A banda brasiliense Age of Artemis inicia uma nova etapa
na carreira com o seu terceiro disco, Monomyth. O álbum, que foi
lançado no início de abril, é o sucessor de The Waking Hour (2014) e marca a estreia
do vocalista Pedro Campos, também integrante do Hangar e do Soulspell. A banda conta ainda com os fundadores Gabriel Soto (guitarra) e Giovanni Sena (baixo), mais
Riccardo Linassi (bateria, desde 2014) e Jeff Castro (guitarra, desde 2015) – ambos estão também gravando o seu primeiro CD com o
grupo.
Monomyth teve a produção assinada por Giovanni Sena e é
um álbum temático que explora o conceito do monomito, a definição para os doze passos que
uma pessoa deve executar para se transformar em um herói. O disco conta com doze
músicas em pouco menos de uma hora e é o trabalho mais maduro do grupo.
A cena brasileira sempre foi pródiga em produzir ótimas
bandas que unem elementos de power e prog metal, e o Age of Artemis se enquadra
nessa categoria. O álbum apresenta uma abordagem moderna para ambos os estilos,
mantendo a energia, a melodia e os andamentos acelerados do power metal e os
arranjos complexos do prog, tudo executado com técnica e precisão.
Entre as músicas, meus destaques vão para os momentos
mais speed presentes em “The Calling” (com uma certa influência de Kamelot), “Helping
Hand” (para fãs da limpidez cristalina do Conception) e para a paulada certeira
que é “Reborn”, a minha preferida. Mas essas escolhas são apenas pessoais, uma
vez que o tracklist inteiro é fortíssimo e resulta em um disco muito bonito,
que agradará em cheio fãs de bandas desde Angra até Symphony X.
Com Monomyth, o Age of Artemis retorna em grande estilo.
E essa é uma das melhores notícias – e um dos melhores álbuns - que o metal
brasileiro poderia ouvir em 2019.
Esse disco é sensacional! Sem dúvida é um dos melhores álbuns de metal do já lançados no Brasil.
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