Ancesttral: banda divulga manifesto sobre o Metal Open Air e a "cena” nacional



Depois de todo o show de horrores que foi o Metal Open Air, com declarações cada vez mais estúpidas e espatafúrdicas dos (ir)responsáveis pelo festival – isso sem falar em certos músicos que também vomitaram asneiras – Alexandre Grunheidt, vocalista e guitarrista do Ancesttral, escreveu um manifesto sobre não apenas o festival em si, mas a cena nacional como um todo.


Leia abaixo, porque vale a pena:


Faz tempo que ouço nos bastidores do metal nacional: “Não saio de casa se não tiver com tudo preto no branco e tantos reais no meu bolso”. Pedem transporte específico, backline específico, hospedagem pra 1.000 pessoas e um cachê que parece piada. Há um ano e meio estamos vendo uma movimentação na cena (especificamente depois da diarréia pública protagonizada por Edu Falaschi após daquele evento extremamente mal organizado para celebrar o tal Dia do Metal Nacional) e muitos tem falado de união.


Sabem mesmo o que é união? União era o que acontecia entre Brainwash, Apoleon e IML em 1993 quando tocávamos no Dynamo. Era o que acontecia entre o Brainwash e o Scars na Casa de Cultura do Ipiranga na mesma época. Era o que rolava entre as bandas Acid Storm, Skullkrusher, Pentacrostic, Critical Mass e Necromancia na década de 90. E é o que acontece entre Ancesttral, Chaosfear, Threat, Trayce, Command6, Project46, Woslom, Fates Prophecy, Genocídio e outras bandas “menores” do nosso meio quando tocamos no Blackmore Rock Bar.


União é dividir palco, equipamento, espaço, participar do disco do outro, do show do outro, ser roadie um do outro e, principalmente, puxar para cima aqueles que estão começando e querem mostrar o seu trabalho!


Não existe união no metal nacional hoje! Parem com essa porra! Se quem está lá no topo não ajudar as bandas menores, esse papo de união será sempre uma utopia ou desculpa pra aparecer em revista!


Sobre o Metal Open Air, enquanto bandas com vergonha na cara e, principalmente, profissionalismo ao extremo, cancelavam suas participações por falta de pagamento ou de passagens, outras mostravam que, em seu mundo de Alice, tudo estava azul e esfregavam na cara das outras as coisas que elas estavam perdendo! Se realmente houvesse união na cena, nenhuma banda sem cachê pago ou as passagens emitidas deveria ter ido para São Luís. Não é isso que exigem de pequenos produtores do interior? Por que com a Negri Concerts foi diferente?


Apesar de louvável a atitude dos meus amigos do Korzus de terem feito o show para as pessoas que lá estavam, terem tocado com uma puta raça e, quem sabe, terem evitado que o pior acontecesse, quem sabe agora eles tenham aberto um precedente para um outro promotor qualquer dizer: “Vocês tocaram aquele dia pelo público! Toquem pelo público aqui na minha cidade também”.


O público merece respeito! Mas não é dever de nenhuma banda tentar salvar a pátria de promotor picareta! As bandas que tocaram “pelo público” em São Luís desvalorizaram as que foram profissionais em não aceitar mergulhar no escuro e ir para aquela barca furada sem saber se teriam passagens para voltar pra casa. Já pensaram a força que o metal nacional teria caso Shaman, Almah, Korzus e outras bandas brasucas tivessem sido solidárias ao Hangar e terem batido o pé dizendo: “NOS RESPEITEM, FILHOS DA PUTA! EU NÃO VOU TRABALHAR DE GRAÇA PRA VOCÊS! SE VOCÊ NÃO ME PAGAR E NÃO GARANTIR MINHAS PASSAGENS DE VOLTA, EU NÃO SUBO NO PALCO E VOCÊ VAI TER QUE SE VIRAR COM A MASSA, QUE VAI QUERER TE MATAR! E AÍ? VAI PAGAR OU NÃO VAI?”.


Meu pai sempre me disse que “tem gente que só aprende na porrada”. Produtores como os que inventaram esse festival são este tipo de gente. Só vão aprender se meterem esses caras em cana. E podem ter certeza que eles terão muito mais do que um pequeno arranhão na testa pra colocar no twitter e chamar de “agressão”.


Se as maiores bandas de metal da atualidade deixaram que cuspissem em suas caras e elas tocaram mesmo sem que nada do que tinha sido combinado fosse cumprido, o que vocês acham que vai acontecer conosco, as menores? Vamos ter que pagar para tocar?


O público não engole mais demagogia, blá, blá, blá e esse papinho de união, Dia do Metal Nacional, etc, principalmente porque quem prega, não cumpre. Eu não vivo dessa merda e para mim chega de hipocrisia e demagogia com esse papinho de “cena”, “metal nacional”, “união”, etc, e falo em nome da minha banda, o Ancesttral, e em nome de várias outras que estão ralando pra caralho por puro tesão. A “cena” não paga nossas contas. A banda nos toma muito mais dinheiro do que dá, por isso não temos o rabo preso com ninguém! Tudo o que temos na vida foi conquistado com nosso trabalho longe da banda e, caso um dia cheguemos à conclusão que o Ancesttral é muito mais um transtorno do que um prazer, a banda acaba e a vida seguirá igual.


Fazemos os que fazemos por nós mesmos! A existência de fãs é consequência do prazer que temos em compor nossa música e ela ser aceita pelas pessoas é um presente pelo qual somos e seremos eternamente gratos. Mas não caiam na conversa de que as bandas de metal fazem as coisas pelos fãs, porque seu eu der uma conta de luz pra algum fã do Ancesttral pagar ele vai me mandar tomar naquele lugar!


Perguntem para o Shaman, Almah, Dark Avenger, Korzus, Torture Squad ou qualquer outra banda que foi (ou não foi) até o MOA “quanto custa o show de vocês?”, e você terá um valor. E isso é o certo, porra!!! Ninguém vai te responder “Ah, cara! Eu faço pelo público, não esquenta!”, ou quem sabe “paga a minha gasolina, 3 latinhas de cerveja e um misto quente e tá certo!”. Definitivamente isso não vai acontecer. Profissionais fazem as coisas por dinheiro! E essa tal “cena” só vai crescer quando as pessoas envolvidas perceberem que isso aqui não é brincadeira de gente com ego inflado, querendo aparecer!


Sobre a "organização", espero que todos paguem na justiça e que parem de brincar de “empresários do entretenimento”. Homem que é homem assume as cagadas que faz! A única atitude que me faria respeitar e ter pena dos "organizadores" deste festival seria se ambos chamassem uma coletiva de imprensa, reconhecerem juntos que deram um passo maior que a perna, pedissem desculpas, devolvessem o dinheiro do povo e tentassem mais uma vez, só que com os pés no chão.


A Lamparina não é nem mais e nem menos inocente ou culpada que a Negri Concerts. É uma responsabilidade conjunta e que deve ser compartilhada. Na visão da Negri Concerts e seus funcionários a coisa é assim: se desse certo, eu ganharia. Como deu errado, eles perderam! Em nota, disseram que tentaram de alguma forma fazer com que o festival continuasse, como se fossem um quebra-galho ou os heróis. A Negri Concerts e a Lamparina Produções são parceiros! E, como tal, são responsáveis por tudo. Na alegria ou na tristeza! Se deu tudo errado e estão ameaçados de ir pra cadeia, eu uso das palavras do próprio proprietário da Negri Concerts: “CHUPEM E VÃO TODOS SE FUDER!” 


Pensem nisso!

Comentários

  1. Foi o que pensei desde a primeira banda que remunciou,''deram um passo maior que a perna''.Super descaso esse festival,comandado por pilantras,pessoas sem respeito e responsabilidade.

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  2. Profissionais fazem as coisas por dinheiro. Tá certo! Grande frase.

    Vivemos numa época em que fazer as coisas do por dinheiro é ganância, ter ambição é ápice do mal e coisa e tal. É a cultura do dar é mais legal do que vender, o problema é que isso não é sustentavel, porque tudo nesse mundo tem um preço.

    Digna as atitudes das bandas que não foram, achei certo. Tambei gostei da posição do Korzus, tocou, mas não fingiu que estava tudo bem.

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  3. Foi um descaso imenso essa organização,picaretas mesmo!sem respeito com todos envolvidos.Palavras merecidas da banda Ancesttral.

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  4. A organização de fato foi horrível, as bandas que tocaram fizeram isso pelo público apesar do estrago estar feito, foi um fracasso. Perfeito! Agora só existem produtores sacanas, que são desorganizados, graças a pessoas que fazem parte da "cena" citada que se envolvem nessa patifaria toda, pois são gananciosos, com esqueminhas com produtora fazendo um show de bosta e tocando em todo lugar. Cumprir o combinado é sempre bom e correto. O produtor paga e a banda faz um grande show para o publico que compareceu. Todos saem ganhando Independente de culpas nesse momento, se todas as bandas que escreverem manifestos como esse, agirem com esse pensamento, nunca vai existir uma "cena" no Brasil, apenas vão ficar mendigando uns trocados em locais que aceitam eles.

    Se as bandas brasileiras realmente se unirem e pensarem em se profissionalizar, não irão existir produtores sacanas e cada vez mais festivais vão acontecer aqui. Agora esperar o milagre, não dá!!!

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  5. Eu DISCORDO, acho que essa do "tem que fazer por DINHEIRO" é algo extremamente NOCIVO se levado às últimas consequências, como É em nossa atual sociedade - tudo é dinheiro!

    Mas não vou condenar a banda que escreveu seu JUSTO manifesto aí em cima, porque o MOA foi MESMO um desrespeito com os profissionais e, além, devemos interpretar esse manifesto no CONTEXTO dele, isto é: em RESPOSTA a Confessori, Falaschi e Bianchi, e seu nacionalismo besta, e a tentativa de saírem como 'heróis' numa situação em que ninguém se deu bem.

    Enquanto isso, seguem as trocas de acusações entre Negri e Lamparina. Esta última PARECE mais coerente (o NEGRI com aquele "vão todos se fuder!" perdeu toda e qualquer razão, que já não tinha!). Mas NÃO ESQUEÇAMOS que a tal Lamparina dizia ainda ontem que as bandas tinham tudo em "perfeitas condições" para tocar e não o fizeram por não quiseram. Ou seja, NINGUÉM SE SALVA, nenhuma das duas! Ainda bem que o Procon e o MP já estão na história.

    abços!

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  6. Outra coisa, cadê a Roadie Crew no festival? Só tinha um correspondente meia-boca lá, a maior revista de metal do país, por ser a única é claro, cobriu as desmazelas do MOA com o mesmo ímpeto que apoiou o festival, ou seja com o rabo entre as pernas, com um festival do porte que estava para acontecer, não teve envolvimento nenhum, não acompanhou de perto o que seria o maior evento de metal em anos, isso porque é especializada, e depois da lambança, nenhum posicionamento em prol do Heavy Metal que defende em sua páginas, continuou com o rabo entre as pernas. Onde estava o Stay Heavy??? Nenhum videozinho dos caras tomando banho no cocho. Estes são da ‘grande’ mídia que prega a tal união.

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  7. É isso aí! Cadeia nesses pilantras!!

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  8. O mais grave é que cada uma das empresas parceiras na organização do evento desceu do salto e pediu desculpas, sairam jogando a responsabilidade do fracasso um para o outro, muita falta de ética.
    Agora, o jornal da Globo acabou de noticiar o evento e a situação das pessoas que simplesmente foram abandonados. O ministério público local já disse que vai abrir investigações e chamra ambos a resonsabilidade e pedirão o ressarcimento do dinheiro gasto pelo público que concerteza deveria entrar com uma ação coletiva.
    Agora esse papinho de união eu concordo com a posição do pessoal do Ancestral, e repúdio totalmente o Falaschi pela atitude infantil que ele usou para expressar a frustração dele, e se ele quer ser notado estourar no Brasil todo que lance discos que façam a galera ter vontade de compra-los, e comparecer nos shows, eu que nunca gostei do estilo do Angra depois dessa declaração gosto menos ainda pela arrogância que esse moleque demonstrou para com o seu público.
    E o mais vergonhoso nesse cara é que ele teve a manhã de tocar no festival "DE GRAÇA", em troca de alguns beneficios e enquanto o público estava se fudendo no estábulo disparar que tudo foi ótimo, uma maravilha e que o caminho aquele mas só que pegou a contra mão e cai no abismo.
    E por concordar com o sentido de união do texto presente fica uma sugestão que tal ignorar o Angra, Almah e o Shaaman.
    A Roadie Crew a posição deles foi clara, eles deixaram subentendido que só prestariam cobertura se tivesse a participação Wacken com quem mantém relações comerciais é só ver a quem faz a seletiva para as bandas brasileiras participaram de um concurso lá no festival então para não se queimarem e perderem o filé ignoraram o festival (isso é uma opinião exclusiva minha pode ser que eu esteja errado, mas que quiser leia os posts na comuna do orkut).
    E para terminar, agora não hora de lavar a roupa suja em público, pois ambos vão responder igualmente perante a justiça, e sim de resolver os problema dos consumidores lesados em grau máximo e tomara que aprendam com este erro para que não repitam outras vezes.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Eu concordo com a banda que realmente não se deve tocar de favor. As bandas vivem disso (e se não vivem é certeza que gostariam de viver) e tocar pra tomar 3 latas de cerveja qualquer garoto faz por aí pra tocar pela noite quando é musico iniciante.

    Mas uma coisa o Ancestral não ta certo. Desmerecer os caras (nacionais ou internacionais) que tocaram em respeito ao enganado público é um erro na minha opinião. Chamar esta atitude de “mundo de Alice” generalizando é mais um erro nesse oceano de absurdos.

    Pessoas que acham que “tocar e ganhar o dinheiro” é nocivo é porque não precisam ganhar dinheiro pra viver pois alguém o sustenta (ou é o papai, ou a mamãe ou outra opção sei lá....). Só quem junta honestamente o seu dinheirinho suado pra gastar com as coisas que sonha e gosta é quem pode dizer!!!

    Parabéns a todas as bandas que fizeram um som para a galera que se deslocou até um lugar tão distante. E parabéns as bandas que “sentiram cheiro de rasteira” e saíram fora dessa furada.

    MAS PARABÉNS MESMO AOS METALEIROS, tão mal vistos, mas que deram um banho de civilidade com um comportamento irretocável e darão uma aula de defesa do consumidor na justiça a toda a nossa nação. Porque já na segunda feira seguinte ao golpe aplicado pelo CANALHA do Negri... ele já estava organizando um show no Credicard Hall .... com os bolsos transbordando de dinheiro roubado no seu FESTIVAL DE ENGODOS.

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  11. A maior contradição, ou seja o atestado que o Falaschi passou de hipocrita, merece uma retalhação do público, porque?
    Depois de xingar as pessoas de "chupa rola de gringo" e mandar as pessoas se fuder, desejar o mal delas e etc., o cara vai lá e "chupa a rola" dos produtores do MOA, tocando de graça a troca do privilégios.
    Traídores é que se vendem e tocam de graça em troca de privilégios, e depois são os primeiros a exigir postura do seu séquito de fãs e caso estes reprovem alguma atitude bizarra de seu "ídolo", são rechaçados com palavras de baixo calão.
    E o cumulo da arrogancia desse palhaço, panaca foi a entrevista que ele concedeu a Rolling Stone (que está disponível no YOU TUBE, onde ele tentou se desculpar, dizendo que não se arrependia e que a mensagem aquela que ele queria passar, mas se equivocou do modo como expôs a sua indignação.
    E se ele estava insatisfeito com o número de pagantes presentes segundo ele não passava de 100 pessoas, não tocasse o W.A.S.P da última vez que este em Curitiba quando viu um número similar de pagantes não tocou alegando não ter público suficiente para se apresentar.
    Trás conseqüências negativas cancelar a apresentação é lógico que trás, mas o impacto é menor que você pegar um microfone para detonar os outros protagonizando um espetaculo decadente de horror.
    E como já disseram aqui esse rapaz necessita urgente de um acessor de imprensa, pois é muito grave tomar atitudes como esta coloca em jogo não só a reputação dele (que pelo visto parece não se importar), mas dos outros companheiros, talvez depois disso a permanencia dele no Angra seja inviável devido ao desgaste causado pelas declarações infelizes.

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  12. Reitero, a quem possa não ter compreendido, que COLOCAR O DINHEIRO ACIMA DE TUDO é que é algo NOCIVO. É o pensamento de bancos, de governos, de políticos, e é por isso que a sociedade em que vivemos está como está, e a vida está apertada para TODOS. Individualismo não é o caminho.

    Isso NADA TEM A VER com o Ancestrall, vez que o manifesto deve ser CONTEXTUALIZADO, como falei, em RESPOSTA às odiosas declarações de Negri, Falaschi, Confessori etc. posando de "nobres".

    O KORZUS (banda da vanguarda do Thrash nacional) mostrou hoje que eles só foram porque RECEBERAM grana para pagar a ida e o cache. AÍ SIM, fizeram o esforço nobre de tocar a despeito da desorganização instalada.

    Colocar o dinheiro acima de tudo, a ganância, esta é NOCIVA e DEVE ser combatida! OUTRA COISA é organizar um festival, de repercussão internacional, e não pagar cache, não dar estrutura, cancelar passagens, ser arrogante via rede social... isso é fazer profissional (seja ele de que campo for, terceirizadas também não receberam!) de PALHAÇO!

    Ao Sr. CLESSIO, que constantemente faz insinuações neste blog, pego a situação como EXEMPLO de uma recente discussão nossa por aqui. O TEMPO mostrou que você é do "time" de Falaschi, Bianchi e do "país da alice"... o nacionalismo exacerbado, o "Metal Nacional" penas por ser nacional, não importa o estágio ATRASADO em que se encontre... nada contra, é SUA opinião e eu respeito. MAS PENSO O CONTRÁRIO e morro ao lado das bandas que não foram e CONTRA Negri e cia. limitada!

    A propósito, quando quiser me criticar, fique à vontade! Só tire da sua cabeça que 1) tenho 15 anos (sou mais velho que você provavelmente - e não que isso me torne melhor, mas PARE de fazer juízos sobre mim e minha vida), e 2) que sou fã de metal melódico, sendo que é dos estilos que mais "bato" aqui pela mesmice que se tornou (aliás, infesta o querido "metalzinho nacional"), basta ver o que escrevi sobre bandas como Sonata Arctica em post recente.

    'Perdoe' se eu não parei de ouvir metal nos anos 80!

    abço!

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  13. Eu acho q pouco eu posso falar sobre o MOA q já não foi falado. Mesmo assim, eu acho q é momento de fazer um grande boicote à Negri e Edu Falaschi. Por mais q eu simpatize com o Falaschi e goste de sua carreira pré-Angra, acho q está na hora de ele pensar ANTES de falar qualquer merda pra não ter q ficar se explicando depois. E tb está na hora de parar de blablablá e ver q o momento ruim pelo qual ele e sua banda passam é decorrente do fato de q o estilo q eles seguem já ter passado da validade faz uns cinco anos pelo menos.

    Agora especificamente sobre esse manifesto da Ancesttral: eu concordo com quase tudo q eles disseram, mas acho de EXTREMO EGOÍSMO crucificar as bandas q tocaram. O cara só está vendo seu próprio lado. O q aconteceria se TODAS as bandas cancelassem suas apresentações? O prejuizo seria unicamente dos produtores? Os produtores de repente pagariam as mesmas e tudo ficaria lindo e funcionaria como deveria? NÃO. O q aconteceria seria q quem se fodeu nessa história toda, O PUBLICO, teria se fodido ainda mais. Além de todo o prejuizo sofrido, nem sequer teriam visto as poucas bandas q viram. Negri e Lamparina iriam tirar do bolso ali mesmo o dinheiro q roubaram do publico (pq foi isso mesmo q fizeram) e pagariam a todo mundo todo o prejuizo q causaram? NÃO. E o q aconteceria se o publico fizesse um quebra no lugar em consequencia dos cancelamentos, como até chega a parecer q o vocalista queria q acontecesse? Um monte de gente saindo presa, machucada ou até pior.

    Vivemos num mundo capitalista, isso é verdade, infelizmente. Mas a partir do momento q o dinheiro fala mais alto do q o bem estar das pessoas, tem algo errado aí e é exatamente assim q está este mundo capitalista, todo mundo só se preocupando com o seu. Então, assim como Edu Falaschi, eu acho q a Ancesttral tb devia pensar duas vezes no q falar antes de fazer seu próximo manifesto. Parabéns ao Korzus pela atitude (tenha recebido ou não o cachê), banda foda com atitude foda (só não curti aquela bobagem de cantar hino nacional).

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