Discografia Comentada: Opeth - Parte 2

 
Dando continuidade à Discografia Comentada do Opeth, paramos no momento em que, com o reconhecimento de Blackwater Park, a banda não apenas estabeleceu-se, mas aparentemente renovou-se e deu início ao frenesi criativo que originou todos os álbuns a seguir. O ápice ocorreu em meados de 2002, quando Åkerfeldt se viu com as contrastantes influências de sua sonoridade irem cada vez mais longe: enquanto as partes atmosféricas e tranqüilas caminhavam cada vez mais para o lado progressivo da coisa, a sua personalidade extrema tornava-se mais e mais agressiva e descontrolada. E por sugestão de Jonas Renkse (Katatonia) decidiu separar as composições em duas obras distintas, desconstruindo os conflitos da sua sonoridade em um patamar muito além do que já havia sido feito, mas que ao seu modo complementam uma a outra.

Deliverance (2002)

Ambos os discos foram gravados entre julho e setembro daquele ano, em um dos mais psicologicamente catastróficos períodos para o Opeth, quando tiveram de finalizar e gravar mais de 100 minutos de material em uma apertadíssima agenda. Dando continuidade a parceria com a Music For Nations e Steven Wilson, Deliverance foi a primeira das duas personificações, lançada em 12 de novembro de 2002, apresentando, como sugerido pela assombrosa capa, a libertação daqueles demônios que possuíam o lado mais obscuro e malévolo em seis composições que violentamente trazem a maturidade para toda a face mais pesada já abordada por eles nos discos anteriores: o despejo visceral de riffs nos 11 minutos de “Wreath”, através de lúgubres atmosferas e hipnóticas passagens tribais que levam a uma das mais brutais composições, as estonteantes mudanças de andamento e quebras de ritmo quase meshuggianas da faixa título, o descanso mental na mórbida balada “A Fair Judgement” e no interlúdio instrumental “For Absent Friends” , e a retomada do caos nas referências ao death metal e ao doom primordial de “Master’s Apprentices” e na megalomania experimental e perturbadora na espiral progressiva fora de controle “By The Pain I See In Others”, que figura entre os mais intrigantes materiais deles. O nervosismo era tamanho nesta época, que quando o disco foi finalizado e enviado para que Andy Sneap mixasse no Backstage Studios, Åkerfeldt estava sofrendo com vertigens e defecando cinza (palavras dele) – refletindo nas entrevistas, sempre pesarosas e negativas, sobre como este poderia (mais uma vez) ser o último álbum do Opeth e tudo tinha ficado horrível. Por sorte, tudo não passou de uma crise de estresse. Afinal de contas, eles tinham mais um álbum para terminar... (Nota 9)

Damnation (2003)

Logo após o lançamento, o grupo se dirigiu para o No Man’s Land Studios (de Steven Wilson) para finalizar o processo de gravação das vozes que fariam parte de Damnation. Não apenas isso, mas este período funcionou como uma terapia intensiva para que o Opeth se restaurasse antes de iniciar a vindoura turnê, de quase duzentas datas. Lançado em 14 de abril de 2003, o sétimo álbum afunda completamente nas nuances ambientais e melancólicas já ouvidas antes, em ritmos lentos e com agressividade quase nula, explorando de forma livre os aspectos mais serenos da banda. A atmosfera inglesa transborda do álbum logo nas primeiras linhas de “Windowpane”, simples e com sábias interseções levemente distorcidas ao lado de uma rachada e insistente melodia no mellotron que percorre todos os seus sete minutos, e como “In My Time Of Need”, transmite a parte melancólica do momento pelo qual a banda passava, com letras profundas e focadas na mudança. Assim como “Death Whispered A Lullaby”, que ao seu modo apresenta a visão de Wilson sobre o que é a música do Opeth. Semelhante às passagens mais tranqüilas de Blackwater Park, “Closure” apresenta mudanças de andamento inesperadas envolvidas por efeitos e camadas sonoras imundas, enquanto “Hope Leaves” ecoa como uma segunda parte de In My Time Of Need em um dos mais belos e deprimentes momentos do disco. Há ainda uma acidez obscura na soturna “To Rid The Disease”, uma trilha sonora de terror tocada por uma caixinha de música do inferno. O instrumental “Ending Credits” esbarra levemente com o neo prog em um prelúdio para “Weakness”, que assim como By The Pain I See In Others, se revela a mais complexa e experimental do trabalho, um tipo de krautrock e psychedelic que se combinam para transmitir a sensação de estar se esvaindo, apagando lentamente. Deliverance e Damnation demonstraram como o Opeth consegue criar atmosferas semelhantes, sempre obscuras e negativas, por mais ambíguas e complexas que sejam os métodos utilizados. A forma como somos transportados para a paisagem úmida e abandonada – sugerida pela própria arte visual dos dois álbuns – se mostra uma experiência das mais vívidas e empáticas, sob as mais diversas interpretações. E talvez isto seja exatamente aquilo que sintetiza o desenvolvimento da banda neste período. (Nota 8,5)

Ghost Reveries (2005)

Após a longa turnê, que culminou na gravação e lançamento do DVD Lamentations (no Shepherd’s Bush Empire), o Opeth recebeu a oferta de ingressar no catálogo da Roadrunner Records, algo suficiente para deixar certa parte dos fãs transtornados com o que poderia vir. Porém, ao ser gravado no Fascination Street e sob os cuidados e conselhos de Jens Bogren, o oitavo disco de uma banda que acabara de passar por um estágio de auto reflexão musical dificilmente apresentaria um material duvidoso. E se havia alguma dúvida, ela foi aniquilada em 29 de agosto de 2005, quando Ghost Reveries iniciou sua escalada em direção a se tornar um dos mais importantes discos de música extrema e/ou progressiva da última década. “Ghost of Perdition” é claustrofóbia em mudanças de tempos esquisitos, uma brutalidade trabalhada em um clima gélido e desesperador, de sentimento semelhante ao da adrenalina cadenciada na diabólica impressão de estar sendo perseguido em “The Baying of the Hounds”, onde a paranoia atinge o seu ápice mesmo nas passagens mais calmas – o perigo ainda parece estar a espreita, em todos os lados. A estranheza de “Beneath the Mire” surge logo aos primeiros segundos com uma linha oriental pelos caminhos mais tortuosos do rock progressivo, em direção a psicodelia tribal disfarçada de “Atonement”, uma demonstração ainda inofensiva do que se tornaria o som da banda nos anos seguintes. Os ritmos lentos em “Reverie / Harlequin Forest” e suas soturnas inversões rítmicas que assombram cada uma das faixas, com base em uma estrutura que demonstra de uma vez por todas como a identidade sonora de Blackwater Park ainda era apenas um protótipo ainda sendo desenvolvido. O belíssimo interlúdio “Hours of Wealth” e seu suave andamento aparecem como um momento de lucidez, uma sensação obliterada pela trituradora complexidade rítmica e pelo hipnótico desenrolar que tortura a cada parte de “The Grand Conjuration” e seu death metal cataclísmico. Não bastante, mesmo que seja possível voltar a respirar e fixar o olhar enquanto restaura o equilíbrio, há algo de incomodo e intrigante na beleza de “Isolation Years”, que dentro da normalidade, soa perdida, flutuando sem destino, como um derradeiro último minuto de descanso. Ghost Reveries marcou a popularização final do Opeth em terras americanas. E apesar do temor da época, o resultado foi no mínimo majestoso, aonde o processo de desmontagem da sua identidade nos gêmeos Deliverance/Damnation abriu novas possibilidades, novas técnicas, que permitiram polir ainda mais suas composições, tornando-as mais homogêneas. O resgate do tom ocultista e aquele pesar ao lidar com determinados assuntos, como se aquela imagem outonal da capa assombrasse durante toda a audição do disco, remete de forma praticamente direta à escuridão dos três primeiros álbuns, mas sempre progredindo em busca dos novos caminhos. Não necessariamente intencional, mas definitivamente inevitável. (Nota 9)

Watershed (2008)

Quando tudo parecia ter se estabilizado, um novo baque atinge o grupo: em um espaço de dois anos, tanto Martin Lopez quanto Peter Lindgren anunciam seu desligamento da banda (o baterista por problemas de saúde – o que já havia atrapalhando a sua própria rotina de turnês -, e o guitarrista que inesperadamente decidiu deixar o mundo da música), deixando uma lacuna que não demorou a ser preenchida por Martin Axenrot (que já tocava com o Bloodbath, assim como também já havia substituído Lopez na turnê) e Fredrik Åkesson (recém dispensado pelo Arch Enemy). O processo de composição seguiu a mesma linha de Ghost Reveries, com a banda escrevendo praticamente todo o material sem a pressão de compor dentro do estúdio. Eles retornam então ao Fascination Street, novamente acompanhados de Jens Bogren para dar início às gravações do que seria o seu nono álbum, Watershed. Originando mais um período de mudanças: não apenas musicais, com a banda mergulhando mais nas influências do rock progressivo e nas possibilidades que as músicas ambientais podem trazer (a época, as inspirações citadas iam de The Zombies a Scott Walker), como trazem algumas das mais pessoais letras escritas por Åkerfeldt em toda a sua trajetória – que talvez por tratarem de experiências mundanas bem reflexivas (e até negativas), atingem diretamente em sua espinha. Da serenidade inesperada e intrigante do início de “Coil”, contrastando de forma absurda com os infinitos níveis de profundidade e peso em “Heir Apparent” e “The Lotus Eater”, que abruptamente viajam entre o arrastado e o brutalíssimo, de forma relativamente diferente do que já foi feito nos álbuns anteriores. “Burden”, a hipnótica balada blues que parece levar a um porão perdido em bolor e fumaça aonde os solos de Wiberg ecoam assustadoramente, soa como uma irmã mais nova de Hours of Wealth, enquanto “Porcelain Heart” figura entre um dos mais mórbidos momentos da discografia, oscilando entre o doom e o folk de forma assombrosa. A estranheza permanece na sensação árcade de “Hessian Peel”, com timbres fora do usual, vozes invertidas e ligeiras inserções que se assemelham com o caminhar por uma trilha desconhecida e fechada, que quando menos se espera termina em um dos portões do inferno. Um ciclo psicológico que se encerra em “Hex Omega”, um apanhado desconexo de diversos trechos que inexplicavelmente soam cirurgicamente encaixados. Definitivamente um importantíssimo passo para começar a caminhar em direção a próxima década. A banda soa rejuvenescida com a mudança de formação, mas ao mesmo tempo segura, tentando ampliar ainda mais o seu escopo de influências, de forma que não se desvencilha completamente do que já foi feito anteriormente, mas trazendo novas ideias, novos elementos, novos pontos de vista. Essa proposta faz de Watershed um álbum puramente Opeth em cada nota, agregando os novos elementos, e não coincidentemente tendo vendas consideráveis em mais de quinze países – incluindo os EUA, país aonde os paradigmas do heavy metal iam à época em sentido completamente contrário ao que é este álbum. (Nota 9,5)

Heritage (2011)

Em meados de 2010, quando as primeiras entrevistas sobre o novo álbum da banda começaram a aparecer, apesar de ligeiramente esparsas, todas concordavam em um fator: o novo disco seria diferente de tudo o que o Opeth já tinha feito – Åkerfeldt deixava bem claro que estava cansado do heavy metal e da música extrema, assim como sentia um desgaste na sua voz. Ao mesmo tempo, o grupo alegava que a mudança era necessária, como se as experimentações que estavam por vir fossem as músicas que eles estavam escrevendo para ninguém além de si. Porém, poucos conseguiam prever que o décimo álbum, gravado no lendário Atlantis/Metronome Studios (acompanhado pelo engenheiro de som Janne Hansson) e mixado novamente por Steven Wilson, teria este impacto quando lançado em 14 de setembro de 2011. Focado ainda mais na sonoridade megalomaníaca e dinâmica trazida pela influência de bandas de prog e folkrelativamente desconhecidas, Heritage é definitivamente um marco, extremamente corajoso. A herança musical de Jan Johansson (e do jazz sueco em si) permanece viva na belíssima peça que dá nome ao álbum, como o início de uma viagem temporal até chegar na psicodelia de “The Devil’s Orchard”, uma verdadeira ode ao progressive hard rock dos limiares da década de setenta. Há uma obscura beleza nas folclóricas linhas flutuantes de “I Feel The Dark”, uma complexidade que contrapõe o resgate do heavy metal em seus primeiros protótipos de Slither, mas que também ilustra a tríade “Nepenthe” (quase um blues de tonalidades jazz extremamente ácidas), “Häxprocess” (e seu gélido e cortante sentimento de estar vagando por uma floresta) e “Famine” (um folk dissonante que une algo de prog italiano com trilhas de terror, percussões latinas e instrumentos de sopro). A combinação de baixo e mellotron conduz de forma direta uma das mais destacáveis apresentações de Mendez em “The Lines In My Hand”, uma passagem simplória antes de “Folklore”, acid folk que presta reverência de joelhos às típicas bandas de um álbum só que lançaram verdadeiras obras primas setentistas, antes de serem varridas pelo tempo – pelo menos, até agora. “Marrow of the Earth” fecha a obra com um instrumental contemplativo, de notas belas cuidadosamente escolhidas, a verdadeira calmaria após a tempestade. Heritage mostrou mais uma vez como uma banda pode continuar soando inspirada e desafiadora, inesperada e intrigante mesmo depois de duas décadas em atividade. As influências obscuras e diversificadas convergem em um equilíbrio que facilmente faz frente a muitos dos grandes clássicos da música progressiva e experimental lançados na década de setenta, a época áurea do estilo. E são obras como esta que se tornam atemporais e comprovam como estamos acompanhando a trajetória de algumas das mais geniais mentes criativas contemporâneas e uma banda com uma das mais surpreendentes, assombrosas e praticamente intocáveis discografias. E o mais interessante: torna-se ainda mais difícil esperar o que pode vir nos próximos trabalhos. (Nota 10)

Em tempo, atualmente o Opeth já está trabalhando nas composições para o novo álbum. E as poucas informações até o momento incluem:

- Há uma música nos moldes do que foi feito pela banda italiana Goblin;

- Será gravado no Rockfield Studios, no País de Gales – o mesmo em que Queen gravou Bohemian Rhapsody, apenas para citar um exemplo;

- Em recente entrevista a revista Metal Hammer (edição 253, de fevereiro de 2014), Åkerfeldt disse que tem de tudo um pouco no álbum: faixas calmas, outras realmente pesadas, uma tipicamente heavy metal e – atenção – um épico que remete diretamente aos dois primeiros álbuns;

- A mesma entrevista também tem a frase “This isn’t going to be a death metal record”;

- Pode ser o álbum mais caro da carreira do grupo por conta da inclusão de arranjos orquestrais – elementos com os quais Åkerfeldt se interessou em trabalhar após Storm Corrosion;

E aí, o que acham que pode vir no próximo trabalho? Façam suas apostas.

Por Rodrigo Carvalho

Comentários

  1. Que texto incrível. Não poderia pedir mais. Curti ter dito as sensações que teve ao ouvir os álbuns, já que com músicas conceituais, acho que era o mínimo que nós como ouvintes perceber no som do Opeth.

    Só não concordo com a nota do Damnation. Eu, como fã de Radiohead e bandas afins, não poderia ter gostado mais do álbum. Enfim, resenhas são pessoais.

    O Heritage eu tive sérios problemas pra conseguir escutar do começo ao fim. Depois de um tempo, ouvindo outras bandas mais calmas, ouvi Heritage com mais afinco e bem, resumidamente, achei uma puta obra de arte. Em tempo, deve ser foda de tenso ser um resenhista, porque o momento que o mesmo está passando interfere nas resenhas. Como ser justo? :o

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  2. Mais um belo post, Rodrigo!!!

    É uma viagem lê-lo e escutando a faixa comentada de cada álbum.

    Porém.... jamais vou concordar q o Heritage seja o melhor álbum do Opeth.

    ps1 Mas concordo com a nota 10 tb do Blackwater Park!

    ps2 Ótimo que haverá variação musical no próximo álbum!

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  3. Muito interessante é o simbolismo da capa do Heritage. A arvore florescendo com os novos integrantes, inclusive com os cranios dos antigos ao pé d mesma. As raízes mostrando o inicio no black/death metal...

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  4. Ótima matéria,parabéns pela iniciativa de destrinchar a discografia desta extraordinária banda.
    Como o amigo João Marcelo, discordo que Heritage seja o melhor album, ainda prefiro o Blackwater Park (talvez por ser um grande fã de Steven Wilson) e Ghost Reveries.
    Mas como aceitei o desfio de re-ouvir toda a discografia, prestando atenção nas observações do autor, quem sabe ao fim, eu não tire novas conclusões sobre Heritage. E se não, o exercício é valido de qualquer forma.
    Grande abraço.

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  5. @ AdrianO)))Garcez

    Valeu Adriano! Pois é, são bem pessoais. Mas analisando toda a discografia, infelizmente somos meio que "forçados" a colocar os discos em uma escala. Também gosto do Radiohead e bandas que tenham sonoridade semelhante ao Damnation, e acho um disco absolutamente fantástico! A nota serve mesmo para colocar todos os discos em uma ordem que seja mais simples de compreender na análise como um todo hehe.

    @ Joao Marcelo Villanova

    Muito obrigado, Joao! Talvez essa questão sobre como cada um tem o seu disco favorito da banda é o que torna ela tão interessante. E na verdade, Blackwater Park e Heritage são igualmente geniais, pra mim.

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  6. @ Fernando Bueno

    Simbolimo bacaníssimo, mesmo. Inclusive, de acordo com a banda, ela tem muito mais referências aos discos e história do Opeth do que a gente imagina!

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  7. Mais uma vez, meus parabéns Rodrigo pela profundidade de seus comentários. No mais, só acompanho o AdrianO)))Garcez quanto à nota do Damnation, que pra mim é 10 do início ao fim. Valeu!

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  8. Já conhecia o Opeth há um tempo, mas nunca havia se aventurado em sua densa e complexa discografia. E agora posso afirmar que esta é uma de minhas bandas favoritas (ao meu ver e gosto pessoal, eles estão no mesmo patamar de excelência dos Led Zeppelin's e Pink Floyd's da vida)!!!.

    Também mudaria as notas de Ghost Reveries e Deliverance para 10 (algumas faixas como "A Fair Judgement" e "Ghost of Perdition" mudaram minha forma de compreender música).

    obs: Pale Communion é maravilhoso, conseguiu superar Heritage!!!

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  9. Sobre o que realmente o Heritage fala ? Tenho uma grande dificuldade em compreender por completo, agradeço a resposta bes de ja

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