Head Cat: crítica de 'Walk the Walk … Talk the Talk' (2011)


Nota: 8,5

O rock é, antes de tudo, diversão. Portanto, um disco que nasceu do puro prazer dos músicos envolvidos só pode ser muito legal, ainda mais com o líder da parada sendo ninguém mais ninguém menos que o lendário Lemmy Kilmister, o dono do Motörhead.

Walk the Walk … Talk the Talk, lançado no Brasil pela Hellion Records, é o segundo álbum do supergrupo Head Cat, que une Lemmy (vocal e baixo), Danny Harvey (guitarra, Lonesome Spurs e The Rockats) e Slim Jim Phantom (bateria, Stray Cats). O nome da banda, como você percebeu, é uma brincadeira com os grupos principais do trio.

O alto astral se mantém nas faixas do disco. A música é um rockabilly pesado e cheio de energia, perfeito para ouvir em alto e bom som naquelas reuniões animadas com os amigos.

Dez das doze faixas são versões para clássicos do rock, indo desde releituras de canções conhecidas como “Crossroads” (de Robert Johnson, imortalizada pelo Cream), “Something Else” (Eddie Cochran), “Let It Rock” (Chuck Berry) e “Shakin' All Over” (Johnny Kids and The Pirates), até o resgate de composições históricas mas um tanto esquecidas hoje em dia, como “It'll Be Me” (Jerry Lee Lewis), “You Can't Do That” (Beatles) e “Say Mama” (Gene Vincent). No meio disso tudo o trio ainda se aventura em duas inéditas, a ótima “American Beat” e “The Eagle Flies on Friday”.

Redondinho, simpático e alto astral, Walk the Walk … Talk the Talk é diversão do início ao fim. Duvida? Então faça o teste, chame os amigos para um churrasco regado à cerveja gelada e coloque o disco para rolar. Depois você me conta como foi …


Faixas:
  1. American Beat
  2. Say Mama
  3. I Ain't Never
  4. Bad Boy
  5. Shakin' All Over
  6. Let It Rock
  7. Something Else
  8. The Eagle Files on Friday
  9. Trying to Get to You
  10. You Can't Do That
  11. It'll Be Me
  12. Crossroads

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