Crítica do filme Faroeste Caboclo (2013)

“Faroeste Caboclo” sempre foi uma canção cinematográfica. A saga de João de Santo Cristo, criada por Renato Russo e alçada ao posto de um dos maiores clássicos da Legião Urbana, é uma das letras mais emblemáticas do rock brasileiro. Nada mais natural, portanto, que a história fosse transportada, efetivamente, para a tela dos cinemas.

Dirigido por René Sampaio, Faroeste Caboclo, o filme, estreou no último dia 30 de maio em diversas salas de todo o país. Com roteiro escrito por Victor Atherino e Marcos Bernstein, o enredo se baseia na letra da música, mas não é a transposição literal da história imaginada por Renato. Esse é apenas o primeiro dos muitos acertos. Evitando o recurso fácil e tentador de citar frases completas da extensa letra nos diálogos, Sampaio torna o filme autêntico, verossímil e nada gratuito. Um exemplo claro acontece logo no início, quando João, interpretado com primor por Fabrício Boliveira, chega à Brasília no período natalino e, ao ver as luzes decorativas, é apenas enquadrado pela câmera enquanto a sua mente imagina as possibilidades que ele encontrará na capital federal - nada de o personagem abrir a boca e declamar um “saindo da rodoviária fiquei bestificado com as luzes de Natal, meu Deus que cidade linda, no ano novo eu começo a trabalhar”.

René Sampaio imprime um clima de faroeste em todo o longa, usando com frequência paisagens áridas e poeirentas para ambientar a trajetória de Santo Cristo. Isso, aliado à fotografia inspirada de Gustavo Hadba, coloca o filme em um patamar elevado. Há ângulos inusitados e enquadramentos muito bem feitos, que se utilizam de recursos como luz e sombra para contar a história com muito mais dramaticidade e um inegável requinte visual.

Outro ponto positivo de Faroeste Caboclo é o elenco. Além de Boliveira (João de Santo Cristo) temos Ísis Valverde (Maria Lúcia), Felipe Abib (Jeremias), César Troncoso (Pablo) e Antônio Calloni (como o detetive Marco Aurélio) em atuações que vão de competentes (no caso de Valverde) há inspiradas (Abib, Pablo e Calloni). Como nota negativa apenas a participação praticamente nula do falecido Marcos Paulo como o Senador Ney, pai de Maria Lúcia, personagem totalmente dispensável.

Como já dito, o filme é baseada na canção, mas não é literal à ela. O roteiro parte da letra de Renato Russo e leva o espectador para outro lugar, fiel à trama, mas muito mais autêntico e doloroso. Essa escolha torna a trajetória de Santo Cristo ainda mais cruel, tornando quase impossível a não identificação com o personagem. O filme não economiza ao mostrar cenas fortes e até mesmo brutas, e essa escolha só intensifica o clima de realidade que transborda da tela.

Em comparação ao outro filme envolvendo a Legião Urbana lançado recentemente, Somos Tão Jovens - leia a crítica aqui -, Faroeste Caboclo ganha de goleada. Enquanto Somos Tão Jovens peca pela produção precária, mas ganha na homenagem sincera que faz aos primeiros anos da carreira de Renato Russo, a obra de René Sampaio é cinema de verdade. A cena do esperado duelo entre Santo Cristo e Jeremias, ápice do filme, bebe direto na fonte do diretor italiano Sergio Leone, variando planos fechados nos olhos dos protagonistas com cortes secos para outros pontos da tela, fazendo que, inconscientemente, a associação com o grandes clássicos do faroeste seja imediata.

Faroeste Caboclo é um grande filme, que faz juz à história criada por Renato Russo e a torna ainda mais forte e atual. Além disso, revela um diretor diferenciado, René Sampaio, que mostra talento e potencial para brilhar muito em seus próximos projetos.

Compre já a pipoca e o refrigerante, porque vale muito a pena.

Nota 8,5

Por Ricardo Seelig

Comentários

  1. Ok! Sabado to indo assistir! Valeu pela resenha!!

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  2. Assisti ao filme, não achei legal o personagem que Santo Cristo se tornou, um João sem sal e sem açucar, não aquele João da musica que se tornou conhecido pela cidade, destemido e temido, que nao tinha medo de nada, ficou rico e que se tornou o dono do pedaço. O filme deveria ter conteudo, e nao girar em torno da historia de amor de João e Maria Lucia. O duelo com Jeremias deveria ter expectativa de uma plateia aguandado o vencedor e no final deveria ter mostrado que Joao morreu sem ter cumprido seu objetivo de falar com o presidente pra ajudar as pessoas sofridas, se o autor queria se basear apenas em algumas partes da musica ele conseguiu, mais nos fãs esperavamos mais.

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    1. Concordo com a Pamela, faltou mesmo as câmeras no duelo final e tudo
      o que ela escreveu, além de faltar partes da infância onde na escola até o professor com ele aprendeu mostrando que não era analfabeto como o filme colocou no final.Discordo no que a Pamela diz de rico pois a música cita que ele se tornou destemido e temido no DF. O filme então deixou a desejar ddiferente da letra.

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    2. Concordo com a Pamela, faltou mesmo as câmeras no duelo final e tudo
      o que ela escreveu, além de faltar partes da infância onde na escola até o professor com ele aprendeu mostrando que não era analfabeto como o filme colocou no final.Discordo no que a Pamela diz de rico pois a música cita que ele se tornou destemido e temido no DF. O filme então deixou a desejar ddiferente da letra.

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  3. Gente, "santo cristo" é o nome da cidade dele, e não o sobrenome! :/

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    1. Sim, santo cristo é a cidade porem na musica tb se refere a João.

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  4. Gostei do filme...Achei forte,muito violento mas gostei!Mas se formos comparar a música,claro que tá faltando mt coisa!Achei desnecessário o pai da Maria Lúcia e achei tb que João só teve desgraça na vida,e a riqueza que ele chegou a ter não apareceu...Se não conhecêssemos a música acharíamos o filme excelente,mas como sabemos em que ele foi baseado,é inevitável que façamos nossas comparações e cobranças a fidelidade da letra...mas no todo,gostei do filme!

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  5. Osmar, não entendi o comentário. É claro que João de Santo Cristo se refere ao fato de ele ser de Santo Cristo, mas não vejo problema algum em escrever assim, ao invés de apenas João. Você vê?

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  6. filme fraco e oportunista pegou um titulo de musica de Renato e fez um texto muito pobre. um joão de santo cristo longe daquele que renato cantava!! pra não ficar longo meu comentário eu vou resumir da seguinte forma.filme fraco muito fraco!!!
    Renato jamais iria autorizar esse filme!!!!!!!

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  7. Osmar, pode não ser o sobrenome dele de verdade, mas na própria música a letra se refere a ele como Santo Cristo:

    "E o Santo Cristo até a morte trabalhava, mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar" e "E o Santo Cristo com a Winchester 22 deu cinco tiros no bandido traidor"

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  8. Assisti ao filme e não achei nada bom, na verdade achei que o autor foi muito desatento aos detalhes. A musica “FAROESTE CABOCLO” hoje é mais significativo do que o próprio hino nacional. O filme espirado na musica do cantor Renato Russo não tem o direito de levar o nome de “Faroeste Caboclo” levando em consideração todas as mudanças realizada pela direção do filme, posso dizer que o filme é outra história totalmente diferente daquela que o cantor Renato Russo contou a muitos anos atrás e encantou e ainda encanta a todos que a ouvem.

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  9. Filme muito fraco! Péssimo!
    O ponto focal do filme não pegaram! Renato fez essa música mais como forma de protesto em relação as desigualdades sociais! Aos grandes e poderosos donos da lei, ricos, e corruptos!

    Focaram na briga de João com Jeremias, isso foi péssimo!

    e o duelo então??? O mais esperado, e ficou aquela merda! LIXO!

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  10. Sinceramente me senti lesado pois fui para assistir a um filme com um roteiro bem definido e vi outra história com personagens vagamente inspirados na música do Renato.
    Decepção total!

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  11. -"Sinceramente minha vontade é procurar o Ministério Publico e pedir meu dinheiro de volta e danos morais, to muto revoltado e a família com todo meus respeitos deveria pedir que esse filme nessa versão atual fosse proibido e eles deveria fazer outro como retratação."-
    Fiz a uma critica no meu blog tbm.
    http://andersonpara10.blogspot.com.br/2013/06/faroeste-caboclo-o-filme-critica.html

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  12. Duas coisas: o filme é inspirado na musica, e não uma adaptação literal. E é sempre saudável aceitar e conviver com opiniões diferentes.

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  13. Não gostei do filme, achei que teve cenas fortes sem necessidade , faltou enfatizar MUITO mais os corruptos ...

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  14. Sinceramente não curti... cenas fortes sem necessidade e não foi enfatizado como deveria ser pontos importantes : corrupção , desigualdades sociais e os chefões donos da Lei .

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  15. Horrível!
    Quem é fã da música, gostaria de ver algo exatamente como está na música! Estragaram a música! Foi uma ofensa. Se Renato Russo estivesse vido, ele não deixaria este filme ir para o ar.

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  16. David, não generalize. Eu sou fã da música e gostei do filme. Estou errado então?

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  17. Eita Ricardo, seus leitores tão revoltados com o filme. kkkkkk Bom eu vou contra a maré porque assin como você eu adorei. Tanto os aspectos técnicos da escolha dos atores (Abib tava demais, uau!) a trilha sonora, a direçao com otimos angulos e planos como o roteiro também que foi bem amarrado e não foi identico à musica (sim, isso pra mim é um bonus, gosto é gosto né...). Achei o filme muito sensível e honesto na medida certa. Fiquei fã desse Sampaio.
    Otima resenha Ricardo. Não conhecia seu blog, vou voltar mais vezes. Só fico triste que a maioria não conseguiu curtir . Ninguem gosta de ser surpreendido por coisa boa mesmo . :(

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  18. Nao é o João que eu sempre imaginei ouvindo a música.O Jeremias ficou legal. Filme mais ou menos. Podia ser melhor com certeza.

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  19. Não gostei do filme, o roteiro não é cópia fiel da música. Quem realmente é fã sabe disso. Pow e o duelo, cadê as cÂmeras, o povo, simplesmente se baseia em João, Maria Lucia e Jeremias. Ahhhh....esperei mais sinceramente

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  20. Beatriz, o texto que escrevi alerta para isso, que roteiro não é uma copia fiel da letra.

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  21. Gostei do filme, o romantismo transpirado por essa história adaptada A PARTIR da música ficou muito legal. O clima e a força do filme são impactantes, mas quem assistiu esperando que fosse totalmente igual à música se decepcionou, nada fora do normal, pois se seguisse ao pé da letra a música, com certeza seria decepcionante para muitos, pois como poesia e música cada um interpreta da sua forma e isso gera muitas diferenças quanto ao motivo da música ser encantadora. Justa a nota para o filme, mas a música não tem comparação nem peso nem medida... É legião.

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  22. Filme muito ruim. Não falo isso apenas pelo fato do mesmo não ter sido baseado na música (afinal de contas, liberdade criativa existe no cinema desde sempre), mas tanto o início do filme quanto o final foram extremamente decepcionantes

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  23. Também não gostei, acho que foi o Renato Russo que fez a história então deveria ser sim ao pé da letra, pois a musica já é a história, por que mudar se era legal? Mas cada um tem sua opinião e respeito, também não vai mudar e fazer um filme igual a letra que é o que eu esperava.

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  24. Este filme é uma verdadeira bosta!! Renato deve estar se remexendo no tumulo... Transformou João de Santo Cristo num zé roela, Jeremias num completo idiota e Maria Lúcia numa vadia idiota!! Deveriam proibir e recolher esta obra de merda.

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  25. Em primeiro lugar, a história da música "Faroeste Caboclo" não é um romance como fizeram no filme, trátra-se de um migrante do sertão nordestino, negro, pobre e humilhado pela sociedade racista dos anos 70' e 80' que vai tentar a vida no sudeste UMA ENORME REALIDADE BRASILEIRA. Vamos ao filme: Cadê a infância na Escola e a caixinha do altar, as menininhas e o reformatório. Queiram me ajudar a descobrir aonde foi parar o boiadeiro de Salvador. E se ele foi pra cadeia, foi porque começou a roubar com os boyzinhos da cidade, cadê? À propósito Aquela fala "...olha prá cá fdp, sem vergonha...dá uma olhada no meu sangue vem sentir o teu perdão..." tinha que aparecer no filme, pois é o ápice da história. Outra curiosidade: Neto bastardo do seu Bisavô? só poderia ser o tio dele, pois estava na mesma geração do pai! e a bomba na banca de jornal? E OUTRA COISA DO CENÁRIO: CADÊ O SORVETEIRO E TV QUE FILMAVA TUDO ALÍ? E PIOR DE TUDO CADÊ A MORAL DA HISTÓRIA: "A REPERCUSSÃO NA SOCIEDADE DE BRASÍLIA QUE VIU TUDO AQUILO PELA TV??????????

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  26. Em primeiro lugar, a história da música "Faroeste Caboclo" não é um romance como fizeram no filme, trátra-se de um migrante do sertão nordestino, negro, pobre e humilhado pela sociedade racista dos anos 70' e 80' que vai tentar a vida no sudeste UMA ENORME REALIDADE BRASILEIRA. Vamos ao filme: Cadê a infância na Escola e a caixinha do altar, as menininhas e o reformatório. Queiram me ajudar a descobrir aonde foi parar o boiadeiro de Salvador. E se ele foi pra cadeia, foi porque começou a roubar com os boyzinhos da cidade, cadê? À propósito Aquela fala "...olha prá cá fdp, sem vergonha...dá uma olhada no meu sangue vem sentir o teu perdão..." tinha que aparecer no filme, pois é o ápice da história. Outra curiosidade: Neto bastardo do seu Bisavô? só poderia ser o tio dele, pois estava na mesma geração do pai! e a bomba na banca de jornal? E OUTRA COISA DO CENÁRIO: CADÊ O SORVETEIRO E TV QUE FILMAVA TUDO ALÍ? E PIOR DE TUDO CADÊ A MORAL DA HISTÓRIA: "A REPERCUSSÃO NA SOCIEDADE DE BRASÍLIA QUE VIU TUDO AQUILO PELA TV??????????

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  27. Outra coisa: O diretor René Sampaio, fez o filme focando os fãs de Renato Russo, então, nada mais justo que trazer nesta obra algo mais próximo possível do original. E ao invés disto fez uma porcaria comercial frustrando o público brasileiro que sempre esperou uma versão visual de uma história tão real qto é a de JOÃO DE SANTO CRISTO......

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  28. Também fiquei decepcionado com o filme. Em comparação a música, que é quente, o filme não chega nem a morno.

    Mas não é a primeira, e acho que nem será a última, que vou ao cinema esperando por uma coisa e vem outra. Digo referindo-me a filmes que tentam reproduzir nas telas histórias que já conhecemos.

    Penso que se não fosse a transposição literal da música, como os fãs esperavam, colocassem então um outro nome. Esses cineastas de vez em quando querem inventar algo que já está consolidado.

    Então se querem fazer algo novo, que faça então. E não crie expectativas ao povo (espectadores) de algo que realmente não é.

    O bom é que já tenho o "filme" Faroeste Caboclo na minha mente, e este famigerado filme, jamais irá substituir.

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  29. Olha. Quando eu tinha dezesseis, estava na sétima série e esta música era cantada nos corredores quando chegava a escola e nos intervalos. Todo tocador de violão naquele momento se achava um João de Santo Cristo. O choque é que ninguém faz uma análise profunda da letra da própria música e consegue ver um João de Santo Cristo negro, analfabeto, marcado por internação na Febem, um excluído, talvez até por um processo bem enraizado de ignorância e racismo. Queremos ver o "Santo Cristo" como o anti-herói que enfrenta os poderes constituídos, mas um rebelde branco. E é muito duro para uma pessoa cheia de medo e outras ziquiziras na alma admitir que tem ojeriza ao ver a protagonista da globo, linda, "branca" beijar o negão. O choque é grande porque... quem vai se reconhecer preconceituoso? Racista? Que o Santo Cristo está lá porque alguns ou todos, que se consideram a nata da sociedade. colocaram o protagonista naquela situação? É duro. Eu, pelo contrário, adorei o negão, representou os 46% da população que vivem apenas com 400 dólares por mês, é só ver o último verso da música, "essa gente que só faz sofrer".

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  30. A música é uma viagem longe da realidade,
    Já o filme é bem mais real, Meio sem sem sal
    Mas é cinema brasileiro e não uma super produção de Hollywood, Parabéns pelo esforço a todos que participaram.

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  31. A música é uma viagem longe da realidade,
    Já o filme tem muito mais realidade, Sim faltou um pouco mais de emoção porém é um simples filme nacional e não uma super produção Hollywoodiana, então parabéns a toda equipe.

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  32. A música é uma viagem longe da realidade,
    Já o filme é bem mais real, Meio sem sem sal
    Mas é cinema brasileiro e não uma super produção de Hollywood, Parabéns pelo esforço a todos que participaram.

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  33. Mesmo depois de tanto tempo, respeitando a opinião de todos, achei o filme uma porcaria. O diretor levou o enredo para um lado que bem entendeu, pois na verdade Faroeste Caboclo já existe nas mentes dos brasileiros, cada um com um "João da cidade de Santo Cristo", um brasileiro, pobre, negro ou pardo, pois sua cor não foi especificada, que sai da cidade pequena e segue para Brasília, onde conhece o tio de nome Pablo, o qual não foi assumido, que tinha uma prima de nome Maria Lúcia, por quem se apaixona. E assim, a história segue... Como todos conhecem. Aí, sem porquê, assistimos uma outra história, onde existe apenas algo relacionado à tráfico. Neste enredo, que nem perto chega da narração da música, aparece um policial que parece ser superior à Jeremias no tráfico de drogas. Não existe isso na música, a corrupção policial veio da iluminada mente desse diretor e foge totalmente do enredo original. Cenas como a do poderoso político tentando cooptar JOÃO para seu esquema de tráfico em frente a uma escola que fora negada pelo protagonista deixou de existir, e daí sim Jeremias entra, e passa a ser uma ameaça ao nosso herói, organiza a "Roconha" e fica com Maria. E encaminha a trama ao final, onde existe o ápice. O duelo entre João e Jeremias, em que o segundo de forma covarde atira no herói pelas costas, mas Maria traz a arma que o primo Pablo havia lhe dado. E o resto todos sabem. Os caras conseguiram estragar um dos maiores enredos criados nesse país. Renato Russo não foi respeitado em sua obra, pois esse diretor e sua equipe decidiram fazer algumas " modificações", talvez de cunho político, com algum objetivo escuso, ou somente de forma incompetente mesmo. A história de Faroeste Caboclo está em nossas mentes e jamais será mudada por esse arremedo.

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