Black Sabbath eleita a mais importante banda inglesa de hard rock e heavy metal

A British Phonographic Industry, órgão que reúne gravadoras, distribuidoras, selos e empresas inglesas que trabalham com música, fez uma pesquisa sobre o perfil de quem ouve hard rock e heavy metal na Grã Bretanha e quais seriam as mais importantes bandas inglesas do gênero. A iniciativa teve o apoio da Metal Hammer e de gravadoras como a Roadrunner, Spinefarm e Peaceville.

O resultado final apontou o Black Sabbath como a mais importante e influente banda inglesa de hard e heavy metal, com 45% dos votos dos 3.600 participantes da pesquisa. Na sequência, Iron Maiden e Led Zeppelin tiveram aproximadamente 20% dos votos cada uma.

Os dados finais revelam informações bem interessantes. Três quartos dos entrevistados disseram que a Inglaterra continua produzindo artistas de heavy metal relevantes e apontaram o While She Sleeps como a mais promissora nova banda inglesa no estilo. O Black Album do Metallica, lançado em 1991, é a melhor porta de entrada para o estilo segundo os votantes. Aproximadamente 80% afirmaram que ouvem hard rock ou heavy metal porque esses estilos de música os deixam energizados, enquanto 71% afirmaram que a música os ajuda a superar momentos difíceis. Cerca de 40% descobriram o hard e o metal antes da adolescência, e mais de 65% contaram que a música os ajuda a fazer novas amizades.

Um dos pontos que causou surpresa na pesquisa levada a cabo pela BPI foi a revelação de que apenas 12% dos entrevistados ouvem somente heavy metal. Quando perguntados  sobre quais outros estilos também gostam e consomem, a maioria citou o blues, o indie rock e a música eletrônica.

O cenário final aponta para um público com cabeça bastante aberta, que sabe identificar quais foram os alicercers do gênero que tanto ama, percebe as bandas atuais que estão fazendo um som que merece atenção e não se prende somente ao som pesado na hora de ouvir música, fato esse que, na minha opinião, é fundamental para que nos tornemos melhores ouvintes. Uma realidade bem diferente da brasileira, onde grande parte do público consumidor de hard rock e heavy metal é extremamente conservadora e os principais veículos da mídia especializada estão ultrapassados há anos, colocando sempre as mesmas bandas em suas capas e posts.

Comentários

  1. Ricardo viste que vai sair um box do BS em vinil tipo o do the Who, Stones....

    ResponderExcluir
  2. Gostei do post, eu comecei a ter contato com o Heavy Metal em 1985, eu ainda tinha 9 anos, pois faria 10 anos somente em dezembro e depois do rock in rio, ou seja, 2 meses mais tarde eu ganhei do meu pai o meu primeiro lp, o Blizzard of Ozz, do Ozzy Osbourne.

    Em 1986, um lp que me chamou a atenção foi o Somewhere in Time, do Iron Maiden, que foi o meu presente aniversário de 11 anos e depois eu nunca mais parei de ouvir heavy metal e hard rock, os meus pais não gostam, mas sempre incentivaram achavam que era importante esse contato com a música e junto com isso veio um interesse forte por literatura e hq's que eu mantenho até hoje.

    Quando eu tinha 18 anos, os meus interesses na música ultrapassavam o heavy metal e o hard rock, pois eu descobri o blues, o soul, o funk e o r&b e ai a coisa ficou melhor ainda. Me lembro das vezes que eu viajava para Europa e as vezes dava um pulo em países como: a Inglaterra, Espanha, Alemanha e França e realmente eles tem um gosto diferenciado e tem a cabeça mais aberta porque estão bem no centro de tudo e aqui já não é bem assim, pois aqui nunca tivemos a metade de lançamentos que eles tem.

    ResponderExcluir
  3. Agora, sobre a imprensa brasileira, a especializada em heavy metal é fogo mesmo, pois os caras tem uma mentalidade retrograda, ou seja conservadora demais.

    É o cumulo ver sempre as mesmas capas a cada um ou dois anos. Na minha opinião tem muita coisa boa rolando por ai seja no pop, no metal e hard rock entre outros basta o cara ter paciência e correr atrás, eu por exemplo comprei nesse ano algumas coisas que eu não conhecia como: o disco novo do Muse, o disco novo do Dr. John e ambos são ótimos lançamentos e eu não paro de ouvi-los um minuto sequer e o mesmo é com as outras banda como: o The Black Keys, o Decemberists que no ano passado lançaram ótimos discos.

    Hoje eu entrei numa Saraiva apenas para saber sobre o Led Zeppelin e já torrei umna graninha com um álbum do Muse e outro do Sly Stone & Family e mais uns livros e umas três hq's.

    Para finalizar o púbico deveria olhar mais para dentro de si, ao invés de entregar-se nas mão de revisitnhas e se preocupar com o que os amiguinhos vão falar porque ele escuta isso ou aquilo, pois em pleno século xxi com todas as possibilidades que temos já não pega bem você ser radical.

    ResponderExcluir
  4. Isso é muito legal...pq melhora demais o ouvido mesmo.... vc percebe que certas coisas vc só consegue encontrar no Death MEtal enquanto outras só no Samba .... claro que ninguém precisa gostar de tudo... mas abrir a cabeça já é um bom sinal ...são novos mundos que aparecem !!!
    Abraços

    ResponderExcluir
  5. Boa matéria! Comecei a ouvir heavy metal aos 11 anos comprando Chaos AD, após ter assistido a um clipe do Sepultura. Mas antes disso gostava bastante de Quenn e Rolling Stones, que sempre tocava nas rádios que minha mãe ouvia. Este foi o 2o CD da minha casa, o primeiro foi Stripped (Rolling Stones) adquirido antes de termos um toca CD. hehehe... Quanto à mídia... bem, prefiro o silêncio.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.