Com vocês: Dirty Sweet!


Por Daniel Silva

Os anos 70 estão de volta. O Dirty Sweet faz parte da nova geração do rock americano. Formado em 2003, em San Diego, Califórnia, o grupo é composto por Ryan Koontz (vocal), Nathan Beale (guitarra e vocal), Chris Mendez (bateria e vocal), Mark Murino (guitarra) e Christian Schinelli (baixo).


Assim como o trio australiano Wolfmother, o Dirty Sweet aposta suas fichas em um hard rock com fortes influências de Led Zeppelin, Deep Purple e Lynyrd Skynyrd.
...Of Monarchs and Beggars, disco de estreia da banda, lançado em 2007, foi uma agradável surpresa. Ótimos vocais, guitarras barulhentas e muito groove é o que você ouve em músicas como "Baby Come Home" e "Delilah".

Com
American Spiritual (2010), o Dirty Sweet deixou de ser promessa para se tornar realidade. O segundo disco é uma prova pela qual os grupos que se destacam têm de passar, e muitos deles se perdem nessa hora. E o Dirty Sweet passou com sobras por essa fase, mostrando que o quarteto não está para brincadeira.


American Spiritual
é infinitamente superior ao trabalho de estreia. Mais diversificado e maduro, o álbum foi produzido por Doug Boehm, que conseguiu capturar a magia dos anos 1970 e deixar o som com um ar moderno ao mesmo tempo.

Tirando a capa, que é horrorosa, o novo disco é perfeito do início ao fim. Rock and roll simples, sem frescuras, para ouvir até o fim e repetir a audição.

Não tem pra ninguém. O grupo de San Diego faz o melhor rock da atualidade. E isso diz muita coisa!











Comentários

  1. Em casa vou ver estes vídeos, mas o que já escutei deles no myspace, o som é de responsa msm!
    Abraço!
    Ronaldo

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.