Top 2013 Collectors Room: Tony Aiex, criador e editor do Tenho Mais Discos Que Amigos!, revela os seus melhores do ano

Editor e mente por trás do Tenho Mais Discos Que Amigos!, um dos sites sobre música mais acessados do Brasil, Tony Aiex é hoje uma referência quando se fala em jornalismo musical na internet. O paranaense abrange no TMDQA uma ampla gama de gêneros, resultando em uma linha editorial variada e que agrada aos mais variados públicos.

Tony revela para os leitores da Collectors quais foram os 10 melhores discos de 2013 na sua opinião. Leiam e ouçam as escolhas!

Ghost - Infestissumam

A banda mais interessante do rock na atualidade soube responder as expectativas depois de seu primeiro álbum, Opus Eponymous, e o surgimento de fãs famosos como Dave Grohl, James Hetfield e Phil Anselmo. No segundo disco, o grupo liderado pelo Papa Emeritus II flertou com diversos estilos diferentes, inclusive o pop, e fez um álbum cheio de momentos marcantes.

Paramore - Paramore

Conhecido pelo pop-punk, o grupo liderado pela vocalista Hayley Williams quase acabou quando os irmãos Farro, baterista e guitarrista, saíram. Ao invés disso, a banda resolveu seguir em frente como um trio e fez o disco mais sólido da carreira.

Queens of the Stone Age - ... Like Clockwork

Josh Homme raramente falha, e com o novo disco do QOTSA não foi diferente. Sombrio e baseado em uma experiência de "morte" durante uma cirurgia do vocalista e guitarrista, o álbum traz várias participações especiais e é um dos pontos altos do ano.

Reggie and The Full Effect - No Country for Old Musicians

O RATFE é um projeto de James Dewees, tecladista de bandas como The Get Up Kids e My Chemical Romance. Seu último disco havia sido lançado em 2008 e trazia sons muito pesados e letras sombrias, com todos os baixos gravados pelo saudoso Paul Grey, do Slipknot. Esse ano, porém, James voltou à ativa com a ajuda de fãs - que bancaram o disco via financiamento coletivo - e resolveu apostar no que o tornou conhecido em outros discos: piadas, sintetizadores, efeitos malucos, alter-egos e letras superficiais. Maravilhoso, pra mim.

Paul McCartney - New

É impressionante como Sir Paul McCartney consegue estar tão afiado após tantos anos. Em New, o músico não apenas mostra seus sons, letras e timbres característicos, como também apresenta diversos elementos que deixam bem claro que ele sabe o que está rolando na música mundial. Discão.

Kvelertak - Meir

Descobri essa banda com esse disco e devo admitir que descobri tarde demais. Pauleira com classe cantada em norueguês, que faz os 50 minutos do álbum passarem voando.

Johnny Marr - The Messenger

Não sou o maior fã do The Smiths, mas a estreia de Johnny Marr em carreira solo após décadas é realmente muito boa. Indie sem ser chato, pop sem ser grudento e rock sem ser clichê.

Travis - Where You Stand

Outra banda que demorei para acompanhar, mas que recebi com um sorriso no rosto após ouvir Where You Stand. Ao achar que ouviria uma série de baladas pop, recebi uma série de grandes canções que flertam com o indie e o folk em  grandes sons.

Billy Bragg - Tooth and Nail

A lenda do folk está de volta e com um disco sensacional, daqueles de ouvir com um sorriso no rosto.

Crusades - Perhaps You Deliver This Judgement with Greater Fear Than I Receive It

Nunca tinha ouvido falar dessa banda até esse disco. Punk rock com hardcore e uma posição firme quanto às suas crenças religiosas, além de uma grande capa.