Minha Coleção: o acervo de Jean Michael da Silva ajuda a manter viva a memória e a força do metal tradicional


De colecionador pra colecionador, faça uma breve apresentação para os nossos leitores.

Primeiramente, gostaria de agradecer a oportunidade de batermos esse papo sobre essa grande paixão que é ser colecionador de música e parabenizar por essa iniciativa de abrir espaço para que possamos dividir nossas coleções e experiências com outros colecionadores. Bom, me chamo Jean Michael da Silva, nasci em uma cidade do interior do Paraná chamada Toledo e vim morar na capital de São Paulo com minha família quando tinha por volta de 3 anos de idade. Trabalho em uma empresa que presta serviços administrativos na área da construção civil. Além disso, sou produtor de eventos na Praelii Produções, baterista e “agitador” da cena heavy metal de São Paulo. 

Quantos discos você tem em sua coleção?
Somando entre LPs e CDs (que são a grande maioria) e uns poucos  K7s, compactos e DVDs, tenho por volta de 1.300 itens na minha coleção atualmente. 

Quando você começou a colecionar discos?
Comecei a coleção por volta de 2004, quando estava na escola ainda. Essa foi uma época realmente empolgante, pois conheci uma galera que também curtia muito heavy metal. Ali formei minha primeira banda e sempre estávamos atrás de bandas e materiais novos de nomes como Grim Reaper, Exciter, Angel Witch, Loudness, Sanctuary, entre muitas outras que mudaram realmente minha visão sobre o heavy metal, pois antes eu era muito ligado ao metal melódico e às bandas mais conhecidas como o Iron Maiden, Helloween e Hammerfall. Quando me aprofundei no metal oitentista e coisas muito obscuras isso mexeu demais com minha cabeça e fiquei fissurado em adquirir os discos destes grupos.  


Você lembra qual foi o seu primeiro disco? Ainda o tem em sua coleção?
O primeiro disco que comprei com meu dinheiro foi o Kill 'Em All do Metallica. Comprei na Galeria do Rock em um sábado à tarde e paguei R$ 10,00 (risos), mas nessa época eu não ligava e nem imaginava que teria uma coleção de discos de metal. Comprei esse CD sem nunca ter ouvido antes e foi mais pelo fato de que não achei nenhuma camiseta por R$ 10,00 (risos). Esse álbum me marcou muito e até hoje considero o melhor disco de thrash metal de todos os tempos. Como eu não colecionava quando comprei o Kill 'Em All eu o troquei um tempo depois, então o disco que eu considero o primeiro da coleção oficialmente é o LP Restless and Wild do Accept. Este foi primeiro vinil que comprei na vida e tenho ele até hoje no meio dos meus outros 600 LPs. 

Quando caiu a ficha e você percebeu que não era só um ouvinte de música, mas sim um colecionador de discos?
No começo eu comprava os CDs, mas não ligava muito em ficar com eles. Eu trocava, emprestava, deixava com os amigos e muitas vezes nunca mais via estes materiais de volta. Mas chegou uma hora que comecei a sentir falta de ouvir determinados discos que eu tinha me desfeito e conheci alguns caras que tinham muitos CDs em casa e eu sempre pedia CDs emprestados para eles. Isso fez com que eu simplesmente pensasse: vou começar uma coleção pra mim. Daí pra frente sempre fui adquirindo tudo que podia e que as condições financeiras permitiam. Quando comecei a trabalhar na maior editora de revistas do país em 2009 e comecei a ter uma renda melhor, simplesmente minha coleção cresceu de forma muito rápida, não deixava passar nada e fiz muitas daquelas famosas “loucuras” que todo colecionador conhece muito bem. Em 2014 tive um momento de loucura inexplicável e vendi um grande lote de discos, muitas raridades absurdas foram embora e até hoje me pergunto onde eu estava com a cabeça quando fiz aquilo (risos). 

Como você organiza a sua coleção? Por ordem alfabética, de gêneros ou usa algum outro critério?
Os LPs eu acho bem mais fácil de organizar, organizo eles em ordem alfabética e por ordem cronológica dos lançamentos de cada banda. Já os CDs eu considero bem mais complicados de se organizar. É difícil mantê-los em ordem alfabética, pois a cada nova aquisição é necessário mudar todos os CDs de lugar para continuar em sequência. Eu tento criar uma ordem, por exemplo: bandas alemãs, bandas dos anos oitenta, bandas de power metal, bandas mais extremas próximas na estante, mas muitas vezes nem eu entendo essa organização. 


Onde você guarda a sua coleção? Foi preciso construir um móvel exclusivo pra guardar tudo, ou você conseguiu resolver com estantes mesmo?
Eu deixo a coleção na sala da minha casa. Tenho duas estantes onde fiz algumas adaptações para comportar os discos, mas essas estantes já não possuem espaço e preciso urgentemente de uma nova. Minha mulher já deve estar cansada de todo dia eu falar sobre meus planos (já fiz até esboços) para a construção de uma estante nova e maior para acomodar a coleção atual e os itens futuros (risos). 

Que dica de conservação você dá para quem também coleciona discos?

Eu mantenho sempre os LPs dentro dos plásticos protetores e com a parte aberta da capa voltada para a parte fechada destes plásticos, de uma forma que não entre poeira e não corro o risco de os discos simplesmente caírem quando eu retirar da prateleira (já vi isso acontecer e o coração dói só de imaginar). Sempre mantenho na posição vertical os CDs e LPs, nada de empilhar eles de qualquer jeito, e sempre que vejo que estão sujos limpo com uma flanela. Os digipaks, que são mais sensíveis, eu mantenho dentro daqueles plastiquinhos também. E amigos, escutem: segurem os discos pelos lados, usando as duas mãos, ok? Acho terrível quando vejo alguém segurando os CDs ou os LPs encostando os dedos na ‘face” das mídias. Também não gosto de manusear os encartes, raramente faço isso, pois podem desgastar e ficar com marcas.

Você já ouviu tudo que tem? Consegue ouvir os títulos que tem em sua coleção frequentemente?
Sempre que adquiro um novo material eu o deixo separado até ouvi-lo e só depois guardo na coleção. Com isso obviamente já ouvi tudo que tenho, mas confesso que tem álbuns que ouvi apenas uma vez. Esse é um dos pontos que acho maravilhoso em se ter uma coleção, o fato de você não precisar ouvir tudo frequentemente ou com pressa, pois os discos estão lá à disposição esperando para serem redescobertos. Muita coisa que comprei e não gostei de início hoje eu acho maravilhoso e indispensável após muito tempo sem ouvir. Tem horas que paro pra ouvir só estes discos mais esquecidos e sempre me surpreendo. 




Qual o seu gênero musical favorito e a sua banda preferida?
Eu escuto vários gêneros dentro do heavy metal, mas sem dúvida meus gêneros favoritos e que eu diria que ocupam em torno de 90% da minha coleção são o metal tradicional e o power metal, mas me refiro ao power “true” metal, bandas como Gladiators, Grave Digger, Paragon, Hammerfall, X Wild, Battalion, Dominus Praelii e outras que seguem essa linha mais direta e pesada. Não admiro muito as bandas extremamente melódicas, cheias de teclados e orquestrações que também chamam de power metal, como Rhapsody e Angra. Minha banda favorita é o Manowar. 

De qual banda você tem mais itens em sua coleção?
Sem dúvida a banda que eu tenho mais itens é o Manowar. Somando os LPs, EPs, singles, CDs e DVDs são mais de 70 itens só dos Reis do Metal, e ainda falta muita coisa que vou adquirir. Em segundo lugar vem o Iron Maiden, que devo ter uns 45 itens. 


Quais são os itens mais raros, e também aqueles que você mais gosta, na sua coleção?
Aqui chegamos a um ponto que eu acho realmente “polêmico”, afinal o conceito de raridade é um pouco subjetivo hoje. Vejamos: há alguns anos atrás tínhamos discos que eram encontrados por valores entre 5 e 10 reais e praticamente tropeçávamos neles nas lojas, eram realmente fáceis de se encontrar, mas hoje as pessoas disputam a tapas por preços altíssimos na internet. E também tem os discos que demorei anos procurando e custaram uma graninha e hoje basta abrir um site de vendas e o disco está lá à disposição. Eu nunca fui ligado em buscar discos raros e caros, conheço pessoas que só compram discos que valem centenas e às vezes milhares de reais e pra mim isso é loucura. Não me encaixo nesse seguimento de colecionadores, sempre preferi a qualidade musical de um bom disco de 20 reais ao status de um disco ruim que vale 1.000 reais. 

Claro que nestes anos consegui encontrar álbuns que hoje podem ser considerados mais difíceis de conseguir, como o disco de uma banda de heavy metal russa chamada Varvar. O LP saiu em 1996 e eu nunca vi ninguém que tenha este disco. Tenho um Heavy Load -  Death or Glory versão japonesa com obi que acho complicado de se encontrar por aí, assim como a versão japonesa do LP Fire in the Brain da banda finlandesa Oz, os boxes de LPs do Witchfinder General e do Tank são itens que acho sensacionais, o compacto "Lucifera" da banda belga Acid é bem raro também, o LP original da banda sueca Torch que saiu originalmente na cor vermelha. O box do Gods of War do Manowar que saiu em uma edição de CD duplo com slipcase feito de metal e com capa de couro é o CD que mais gosto. 

Você é daqueles que precisa ter várias versões do mesmo disco em seu acervo, ou se contenta em completar as discografias das bandas que mais curte?
Na verdade eu não ligava muito pra isso, sempre achei desnecessário e preferia ter mais álbuns de bandas diferentes do que os mesmos álbuns em diferentes versões, só que de uns tempos pra cá, principalmente em relação à coleção do Manowar, adquiri muitas versões do mesmo disco. Só do Battle Hymns tenho sete versões diferentes. Do Iron Maiden tenho também versões em CD e LP do mesmo álbum e comecei a comprar as primeiras prensagens dos CDs que já tenho. Na verdade eu não pretendo fazer isso com outras bandas, pois ficaria muito caro, mas se tiver a oportunidade por um bom preço, eu pego sim outras versões.


Além de discos (CDs, LPs), você possui alguma outra coleção?
Eu confesso que gostaria de colecionar muitas coisas, mas no momento além dos discos eu tenho apenas coleções de revistas. Tenho todas as edições da Roadie Crew de 2009 até hoje (fora outras edições de anos anteriores) e outras revistas de rock e metal, além de edições da Espada Selvagem do Conan e coisas diversas. Pretendo em breve iniciar minha coleção de livros com temática rock/metal, já tenho alguns, mas quero ampliar muito. 


Em uma época como essa, onde as lojas de discos estão em extinção, como você faz para comprar discos? Ainda frequente alguma loja física ou é tudo pela internet?
Quem já comprou discos em lojas físicas como as da época de ouro da Galeria do Rock sabe que não existe uma sensação que se compare a passar horas e horas vasculhando e caçando aquele material que tanto queríamos. Era uma sensação indescritível achar aquele CD procurado e de repente encontrar ele lá baratinho nas caixinhas de usados. Hoje em dia eu ainda costumo frequentar as poucas lojas que sobraram, a Galeria do Rock tem alguns resistentes que ainda valem a pena. Aqui do lado onde eu trabalho tem um sebo que é maravilhoso, é um lugar mágico, toda semana tem algum CD bom lá, e o mais legal é que como eles não têm ideia do que estão vendendo, sai sempre muito barato. Por exemplo, eu comprei um Marching Out do Malmsteen, CD americano de época por R$ 8,00. Já achei Quiet Riot, Motörhead, Mötley Crüe, Helloween, Twisted Sister, Iron Maiden, Metallica, Black Sabbath entre outros, importados por uma média de R$ 15,00. Além disso, obviamente estou sempre comprando com os meus amigos vendedores e pelo Mercado Livre ou as páginas de venda do Facebook.

Que loja de discos você indica para os nossos leitores? 
Das lojas físicas não tem como não falar da Die Hard, Mutilation, So What e Cactus lá na Galeria do Rock. Das que vendem online eu recomendo a Classic Metal do meu amigo Denis (que está lançando só o filé do metal mundial), recomendo o site da Kill Again Records (o Antonio Roldão declarou guerra e está lançando tudo que um verdadeiro headbanger sempre sonhou) e meu fornecedor para todas as horas, que é o Afonso Junior da Metal Maniac Store. 


Qual foi o lugar mais estranho em que você já comprou discos?
Eu não me lembro de tantos lugares realmente estranhos, mas já comprei, por exemplo, o LP Powerslave do Maiden por R$ 5,00 de um camelô que vendia os discos pendurados num varal no meio da rua. 

O que as pessoas pensam da sua coleção de discos, já que vivemos um tempo em que o formato físico tem caído em desuso e a música migrou para o formato digital?
Normalmente existem dois lados da moeda. As pessoas que não ligam tanto para música, como os familiares e o pessoal do trabalho, acham um grande absurdo gastar dinheiro com LPs e CDs sendo que, como eles dizem, “está tudo de graça na internet”. Minha mãe e minhas irmãs estão sempre bolando um plano para me convencer a vender minha coleção (risos). Mas por outro lado tem também uma galera que entende mais sobre o sentimento de curtir um som que realmente admira e isso é muito empolgante e motivador. 



Você se espelha em alguma outra coleção de discos, ou outro colecionador, para seguir com a sua? Alguém o inspira nessa jornada?
Eu devo confessar que sou tarado por coleções de discos, sério, é um fetiche que às vezes acho que possa ser até algo patológico (risos). Às vezes eu passo horas na internet só olhando fotos de coleções e pesquisando sobre LPs e CDs, é realmente viciante. Quando eu comecei no metal o cara que mais me influenciou e que começamos a frequentar juntos a Galeria foi o Flávio Costa, meu amigo de infância. Realmente foi uma época memorável descobrir aquela imensidão de bandas e começar comprar os primeiros discos. Mas a primeira grande coleção que me inspirou e me deixou louco foi a do pai de um amigo meu e que se tornou um grande amigo também, chamado Assis. Ele tem um acervo gigante e ali na casa dele eu vi pela primeira vez em CD e LP muitas das bandas que sou (Warlord, Angeles Del Infierno, Lordian Guard, Ostrogoth, etc). Com o tempo pude ter o prazer de conviver e ser amigo de  grandes colecionadores como o Nelson (Castle Blak), Afonso Junior, Ale Martins, Marcelo Harris, Eduardo de Souza Bonadia entre outros, e com certeza todos eles me influenciam e me inspiram a continuar nesse caminho.  

Qual o valor cultural, e não apenas financeiro, que você vê em uma coleção de discos?
Pra mim o valor financeiro de uma coleção é sem dúvida o que menos importa. Se o valor gasto fosse o mais importante com certeza compensaria muito mais baixar as músicas da internet e pronto. A coleção mantém a memória viva. Hoje existe uma cultura em torno dos colecionadores, feiras, sites, blogs e etc. Em uma pequena prateleira de um colecionador, com certeza existe mais historias do que na vida toda de muita gente que só se liga nessa vida online e sem conteúdo. As coleções de discos possuem um valor histórico inestimável, não dá para se medir isso em cifras. 



Vai chegar uma hora em que você vai dizer "pronto, tenho tudo o que queria e não preciso comprar mais discos", ou isso é uma utopia para um colecionador?
Eu confesso que sempre digo e fico pensando que preciso parar de comprar discos (risos). Faço listas e coloco metas, achando que assim que eu atingir aquela meta eu irei parar de comprar os materiais e economizar uma grana, mas cheguei num ponto sem volta, não tem como chegar ao fim desse poço que é o heavy metal. O estilo existe há quase cinco décadas e praticamente todos os países do mundo tem uma banda, imagine o oceano de discos para serem descobertos, ouvidos e obviamente adquiridos! I’m a hunter, a heavy metal hunter! 

O que significa ser um colecionador de discos?
Uma coleção de discos representa muito além do que apenas ouvir música. Cada disco adquirido representa um momento específico da vida de nós colecionadores. Com nossas coleções conseguimos manipular o tempo. Sim, podemos voltar ao passado naquele dia em que encontramos determinado disco, conseguimos lembrar exatamente qual foi a sensação de ter economizado para pegar aquele CD, ter feito empréstimo, ter ficado com a conta negativa, ter implorado para o vendedor segurar aquele disco tão raro, entre outras loucuras.

Como uma vez eu vi aqui na Collectors, alguém disse que para os colecionadores não existem listas de melhores, isso no sentido de que não se pode transformar a música em uma competição onde se tem um ganhador, um segundo colocado e por aí vai. Nós colecionadores mantemos a memória e a admiração daquela banda que em 1982 gravou um compacto e desapareceu. Para pessoas comuns esse registro é algo que não deu certo e não vale nada, para nós chega a ser uma meta de vida poder adquiri-lo. 

Sem dúvida ser um colecionador é ter uma sensibilidade diferente, é dar valor à arte, sentir o cheiro de um disco de vinil, poder tocar, sentir a textura e olhar a arte gráfica, ficar muito tempo admirando aquela capa do Somewhere in Time cheia de detalhes, seguir o ritual de tirar o disco da capa, colocar no aparelho de som e viajar na obra dos nossos artistas favoritos. Realmente ser colecionador é ser privilegiado. 


Pra fechar: o que você está ouvindo e o que recomenda para os nossos leitores?


Eu sempre fui muito ligado nas novidades dentro heavy metal. Mesmo não gostando nenhum pouco de modernidades no estilo, existem muitas bandas mantendo as tradições em alto nível. Eu realmente fico surpreso com a quantidade de bandas excelentes que vem surgindo nos últimos anos. Agora com essa cena da New Wave of Traditional Heavy Metal a cada dia eu descubro uma nova banda sensacional. Quem gosta de heavy metal com qualidade ouça a nova safra de bandas como Ambush, Satan’s Hallow, Terminal, Metaltex, Evil Invanders, Eternal Champion, Lethal Steel, Lizzies, Enforcer, Skull Fist, Blazon Stone, Rocka Rollas entre outras, que mantém a chama queimando! 

Comentários

  1. Parabéns, ótima entrevista, grande coleção!

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  2. Caramba que entrevista massa, parecia q estabelecimento me ouvi do kkkk, suas idéias são muito parecidas pra não dizer iguais as minhas , parabéns e estamos na mesma vibe...tb sou apaixonado pelo metal e cecionj discos desde a adolescência, hj tenho 46...

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    1. Corretor foda...quis dizer "parecia q estava me ouvindo"

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  3. Caramba que entrevista massa, parecia q estabelecimento me ouvi do kkkk, suas idéias são muito parecidas pra não dizer iguais as minhas , parabéns e estamos na mesma vibe...tb sou apaixonado pelo metal e cecionj discos desde a adolescência, hj tenho 46...

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  4. Muito bom. Adorei a entrevista, a história, as curiosidades. Cada pergunta feita, a resposta meio que parece com a minha.
    De diferente, eu só responderia sobre o momento de parar de comprar. Mesmo que vc define isso, o mercado continua. A banda vai lançar um novo álbum, um selo vai remasterizar e relançar algo fora de catálogo, vc vai descobrir uma banda, etc.
    Como disse o Bonadia: não tenha inveja! Pare que gastar dinheiro com merda.
    Nunca é tarde para iniciar uma coleção. Ter 20, 60, 500, 1.000, um milhão, não interessa: cada álbum adquirido tem uma história sua por atrás. Sem falar aquele bate papo gostoso com o vendedor, com o colega que está comprando ao lado. Além das dicas que vc dá para um indeciso ou recebe, quando está em dúvida na compra.

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  5. Otima entrevista, dificil entender a cabeça de um colecionador rsrs.. E sim nos ja temos mais um plano pra trocar tudo isso por um ape no guaruja 😂

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