As Velhas Caras do Hard - Parte 1: ótimas bandas que você nunca ouviu falar

Em novembro de 2011 iniciamos a publicação da série As Novas Caras do Metal com o objetivo de apresentar e levar até os leitores novas bandas de hard rock e heavy metal que estão fazendo um som legal e que merece ser conhecido pelos fãs de música pesada. Até agora já publicamos 15 edições da coluna, cada uma apresentando 10 grupos, totalizando 150 bandas novas já listadas.

O sucesso e o retorno motivou a criação de uma outra série de posts, que tem o seu início hoje. Batizada de As Velhas Caras do Hard, essa seção vai para o outro lado. Enquanto As Novas Caras do Metal seguirá levando até você bandas fresquinhas e interessantes, As Velhas Caras do Hard apresentará bandas poeirentas e obscuras, conhecidas, em grande parte, apenas pelos colecionadores mais dedicados.

A metodologia será a mesma que você já conhece: edições periódicas com 10 nomes cada, um breve histórico do grupo e do som que ele faz, acompanhado por uma de suas melhores músicas. Se você curtir, dá o passo seguinte e vai atrás dos demais trabalhos dos grupos, mergulhando fundo no porão setentista.

O motivo para criarmos essa coluna é simples: durante o final da década de 1960 e todos os anos 1970, quando o hard rock se firmou com gênero musical através de bandas hoje lendárias como Cream, Led Zeppelin, Deep Purple, Uriah Heep, Thin Lizzy e muitas outras, milhares de outros grupos com trabalhos interessantes não chegaram aos holofotes. Existem centenas de discos muito bons lançados nessa época por bandas que, mesmo não se tornando tão famosas e conhecidas quanto as citadas acima, tinham qualidade para alçar vôos maiores. E é justamente sobre essas bandas que iremos falar nessa nova coluna.

Espero que vocês curtam, levando até as suas coleções sons impressionantes de décadas atrás que, infelizmente, passaram batido pela maioria.

Aumentem o som e vamos nessa!

Black Cat Bones

Muita gente ouviu falar do Black Cat Bones, mas nem todo mundo ouviu o único disco que o grupo gravou, Barbed Wire Sandwich, lançado em 1970. Porque digo isso? Porque o Black Cat Bones contou em sua formação com Paul Kossoff e Simon Kirke, que depois formariam o Free, além de Rod Price, substituto de Kossoff, que durante os anos 1970 faria história com o Foghat.

O fato é que Barbed Wire Sandwich é um dos mais belos álbuns de blues rock que já tive o prazer de ouvir. A sensibilidade mostrada pela banda é de um beleza assustadora e emocionante. O vocalista Brian Short entrega interpretações cheias de feeling, fazendo com que cada uma das nove faixas soe especial. Os solos de Rod Price são um destaque à parte, deixando claro todo o talento que ele mostraria anos depois, já com o Foghat. Entre as músicas, destaque "Chauffeur" (que soa semelhante à versão do Led Zeppelin para "You Shook Me" - ouça e tire suas próprias conclusões), "Death Valley Blues", o lindo blues acústico "Feelin´ Good", "Save My Love" e "Good Lookin´ Woman".

Barbed Wire Sandwich recebeu algumas versões em CD, mas encontrar o vinil original e em perfeito estado é uma tremenda raridade, o que explica a cotação estratosférica que o disco alcançou entre os colecionadores.



Head Machine

Considerado por muitos como uma espécie de pré-Uriah Heep, o Head Machine foi um projeto liderado pelo tecladista Ken Hensley que durou pouquíssimo tempo e lançou apenas um disco, Orgasm, em 1970.

Em 1965, o jovem Ken, até então um entusiasta da soul music, perdeu o interesse pelo estilo e resolveu montar uma banda que explorasse a sua nova paixão, o rock. Ao lado de Mick Taylor (que mais tarde substituiria Brian Jones nos Rolling Stones), Hensley montou o The Gods, que contaria em sua formação com jovens músicos que se consagrariam alguns anos mais tarde, como Greg Lake (King Crimson e ELP), Paul Newton (Uriah Heep), Lee Kerslake (Uriah Heep) e John Glascok (Jethro Tull).

Em 1968 o The Gods assinou com a Columbia e lançou dois discos (Genesis naquele mesmo ano e To Samuel a Son em 1970), encerrando as suas atividades quando Greg Lake deixou a banda para se juntar ao Spice. Mantendo a mesma formação, mas investindo em um som mais progressivo, o The Gods mudou de nome e passou a se chamar Toe Fat. O grupo gravou dois álbuns (Toe Fat em 1970 e Toe Fat Two em 1971). Foi nessa época de transição, entre a saída de Hensley do Toe Fat e a sua entrada no Uriah Heep, que o tecladista reuniu alguns brothers das antigas e gravou o primeiro e único disco do Head Machine.

Orgasm foi lançado em 1970 com duas capas diferentes. A original, com uma concha aberta fazendo uma metáfora visual com o órgão sexual feminino, e outra, mais comportada, toda preta e com um símbolo similar ao logo do clássico selo Vertigo no centro. Suas sete faixas apresentam um hard rock com alguns elementos de rock progressivo, antecipando o que o Uriah Heep faria durante os 70s. Entre elas, as minhas preferidas são “Climax – You Tried to Take It All”, “You Must Come With Me”, “Orgasm” (com um baita riff, clássico instantâneo!) e “Scattering Seeds”, outra onde o destaque é a guitarra de Ken Hensley. Aliás, o Head Machine prova o quanto, mesmo sendo merecidamente reconhecido como um dos grandes tecladistas da história do rock, Hensley era também um ótimo vocalista e guitarrista, além de excelente compositor.

Aos interessados, Orgasm ganhou uma belíssima edição digipak em 2006 a cargo da gravadora alemã Buy or Die (Cat# BOD 130), além de uma versão limitada em vinil de 180 gramas pela Tapestry. As duas são extremamente recomendadas não só para os fãs de Ken Hensley e do Uriah Heep, mas para quem curte um bom hardão setentista.



Sir Lord Baltimore

Uma da bandas mais cultuadas do hard rock setentista, o Sir Lord Baltimore foi formado em 1968 no bairro do Brooklyn, em Nova York, pelo vocalista e baterista John Garner, pelo guitarrista Louis Dambra e pelo baixista Gary Justin. O trio se conheceu na escola e começou a ensaiar com afinco naquele mesmo ano.

As coisas começaram a acontecer para o Sir Lord Baltimore quando a banda conheceu Mike Appel, empresário iniciante e que, alguns anos mais tarde, seria manager de Bruce Springsteen. Appel batizou o grupo com o seu nome definitivo, além de ser o co-autor de várias faixas e um dos produtores do disco de estreia do grupo.

Batizado como Kingdom Come, o álbum foi gravado nos estúdios Vantone, en Nova Jersey, e foi produzido por Mike Appel e Jim Cretecos. A mixagem final foi realizada pelo lendário Eddie Kramer no Electric Ladyland Studios, cujo dono era um tal de Jimi Hendrix. Diz a lenda que durante o processo de mixagem os integrantes do Pink Floyd teriam ouvido o disco e ficado muito impressionados com a música do Sir Lord Baltimore.

Kingdom Come chegou às lojas em 1970 trazendo um hard pesadíssimo, repleto de grandes riffs. O baixo de Gary Justin colocava ainda mais peso às músicas, enquanto a bateria de John Garner imprimia um ritmo tribal ao proto-heavy da banda. O som lembra o Black Sabbath do início, com algumas músicas mais arrastadas e carregadas com uma atmosfera sombria e aterrorizante. O crítico Mike Saunders, da Creem Magazine, escreveu um review bastante favorável ao grupo, que se tornou histórico por ser apontado como a primeira vez em que o termo “heavy metal” foi utilizado como referência a um estilo musical. Só por aí dá pra sentir a influência do Sir Lord Baltimore na música pesada.

Entre as dez faixas de Kingdom Come, destaco a que dá nome ao disco, “Hell Hound”, “Helium Head”, “Ain´t Got Hung On You”, “Master Heartache” e “Lady of Fire”. Além do conteúdo musical de primeira, Kingdom Come tem como destaque a belíssima capa, que traz a pintura de um fantasmagórico navio.

Em 1971 saiu um segundo LP auto-intitulado, porém bastante inferior à estreia. Vale dizer que a banda voltou à ativa e inclusive lançou um álbum inédito em 2006, batizado como Sir Lord Baltimore III Raw, contendo músicas que haviam sido compostas originalmente para um disco que seria lançado em 1976, mas que acabou abortado com o fim das atividades do grupo.

Historicamente, o Sir Lord Baltimore tem importância equivalente para o metal que grupos consagrados como Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple ostentam, o que já seria motivo mais do que suficiente para o grupo ter um reconhecimento incontestável mundo afora, o que, infelizmente, não ocorreu.



Bull Angus

Formada na cidade de Poughkeepsie, no estado de Nova York, a banda americana Bull Angus lançou apenas dois discos em sua curta carreira, o debut Bull Angus (1971) e Free For All (1972), sendo que ambos os registros são raríssimos de serem encontrados, além de objetos de desejo entre os colecionadores mundo afora.

Fazendo um hard rock com influências de nomes como Grand Funk Railroad, Mountain, Deep Purple e Led Zeppelin, o Bull Angus se destaca pela ótima integração entre as guitarras, o Hammond esperto que tempera as composições e a bateria suingada de Geno Charles, que, ao lado do baixista Lenny Venditti, injeta uma generosa e muito bem-vinda dose de malícia e safadeza no som dos caras. O vocalista Frankie Previte merece menção também por saber dosar o seu timbre agudo de uma forma agradável, contribuindo para que a música do grupo seja extremamente agradável aos ouvidos.

Desconhecido, obscuro, pouco falado, mas mesmo assim um grande grupo, que agrada de imediato qualquer apreciador da estética setentista.


Flower Travellin’ Band

A Flower Travellin´ Band foi formada em 1969 em Tóquio, capital japonesa, e encerrou suas atividades em 1973. Nesse curto período de tempo lançou quatro álbuns (Anywhere em 1970, Satori em 1971, Made in Japan em 1972 e Make Up em 1973), entre os quais o meu preferido, e da maioria dos críticos, é o espetacular Satori. O grupo teve um breve retorno na década passada, volta essa que gerou o disco We Are Here (2008).

Composto por apenas cinco longas faixas, Satori é de uma originalidade absurda, pois une riffs pesadíssimos de guitarra carregados de melodias tipicamente orientais, resultando em um som único. As linhas vocais tem claras influências dos primeiros discos do Black Sabbath, enquanto o timbre do vocalista Akira Yamanaka (já falecido) remete a Robert Plant.

Satori é um daqueles discos que você estranha à primeira audição mas sente que tem algo especial nas mãos, e que a cada novo play vai levando o ouvinte por um mundo novo, repleto de novas possibilidades e caminhos sonoros.

Este é um disco recomendadíssimo, um clássico obscuro do hard setentista, que todo e qualquer colecionador de hard rock deveria ter em sua coleção, mas que, infelizmente, pouca gente conhece.


Hammer

Ótimo grupo britânico que lançou apenas um disco. O som do debut, batizado apenas como Hammer, é um potente hard rock com o teclado em primeiro plano, bem na linha de bandas clássicas como o Deep Purple e o Uriah Heep. Lembrando que o álbum do Hammer é de 1971, período inicial desses dois gigantes. Ou seja, os caras estavam antenadíssimos com o que rolava na terra da Rainha, mas, por algum motivo, acabaram ficando pelo caminho.

A abertura com "Something Easy" é empolgante; "Tuane" coloca um contagiante balanço na mistura; "Hangover Horns" é um hardão clássico; a pop "Charity Taylor" mostra que os caras tinham talento pra fazer música pra pegar umas garotinhas; e o encerramento, com a ótima "Death to a King", parece sair de um álbum de jazz do período.


Wild Turkey

Mais conhecido por ser o grupo que o baixista Glenn Cornick formou após a sua saída do Jethro Tull em 1970, o Wild Turkey lançou dois ótimos discos (Battle Hymn em 1971 e Turkey em 1972) e encerrou as suas atividades em 1974, reunindo-se novamente apenas em 1996, sendo que essa nova fase já rendeu três trabalhos inéditos, Stealer of Years (1996), Final Performance (2004) e You & Me in the Jungle (2006), além do ao vivo Live in Edinburgh (2001).

Battle Hymn é um dos meus álbuns preferidos do período, um obra-prima perdida nos enfumaçados anos 1970. A música do Wild Turkey é um hard rock cativante, com guitarras gêmeas repletas de melodias e alguma influência de blues. Os principais destaques são o guitarrista Tweke Lewis, o vocalista Gary Hopkins e o baterista Jeff Jones. Os melhores momentos estão em faixas como "Butterfly" (que abre o disco de maneira sublime - essa música é um dos melhores hards gravados naquela época, ouça e comprove), a balada "Dulwich Fox", "Easter Psalm", "Sanctuary", "One Sole Survivor", "Battle Hymn" e "Sentinel".

Um ótimo álbum de uma banda praticamente desconhecida nos dias atuais, o que é uma grande pena.


Pluto

O Pluto foi um grupo londrino de hard rock formado pelo guitarrista Paul Gardner em 1970. Gardner encontrou o parceiro ideal no também guitarrista Alan Warner. Completavam a banda o baixista Mick Worth e o batera Derek Jervis (ex-Mighty Joe Young). O nome do grupo foi inspirado no simpático cão companheiro de Mickey Mouse.

Paul Gardner e Alan Warner eram as figuras centrais e usinas criativas do Pluto. Ambos tinham larga experiência na cena musical inglesa dos anos sessenta. Gardner era um bem cotado músico de estúdio, e teve passagens por grupos como Dry Ice, Cochise, Skin Alley, High Tide e Tress. Já Warner, além de ter construído uma excelente reputação como session man, tocou com bandas como The Foundations, The Trekkers, The Dwellers, Leesiders Sect e The Ramong.

O primeiro e único disco do grupo, lançado em 1971, ganhou status de cult com o passar dos anos. Executando um hard rock focado nas guitarras, com grandes melodias, criativas passagens instrumentais e interessantes linhas vocais, o som do Pluto cativa quase que instantaneamente. Influências de Pete Townshend são sentidas nas bases e riffs, enquanto a competente cozinha de Worth e Jervis forma uma base sólida e segura. Entre as faixas, destaques para a abertura com "Grossfire", a excelente "Down and Out", "Road to Glory", "Stealing My Thunder", "Mister Westwood", "Rag a Bone Joe" e o encerramento com "I Really Want It".

A versão lançada pela gravadora japonesa Strange Days em 2007 (Cat# POCE 1052), em uma linda embalagem paper sleeve (conhecido no Brasil como mini LP), traz duas faixas extras: "Something That You Loved", b-side do single "I Really Want It", e uma versão alternativa para "Rag a Bone Joe". Há também uma versão do disco chamada Pluto Plus, lançada em 1989 em vinil pela gravadora inglesa See for Miles (Cat# SEE 265). Esse versão tem uma capa diferente e inclui duas faixas bônus, “I Really Want It” e “Something that You Loved”.

Além desse único álbum, a discografia do Pluto é completada por três singles: "Rag a Bone Joe / Stealing My Thunder" (Dawn, Cat# DNS 1017), lançado em 1971; "I Really Want It / Something that You Loved" (Dawn, Cat# DNS 1026), de 1972; e "Mockingbird Hill / Pluto´s Theme" (Warner, Cat# K 16311), de 1973. Tanto o álbum quanto os singles são extremamente difíceis de serem encontrados em suas versões originais, principalmente o terceiro compacto, que traz duas faixas que não constam no disco e nem nos relançamentos em CD.


Cargo

O que temos aqui é um verdadeiro clássico perdido setentista! Esses holandeses gravaram apenas um disco, com o nome do grupo, lançado em 1972 e objeto de desejo. O som é um hard rock cativante, repleto de melodias e longas passagens instrumentais, com destaque para as guitarras gêmeas dos irmãos Ad e Jan de Hont. Entre as influências do Cargo, podemos citar gigantes como Wishbone Ash, Ten Years After e Uriah Heep.

Encontrar o disco original é extremamente difícil. O vinil da época é raríssimo, mas o álbum ganhou uma versão em CD em 1993, lançada pela gravadora holandesa Pseudonym (Cat# CDP 1006 DD), além de uma ótima e recomendadíssima edição em vinil de 180 gramas (Cat# VP99 005), pela mesma companhia, editada também em 93. É raro topar com qualquer uma delas, então, se isso acontecer, não pense duas vezes: compre!

Recomendadíssimo para quem curte um poderoso e clássico hardão setentista.


Charlee

O primeiro e único disco deste power trio canadense é um dos mais desejados pelos apreciadores e colecionadores do chamado hardão setentista. Liderado pelo lendário guitarrista italiano Walter Rossi, o Charlee cometeu em seu único registro uma obra-prima do gênero.

Rossi, exímio instrumentista, teve passagens marcantes pela banda de Wilson Pickett e pelo Buddy Miles Express, onde em 1970 gravou a primeira versão do maior sucesso de Miles, "Them Changes", poucos meses antes de Buddy aceitar o convite de Jimi Hendrix e integrar a Band of Gypsies. Aliás, para muitos pesquisadores, a versão de Hendrix para "Them Changes", presente no álbum Band of Gypsies, contém um solo muito semelhante ao que Rossi havia gravado anteriormente, o que demonstra o quanto o músico italiano radicado no Canadá estava à frente do seu tempo.

As oito faixas de Charlee apresentam um hard rock pesadíssimo, com claras e gigantescas influências de Hendrix no modo de Rossi tocar a sua guitarra. O disco abre com a instrumental "Wizzard", um hard blues cósmico de cair o queixo. Na sequência temos a hendrixiana "Lord Knows I´ve Won", repleta de groove e com um "mojo" irresistível. O riff de abertura de "Just You and Me" é mais uma prova do talento único de Rossi, enquanto "A Way To Die" é uma balada de uma beleza tocante, demonstrando em seus solos e melodias a enorme de sensibilidade e intimidade de Walter Rossi com o seu instrumento.

"Let´s Keep Silent" é outra composição onde podemos sentir a influência de Jimi Hendrix no estilo de Rossi. Com um balanço contagiante, é uma espécie de hard funk repleto de malícia, com Walter debulhando no wah-wah. "Wheel of Fortune Turning" espanta pelo seu peso absurdo, enquanto "It Isn´t The First Time" aposta mais uma vez no balanço e tem um certo tempero latino.

O álbum foi lançado em 1972 no Canadá e apenas em 1976 nos Estados Unidos, sendo que a edição americana tem uma capa diferente da original, com uma ilustração de Rossi, Geisinger e Driscoll que lembra o estilo do cartunista Robert Crumb. As duas são difíceis de serem encontradas em vinil, mas a edição canadense é a mais valorizada e rara, um verdadeiro objeto de desejo entre os colecionadores.

Resumindo: o Charlee foi um grupo sensacional, liderado por um músico incrível, mas que, infelizmente, ficou pelo caminho, não alcançando o reconhecimento e a importância que merecia. Um erro que podemos consertar com o tempo. E aí, topam esse desafio comigo?

Comentários

  1. Eu sugeriria Blackwater Park (banda que inspirou o nome do disco do Opeth). Eles fazem um hard setentista meio progressivo bem foda:
    http://youtu.be/1G659GONCK4

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  2. Grandes bandas e otimas dicas para quem ama esse estilo chamado `` hardão setentista´´!!! Adorei!!!

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  3. muito boa essa matéria, eu só conhecia duas das bandas citadas, agora vou correr atras dessas perolas do hard rock 70. parabéns pela matéria.

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  4. Excelente idéia !
    Duas dicas pras próximas edições: PATTO e TOAD

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  5. EXCELENTE, ESSES HARDÔES 70 SAO TOP NE VOU CITAR BANDAS PORQUE TENHO CERTEZA QUE NOS PROXIMOS POSTS ELAS IRÃO APARECER COM CERTEZA SE NÃO APARECER EM FALO HAHAHAA. SO UMA VAI, DAS MINHA FAVORITAS HIGHWAY ROBERRY.
    ABRAÇO

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  6. Hard 70's é um garimpo sem fim rss todo dia eu descubro uma banda que não conhecia e quase todas são excelentes. Sem sombra de dúvidas foi a melhor era do Rock n' Roll.

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  7. porra eu só vi esse post hoje.
    tá de PARABÉNS.
    gostei demais.
    excelentes ideias aqui no CR.
    fico feliz de participar.

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  8. Trabalhos muito bons. Mas em matéria de peso e "feeling", Sir Lord claramente supera todas as outras apresentadas.

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