas que eu li foi do Tiago Rolim, que é bem variada, com bastante coisa interessante e vai de Soulfly até Miles Davis sem o menor problema, do jeito que deve ser. Mas o que me deixa nervoso é entrar na Amoeba (a Meca pra quem coleciona) e não ter dinheiro pra comprar a loja inteira. Da última vez gastei uns 600 dólares lá e saí achando que não tinha comprado nada. Aquilo é a melhor “coleção” do mundo.

Com quem ficará sua coleção quando você for jogar uma sinuca com o Leroi Moore enquanto o Jimi Hendrix fica tirando sarro de vocês, dizendo que ambos não tocam guitarra tão bem quanto o cara que tá sentado no banquinho do bar (no caso, o Stevie Ray Vaughan)?

A ideia é ter um filho nos próximos anos, então teoricamente ficaria com ele.

Qual a importância dos colecionadores para as bandas e para a indústria da música?

Nós somos o registro do que é lançado por aí. Sem os colecionadores, muito do acervo musical do planeta já estaria “perdido”. Servimos como referência para quem procura informações sobre um determinado artista ou sobre música em geral, e muitas vezes funcionamos como acervos ambulantes de informações. Muito do que é lançado hoje em dia, principalmente pela decadência dos formatos físicos (mesmo com o “ressurgimento” dos vinis), tem como público alvo os colecionadores, que por muitas vezes são a razão direta do lançamento em si.
Rodrigo, obrigado mais uma vez por essa nova entrevista, e deixe aqui seu recado para os leitores da Collector´s Room.

Legal, obrigado pelo convite e pela oportunidade. Convido a todos que não conhecem para acessar a DMBrasil, o site brasileiro da Dave Matthews Band. E pra quem ainda não conhece a própria DMB e tem cabeça aberta para algo que não segue nenhum rótulo musical, não perca mais tempo e corra atrás de alguma coisa, não irá se arrepender.



Comentários

  1. Baita entrevista, o Rodrigo foi bastante falante sem ficar de enrolações ou "se gabando", muito simples e pé no chão.

    Parabéns ao entrevistado e ao entrevistador.

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  2. Puts, tanta dedicação para uma banda tão meia-boca. Vai entender...

    Luciano

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  3. Rodrigo, sou o Tiago. Rapaz, se eu te disser que fui atras de ouvir o DMB depois da sua entrevista? Baixei na Internet o Crash e curti muito, pouco depois eu vi em uma loja o Live In Central Park por R$ 30,00 e achei demais. Depois foi pegando um ou outro e to cada vez mais fã. Agora uma dúvida: o DVD do Live in Central Park, tem bônus, e se sim, tem legendas?

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  4. Eu só conheço um disco do DMB, o Big Whiskey and the Groogrux King e acho muito interessante. Realmente não dá para rotular a banda. Coloquei ele para ouvir esses dias junto com a minha esposa e aquela introdução de sax bem triste assustou ela. Ela me disse: "não vai dizer que vc colocou outro disco daquela banda chata, o Morphine!!!". Hahahaha
    Mas vou atrás desse Before These Crowded Streets, já que você disse qu eé o melhor...

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  5. O Simas é um dos caras mais legais com quem já conversei. Altamente prestativo, ajudou bastante para a entrevistar sair tranquilamente. Quero novamente agradecer à ele pela colaboração, e dar os parabéns pela dedicação a DMB, que creio eu, ele tem muitos méritos por isso.

    Forte abraço

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  6. O Simas é realmente muito gente boa, e um cara com muito talento.

    Tenho apenas o último da DMB, que eu acho excelente.

    E as pessoas que eu conheço que são fãs da DMB são apaixonados pelo grupo, sempre.

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  7. Já ia esquecendo

    Obrigado ao Cadão por ter indicado meu nome para realizar a entrvista. A satisfação de entrevistar alguém como o Simas é algo singular!

    Abraços

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Tiago,MUITO LEGAL cara! Agora vai atrás do Before These Crowded Streets! :)

    Sobre o Central Park, o DVD tem umas entrevistas como extras, mas sem legenda. Mas vale a pena, é um grande show.

    Abraço!

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  10. Obrigado Ricardo e Mairon pela oportunidade! Sempre legal participar de alguma maneira da Collectors Room!!!

    Porra, pior que entro no site todo dia e fiquei dois dias sem entrar - não tinha vista ainda a entrevista hahahaha.

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  11. Fernando, o Before e o Crash são mesmo os melhores, mas são bem diferentes do Big Whiskey. E fogem ainda mais de rótulos musicais. Espero que goste!!

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  12. Tem gente por ai que faz sitezinhos sem credibilidade de bandas fraquíssimas e sem expressão nenhuma que sonha com um reconhecimento igual ao que você teve. Esses pseudos jornalistas metalicos até exageram nos elogios para ver se ganham um emailzinho de parabéns... CARAS RIDICULOS!!

    No seu caso, além da dedicação, do trabalho... é evidente o reconhecimento do artista ao apoio dado.

    Aquele disco com a placa com o nome é um troféu!! Muito legal!! Isso para um fã não tem preço. Fico imaginando a sua cara quando vc recebeu. Vc sabia ou foi surpresa???

    Muito legal... eu nunca ouvi a DMB, mas vendo a dedicação, dá até aquela vontade de ouvir uma musica ou outra!!!

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  13. Surpresa total cara... cheguei em casa e tava aqui. Muito legal. E 1 música não, ouve o CD todo logo! :P

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