Conheça a coleção de Luiz Gustavo, o capitão da New Wave of British Heavy Metal!



Por Ricardo Seelig


Luiz Gustavo, em primeiro lugar, apresente-se aos nossos leitores: quem você é e o que você faz?


Meu nome é Luiz Gustavo Diogo Ribeiro, sou natural de Alterosa (MG), uma cidade bem interiorana, mas bastante acolhedora, com apenas 11 mil habitantes. Tenho 33 anos, sou casado, tenho dois filhos e atualmente moro em São Miguel do Oeste (SC). Sou militar do Exército há 15 anos - possuo atualmente a patente de Capitão -, e graças a minha profissão tive a oportunidade de morar em várias cidades do Brasil, como Alterosa (MG), Campinas (SP), Resende (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Quaraí (RS) e agora no interior de SC.


Estou ajudando, no momento, meu amigo Filipe Slatanick na reconstrução do site Metalzone.


Qual foi o seu primeiro disco? Como você o conseguiu, e que idade você tinha? Você ainda tem esse álbum na sua coleção?


Meu primeiro disco foi o Restless and Wild do Accept. Já de algumas mãos, bem velho, e o pior que eu não tinha nem aparelho de som para botar ele para tocar. Tinha que ir para a casa de alguns amigos. Consegui de um cara de 24 anos, que disse, na época, “não tenho mais idade para ouvir metal”. Comprei bem baratinho. Tinha na época 12 anos, e ficou escondido por um bom tempo em casa. Este disco, quando mudei de Minas Gerais para Resende, deixei com um cara que estava começando.


Você lembra o que sentiu ao adquirir o seu primeiro LP?


Na minha cidade, na época - e acredito que em toda cidade pequena -, existia
uma coleção de discos comunitária. Alguns tinham LPs do Black Sabbath, outros do AC/DC, Metallica, enfim. Todos emprestavam seus discos, mas era preciso possuir material para fazer parte desta comunidade. Quando comprei o Restless and Wild entrei na turma. Comprei logo depois o Melissa do Mercyful Fate e o Blizzard of Ozz do Ozzy. A partir daí, entrei de cabeça no mundo do metal.




Porque você começou a colecionar discos, e com que idade você iniciou a sua coleção? Teve algum momento, algum fato na sua vida, que marcou essa mudança de ouvinte normal de música para um colecionador?


Eu comecei a colecionar a partir de 1994, com a explosão do CD. Foi paixão à primeira vista: som limpo, sem chiado, prático, não riscava quando você tomava uma cerveja e ia escutar som, etc. Passei todos os discos de vinil para frente e comecei a comprar os CDs. Eu tinha tanto ciúme destes CDs, pois eram bem mais caros que os discos de vinil, que acho que virei um colecionador aí, sem saber. O ciúme dura até hoje. Inclusive, prefiro guardar os CDs em gavetas fechadas, pra ninguém ficar mexendo.


Alguém da sua família, ou um amigo, o influenciou para que você se transformasse em um colecionador?


Família não - pelo contrário, sempre reclamaram, até já me acostumei. Hoje, minha esposa reclama e nem ligo. Nada muda, parece que é sempre a mesma história: som alto, CD caro, porque todos estes discos, você não escuta tudo. Como já viram que não adianta reclamar, na maioria das vezes fazem cara de 'paisagem'.


Agora amigos, sim: sempre tive amigos que incentivaram e ajudaram a comprar os CDs certos. Inclusive, eles que me incentivaram a mandar um e-mail para a Collector's Room.


Legal, cara! Inicialmente, qual era o seu interesse pela música? De que gêneros você curtia? O que o atraía na música?


A primeira banda de rock que ouvi foi o Queen. Gostei tanto que ganhei um fita k7 do álbum Live Killers. Apesar disso, o acesso, no meio da década de 80, a álbuns de rock para um garoto de 9-10 anos, era muito restrito. E eu, para piorar, não fazia parte do 'circulo de confiança' da comunidade de discos da cidade. Eu ouvia o que chegava até mim. Mas o rock sempre chamou a minha atenção.


Numa dessas idas e vindas bateu na minha mão uma fita do primeiro álbum do Iron Maiden. Eu já tinha uns 11 anos e achei aquilo superior a tudo que eu tinha ouvido, visto, acompanhado: “Prowler”, “Transylvania”, “Charlotte the Harlot”. Era muito som, nada se comparava com aquilo até então. Não sabia o que era NWOBHM, Iron Maiden, heavy metal, mas sabia que aquilo ali faria parte de minha vida para sempre. Passei a consumir o que tinha de metal disponível: Iron Maiden, Accept, Van Halen, Metallica, W.A.S.P., Saxon. Quando comecei a trabalhar, em 1994, gastei meu primeiro salário com CDs do Iron Maiden. O segundo e o terceiro também.


Sempre me atraiu no rock e, principalmente, no heavy metal, a energia que é passada nas músicas. A atitude, a rebeldia e, principalmente, a personalidade forte de muitos músicos, como Steve Harris, sempre me atraíram.






Quantos discos você tem?


Tenho cerca de 900 CDs, quase todos voltados para o heavy metal e hard rock oitentista. Não possuo mais nenhum vinil e poucos DVDs.


Qual gênero musical domina a sua coleção? E, atualmente, que estilo é o seu preferido? Essa preferência variou ao longo dos anos, ou sempre permaneceu a mesma?


Como disse acima, o gênero que domina minha coleção é o metal oitentista, com ênfase para a NWOBHM. Dentre esses CDs, tenho álbuns de 89 bandas diferentes da New Wave of British Heavy Metal, num total de 231 CDs do movimento. Tenho algumas coisas, ainda, de rock clássico.


A NWOBHM parece ser uma fonte inesgotável de ótimas bandas. É impressionante a quantidade de grupos que apareceram naquela época, e com boa qualidade. Assim, sempre acompanhei o movimento de perto. Mas com o tempo, a idade aumentando, comecei a ter acesso a mais bandas e, com certeza, o horizonte abriu. Mas a preferência pelo heavy metal oitentista se manteve inalterada.


Vinil ou CD? Quais os pontos fortes de cada formato, para você?


Vinil: o forte é a parte gráfica. O tamanho da capa, por exemplo, do Powerslave e do Somewhere in Time, permite uma imensidão de detalhes inimaginável num CD. Para alguns, é cult.


CD: é prático, o som é limpo, sem chiado, fácil, a conservação é muito mais simples, e quando você ouve tomando uma cerveja com os amigos não tem perigo de riscar quando troca a música.


Existe algum instrumento musical específico que o atrai quando você ouve música?


A guitarra, com certeza. Um bom guitarrista faz uma diferença danada. É só você ouvir o Tygers of Pan Tang antes de John Sykes (Wild Cat) e depois de John Sykes (Spellbound).






Qual foi o lugar mais estranho onde você comprou discos?


Digamos que não foi o mais estranho, mas o mais improvável de achar alguma coisa. Foi na Livraria Siciliano do Barra Shopping, no Rio de Janeiro. Fui com a família dar uma passeada e resolvi dar uma olhada nos CDs, só para constar. Tinha uma coletânea do Soldier, lançada pela Hellion em 2004, que eu já procurava há muito tempo e nada. Já tinha olhado em todas as lojas da Galeria do Rock e nada. Fui achar numa livraria de shopping, por R$ 9,99. De vez em quando vejo leilões, por esse CD, terminarem em mais de 100 dólares no eBay. Detalhe: passei lá um ano depois e ainda tinha um exemplar deste CD na livraria!


Qual foi a melhor loja de discos que você já conheceu?


A Blackout, em Recife, é ótima. Seu dono, o João Marinho, é um legionário do heavy metal, conhece tudo e tem muita coisa boa. Em São Paulo, na Galeria do Rock, é claro, tem a Mechanix, onde você acha muitas coisas dificílimas e até improváveis. O atendimento do dono da Mechanix, o Robson, é um diferencial.


Conte-me uma história triste na sua vida de colecionador.


Pode até ser nostálgica a época daquelas 'comunidades de discos', mas era muito triste. Alguém que queria começar, ouvir discos, só conhecer, ter que ter alguma coisa em troca para fazer parte. Hoje em dia é muito fácil, baixa-se tudo e coloca num pen-drive. Mas no final dos anos 80, início dos anos 90, era muito difícil.


Quando comecei a escutar som de verdade, minha família, como a de boa parte dos brasileiros no final dos anos 80, passava por muita dificuldade. Como as comunidades eram restritas a quem tinha material, somente fui conhecer algumas bandas quando comecei a trabalhar e fechei a coleção do Iron Maiden. Aí fui aceito pela comunidade.


Quando me mudei de Minas Gerais, passei todos os vinis, de graça, para um amigo que estava começando.





Como você organiza a sua coleção? Dê uma dica útil de como guardar a coleção para os nossos leitores.


Faço o que todos fazem: ordem alfabética, cronológica, protejo os digipaks, etc. A grande diferença é que não exponho os CDs. Coloco em gavetas de estantes que minha esposa projetou. Não tem perigo de criança mexer, amigo pedir emprestado, ficar metendo a mão, a esposa não vê o tempo inteiro, 'olho gordo', 'mão leve'. É menos bonito, mas mais seguro. Sou mineiro, desconfiado por natureza.


Além da música, que outros fatores o atraem em um disco?


Digamos que colecionar é bacana. Conseguir alguma coisa que você busca há muito tempo dá um prazer muito grande. Mas tem que ser original. Disso não abro mão. Não posso, com pirataria e downloads, matar aquilo que mais gosto.


Sobre coleção, eu gostaria de dizer que, diferente de muitos outros, eu coleciono música, heavy metal, NWOBHM. Prefiro ter vinte CDs diferentes a ter vinte de um mesmo título em versões diferentes. A música para mim sempre está em primeiro lugar.


Quais são os itens mais raros da sua coleção?


Esse negócio de raro é muito relativo, até porque, com um pouco de grana, você consegue quase tudo na internet. Às vezes o CD é raro, de repente é relançado, com bônus, encarte cheio de fotos, digipak, muito melhor que o original. Acredito que, no conjunto, tenho coisas difíceis, como a coleção Limited Edition do Iron Maiden de 1995 com o Eddie Archive, os CDs da British Steel (gravadora inglesa), algumas coleções, como do Tokyo Blade e do Tygers of Pan Tang. Hoje em dia existe apenas mais difícil e mais caro.


Você tem ciúmes da sua coleção?


Como disse anteriormente, nela nem minha esposa mexe. Passo um grande sufoco nas constantes mudanças por conta de minha profissão, mas, graças a Deus, até hoje nada aconteceu.





Quando você está em uma loja procurando discos, você tem algum método específico de pesquisa, alguma mania, na hora de comprar novos itens para a sua coleção?


O ideal é ir com uma relação, até para você comprar o que realmente quer. Depois de comprar o que está nesta relação, se sobrou dinheiro, vale a pena conversar com o vendedor ou dar uma procurada com calma. Ir no branco, e pior, em promoções, só serve para comprar o que não quer e encher a sua coleção de porcarias.


O que significa ser um colecionador de discos?


Significa manter acesa uma chama. É dedicação por muitos anos. É algo meio passional, sem explicação em palavras. Só quem recebe aquele disquinho que procurava há muito tempo e bota pra tocar sabe o que é.


O que mudou da época em que você começou a comprar discos para os dias de hoje, onde as lojas de discos estão em extinção? Do que você sente saudade?


Não tenho saudades do início. Era tudo muito difícil. Começar era difícil. Havia muitas lojas, mas também muita gente amadora. As boas lojas da Galeria do Rock ainda estão de pé. O João Marinho, da Blackout, está forte como nunca em Recife. O público do heavy metal é muito fiel e não deixa de comprar. Abomino o download e a pirataria, que atenta contra aquilo que tanto gosto, mas eles não atingem tanto o metal quanto os outros estilos musicais. O que sinto saudade daquela época é que apareciam mais bandas boas do que hoje.


O que o levou a focar grande parte da sua coleção na New Wave of British Heavy Metal?


Sempre adorei o Iron Maiden. Mas quando descobri que outras bandas (várias, inclusive) gravaram CDs tão bons como os do Maiden (Tokyo Blade, Diamond Head, Elixir, Tygers of Pan Tang, Jaguar, …) vi um filão que, com certeza, supriria minha necessidade de heavy metal tradicional durante os hiatos de lançamento dos medalhões da NWOBHM.




Pra você, que diferenciais as bandas da NWOBHM tinham que levam pessoas como você, passadas três décadas da explosão do movimento, ainda cultuar aqueles grupos?


O metal inglês é diferente. É simples, mas é intenso, passa muita energia. Até a falta de produção, não sei, faz o som diferente. Aqueles riffs de guitarra puros, o vocal tipicamente inglês, o baixo pulsante, os solos. Você pega um CD de umas bandas desconhecidas como o Salem, Milenium, Chain Lightning, Chevy, e percebe que faltou oportunidade e divulgação. Capacidade elas tinham de sobra.


Fora os medalhões, quais são, pra você, as melhores bandas da NWOBHM?


Vou mandar as tradicionais dez. Vou julgar como medalhões o Iron Maiden, Saxon, Diamond Head, Angel Witch, Raven, Tank e o Def Leppard. Estou cometendo injustiças, mas vá lá:


1. Tokyo Blade
2. Chateaux
3. Pagan Altar
4. Elixir
5. Grim Reaper
6. Holocaust
7. Witchfinder General
8. Jaguar
9. Fist
10. Spartan Warrior


Qual foi, na sua opinião, a banda mais injustiçada da New Wave of British Heavy Metal, aquela que merecia ser muito maior do que realmente acabou se tornando?


Quase todas essas bandas, citadas anteriormente, estão na ativa, menos o Chateaux e o Grim Reaper. Quem conhece o Chateaux sabe que seus três álbuns são espetaculares. Seu fim foi muito prematuro. Com certeza merecia melhor sorte. Os álbuns são dificílimos de serem encontrados, mas tem uma coletânea da Sanctuary que engloba tudo que a banda fez. Quem tiver a oportunidade de achar, pode pegar com certeza que não vai se arrepender.


O Grim Reaper acabou também, mas chegou a fazer algum sucesso, e seu vocalista, Steve Grimmett, vem lançando grandes álbuns até hoje.


O que você acha desse papo de que música boa só existiu nos anos 1960 e 1970, e de que hoje não se faz música de qualidade?


Minha coleção é calcada nos anos oitenta. Os anos noventa foram meio fracos, com grandes bandas como o Iron Maiden e o Judas Priest passando por entressafras. Exceção feita ao Talisman, com Jeff Scott Soto e Marcel Jacob. Mas a partir de 2000, muitas bandas, incluse da NWOBHM, lançaram ótimos CDs. Podem acompanhar os novos álbuns do Saxon, Tygers of Pan Tang, Pagan Altar, Fist, Jaguar, Witchfinder General, Diamond Head e Whitfynde. Tem muita coisa interessante nestes álbuns.


Qual é o melhor disco de 2011, até o momento?


Embora esteja um pouco diferente de seus grandes álbuns (Tokyo BladeNigth of the Blade), o novo álbum do Tokyo Blade, Thousand Man Strong, é muito bom. Com produção de Chris Tsangarides (o mesmo de Painkiller, do Judas Priest) e  com quatro de seus cinco membros originais, vale a pena uma conferida. O Forevermore do Whitesnake também é um destaque. Embora não seja de 2011, sugiro ainda o relançamento de Son of Odin, do Elixir, previsto para o final de junho.


Luiz Gustavo, muito obrigado pelo papo. Pra fechar, o que você está ouvindo e recomenda aos nossos leitores?


Muita NWOBHM, e sugiro o seguinte: Grimstine (com Steve Grimmett nos vocais), David Rock Feinstein (com participação de Dio), Y&T (Facemelter), Joe Elliott's Down'n'Outs (My Generation) e Lionsheart (todos).

Comentários

  1. Bem legal a coleção, acho que depois de todas essas recomendações, vou tocar o meu projeto de me aprofundar na NWOBHM e conhecer a Blackout. Sou de Recife mas nunca fui lá.

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  2. Passei uma época ouvindo muita coisa da NWOBHM. Nesses últimos meses estou ouvindo muito metal mais novo. Mas sempre volto a escutar as bandas inglesas. Muito legal a coleção e estou indo atrás daquela coletânea do Chateaux...

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  3. Ahhh...vc tem exatamente a idade que eu tenho e deve ter feito a EsPCEx no mesmo ano que eu faria se não tivesse escolhido ir fazer faculdade de engenharia.

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  4. Sensacional. Eu amo metal oitentista, Iron Maiden e a NWOBHM. Sou pirado em Tokyo Blade também, acho seus dois primeiros discos perfeitos.

    Bela coleção com centenas de cds que eu não tenho e nem sei se um dia terei...rsrrss

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  5. Obrigado pelos comentários.
    Gabriel conheça a Blackout, o João é muito bacana.
    Fernando, pode comprar a coletânea do Chateaux, é um dos meus intocáveis; e
    Márcio, com pouquinho de paciência você consegue tudo.
    Escrevo para o Metalzone (Luiz Ribeiro).
    Valeu

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  6. Obrigado pelos comentários.
    O anterior foi no login da minha esposa, então vou reenviar:
    Gabriel conheça a Blackout, o João é muito bacana;
    Fernando, pode comprar a coletânea do Chateaux, é um dos meus intocáveis; e
    Márcio, com pouquinho de paciência você consegue tudo.
    Escrevo para o Metalzone (Luiz Ribeiro).
    Valeu

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  7. Parabéns!Uma das melhores coleções que apareceram aqui no blog! Sou fã da NWOBHM e estou começando a ir atrás de titulos mais clássicos deste estilo!

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  8. Diogo, - ou qualquer um que esteja lendo isso - o que você usa para proteger os digipacks?

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  9. Sensacional materia. Cara eu adoro a NWOBHM e sempre quando tem materias sobre esse grande movimento eu so aprendo mais e mais, se nota quantas bandas legais ainda se tem pra ouvir. Possui bandas raríssimas de se encontrar, como por exemplo o o Chevy - The Taker. Po parabens pela materia.

    OBS: A maneira como o Diogo conseguiu seu primeiro disco de metal, o cara disse pra ele "não tenho mais idade pra ouvir metal" putz isso não tem absolutamente nada ver. Algumas pessoas tem esse lamentavel mentalidade de achar que esta "velho" pra ouvir rock.

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  10. Realmente, essa história de que não tenho mais idade para ouvir tal coisa é o fim de picada ...

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  11. O pior é que o cara nem era tão velho assim. Tinha uns 20 e poucos anos. O bom é que eu comprei bem baratinho, valor simbólico.

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  12. E aí Gabriel Albuquerque
    Cara eu protejo com uns envelopes de plástico próprios. Eu comprei em Recife na Flowers:

    Flowers Records Brazil
    Cidade: Recife - PE
    Endereço: Praça Machado de Assis, 66 loja 139 Edf. Novo Recife
    Telefone: 81xx32315846
    E-mail: flowersrecordsbrazil@terra.com.br

    O dono chama João (não é o João Marinho da Blackout) e é um cara 100%.

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  13. Babei na foto dos CDs do Tygers. Adoro a banda, mas nunca tive oportunidade de comprar nada deles.

    E a dica do Luiz Gustavo de guardar os CDs em gavetas é boa mesmo. Tenho um colega que faz assim e os CDs dele parecem recém saídos da loja!

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  14. Pessoal esse Diogo aí comentando as coisas sou eu, Luiz Gustavo (é que tenho muito nome e Diogo é sobrenome). No www.metalzone.com.br, minhas matérias estão saindo como Luiz Ribeiro. Já atualizei o perfil.

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  15. Luiz Gustavo é um grande amigo meu, e sempre teve bons ouvidos para as grandes bandas e destaques.
    Parabéns pela matéria e principalmente pela grande coleção. Tem muita raridade aí...
    Grande abraço Luiz Gustavo e galera da produção.


    Dimas - Alterosa-MG
    @makinado

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  16. Muito legal a entrevista!
    Parabens, bela coleção de NWOBHM e achei legal vc ter mencionado a Loja do meu amigo Robson, a Mechanix!

    Ali é uma das poucas lojas do Brasil que com certeza vc encontra raridades do metal mas o pessoal nao entende, quer comprar raridades por 20 conto.

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  17. O Luiz Gustavo é um dos meus melhores amigos. E com certeza um excelente amigo da adolescencia. Fomos a shows juntos, ouvimos muitos sons.

    O Powerslave da coleção dele do Iron Maiden tem um história engraçada.

    Estavamos os dois colecionando uma versão dos cds do Maiden que vinham em edições duplas, ou seja, o cd do disco + os EPs como musica bonus. Eu ja tinha completado a minha coleção, mas a coleção do Gustavo faltava o Powerslave.

    Eu estava terminando o terceiro ano do colégio e fiquei de recuperação em Física. Eu nao sabia nada e com certeza ia repetir de ano. Foi quando o Gustavo disse: Vamos estudar POO!

    Ele estava estudando feito louco para entrar na Academia Militar e tinha devorado vários livros de Física e Matemática.

    Ficamos uma semana estudando direto. E no final das contas passei tirando 9 na prova.

    E como agradecimento fiz questão de dar a ele meu Powerslave. E ele ainda me deu um Powerslave q ele tinha.

    O mais engraçado é que ele ficou SUPER agradecido, pois fechou a coleção e na verdade quem estava mais do que agradecido era eu, pois a ajuda dele foi mega importante para o meu futuro.

    E hoje é meu parceirão no Metal Zone: www.metalzone.com.br

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  18. Muito legal essa história, Filipe. Eu também demorei um tempão pra fechar a minha coleção com os CDs duplos.

    Abraço, e obrigado pelo comentário.

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  19. Pois é...
    Essa nem eu sabia. Fui saber mais de 15 anos depois.

    Valeu Filipe

    Estou te devendo um cd por 15 anos.

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  20. boa tarde capitão, parabéns pela belíssima coleção eu tb sou militar,sgt de infantaria, tenho 39 anos , piauiense, morando atualmente em brasília e transferido para o 8º BIS, e já preocupado com minha coleção uma pergunta vc leva junto sua coleção em toda trasnferência, gostaria muito de manter contato ok? coleciono vinis e itens de rock (fanzines, palhetas,ingressos de shows, bonecos, cartazes etc...) meu e-mail é sertaohot@hotmail.com, no mais um forte abraço.

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  21. Cara, sempre que dá eu levo. Esta última do Rio para São Miguel do Oeste eu levei. Mas de Recife para o Rio foi na mudança. Sanhaço total, mas chegou tudo direitinho. Se der leva contigo. Como eu tinha uns pontos da TAM, vim de carro sozinho e mandei a família de avião.

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  22. ok capitão, estarei indo pra tabatinga-AM em dezembro chegando lá plea contato com colômbioa e peru vejo a sorte de garimpar alguma raridade pra gente ok/ manteremos contato então abraço.

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  23. Este comentário foi removido pelo autor.

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  24. Olhando os comentários lembrei de uma história bacana: Monster of Rock/96.

    Eu tinha acabado de mudar de Alterosa-MG para Resende-RJ, em 1996, quando o Iron Maiden foi anunciado como atração principal do Monster Of Rock daquele ano.

    Lembrando dos perrengues que passava em Minas Gerais para ter acesso ao metal, chamei meu grande amigo Dimas, o Makinado (O Makinado de um dos comentários), para ir para o Monster of Rock. Ele, lógico topou na Hora.

    Acertamos com uma excursão que sairia de Barra Mansa e passaria por Resende.

    No dia do Show, por volta das 04:00 Hs, estávamos na Rodoviária de Resende, e chega mais uma desconhecido, até então: meu grande amigo Filipe Slatanick, com seu pai.

    O pai, preocupado, pediu para que ficássemos todos juntos, pois segundo ele se acontecesse "A porrada, se acontecesse, dividida seria menos dolorosa".

    O Dimas (Makinado)sempre foi um grande amigo meu e o Filipe a partir daí também faz parte do meu círcilo de confiança.

    Após 15 anos desse show ainda somos grandes amigos, tanto que ambos comentaram minha entrevista aqui no Collectors Room

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  25. Grande Luiz Gustavo,

    Eu como colega de farda e de posto não poderia deixar de comentar...
    Como colecionador de rock e metal fiquei muito feliz de ver essa entrevista...
    Destacaria da sua coleção a parte da NWOBHM que eu acho interessantíssima...mas difícil de achar às vezes e com precinho salgado Tb...mas quem conhece sabe dar o devido valor...

    Gostei Tb da parte da história do Powerslave...pela história em si que é muito legal e Tb por ser um dos meus discos preferidos de todos os tempos...qdo fui no show aqui em Brasília e eles tocaram Powerslave foi foda...

    Então é isso, grande abraço, sucesso e parabéns pela coleção...

    Estamos juntos nessa missão !!!

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