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Estamos de volta com a quinta parte da nossa série de posts sobre as novas bandas de heavy metal que estão fazendo um trabalho de qualidade e que você precisa ouvir.
Nesta
edição, temos sons que vão do hard rock até o black metal,
demonstrando a ampla paleta de possibilidades do gênero musical mais
apaixonante que existe.
Portanto,
acomode-se na cadeira, aumente o volume e embarque comigo nessa viagem pelo lado mais escuro do rock!
Trio
sueco formado em 2001, possui quatro discos na carreira. Conheci
através da recomendação do chapa Bento Araújo da poeira Zine, que colocou o
último play dos caras, Bury Your Boots, entre os melhores de
2011. Hard rock com balanço e uma pegada setentista, com ótimos
solos de guitarra.
Com
apenas um disco lançado, este quarteto norte-americano faz um stoner
metal repleto de ótimos riffs e alto nível de testosterona. O debut
dos caras, Full of Hell, traz influência do Black Sabbath,
principalmente nos riffs da dupla de guitarristas Vincent e Andrea, além de
uma pegada doom.
Thrash
metal com pegada oitentista. O último álbum deste quarteto do
Arizona, Outer Isolation (2011), é uma pedrada que irá fazer a
alegria de quem viveu o auge da Bay Area. Mas um aviso: ao dar play
no disco, você correrá o risco de ficar semanas ouvindo a banda sem
parar.
Hard
rock sueco de alto quilate, e que vem ganhando destaque cada vez
maior. Os caras sabem compor faixas cativantes, com ótimas linhas
vocais e refrões fortes. A trilha sonora perfeita para uma reunião
com os amigos.
Este
trio italiano já gravou três discos, todos trazendo um heavy metal
pesado, sujo, tradicional e bem próximo do stoner. O som é simples
e sem frescuras, bom para ouvir no talo bebendo uma cerveja
gelada.
Projeto
paralelo do vocalista e guitarrista do Kamchatka, Thomas Andersson,
com o ex-tecladista do Opeth, Per Wiberg. O batera do Clutch, JP
Gaster, também está na jogada. O King Hobo tem apenas um álbum
lançado, auto-intitulado, de 2008. A música é um blues rock bem
pesado e com muito groove, que pede uma estrada livre para pisar
fundo.
Essa
é a edição dos trios. Esse é de Los Angeles e faz um hard rock
classudo, onde o principal destaque é o ótimo vocalista Keith Gibbs
– ele também é o guitarrista da banda. Os caras tem três
discos no currículo, todos muito bons.
Banda
polonesa que lançou o seu primeiro álbum em 2011, Sex Whiskey &
Southern Blood. Antes, os caras haviam liberado um EP em 2008. O
grupo se chamava Jack Daniels Overdrive, mas por problemas com os
donos da marca do famoso whisky tiveram que abreviar o nome. Hard
rock potente, com um pé no metal e outro no stoner. Sonzeira!
Quarteto
sul-africano que lançou apenas um disco, o excelente Act of Goat, em
2009. Hard pesadão, bêbado e com vocais agressivos, um som sujo onde
o destaque são as guitarras. Pra ouvir alto e cantando junto!
Uma
das novas forças do black metal norte-americano, esta banda de Nova
York lançou em 2011 o álbum Diotima, aclamado pela crítica. Com
composições longas, que mesclam velocidade e melodia, o grupo é
bastante influenciado pela cena norueguesa do início dos anos
noventa. Algumas composições lembram o Burzum dos primeiros anos.
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Comentários
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Ricardo, não sei se vem a calhar, mas gosto muito da Banda black water rising eles tem um cd apenas mas considero ele fenomenal.
ResponderExcluirGosto muito dessa, digamos, coluna. Tem coisa boa que já conheço e tem outras que tô adorando conhecer. Sou um entusiasta do rock feito de 2000 pra cá, nessa nova onda sententista.
ResponderExcluirIndico o som maluco do Danava, o heavy prog do Black Bonzo, e o hard do Parlor Mob e Rose Hill Drive. Valeu!
Cadão... dá uma ouvida no Nordic Nomadic, Sahara Surfers, Blood of the Sun, Hipgnosis, Omega Massif e Alcest.... são bandas que vão do stoner psicodélico ao progressivo...são todas muito interessantes...se gostar de alguma coloque ai no blog pro pessoal conhecer !
ResponderExcluirGrande abraço
Escutei todas as músicas. Para mim, o que fica mais latente, levando também em consideração as edições anteriores das postagens com essa temática, é que há um excesso de grupos tentando emular uma sonoridade setentista a qualquer custo, seja através de timbres forçadamente vintage, seja explicitando (demais) suas influências de grupos que tocavam aquele hard/heavy mais pesado praticado na época. Não sei se posso chamar essas bandas de stoner, mas acredito que seja o rótulo mais próximo. Isso acaba se refletindo também no visual: muitas vezes, basta olhar para os integrantes para saber o tipo de som que praticam. As letras também acabam revolvendo sobre temas semelhantes, com ênfase na vida caipira norte-americana.
ResponderExcluirUma coisa que me desagrada bastante nas bandas mais novas de rock pesado é a fraca safra de bons vocalistas, ao menos na minha acepção clássica, de caras como Paul Rodgers, David Coverdale, Ray Gillen, Roger Daltrey, Ronnie James Dio, Robin Zander... Vozes movidas a testosterona, mas sem soarem podronas, manjam?
Das disponibilizadas, a banda que mais me agradou foi o J.D. Overdrive, que conseguiu demonstrar essas características que citei mais acima sem soar datada, equilibrando com uma dose saudável de modernidade e uma produção atualizada, além de ter noções mais apuradas de composição. Aliás, falando em composição, outra fraqueza que eu sinto bastante é a ausência de "ganchos", aquilo que fisga o ouvinte e faz com que queiramos ouvir as músicas mais e mais. Acho que a música mais competente nesse aspecto foi "Knuckle Down", do Sasquatch.
Obrigado pelas dicas e comentários, people. Novas edições já estão a caminho.
ResponderExcluirAbraço.
Sinto falta de mais bandas sem essa tendencia stoner/70's nessa seção. Tem muita coisa boa acontecendo! Em todo caso, continue com a seção!
ResponderExcluirO comentário do Diogo acima foi ótimo. Faço dele as minhas palavras.
As próximas edições virão sem bandas com essa característica.
ResponderExcluirObrigado pelos comentários.
Já disse, a ideia do post é excelente... mas o Metal se resume a Stoner ou, como disseram acima, a essas bandas que tentam remeter a uma sonoridade setentista?! Ideia ótima, mas restrita a um só estilo, fica parecendo que o Metal morreu, e não que está se renovando. Por se tratar de um gênero tão dinâmico e diversificado, cabem uma dicas diferentes tb...
ResponderExcluirTá, tá, tá, eu seu que tem um excesso de bandas de stoner e vou corrigir isso nas próximas edições. Mas, do jeito que vocês estão comentando, parece que só indiquei bandas de stoner EXCLUSIVAMENTE, quando, na real, isso não é verdade.
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