Review: Scorpion Child - Acid Roulette (2016)


O Scorpion Child chegou ao mundo com os dois pés na porta. Formada em 2006 por Aryn Jonathan Black (vocal), Chris Cowart (guitarra solo), Torn “The Mole” Frank (guitarra base), Shaun Avants (baixo) e Shawn Alvear (bateria), a banda lançou seu álbum de estreia autointitulado em 2013 pela Nuclear Blast. Nesse disco o quinteto recebeu grande reconhecimento da crítica especializada e figurou nas mais variadas listas de melhores álbuns daquele ano.

Em seu segundo lançamento, o Scorpion Child mantém a sua viagem pelas empoeiradas estradas de Austin, no Texas (cidade de origem do grupo), a bordo de um possante carro conversível. A banda explora ainda mais suas referências no vasto mundo do classic rock, como havia feito no álbum anterior. Com suas venenosas guitarras e o timbre agudo bem peculiar do vocalista Aryn Black, a banda faz um disco puramente setentista em pleno 2016, sem soar datado e saudosista demais.

"She Sing, I Kill" inicia o play exibindo a sua sequência de riffs de altíssima qualidade. A faixa seguinte, "Reaper’s Dance”, põe um ritmo alucinante e frenético no disco. Vale a pena destacar também "My Woman in Black" com suas batidas chapadas, riffs bem elaborados e refrão pegajoso. 

A faixa-título inicia-se como uma balada que se desenvolve pegando ritmo e desembarcando em um excelente solo de teclado, coisa raríssima de se ouvir nos dias atuais. Por falar em teclado, em todo o álbum o instrumento faz sua cama no fundo dando uma sonoridade peculiar ao grupo.

Acid Roulette chega pra firmar o grupo como um dos principais nomes do hard rock dos dias atuais. Um disco indispensável a todos os fãs do estilo.




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