Virgin Steele: review do álbum 'The Black Light Bacchanalia' (2010)



Por Ricardo Seelig

Nota: 7,5

Décimo-segundo álbum do Virgin Steele, The Black Light Bacchanalia traz a banda liderada pelo vocalista David DeFeis com uma bem-vinda ousadia em busca de novos caminhos para o power metal. O som do novo disco é mais sombrio, escuro, característica que torna a música mais interessante e mostra que é possível tirar o estilo da estagnação em que se encontra.

As variações de climas e atmosferas e as melodias inspiradas, aliadas aos sempre fortes refrões, tornam a audição uma experiência motivadora, o que, em um trabalho com várias faixas longas, é um grande mérito. Os sempre presentes elementos teatrais e sinfônicos e as harmonias vocais de DeFeis, marcas registradas da banda, surgem renovados, reafirmando o status do Virgin Steele como um dos nomes mais respeitados da ala mais tradicional do heavy metal.

David DeFeis, além de um grande vocalista, é um excepcional compositor, e isso fica claro mais uma vez. O baterista Frank Gilchriest é um destaque à parte, apresentando uma técnica impressionante.

O ponto de convergência entre a sonoridade habitual do Virgin Steele e o caminho mais sombrio apresentado em The Black Light Bacchanalia se dá em “In a Dream of Fire”, composição que equilibra os ingredientes tradicionais da música do grupo com a atmosfera mais escura apresentada no novo álbum.

The Black Light Bacchanalia é mais um belo disco dessa ótima banda, que é a imagem e semelhança de seu líder, um dos maiores músicos da história do heavy metal.

Faixas:
  1. By the Hammer of Zeus (And the Wrecking Ball of Thor)
  2. Pagan Heart
  3. The Bread of Wickedness
  4. In a Dream of Fire
  5. Nepenthe (I Live Tomorrow)
  6. The Orpheus Taboo
  7. To Crown Them with Halos (Parts 1 & 2)
  8. The Black Light Bacchanalia (The Age That is to Come)
  9. The Tortures of the Damned
  10. Necropolis (He Answers Them with Death)
  11. Eternel Regret

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