Por Ricardo Seelig
Há exatamente um ano atrás os integrantes e os fãs do grupo norte-americano Avenged Sevenfold foram sacudidos por uma péssima notícia: às 13 horas do dia 28 de dezembro de 2009 a polícia entrou na casa onde morava o baterista da banda, popularmente conhecido como The Rev, e encontrou o músico, então com 28 anos, morto.
James Owen Sullivan, mais conhecido com The Reverend Tholomew Plague, faleceu devido à uma overdose acidental de álcool com drogas prescritas como oxicodona, oximorfona, Diazepam e etanol. Além disso, Jimmy sofria de cardiomegalia, o que fazia com que o seu coração fosse mais dilatado que o normal. Esse fator, somado aos naturais excessos de uma banda de rock, acabaram por matar o baterista.
The Rev era um dos músicos mais criativos da nova geração de bandas metálicas. No Avenged Sevenfold desde a sua fundação, mostrou a que veio nos álbuns que gravou ao lado do grupo, principalmente nos discos City of Evil (2005) e Avenged Sevenfold (2007).
Após a sua morte a banda chegou a cogitar a possibilidade de encerrar as atividades, mas acabou optando por continuar na estrada. O resultado foi o ótimo álbum Nightmare, lançado em 27 de julho de 2010 e que teve a bateria gravada pelo maior ídolo de The Rev, ninguém mais ninguém menos que Mike Portnoy, fundador e ex-líder do Dream Theater.
Nightmare foi muito bem recebido tanto pela crítica quanto, principalmente, pelo público. O disco alcançou o primeiro posto na parada da Billboard, além do primeiro lugar na Finlândia, segundo no Canadá, quinto no Reino Unido e nono na Austrália.
Dedicado ao amigo morto, Nightmare é uma bela homenagem a The Rev, e mostra que o Avenged Sevenfold ainda tem muito o que crescer.
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