Um de seus integrantes, Fernando Bueno, participa do Top 2013 Collectors Room, revelando quais foram os melhores discos do ano na sua opinião.
A expectativa foi grande para o sucessor de Opus Eponymous. A dúvida era: será que os caras são fogo de palha? E a resposta negando essa pergunta veio com um álbum excelente. Ampliando ainda mais o seu leque musical, a banda mostrou que não é apenas um fruto de marketing (que é sim muito bem feito) como muitos gostam de falar.
David Bowie já tinha até anunciado sua aposentadoria e, por consequência, estava há anos sem lançar nada, mas daí quando menos se esperava ele apareceu com um disco novo. E que disco! Muito na linha dos álbuns lá da metade da década de 1970, como entrega sua peculiar capa. Se for o último de sua carreira, vai ser com chave de ouro.
Depois de uma longa novela de reunião, a doença de Iommi e a não participação de Bill Ward, o Black Sabbath conseguiu lançar este super aguardado álbum. E eles entregaram tudo o que qualquer fã esperava.
Mais um “dinossauro” lançando um bom disco. Mesclando o mesmo tipo de música que fez na época do início da sua carreira solo, da sua banda mais famosa e algo do que fez nos anos 1980 com sonoridades mais atuais, Paul McCartney se mostrou relevante de novo.
Toda semana Mike Portnoy anuncia uma nova banda. A princípio, ele e Billy Sheham fariam um trio com John Sykes, mas acabou não dando certo. Mas eu duvido que o resultado fosse tão bom quanto foi com Richie Kotzen. Espero que não seja só um projeto e que uma banda duradoura se forme a partir deste disco.
Ouvindo a carreira toda no Stryper a gente vê que dificilmente os caras erram. O que impressiona é que Michael Sweet mostra que sua voz não muda e permanece sempre ótima.
A história do Satan é bastante confusa, com várias trocas de integrantes - principalmente no posto de vocalista - e do próprio nome da própria banda. Os fãs pediam a volta de Brian Ross como frontman, e esse pedido se mostrou certeiro. O cara voltou e a banda fez um disco que parece ter saído da mesma sessão de gravação do clássico Court in the Act.
Depois que ouvi esse disco e viciei que fui descobrir que essa banda já tem alguns outros álbuns. Realmente é humanamente impossível conhecer tudo. Hard rock empolgante como fazia tempo que não ouvia, boa voz e instrumentos bastante criativos.
Dessa lista é o disco que ouvi a menos tempo. Eu já tinha gostado muito dos dois primeiros discos, principalmente da estreia. Várias bandas desse occult rock vem fazendo álbuns muito interessantes. Não sei se já podemos chamar essa proliferação de bandas do estilo de movimento, mas o In Solitude certamente é uma das melhores delas.
Ótimo disco com tudo aquilo que o Thin Lizzy nos entregava em seus discos clássicos. Não sei se eles ainda vão continuar usando o nome Thin Lizzy para os seus shows. Acho que com o sucesso desse trabalho eles tinham que adotar o nome de Black Star Riders mesmo e tocar a bola para frente.
Surpresa de 2013
A quantidade de bons discos feitos pelos medalhões do rock, como David Bowie, Paul McCartney, Black Sabbath, Elton John, Bob Dylan, Eric Clapton e outros.
Decepção de 2013
Nunca tinha visto um show do Bon Jovi. Sempre quando a banda vinha nunca deu para eu ir por diversos motivos. Estava com uma expectativa grande para o show do Rock in Rio, mas foi um balde de água fria. No meio do show, depois de algumas músicas já deu para perceber que seria uma apresentação morna e focada nos hits dos discos mais atuais. Quando soube que Richie Sambora não viria já estava chateado, e a ausência de Tico Torres só contribuiu para que a decepção fosse maior ainda.
SÓ TEM METÁU!! =p
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