Review: Pastore - Phoenix Rising (2017)


Veterano da cena brasileira, o vocalista Mario Pastore lançou no final de 2017 o terceiro disco de sua atual banda, batizada apenas com o seu sobrenome. Ao lado de Mario estão diversos músicos como Márcio Eidt (guitarra, também produtor do trabalho), Ricardo Baptista (guitarra), Johnny Moraes (guitarra), Marcelo de Paiva (bateria), Vito Montanaro (bateria), Rafael Dyszy (bateria), Fabio Carito (baixo) e Renato Caetano (baixo). Além disso, Edu Ardanuy (Dr. Sin) assumiu a guitarra na versão para “Lightning Strikes Again”, clássico do Dokken.

Phoenix Rising vem com doze músicas e explora o universo do power metal sempre presente no trabalho de Pastore. As músicas trazem bastante energia e bons riffs, além da performance característica de Mario, sempre com vocais bem agudos. Em diversos momentos, essa pegada aproxima a música do Pastore ao som do Primal Fear, aspecto que já acontecia nos discos anteriores e que aqui segue incomodando um pouco. Ok que cobrar originalidade de um estilo aparentemente estagnado como o power metal pode ser uma exigência alta demais, mas sinceramente acho que falta um pouco mais de personalidade própria no som do Pastore.

Por outro lado, o disco transparece autenticidade e paixão, fatores que, por mais subjetivos que possam ser, acabam fazendo a diferença em um álbum de heavy metal. O trabalho de composição é competente e sólido, mesmo não trazendo maiores inovações ao gênero.

A minha opinião é a seguinte: principalmente devido ao uso constante de vocais super agudos, não é um som que me agrade muito. Acho que esse tipo de metal soa datado e ultrapassado, mas sei que tem uma pessoal por aí que curte um som com essa característica.

Se a sua praia é um power metal energético e com vocais (bem) lá em cima, provavelmente vai curtir esse disco.

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