Bloodbath: crítica de Grand Morbid Funeral (2014)

Mesmo que o último álbum do Bloodbath, The Fathomless Mastery (2008), tenha sido bem aceito por público e crítica, ficou claro que o coração do então frontman, Mikael Akerfedt, não estava mais repleto de sonoridades old school como o debut da banda havia deixado claro. E mesmo com o anúncio de que o novo disco do grupo teria uma pegada mais primitiva e agressiva, a revelação de que Nick Holmes seria o substituto de Mikael foi um balde água fria, levantando dúvidas se o vocalista do Paradise Lost teria o nível visceral esperado em um play do Bloodbath.

Mas, querido Satã, como nós estávamos errados! Sim, é preciso um tempo para acostumar os ouvidos a essa nova encarnação, mas a coisa funciona. E ainda que o nível de profissionalismo do Bloodbath às vezes pisoteie o death swingado dos primeiros discos, soa correto e certeiro o som que o novo álbum traz - especialmente o que sai das guitarras da dupla Anders Nyström  e Jonas Renske (ambos também do Katatonia).

Com composições classe A, Grand Morbid Funeral traz um death metal supremo tocado por e para fãs. Não há como resistir. Feliz funeral pra você!

Nota 8

Por Olivier Badin, da Metal Hammer
Tradução de Ricardo Seelig

Comentários

  1. Graaande banda de Death Metal! Album recomendadíssimo, corram atrás sem medo, inclusive dos dois primeiros trabalhos do Bloodbath, que são excepcionais...

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