A experiência de assistir ao Black Sabbath ao vivo


A vinda dos precursores do heavy metal ao Brasil no fim do ano me fez lembrar da primeira vez que assisti ao Black Sabbath ao vivo. Foi no festival itinerante Ozzfest de 2005, no DTE Music Energy, um anfiteatro enorme localizado nos arredores de Detroit, estado de Michigan.

Faziam parte do line-up bandas como Rob Zombie, Black Label Society e Iron Maiden, que abriram para então o Sabbath, com 100% de sua formação original, encerrar a noite em grande estilo.

Lembro bem de algumas coisas, como por exemplo Ozzy comentar que os médicos o aconselharam a dar um tempo para cuidar da saúde e recuperar a voz, e ele completando dizendo que como não iria morrer naquela noite, ia seguir em frente, arrancando primeiramente risos e depois aplausos dos mais de 20 mil presentes na arena. A voz do Príncipe das Traves de fato falhou algumas vezes, não isso diminui em nada a grandiosidade de ver os quatro membros originais reunidos.

No setlist foram executados os clássicos absolutos como "Paranoid", "Iron Man", "War Pigs" e músicas que nem sempre estiveram presentes nos show, das quais destaco "After Forever", "The Wizard" e "Into the Void”. 


Esse show foi tão histórico que nem parecem que já se passaram mais de 11 anos. Depois disso voltei a ver Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Tony Iommi juntos no palco na turnê do álbum 13, que desceu para a América do Sul em outubro de 2013.

Antes, em 2010 assisti no Credicard Hall (hoje Citibank Hall), em São Paulo, a encarnação da banda intitulada Heaven and Hell, com Ronnie James Dio no vocal e Vinnie Appice na bateria executando canções que faziam parte apenas da era Dio.

Para os shows que serão realizados no Brasil no final do ano, podemos esperar um setlist idêntico aos que foram executados nas pernas europeia e norte-americana de The End Tour. Além do trio original, completam a banda atual o baterista Tommy Clufetos e o tecladista Adam Wakeman, filho do eterno Rick Wakeman. 

Vale a pena conferir!

Por Jorge Simões

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