Mofo: David Bowie - The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972)


Por Rubens Leme da Costa
Colecionador

Sem dúvida nenhuma, The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars é o álbum mais importante da carreira de David Bowie. Não é o melhor - Aladdin Sane (1973), por exemplo, é muito superior em termos de canções - mas foi o disco que criou a marca "Bowie". Sem Ziggy não haveria David Bowie, e sem Bowie o mundo pop teria sido limado em 80%, especialmente nos anos oitenta. A história do extra-terrestre que monta uma banda de rock na Terra cativou milhões de adolescentes na década de setenta e fez de David Bowie uma estrela do dia para a noite. Mas essa estrela foi cuidadosamente planejada. Como? Leia aqui.

Mas para falarmos do fenômeno chamado Ziggy Stardust é necessário voltarmos um pouco no tempo e falarmos também de dois álbuns anteriores:
The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971). David Bowie já vinha sonhando com a idéia de um personagem diferente e que fizesse sua modesta carreira alcançar vôos mais altos. Após o sucesso da canção "Space Oddity", que chegou ao quinto lugar e foi usada pela BBC como trilha sonora para a chegada do homem à lua, pouca coisa tinha acontecido em sua carreira.

O ano de 1970 marcou o início do envolvimento de David Bowie com o empresário Tony DeFries, que iria causar enormes prejuízos ao cantor no futuro. Mas Bowie estava saindo de uma disputa judicial com outro empresário, Ken Pitt, igualmente um aproveitador e que receberia, após cinco anos de brigas, cerca de 15 mil libras de Bowie. Aos 26 anos, DeFries tinha uma política agressiva e ousada para seus clientes: "se você quer ser uma estrela precisa se comportar e viver como uma." Só que isso implica em dinheiro, muito dinheiro.

A primeira coisa que DeFries queria era lançar mais um LP pela Mercury e depois renegociar o contrato. DeFries foi esperto o suficiente ao perceber que Bowie não tinha noção alguma de dinheiro. Bastava dar a ele um contrato dizendo que o faria rico e ele assinaria de bom grado. Assim, através de sua empresa, a Gem Productions, o empresário passou a ficar com 20% de tudo que Bowie ganhasse. Mas não era só isso. Ele também renegociou o contrato de direitos autorais do cantor. Ao sair da Essex Music e se mudar para a Chrysalis, Bowie recebeu 5 mil libras esterlinas e colocou uma pequena cláusula que dava direitos à Titanic Music de administrar o seu catálogo, com royalties de 75% ao ano.

Bowie já começava a demonstrar fascinação por seres de outros planetas, UFOs e tudo relacionado ao espaço. Além disso ele já era adepto às drogas, especialmente maconha e LSD. Com um novo contrato, começou a escrever novas canções rapidamente, e em menos de dois meses nasceram "Moonage Daydream", "Changes", "Andy Warhol", "Queen Bitch", entre outras. Todas elas seriam guardadas para um álbum futuro.

Mas, enquanto isso, Bowie estava nos estúdios Trident com o guitarrista Mick Ronson, o baterista Mick Woodmansey, o baixista/produtor Tony Visconti e o tecladista Ralph Mace finalizando um novo disco que viria a ser The Man Who Sold the World. Boa parte do álbum foi escrita na residência do cantor, em Beckenham, e Ronson lembra que Bowie dizia que seria abduzido por seres de outros planetas. Em pouco mais de um mês, Bowie sai com um novo LP.


O novo disco estava bem distante do anterior, Space Oddity (1969). Bowie estava influenciado por Hendrix, Cream e Led Zeppelin e fez um álbum pesado, com ênfase na extraordinária guitarra de Ronson. Bowie abordava temas como a insanidade em "All the Madmen", a violência em "Running Gun Blues", computadores que controlariam o mundo, como os do filme 2001 - Uma Odisséia no Espaço ("Saviour Machine"), além da famosa faixa título. Era um álbum um tanto indigesto e foi lançado primeiro nos Estados Unidos, em novembro de 1970. O lançamento britânico só aconteceria seis meses depois, quando foi assinado um contrato com a Phillips, em abril de 1971.

A Mercury resolveu apostar em Bowie na América e mandou-o até os Estados Unidos para promover o disco. Apesar do pouco sucesso, Bowie chegou aos EUA como estrela, mas por falta de visto de trabalho fez apenas pequenos shows acústicos e deu entrevistas. Mas os dois meses foram proveitosos para estabelecer novos contatos. Em fevereiro, Bowie recebe um telefonema para ir tocar piano no disco solo do ex-vocalista do Herman's Hermits, Peter Noone, que gravaria "Oh, You Pretty Things" e "Right on Mother", ambas de Bowie. Para Noone, David era o melhor compositor britânico desde Lennon e McCartney.


Em abril de 1971 é lançado The Man Who Sold the World no Reino Unido e no dia 30 de maio Bowie torna-se pai de Duncan Zowie Haywood Jones. O disco trazia a famosa capa com Bowie usando vestido, que causaria alguma polêmica. O LP alcançou apenas a 26ª posição na parada britânica.

Na mesma época em que o álbum chegava às lojas, Bowie travou conhecimento com uma curiosa figura chamada Freddi Burretti, estudante de arte assim como ele havia sido. Ao mesmo tempo, Bowie liga para Ronson e Woodmansey para que saiam de Hull e voltem para Londres para começarem as gravações de um novo LP. Bowie pede que arranjem um novo baixista, pois Tony Visconti havia desistido após inúmeras brigas com Tony DeFries. O escolhido é Trevor Bolder.

Enquanto Bowie gravava com sua nova banda outro disco, DeFries negociava um contrato para Bowie, já que o da Mercury havia acabado. O sucesso do compacto de Noone ajudou bastante e desta forma assinaram com a RCA. Hunky Dory ficara pronto em abril, mas só seria lançado em dezembro. Enquanto isso, Bowie pensava em um novo projeto.


Ao lado de Burretti forma o Arnold Corns, que consistia em Rudi Valentino (vocais), Mark Carr Pritchard (guitarra), além de Ronson, Woodmansey e Bolder. A idéia era fazer um novo grupo, e um LP com o possível título Looking for Rudi havia sido planejado. Freddi acabaria tendo uma participação mínima, cantando algumas partes de "Man in the Middle". Ela seria uma das três canções que nasceria no projeto - as outras eram "Moonage Daydream" e "Hang Onto Yourself". As duas últimas seriam lançadas em um compacto com o nome "Arnold Corns".

Mas a maior mudança ainda estava por vir. No dia 02 de agosto estreia em Londres a peça Pork, de Andy Warhol, escrita e dirigida por Tony Ingrassia. O enredo era basicamente sobre uma pessoa que passava o dia usando drogas injetáveis e conversando ao telefone. Todo o resto girava em torno deste personagem. Nela, Zanetta fazia o papel de Andy Warhol. O texto foi todo montado ao redor de conversações pelo telefone que Andy teve com diversas pessoas e que ele gravara. Warhol depois entregou as fitas para Ingrassia, que pincelou e costurou tudo em um formato de peça.

Bowie, que estava realizando algumas apresentações no Hampstead's Country Club, viu a peça, assim como vários integrantes do elenco foram assistir Bowie, ainda desconhecido na América. Ele já tinha uma imagem de andrógeno, que foi o que atraiu o pessoal do Pork para assistir o show. Mas todos ficaram desapontados vendo a interpretação da imagem de androgenia na Inglaterra sendo um pouco diferente da de um hippie cantando folk com um violão sentado em um banquinho. O pessoal do teatro estava com cabelos coloridos e com unhas e batom preto, coisa impensável e totalmente escandalosa. Quando Bowie anunciou a presença dos artistas na platéia e pediu para que se levantassem, Cherry Vanilla tirou sua peruca e mostrou os peitos. Foi um choque para alguns e engraçado para outros. Quase um ano depois, David Bowie acabaria compondo com Lou Reed a canção “New York Conversation” inspirado nesta peça. Todo o elenco de Pork, incluindo Zanetta, ficou amigo de David e Angela Bowie.

E vendo Porky nasceu a inspiração de criar Ziggy Stardust. Angela sugeriu que David pintasse seu cabelo de vermelho, o arrepiasse, raspasse as sobrancelhas e usasse roupas coladas ao corpo e provocantes, assumindo um ar decadente e sexualmente ambíguo. Bowie confessa que apesar de ter Iggy e Lou Reed em mente, a maior referência era o cantor Vince Taylor, ex-The Playboys e que viu a carreira declinar quando se juntou a um movimento religioso. Segundo Bowie, a alcunha Ziggy veio de uma alfaiataria com esse nome. "Stardust" veio de um antigo cantor country chamado Norman Carl Odom, que era conhecido como "The Legendary Stardust Cowboy".


Bowie também criou um nome para sua banda de apoio: The Spiders from Mars. Ziggy viria à Terra de Marte para salvar a humanidade da banalidade com sua mensagem ambígua, de drogas, promiscuidade e amor. Ziggy era para ser o perfeito protótipo do rock star: nasceria em público, viveria o auge, conheceria a decadência e, consequentemente, a morte.

Em setembro Bowie volta à América para firmar contrato definitivo com a RCA, recebendo a modesta quantia de US$ 37.500 dólares de adiantamento para cada um dos três discos que faria. A RCA argumentava que não o conhecia, mas que tinha gostado das canções do novo álbum. Junto com Angela e Ronson, Bowie é levado à Factory, estúdio de Warhol. Era a primeira vez que os dois se encontravam. DeFries tinha uma idéia ambiciosa e até excêntrica: queria que Warhol fosse contratado como "tiete" de Bowie. Obviamente, não funcionou. Mas Bowie conseguiu jantar com um de seus ídolos, Lou Reed, além de conhecer Iggy Pop, que o fascinava.


Enquanto Bowie montava todo o conceito, era editado em dezembro o disco Hunky Dory, o primeiro pela RCA. Hunky Dory é um dos melhores álbuns de toda a longa carreira de Bowie. Além do trio que formaria o Spiders from Mars, Bowie conta com o reforço do ainda desconhecido Rick Wakeman nos teclados e traz, pelo menos, três canções memoráveis: "Changes", "Oh! You Pretty Things" (que hava sido gravado por Noone) e "Life on Mars?".

Se o disco anterior era pesado e cheio de guitarras, nesse Bowie mostrava um lado mais melodioso. Feliz com o novo momento, compôs uma ode ao filho recém-nascido ("Kooks"), prestou homenagem aos ídolos Bob Dylan ("Song for Bob Dylan"), Andy Warhol (na canção de mesmo nome) e Lou Reed ("Queen Bitch"). Além disso, traz uma de suas canções mais pessoais e impossíveis de serem decifradas, "The Bewlay Brothers". Para alguns é uma homenagem ao meio-irmão Terry, que sofria de esquizofrenia. O curioso é que Bowie criaria uma editora para cuidar de seu catálogo com esse mesmo nome, a Bewlay Bros Music.

Enquanto Hunky Dory era editado, as gravações de Ziggy Stardust continuavam sem parar nos estúdios Trident. Um dos possíveis títulos para o disco era Round and Round e tinha as seguintes faixas para o álbum:

Lado 1: "Five Years" / "Soul Love" / "Moonage Daydream" / "Round and Round" / "Port of Amsterdam".

Lado 2: "Hang Onto Yourself" / "Ziggy Stardust" / "Velvet Goldmine" / "Holy Holy" / "Star" / "Lady Stardust".

Apenas em janeiro o disco ganharia forma, quando seriam gravadas "Starman", "Suffragette City" e "Rock 'n' Roll Suicide", além de uma versão de "It Ain't Easy" de Ron Davies.

Enquanto isso, DeFries comprou uma pequena empresa chamada Minnie Bell Music e criou a MainMan, com o objetivo de "gerenciar artistas". Bowie era um dos sócios, o que não era verdade, já que no futuro mostraria que era apenas um emprego como qualquer outro. O truque de DeFries era tão engenhoso quanto desonesto: ele recebia todos os proventos adquiridos com o cantor, deduzia os enormes gastos e só então repassava a Bowie o que sobrasse, através de uma complicada e intricada negociação. O que ele fazia, simplesmente, era deixar David gastar o quanto quisesse, sem saber o que acontecia.

Em janeiro é editado o compacto "Changes / Andy Warhol" e Bowie causa polêmica ao declarar em uma entrevista à Melody Maker que era gay, na edição de 22 de janeiro. Ziggy e os Spiders fizeram um pequeno show, de aquecimento, em janeiro, e em fevereiro começam a primeira grande turnê, no dia 10, no Toby Jug, em Tolworth, Londres, sem terem uma canção ainda lançada.


No meio de março DeFries entrega à RCA o acetato de The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders from Mars. No dia 14 de abril de 1972 é lançado o primeiro compacto da fase Ziggy: "Starman / Suffragette City". A canção começa a chamar a atenção e recebe o rótulo de clássico do radialista John Peel, chegando ao 10º lugar na parada de compactos.

A história do jovem alienígena que traz uma mensagem de paz aos terráqueos causou furor e sua aparição no programa Top of the Pops, em julho, ficou famosa. Ziggy Stardust havia nascido para o sucesso. Dois meses depois, no dia 06 de junho, é editado finalmente o LP The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars.

O disco trazia as seguintes faixas:

Lado 1
1. "Five Years" – 4:43
2. "Soul Love" – 3:33
3. "Moonage Daydream" – 4:35
4. "Starman" – 4:15
5. "It Ain't Easy" (Ron Davies) – 2:56

Lado 2
1. "Lady Stardust" – 3:20
2. "Star" – 2:47
3. "Hang on to Yourself" – 2:37
4. "Ziggy Stardust" – 3:13
5. "Suffragette City" – 3:25
6. "Rock 'n' Roll Suicide" – 2:57

O LP mostrou-se um dos discos mais importantes não apenas do ano, mas de toda a história do rock. Sem Ziggy, artistas como U2, Joy Division, Bauhaus, Duran Duran e centenas de outros não sairiam de casa. Bowie construiu à perfeição a história do astro de rock que nasce do nada, angaria fãs, vira astro, conhece a decadência e morre aos olhos do público. O disco tinha uma assinatura forte da guitarra de Ronson, especialmente nos momentos mais agitados, como a faixa título e "Suffragette City".

Ziggy Stardust fez de Bowie um astro. E isso não o surpreendeu: "eu não fiquei surpreso com o sucesso de Ziggy. Eu inventei um 'astro de rock de plástico', totalmente crível e muito melhor que qualquer coisa feita antes, como os Monkees. Meu 'roqueiro de plástico' era muito mais de plástico que qualquer um."


E o culto a Ziggy atingiu níveis impressionantes. Bowie foi alçado a grande ícone do glam rock, superando Marc Bolan, Gary Glitter, Alice Cooper, Roxy Music e qualquer outro. Ziggy se tornou a coisa mais quente do planeta, o ser mais inteligente, sexy, misterioso e carismático jamais surgido no rock. Bowie não era mais Bowie, era Ziggy Stardust.

Bowie mostrava-se um excelente ator e, mais do que isso, extremamente atento ao que acontecia de mais novo e era capaz de reproduzir à perfeição as novas tendências, dando seu charme pessoal à elas. Talvez seja por isso que muitos dizem que Bowie não inventou nada, apenas "soube aglutinar tendências como ninguém". Um dos maiores méritos de Ziggy, o personagem, era a forte conotação sexual demonstrada no palco, especialmente quando contracenava com o guitarrista Mick Ronson.

DeFries começou a colocar em prática seu ambicioso e caro plano de fazer Bowie uma estrela. Uma delas foi encher um avião de jornalistas americanos e levá-los até Londres para ver o show, ao custo astronômico (para a época) de 20 mil libras esterlinas. Além disso, DeFries assinou com Iggy Pop e conseguiu um contrato para o cantor com a CBS. Bowie também queria ajudar Lou Reed, que assinou um contrato com a RCA e conseguiu assinar a produção do LP Transformer, que daria um impulso à carreira do ex-líder do Velvet Underground.

Além disso, Bowie ajudou outra banda esquecida e sem gravadora, o Mott the Hoople. Bowie escreveu "All the Young Dudes" especialmente para o grupo e produziu o LP de mesmo nome. O sucesso foi estrondoso. O compacto chegou ao terceiro posto na parada e o disco ficou na 21ª posição.

Após levar Lou Reed e Iggy Pop para Londres, onde produziu os discos
Transformer e Raw Power, Bowie se preparava para a primeira turnê em território norte-americano. Seriam inicialmente oito concertos, mas com o sucesso a turnê continuou até dezembro. Bowie fez a viagem até Nova York no navio Queen Elizabeth II com sua esposa Angela, por causa de sua fobia de voar. O casal chegou à Nova York no dia 17 de setembro.


A estadia na América foi o auge do luxo, dos gastos e das excentricidades de Bowie. Com uma equipe formada por quarenta e seis pessoas, incluindo diretores da MainMan (boa parte deles tirada diretamente do elenco de Pork), seguranças, groupies, além de Iggy Pop, limousines, comida, drogas e tudo mais, fez com que a viagem quase arruinasse as finanças da companhia. O mais incrível é que Bowie ainda era um completo desconhecido e as vendas dos LPs, modestas. Apenas no Beverly Hills Hotel as despesas ultrapassaram os US$ 20 mil e a turnê registrou um prejuízo de quase US$ 500 mil em dois meses, fazendo com que a RCA chamasse DeFries para dar explicações.

A tour iniciou em Cleveland, em 22 de setembro, perante 3.500 pessoas. O show também marcou a estréia do pianista Mike Garson, um músico nova-iorquino de jazz e que jamais ouvira falar de Bowie. Garson seria um fiel parceiro de Bowie nas próximas três décadas. Os shows se seguiram, nem sempre lotados, e as vendagens eram modestas. Enquanto o disco chegava ao quinto posto no Reino Unido, conseguiram apenas a modestíssima 75ª posição nos EUA. A epopéia de Ziggy era forte demais para o público médio norte-americano. A androginia de Bowie causava alguma curiosidade, mas após isso o interesse não crescia. Mas DeFries insistia em tratar Bowie como um astro de primeira grandeza.

Enquanto os shows aconteciam, Bowie começava a escrever canções para o novo disco. Ronson e David se trancavam compondo novas composições no meio do caos: "
a América mudou a banda, e para a pior. De repente haviam toda aquela gente nos cercando, paparicando David. Eram seguranças de todos os lados, David foi ficando ainda mais paranóico, especialmente porque tinha quilos de droga. A América foi o beijo da morte."


Em novembro Bowie é capa da revista Rolling Stone e lança um novo compacto: "The Jean Genie / Ziggy Stardust", que chega ao segundo lugar no Reino Unido. Na América, é editado o compacto "The Jean Genie / Hang Onto Yourself", que ficou apenas na 71ª posição.

No dia 8 de dezembro é editado o LP
Transformer de Lou Reed, e nesse mês a CBS implora para que Bowie faça a remixagem de Raw Power, após Iggy quase destruir tudo ao mixar os vocais em um canal e os instrumentos em outro. O disco só seria lançado em 1973.

Após passar o Natal com a família, em Londres. Em janeiro, anuncia: "
meu novo personagem será Aladdin Sane". Começava a parte final da saga Ziggy Stardust. Mas isso é papo para outro dia. Um abraço e até a próxima coluna.

Comentários

  1. Bela matéria. Aguardamos o seu majestoso final diante de uma platéia ensandecida!!

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  2. Saiu lá fora um CD chamado Live in Santa Monica 72 com um show da tour de Ziggy Stardust. Quem não ouviu ainda vale a pena correr atrás. Excelente disco.

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