Por Ricardo Seelig
Colecionador
Collector´s Room
Cotação: ****
Cotação: ****
Não me atrai nem um pouco essa onda de sequências de álbuns clássicos que assola a cena metálica. Parece que estamos em uma linha de montagem, uma indústria hollywoodiana, onde o que faz sucesso ganha outra roupagem e é repetido infinitamente. Além de que, ao vermos um álbum com um título como Powerslave II, instintivamente o comparamos com a sua versão original, e, salvo raríssimas exceções, a continuação perde, e por muito.
Land of the Free II, para a alegria dos headbangers de todo o mundo, é uma dessas exceções. Mesmo não sendo superior ao original, lançado em 1995, é um grande álbum de heavy metal como há um bom tempo o Gamma Ray não colocava no mercado. Suas doze faixas trazem uma banda agressiva, inspirada, melódica na medida certa, tudo com a marca de seu líder, o já lendário Kai Hansen.
Com a competência que lhe é habitual, Kai passeia por diversas vertentes da música pesada, pegando o melhor de cada uma delas e agregando-as à música do Gamma Ray. Assim, o disco vai do power (“Into the Storm”) ao speed metal (“To Mother Earth”), passando pelo heavy tradicional (“Rain”) e até mesmo pelo hard rock (“Empress”) com a mais absoluta naturalidade.
Mas o que realmente se destaca em Land of the Free II é a constatação, óbvia e clara, de quanto o grupo estava inspirado ao compor o álbum. Tudo no disco soa enérgico, como se a banda estivesse com o tesão redobrado, fugindo completamente do caminho mais burocrático que ameaçou seguir nos últimos anos.
“From the Ashes”, a já citada “To Mother Earth”, “When the World”, “Real World” (com um clima bem “Future World”), “Hear Me Calling” e “Insurrection” são destaques em um álbum de altíssima qualidade, que honra o título que carrega.
Concluindo, Land of the Free II irá surpreender muita gente, e deverá constar em inúmeras listas de melhores de 2007. Merecidamente, diga-se de passagem.
Land of the Free II, para a alegria dos headbangers de todo o mundo, é uma dessas exceções. Mesmo não sendo superior ao original, lançado em 1995, é um grande álbum de heavy metal como há um bom tempo o Gamma Ray não colocava no mercado. Suas doze faixas trazem uma banda agressiva, inspirada, melódica na medida certa, tudo com a marca de seu líder, o já lendário Kai Hansen.
Com a competência que lhe é habitual, Kai passeia por diversas vertentes da música pesada, pegando o melhor de cada uma delas e agregando-as à música do Gamma Ray. Assim, o disco vai do power (“Into the Storm”) ao speed metal (“To Mother Earth”), passando pelo heavy tradicional (“Rain”) e até mesmo pelo hard rock (“Empress”) com a mais absoluta naturalidade.
Mas o que realmente se destaca em Land of the Free II é a constatação, óbvia e clara, de quanto o grupo estava inspirado ao compor o álbum. Tudo no disco soa enérgico, como se a banda estivesse com o tesão redobrado, fugindo completamente do caminho mais burocrático que ameaçou seguir nos últimos anos.
“From the Ashes”, a já citada “To Mother Earth”, “When the World”, “Real World” (com um clima bem “Future World”), “Hear Me Calling” e “Insurrection” são destaques em um álbum de altíssima qualidade, que honra o título que carrega.
Concluindo, Land of the Free II irá surpreender muita gente, e deverá constar em inúmeras listas de melhores de 2007. Merecidamente, diga-se de passagem.
Faixas:
1. Into the Storm - 3:45
2. From the Ashes - 5:30
3. Rising Again - 0:28
4. To Mother Earth - 5:09
5. Rain - 5:20
6. Leaving Hell - 4:20
7. Empress - 6:22
8. When the World - 5:43
9. Opportunity - 7:15
10. Real World - 5:44
11. Hear Me Calling - 6:54
12. Insurrection - 11:30
1. Into the Storm - 3:45
2. From the Ashes - 5:30
3. Rising Again - 0:28
4. To Mother Earth - 5:09
5. Rain - 5:20
6. Leaving Hell - 4:20
7. Empress - 6:22
8. When the World - 5:43
9. Opportunity - 7:15
10. Real World - 5:44
11. Hear Me Calling - 6:54
12. Insurrection - 11:30
Comentários
Postar um comentário
Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.