Minha Coleção – João Pacheco: 8 mil LPs, 1.000 compactos e 1.000 CDs!


Por Ricardo Seelig

Nessa edição do Minha Coleção bati um papo com João Pacheco, um dos maiores colecionadores de discos de São Paulo. Além disso, João é também um dos mais respeitados e requisitados negociantes de LPs da Rua Benedito Calixto, a famosa 'rua dos discos'. E aí, vai um disquinho aí?

João, em primeiro lugar, apresente-se aos nossos leitores: quem você é e o que você faz?

Ricardo, primeiramente quero dizer que é um prazer ter sido convidado para essa entrevista aqui na Collector´s Room. Meu nome é João Pacheco, tenho 45 anos e sou gerente de projetos em um órgão estadual do estado de São Paulo.

Qual foi o seu primeiro disco? Como você o conseguiu, e que idade você tinha? Você ainda tem esse álbum na sua coleção?

Putz, faz tempo (risos) e espero que você não esteja se referindo aos disquinhos (compactos) de músicas infantis (risos). Acho que meu primeiro disco eu ganhei. Se não estou enganado foi o Queen – Live Killers. Ganhei de um inquilino do meu pai. O cara era bem maluco e curtia muito rock. Devia ter
uns 14 ou 15 anos. Realmente eu não sei o que fiz com esse disco, o fato é que não o tenho mais.

Você lembra o que sentiu ao adquirir o seu primeiro LP?

Cara, lembro. Uma sensação de liberdade, de autonomia e, assim por dizer, de rebeldia. Meu primeiro disco foi comprado com o dinheiro de meu trabalho, e ainda por cima era de rock. Foi bem legal, pois até então, para mim, era quase impossível comprar um disco. Eu comprava fitas-cassetes e gravava os discos dos meus amigos.

Porque você começou a colecionar discos, e com que idade você iniciou a sua coleção? Teve algum momento, algum fato na sua vida, que marcou essa mudança de ouvinte normal de música para um colecionador?

Então, eu ouço música há muito tempo, mas colecionar discos mesmo deve ter sido com 19/20 anos. Acho que aquela sensação que eu te falei na resposta anterior foi o fato marcante. Poder, além de ouvir a música, saber a ficha técnica do álbum, quem toca qual instrumento, ler as letras (quando as edições nacionais permitiam (risos), admirar a capa, etc, etc, foi algo que despertou em mim uma sede de conhecimento, e daí para ser um colecionador (mesmo que eu não soubesse exatamente que estava me tornando um) foi um passo.

Alguém da sua família, ou um amigo, o influenciou para que você se transformasse em um colecionador?

Acho que da minha família, não. Eu tive alguns amigos que começaram essa jornada junto comigo. Acho que descobrimos junto o interesse por colecionar e adquirir os discos de nosso agrado. O legal era que nem sempre dava para a gente “duplicar” nossas coleções. Assim, eu comprava alguns títulos e os outros compravam outros. Dessa forma, nosso conhecimento e gosto musical aumentaram muito.

Inicialmente, qual era o seu interesse pela música? De que gêneros você curtia? O que o atraía na música?

Então minha jornada foi, e é, bem variada. Acho que minha primeira experiência com a música foi através do rádio na minha infância. Minha mãe escutava muito rádio e fazia os afazeres domésticos cantarolando. Isso sempre me marcou, até hoje me lembro de um monte de músicas que ela cantava (algumas preferia não lembrar (risos)). Daí para a 'bicho grilice' da adolescência foi um passo. Muito Clube da Esquina, mineiros, Raul Seixas, etc. Finalmente, quando entrei no colégio, fui para a turma do heavy metal - lembrando que na época isso significava Deep Purple, Black Sabbath, Led Zeppelin, AC/DC.

O que sempre me atraiu na música foi o sentimento ('feeling'). Sempre me pareceu uma forma de expressão, quer seja de nossas alegrias ou de nossas tristezas, de nossos medos ou de nossas esperanças. Ouvimos música para expressarmos nossos sentimentos.


Quantos discos você tem?

Olha, nem dá para fazer um gênero e falar que não sei, pois sou bem metódico e tenho tudo relacionado em um banco de dados (risos). Tenho uns 8.000 LPs, uns 1.000 compactos e uns 1.000 CDs.

Qual gênero musical domina a sua coleção? E, atualmente, que estilo é o seu preferido? Essa preferência variou ao longo dos anos, ou sempre permaneceu a mesma?

O gênero predominante é rock, qualquer que seja a subdivisão (heavy, hard, progressivo, folk, punk, etc). Tenho também uma parcela significativa de blues, jazz, funk, soul e música brasileira.

Atualmente estou em uma onda bem de folk-rock, mas o folk-rock europeu. Estou ouvindo muito bandas e/ou artistas ingleses, irlandeses e franceses. Essas preferências sempre variaram. Já tive minhas fases heavy/hard, progressiva, punk, pop, etc. O importante é que não abandonei nenhuma. Continuo gostando das bandas que eu achava legais, tenho os seus discos e escuto sempre que me der vontade. Esse é o verdadeiro barato de ser colecionador (risos).

Vinil ou CD? Quais os pontos fortes de cada formato, para você?

Pô, acho que por uma das respostas anteriores nem preciso te falar, não é? (risos). Meu barato é o vinil, adoro o som, a arte gráfica das capas e o encarte, que não preciso por os óculos para ler (risos). No meu modo de ver o CD foi super importante para mostrar o que estava oculto, isto é, para conhecermos artistas e/ou bandas que nunca viríamos a conhecer no formato LP. Para quem curte o som dos anos 50, 60, 70 e 80, a música prensada no vinil bate as reedições em CD de uma maneira incontestável. Talvez o DVD-aúdio tenha um som que possa se igualar ao vinil, o CD não.

Mas não sou totalmente purista: ainda que eu compre os LPs de bandas novas, a música que está gravada ali é a mesma do formato digital.

Existe algum instrumento musical específico que o atrai quando você ouve música?

Acho que são dois: flauta e gaita. Dificilmente eu não gosto de uma banda de rock que tenha algum desses instrumentos.

Qual foi o lugar mais estranho onde você comprou discos?

Acho que foi no meio dos anos 90 dentro de um carro – um Corcel amarelo dos anos 70. Um negociante de discos apareceu com esse Corcel velho, caindo aos pedaços e cheio de discos, e falou se eu queria olhar. Olhei para o Corcel, olhei para os discos e pensei “não estou fazendo nada mesmo, o máximo que pode acontecer é eu pegar tétano” (risos). Pô, o cara tinha comprado uma coleção fantástica de punk, new wave e bandas dos anos 80. Tudo importado e quase sem uso. Nem preciso dizer que a quantidade que comprei superou em muito o valor do Corcel (risos).

Outra situação que, se não foi o lugar mais estranho que eu comprei discos, foi com certeza a situação mais esdrúxula que já vivi comprando. Um dia fui a uma loja que tinha acabado de ser inaugurada para ver os discos. A loja era razoavelmente bem servida, mas os discos estavam sem preços, você tinha que perguntar ao vendedor. Separei alguns e fui perguntar. A minha surpresa foi que o cara agiu da seguinte forma: pegou o álbum (no caso era um de música clássica – Carmina Burana, do Carl Orff), puxou o disco, analisou o selo e falou: “Uhn, Carl Orff, Carmina Burana, selo tal, prensado em 1985, metade da década passada (estávamos nos 90's), acho que deve valer uns XX reais”. Pô, o cara põe o preço com base na data de prensagem??? (risos). Nem preciso falar que não levei nenhum disco, né?


Qual foi a melhor loja de discos que você já conheceu?

Ricardo, aí você me coloca em uma fria com os donos de lojas que eu frequento e já frequentei (risos). Acho que todas que frequentei tiveram suas fases de auge e de decadência. Depende muito da rotatividade dos discos.

Mas, para eu não ficar em cima do muro, citarei algumas em suas fases áureas: a Cactus Discos quando era na Rua José Bonifácio no Centro, a Nuvem Nove no Itaim, a loja do Toninho da praça do Patriarca, a LC Discos na Avenida Brigadeiro Luis Antônio (do meu amigo Carlos, que depois montou outra grande loja – a Sweet Jane), a Record Runner na Brigadeiro Faria Lima (que vinha com a proposta de trazer LPs novos para venda) - todas essas em São Paulo.

No Rio não posso deixar de citar a Satisfaction, a Halley e a Chess Carlitos (grandes aquisições nessas lojas). Em Recife tinha a loja do Bernardo, que ficava em cima de uma padaria. E outras tantas que a memória não permite mais lembrar.

Conte-me uma história triste na sua vida de colecionador.

Acho que a história mais triste que me aconteceu foi a fase da compulsão, de querer ter um disco seja a que custo fosse. Briguei (ainda bem que foi temporariamente) com um grande amigo (que tenho até hoje) por um disco. Isso não foi legal. Ainda bem que serviu de lição.


Como você organiza a sua coleção? Dê uma dica útil de como guardar a coleção para os nossos leitores.

Bem, a única separação que faço é a dos discos de música clássica, de trilhas sonoras, de rock/música brasileira e de rock/blues/jazz/etc. Guardo todas em ordem alfabética, dentro dessas quatro categorias. Como você pode ver pelas fotos, guardo todos devidamente plastificados, em estantes de madeira (madeira mesmo) e de pé, com bastante ventilação para evitar umidade e mofo, e ao abrigo do sol.

Além da música, que outros fatores o atraem em um disco?

A capa, com certeza. As capas dos discos dos anos 70 são maravilhosas, verdadeiras pinturas. Têm capa dupla, tripla, quádrupla, etc. Algumas apresentam texturas diferentes e várias sacadas interessantes. Essas mesmas capas no formato CD perdem totalmente o interesse.

Quais são os itens mais raros da sua coleção?

Acho que os mais raros devem ser os de rock nacional: Módulo 1.000, Lula Côrtes e Zé Ramalho, Marconi Notaro, Os Lobos, Spectrum, Bango, etc. Porém, na parte de rock internacional tenho também muita coisa rara de rock progressivo, de hard rock e de folk-rock.

Você tem ciúmes da sua coleção?

Qual colecionador sério não tem (risos)? Salvo raras exceções, não empresto meus discos para ninguém. A única pessoa que limpa minha coleção sou eu. Também não gosto muito que fiquem manuseando meus discos. Sou possessivo mesmo (risos).


Quando você está em uma loja procurando discos, você tem algum método específico de pesquisa, alguma mania, na hora de comprar novos itens para a sua coleção?

Acho que não. Começo sempre procurando nas separações básicas: rock, MPB, blues, etc. Mas sempre acabou olhando tudo. Já encontrei vários discos excelentes em separações que não tinham nada a ver com o conteúdo. Por exemplo: já encontrei na separação de música latina vários discos de rock latinoamericano. Pensando bem, até que tem lógica (risos).

O que significa ser um colecionador de discos?

Significa amar a música. Só coleciono discos de cuja música eu gosto. Não sou daqueles colecionadores que tem determinado disco só porque é raro. Tenho o disco porque a música ali tocada tem seu valor e, principalmente, me diz alguma coisa.

O que mudou da época em que você começou a comprar discos para os dias de hoje, onde as lojas de discos estão em extinção? Do que você sente saudade?

Ah, muita coisa! A oferta era muito maior. Você saía de uma loja e já entrava em outra. Existiam lojas em quase todos os bairros de São Paulo. Hoje, a oferta é muito mais restrita. Estão concentradas principalmente no Centro de SP e nas feiras de antiguidades.

Olha, vão me chamar de velho e de saudosista, mas o que eu sinto falta mesmo é da troca de informações que existia nas lojas. Naquela época não existia internet, os livros em língua portuguesa eram praticamente inexistentes e os livros importados quase impossíveis de serem adquiridos (pelo preço alto). A grande fonte de informação que a gente tinha era ou o próprio vendedor ou outros colecionadores. E a loja de discos era o ponto de encontro dessa “tribo”. Era ótimo passar um dia de sábado nas lojas ouvindo música, trocando informações e, é claro, bebendo (risos).


João, você é um dos mais conhecidos negociantes de discos de São Paulo, com uma grande reputação junto aos colecionadores. Como você entrou nessa, e quando começou a vender discos?

Pôxa, sou? Que bom, eu não sabia (risos). Entrei nessa para vender discos que eu tinha e que não gostava. É, na época, você precisava comprar o disco, se não gostou azar o seu (risos). Comecei a vender esses discos em 1991, juntamente com o meu amigo e ex-sócio David Griman, e não parei mais. Até hoje estou nessa.

Você tem um estoque de discos específico para negociar, certo? De onde vem esses álbuns que você vende?

Sim, tenho. Ainda que eu me autodenomine um “traficante viciado” (risos), eu não vendo os discos da minha coleção de maneira nenhuma. Alguns amigos brincam que, se um dia isso acontecer, ou eu fico doente ou eu morro de desgosto (risos). A maioria vem de trocas e compras no próprio local onde
vendo. Outras vêm de outros colecionadores que decidem (não sei bem o porquê) vender suas coleções, e como são meus amigos sempre me procuram.

Você está sempre na já famosa Benedito Calixto, a chamada “rua dos discos” de São Paulo. Como começou essa história de diversos negociantes se reuniram nesse local para vender discos, atraindo colecionadores não só de São Paulo, mas de todo o Brasil para esse ponto?

A “rua dos discos” foi uma grande sacada nossa no começo dos anos 2000. A Praça Benedito Calixto em Pinheiros iria passar por uma reforma, e levamos a ideia para a associação que administra a feira, que seria interessante termos um espaço onde pudéssemos reunir as várias pessoas que comercializassem discos. A ideia foi aprovada e hoje, concordando com você, é um grande 'point' nacional dessa cultura vinílica, atraindo colecionadores não só do Brasil, mas do mundo todo.

Quais são, no Brasil e no mundo, os colecionadores que você mais admira?

No Brasil: em memória o Big Boy, e vivo o Kid Vinil. No mundo existem vários, talvez o que tem mais semelhanças com o meu modo de colecionar seja o Denis Meyer, autor do livro Hard Rock Anthology 1968-1980.

Qual foi o disco mais raro que já passou pela sua mão?

Para venda foi o Spectrum – Geração Bendita, vendido pelo meu ex-sócio (pelo menos o mais caro – risos). Pela a minha coleção o disco não passa, fica (risos).

O que você acha desse papo de que música boa só existiu nos anos 1960 e 1970, e de que hoje não se faz música de qualidade?

Papo furado. Podemos até não gostar, no geral, muito do que se faz hoje, mas existem várias bandas excelentes fazendo um trabalho musical da mais alta qualidade. Por exemplo, tive uma surpresa enorme ao ouvir um disco de uma banda “porreta” de Recife – Anjo Gabriel, que lançou um disco duplo em formato de LP. Psicodelia misturada com progressivo e hard rock da melhor qualidade.

Qual é o melhor disco de 2011, até o momento?

2011? Ainda estou ouvindo os dos anos 90 (risos). Brincadeiras a parte, o único que eu ouvi de 2011 e achei um puta disco foi do R.E.M – Collapse Into Now. Os caras fizeram um disco fantástico, que está no mesmo patamar do GReen.

João, muito obrigado pelo papo. Pra fechar, o que você está ouvindo e recomenda aos nossos leitores?

Ricardo, eu é que agradeço a oportunidade de contar um pouco da minha história. Atualmente, como te falei, estou em uma fase bem folk-rock europeu, estou ouvindo muito Bread, Love & Dreams, Malicorne, Subway, Planxty, Mr. Fox, Dr. Strangely Strange, Dulcimer, Mushroom, Caedmon. Quem gostar do estilo e não conhecer esses artistas pode se aventurar que não irá se arrepender.

Comentários

  1. Gostei muito do blog. Achei muito legal contar as vivências de cada um no mundo do vinil. Também passei pelos prazeres e dificuldades de se adquirir discos com grana curta na adolescência dos anos setenta e oitenta. Não ter informações suficientes, depender de empréstimos de amigos, combinar de comprar discos diferentes, os vinis nacionais pobres, os discos importados ao preço de três nacionais, não dizer abertamente aos outros fãs de que você não gosta da banda preferida deles, os colegas que pegavam emprestado os discos e os devolviam arranhados e com pequenos amassos nas capas,os vendedores que tentavamte extorquir em cima de edições de sua especial preferência. Foi uma época feliz à sua maneira.

    Agora, os colecionadores de vinil tem uma idiossincrasia que não muda: a mania de achar que insucesso de vendas, raridade de edições é diretamente proporcional à qualidade artística de determinada obra. É desse fetichismo que vive parte domercado de vinil raros.

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  2. É Enaldo, essa história de que banda boa é aquela que ninguém conhece,e de que todo disco raro é bom, é papo furado mesmo.

    Mas o João não é assim, e isso fica claro no papo que bati com ele.

    Abraço, e obrigado pelo comentário e pelos elogios.

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  3. Ricardo, show de bola a entrevista.
    O Joao é um dos meus grandes amigos e é um verdadeiro apaixonada pelo boa musica, independente do genero, além de ser uma pessoa justa e equilibrada quanto o assunto é negocios.

    Parabens,
    Wagner Xavier

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  4. Entrevista ótima...mas fica aí uma dúvida minha...todos os entrevistados que citam o vinil como preferência também pela qualidade de som...estão se referindo as edições gringas ???? Pois se estiverem falando da grande maioria das edições nacionais sugiro uma visita a um otorrino urgentemente...vinil aqui no Brasil quase sempre foi porcamente prensado...sendo fino e altamente deformável...mesmo nos melhores aparelhos...fora o ruído de fundo ns primeiras faixas beirar o insuportável quando as faixas são mais leves...tente escutar um disco de ópera em um vinil nacional e entenderá oque estou dizendo....

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  5. Excelente a entrevista, aliás como todas que são feitas com colecionadores. Mas também concordo com o Fábio RT, comecei a comprar discos na década de 80 e a qualidade era, pra dizer o mínimo, sofrível. E essa de que o som do vinil é mais autêntico, e blábláblá só é verdadeira em parte, pois exige que como disse o Fábio o disco seja importado (e portanto muito mais caro) e cuidados constantes de limpeza para que não estrague. Por essas e outras que eu prefiro CD mesmo...

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  6. Grande entrevista, o João é muito gente boa!


    valeu;

    Roger

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  7. Fábio e Rodrigo, vou responder por mim, mas baseado nas quase 100 entrevistas que já fiz com colecionadores: quando se fala na qualidade do vinil, em 100% dos casos os entrevistados estão falando de discos importados e não nacionais, podem ter certeza disso.

    Obrigado pelos comentários.

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  8. Essa coleção é um desbunde total! Sem palavras!!
    Tem coisa aí que até em mp3 é díficil de achar!
    Abraço!!
    Ronaldo

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  9. Quem não conhece o João não faz ideia do que tem "perdido" ali naquelas estantes, ele deve ser detentor de um dos maiores acervos de raridades vinílicas roqueiras do Brasil, principalmente de bandas nacionais...

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  10. Socram, é isso mesmo. E, além de tudo, é gente fina.

    Abraço.

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  11. João..cade as informações do Real Pop...rsrs

    Muito boa entrevista...

    Atpe um sabado qualquer na Praça Benedito Calixto...

    Sds
    Marcos A. Stiefano

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  12. Isto mesmo Ricardo, no meio caso evito sempre as edições nacionais do vinis que são pessimas na maioria das vezes.
    Anos 80 então é inviavel,
    Sobre os importado, estes sim tem um som bem legal (na maioria das vezes),

    abs
    Wagner Xavier

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  13. Excelente a entrevista com meu grande amigo João. Conheci ele e o David nos anos 90, no início do lance deles na Calixto. Lembro bem dos dois sentados em um banco da praça com umas 2 ou 3 cestas de vinyl. Nessa época "perdi" o bootleg Live on Blueberry Hill, do Zeppelin, que nunca mais encontrei, vendido pelo João. Me lembro de encher o saco dele vendo o disco por semanas a fio, sem comprar (falta total de grana). Acabei indo morar ao lado da praça em 2000 por causa desse lance todo ligado aos discos e os amigos que frequentavam a praça. Tivemos ótimos momentos descobrindo muita coisa por lá, como tinha rolado comigo no surgimento da Nuvem 9, no início dos 90. Excelente o Blog, me lembrou dos papos com grandes amigos colecionadores, como o João, o Dias, o Wilson (Ruy), o Wagner, o Cabelo, o Bento, entre outros.

    Grande abraço.

    Felipe

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  14. Legal essa entrevista e como eu gostaria de trocsr uma ideia com esse cara!! O cara é fera!! Colecionador mesmo!! Parabéns!!

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  15. gostei bastante da entrevista, grande coleção , não só quantidade mas tamben qualidade valeu abçs.

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