Best of 2010: os melhores discos do ano na opinião de João Renato Alves, redator da Collector´s Room!
Por João Renato Alves
Jornalista e Colecionador
Collector´s Room
Antes de qualquer coisa, devo dizer que foi muito difícil organizar esse top 10. Fiz uma lista prévia e depois tive que escolher o que retirar, alguns com muita dor no coração. Mas acho que consegui deixar um bom resumo, seguindo as minhas preferências musicais.
Portanto, vamos aos escolhidos, que não estão em uma ordem de classificação, são os dez e pronto!
Muitos desconfiaram do retorno da banda com o norte-americano Mark Tornillo nos vocais – eu entre eles, confesso – em substituição ao lendário Udo Dirkschneider. Mas Blood of the Nations honra a tradição germânica do heavy metal e acaba com qualquer resistência prévia. É música com garra, feita por um dos principais grupos do estilo. Para bater cabeça e empunhar a air guitar com orgulho!
A Suécia tem oferecido ao mundo algumas das melhores bandas de hard rock do momento. Após um trabalho de estreia que era bom, mas nada especial, o Crazy Lixx surpreendeu, trazendo em seu segundo álbum uma verdadeira coletânea de hits do gênero. Para despertar um sentimento saudosista nos adeptos, sem perder o sabor de novidade nem a marca registrada dos músicos.
Ainda na Suécia, uma das bandas que colocou o país no mapa do hard rock, junto com o Europe, retornou em grande estilo. O Treat ofereceu uma volta triunfal aos fãs, lançando um de seus melhores discos. A mescla de peso e melodia funcionou perfeitamente, como em seus melhores dias.
Blaze jamais será reconhecido por todos os fãs do Iron Maiden, mesmo que seja por simples birra. Azar o deles, que deixarão passar mais um trabalho fantástico! Promise and Terror mantém o peso de seu antecessor, mesclando com algumas melodias mais tradicionais, que remetem a seus dois primeiros plays. Para os fãs de um som mais direto, uma atração bem mais interessante que sua antiga banda, que está confortavelmente executando seu heavy com influências progressivas cada vez mais latentes.
Direto da Austrália, a grande revelação do melodic rock no ano. O White Widdow busca influências oitentistas e faz um som com grande participação dos teclados – mas sem se descuidar das guitarras. Várias faixas seriam hits radiofônicos fáceis algumas décadas atrás. Indicado a fãs do Europe da fase antiga e outras bandas dessa linhagem.
Glenn Hughes, Joe Bonamassa, Derek Sherinian e Jason Bonham. Não tinha como dar errado. Certa complexidade em alguns arranjos pode fazer com que seja necessária mais de uma escutada para absorver a proposta, mas quem conseguir absorver a atmosfera criada pelo quarteto tem tudo para aprovar. Portanto, ouçam com seus espíritos preparados para jams e viagens variadas.
Talvez nenhum álbum lançado esse ano venha tão carregado no aspecto emoção quanto esse. Por trazer a última música gravada por Ronnie James Dio, o trabalho solo de seu primo já teria atenção especial. Mas todas as nove faixas possuem qualidade superior. Um álbum curto e direto, feito por quem entende do assunto. Tem hard rock, heavy metal e rock and roll em uma maravilhosa salada daquilo que todos nós amamos. Ronnie ouve sorrindo e fazendo o sinal dos chifrinhos onde estiver!
O guitarrista do Europe mostra toda sua competência no blues rock, com belas faixas próprias e homenagens a heróis como Thin Lizzy, Mountain e Mahogany Rush. O trabalho já emociona desde a capa, trazendo John com seu filho Jake Thomas, fruto do casamento com Michele Meldrum, que infelizmente faleceu em 2008, quando o garoto tinha apenas 3 anos. Alma e feeling a toda prova!
Quem diria que, após tantos anos, os dinamarqueses lançariam um trabalho digno de figurar entre seus melhores? Sua mistura de heavy metal e hard rock empolga em todas as faixas do CD. Pandemonium pode não ser um novo Future World, Spooked ou qualquer outro dos clássicos imortais. Mas é um trabalho mais do que digno de uma das melhores bandas de sua geração, que mostra ainda ter muita lenha para queimar.
Já era esperado, mas sempre é bom ver quando as expectativas se confirmam. Após uma estreia arrasadora em 2008, o H.E.A.T. retorna com Freedom Rock, álbum que os reafirma como uma das melhores bandas do melodic rock atual. Podemos notar uma clara evolução nas composições, que ficaram mais variadas sem descaracterizar a proposta. Algumas bem-vindas influências setentistas juntam-se à fórmula já utilizada anteriormente, fazendo com que o som fique ainda mais interessante.
Faz tempo que o sueco está devendo, mas nunca tinha ido tão baixo antes. Pior trabalho de sua carreira, fácil!
Accept – Blood of the Nations
Muitos desconfiaram do retorno da banda com o norte-americano Mark Tornillo nos vocais – eu entre eles, confesso – em substituição ao lendário Udo Dirkschneider. Mas Blood of the Nations honra a tradição germânica do heavy metal e acaba com qualquer resistência prévia. É música com garra, feita por um dos principais grupos do estilo. Para bater cabeça e empunhar a air guitar com orgulho!
Crazy Lixx – New Religion
A Suécia tem oferecido ao mundo algumas das melhores bandas de hard rock do momento. Após um trabalho de estreia que era bom, mas nada especial, o Crazy Lixx surpreendeu, trazendo em seu segundo álbum uma verdadeira coletânea de hits do gênero. Para despertar um sentimento saudosista nos adeptos, sem perder o sabor de novidade nem a marca registrada dos músicos.
Treat – Coup De Grace
Ainda na Suécia, uma das bandas que colocou o país no mapa do hard rock, junto com o Europe, retornou em grande estilo. O Treat ofereceu uma volta triunfal aos fãs, lançando um de seus melhores discos. A mescla de peso e melodia funcionou perfeitamente, como em seus melhores dias.
Blaze Bayley – Promise and Terror
Blaze jamais será reconhecido por todos os fãs do Iron Maiden, mesmo que seja por simples birra. Azar o deles, que deixarão passar mais um trabalho fantástico! Promise and Terror mantém o peso de seu antecessor, mesclando com algumas melodias mais tradicionais, que remetem a seus dois primeiros plays. Para os fãs de um som mais direto, uma atração bem mais interessante que sua antiga banda, que está confortavelmente executando seu heavy com influências progressivas cada vez mais latentes.
White Widdow – White Widdow
Direto da Austrália, a grande revelação do melodic rock no ano. O White Widdow busca influências oitentistas e faz um som com grande participação dos teclados – mas sem se descuidar das guitarras. Várias faixas seriam hits radiofônicos fáceis algumas décadas atrás. Indicado a fãs do Europe da fase antiga e outras bandas dessa linhagem.
Black Country Communion – Black Country
David Rock Feinstein - Bitten By The Beast
Talvez nenhum álbum lançado esse ano venha tão carregado no aspecto emoção quanto esse. Por trazer a última música gravada por Ronnie James Dio, o trabalho solo de seu primo já teria atenção especial. Mas todas as nove faixas possuem qualidade superior. Um álbum curto e direto, feito por quem entende do assunto. Tem hard rock, heavy metal e rock and roll em uma maravilhosa salada daquilo que todos nós amamos. Ronnie ouve sorrindo e fazendo o sinal dos chifrinhos onde estiver!
John Norum – Play Yard Blues
O guitarrista do Europe mostra toda sua competência no blues rock, com belas faixas próprias e homenagens a heróis como Thin Lizzy, Mountain e Mahogany Rush. O trabalho já emociona desde a capa, trazendo John com seu filho Jake Thomas, fruto do casamento com Michele Meldrum, que infelizmente faleceu em 2008, quando o garoto tinha apenas 3 anos. Alma e feeling a toda prova!
Pretty Maids – Pandemonium
H.E.A.T. – Freedom Rock
Já era esperado, mas sempre é bom ver quando as expectativas se confirmam. Após uma estreia arrasadora em 2008, o H.E.A.T. retorna com Freedom Rock, álbum que os reafirma como uma das melhores bandas do melodic rock atual. Podemos notar uma clara evolução nas composições, que ficaram mais variadas sem descaracterizar a proposta. Algumas bem-vindas influências setentistas juntam-se à fórmula já utilizada anteriormente, fazendo com que o som fique ainda mais interessante.
Destaque negativo:
Yngwie Malmsteen - Relentless
Faz tempo que o sueco está devendo, mas nunca tinha ido tão baixo antes. Pior trabalho de sua carreira, fácil!
João Renato, parabéns pela belíssima lista!
ResponderExcluirJunto com as listas do Micael e do Jairo, a sua é uma das melhores que publicamos aqui nesse especial sobre os melhores discos de 2010.
Abraço!
Dignissíma essa posição do Blaze, é um puta disco, e está mais do que na hora de reconhecerem o talento desse cara !!!
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