Na lista abaixo, Rodrigo lista quais foram os melhores álbuns de 2013 na sua opinião, e também elenca mais algumas categorias.
O retorno do ano! Pode não ser a formação clássica que todos desejavam, com Bill Ward na bateria, mas a verdade é que Ozzy, Tony e Geezer conseguiram se superar e lançar um álbum que rivaliza com qualquer disco gravado pelo Black Sabbath no início da sua carreira. 13 poderia ser a sequência perfeita para Sabotage, de 1975, se não fossem os quase 40 anos que separam um álbum do outro. Clássico instântaneo e mais um marco na obra dos criadores do heavy metal.
Uma das maiores bandas europeias do momento e ainda completamente desconhecidos no Brasil, o Biffy Clyro é um power trio com influências que vão do metal ao pop, com um belo tempero de rock progressivo. Opposites é um álbum duplo, onde cada disco segue um conceito interligado. Arriscado? Pode ser, mas eles tiraram isso de letra, com um trabalho que consegue manter o altíssimo nível em todas as músicas que compõem essa obra incrível.
Citados por muitos como os criadores do metal progressivo, o Fates Warning continua sendo uma das bandas mais subestimadas do planeta. Com a nova formação contando com o monstro Bobby Jarzombek na bateria, o grupo novamente não decepciona, alternando composições extremamente complexas, grandes melodias e belas baladas com a habitual competência.
Saudada como a nova Joni Mitchell, este já é o quarto álbum da jovem Laura Marling, que continua amadurecendo e impressionando a cada lançamento. Once I Was an Eagle é seu trabalho mais denso, com as músicas praticamente emendadas umas nas outras, sempre guiadas pela sua voz marcante, criando uma experiência única para o ouvinte. Há tempos o folk não tinha um(a) representante deste nível!
Desta vez, a banda resolveu jogar para os fãs e criou uma campanha na internet para seus seguidores bancarem a gravação do novo álbum. O retorno foi absolutamente fantástico, com o grupo recebendo muito mais do que esperava! Com isso, o Protest The Hero conseguiu gravar em condições melhores do que todos seus trabalhos anteriores, fazendo Volition ser - de longe - a obra mais bem gravada e produzida da banda. Resumindo, o maravilhoso caos que a banda criava continua igual, só que dessa vez soando bem melhor.
O que falar de uma banda que tem, como líderes, o casal Susan Tedeschi e Derek Trucks? A primeira é uma cantora absurdamente talentosa. O segundo está entre os melhores guitarristas de sua geração. Este é o segundo trabalho de estúdio do grupo (que tem onze integrantes em sua formação) e se não é melhor que a estreia, o maravilhoso Revelator, é tão bom quanto. Southern rock da melhor qualidade!
Mesmo em uma carreira tão prolífica como a de Steven Wilson (um dos mais atuantes músicos da atualidade), em algumas obras parece que tudo converge para que o resultado final seja ainda melhor do que o resto. A capa, o conceito, a bandaça que o acompanha (entre eles, Marco Minnemann na bateria e Guthrie Govan na guitarra), as composições (entre as melhores que já escreveu), a produção ... aqui, tudo funciona de maneira perfeita, em um registro definitivo para sua já excelente discografia "solo".
Na segunda parte da saga iniciada ano passado, o Coheed and Cambria mostra que suas idéias, líricas e musicais, continuam fluindo em quantidades impressionantes, com composições intrincadas que não abrem mão da melodia, soando ao mesmo tempo complexas e acessíveis, em uma continuação um pouco mais sombria do que em The Afterman: Ascension.
Grandes riffs, muita energia, fortes melodias e uma boa história que permeia todo o trabalho. Receita perfeita para se fazer um grande disco de rock (este provavelmente o mais heavy metal de toda a carreira do Volbeat, que ainda traz uma participação pra lá de especial de King Diamond). Já bombada na Europa e começando a crescer muito nos EUA, a banda de Michael Poulsen caminha a passos largos para se tornar uma das maiores do planeta do estilo.
Esse pegou todos de surpresa! E que supresa boa ... David Bowie retornou em grande forma, lembrando clássicos do seu passado, mas ainda assim sendo moderno, reinventado. A voz está lá, as letras estão lá, e como não podia deixar de ser, toda sua criatividade ainda está lá. Ainda bem.
Tudo bem que já ficamos felizes só de ter Geezer, Ozzy e Iommi juntos novamente, mas o álbum 13 superou totalmente minhas expectativas.
Com Dave Ellefson de volta na banda, o segundo disco após seu retorno e a formação estabilizada poderia ser um marco na discografia do grupo, mas Super Collider é, na melhor das hipóteses, medíocre.
Uma aula de como se fazer um show e de respeito com seu público. Do segundo que pisou no palco até o momento que cantou (sozinho) “This Hard Land”, Bruce mostrou o que é ser um verdadeiro artista.
Que banda! Que show! Que repertório! Definitivamente não preciso defender minha escolha ...
5 Melhores Sites:
Collectors Room
Metal Hammer
Revolver
Loudwire
Van do Halen
Creio que o Super Collider seja o segundo disco depois da volta do Ellefson, até onde eu sei ele participou do Thirteen.
ResponderExcluirTedeschi Trucks Band....falar o que, puxa que baita disco!
ResponderExcluirO álbum da Laura Marling é outro que ficou excelente, pra mim o melhor dela até o momento.
Vendo a capa do disco do Biffy Clyro, me ocorreu automaticamente uma associação com o falecido Storm Thorgerson. Lembrei-me de já tê-la visto em algum site qualquer, associada ao famoso designer de capas de discos.
ResponderExcluirA memória não me traiu. Procurei no Google... Batata! Como homenagem ao grande Storm Thorgerson, uma mostra das suas maravilhosas criações: http://www.hypergallery.com/people/Storm%20Thorgerson.
Protest The Hero realmente ficou sensacional, feliz por vê-lo na lista.
ResponderExcluirEssa capa do Tedeschi .. quem já parou e ficou olhando fixamente ... viajando?
ResponderExcluirAchei extremamente foda.
Disco bom tb.
A capa do Biffy também tem a imagem com significado forte.