10 álbuns lançados no século XXI e que já podem ser considerados clássicos


Já se passaram mais de duas décadas do século XXI. E, mesmo que o sonho de viver em uma sociedade mais justa e cheia de carros voadores não tenha se tornado realidade, o tempo não para e a vida segue - assim como a música. Milhares de discos foram lançados nesses pouco mais de vinte e três anos, e muitos marcaram época e fizeram história.

Mas, afinal de contas, o que faz de um álbum um clássico? Podemos definir o termo clássico como aquele disco que é um excelente exemplo de um estilo em particular, algo de valor duradouro ou com uma qualidade atemporal. Trabalhos considerados clássicos do rock e que foram lançados décadas atrás como Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), The Dark Side of the Moon (1973), Back in Black (1980) e Nevermind (1991) possuem essas qualidades, e não foi preciso nem citar as bandas que gravaram esses discos pra você perceber o quanto eles foram e continuam sendo importantes.

Atribuir o status de clássico para um álbum é uma tarefa complexa, ainda que as reações exageradas da era das redes sociais – onde tudo é ótimo ou um lixo – tenha a tendência de considerar qualquer disco minimamente bom como um “clássico” do seu tempo.

Ao definir um álbum como clássico, frequentemente procuramos três das seguintes condições:

Emoção e significado – Muitas vezes, ao gravar um disco, o artista está atravessando uma fase específica e importante de sua vida, pessoal ou artística, e isso reflete em seu trabalho. Ocasionalmente, essa característica pode produzir um álbum conceitual, mas essa não é necessariamente a regra. A questão é que bons álbuns evocam emoções no ouvinte em algumas músicas. Já grandes álbuns fazem isso de forma consistente e proporcionam audições transformadoras a cada novo play.

Impacto e longevidade – Embora possa não receber aclamação crítica imediata, a repercussão e a influência de um álbum podem ser medidas ao longo do tempo. É complicado e difícil aplicar o termo “clássico instantâneo” a um trabalho, por mais que, em alguns casos, isso seja tentador. É a passagem do tempo que solidifica ou diminui o impacto de um álbum, que define se ele será lembrado como um trabalho especial ou se será apenas mais um título na discografia de quem o gravou.

Repetibilidade e desejo pela audição – Todo álbum clássico possui uma lista de faixas formada por músicas de qualidade suficiente para justificar a audição constante, frequente e sem data de validade. E isso não está ligado ao fato de as canções terem se tornado ou não hits. Mais importante que o sucesso é o impacto cultural, social e emocional daquela coleção de faixas para um número enorme de pessoas, indo muito além do gosto pessoal de um indivíduo em específico.

Resumindo: um disco clássico sobrevive ao teste do tempo.

Abaixo estão 10 exemplos de álbuns incríveis lançados no século XXI e que já podemos considerar clássicos:


U2 – All That You Can’t Leave Behind (2000)

O décimo álbum do quarteto irlandês trouxe a banda retomando elementos da sonoridade clássica dos anos 1980 com ingredientes dos trabalhos inovadores que gravou durante a década de 1990. Isso fez All That You Can’t Leave Behind soar refrescante e inovador, e é bom lembrar que estamos falando do sucessor de um dos álbuns mais controversos do U2, o polêmico Pop (1997).

O trabalho foi muito bem recebido pela crítica, com a Rolling Stone afirmando que All That You Can’t Leave Behind foi a terceria obra-prima da banda, ao lado de The Joshua Tree (1987) e Achtung Baby (1991). Estão no disco canções que se tornaram hinos como “Elevation” e “Beautiful Day”, hits planetários como “Stuck in a Moment You Can’t Get Out Of” e pérolas que se colocam entre as melhores faixas gravadas pelo U2 como “Walk On”, “Kite”, “In a Little While” e “Wild Honey”.

O álbum vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o mundo, entrou na posição 139 da lista de 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos da Rolling Stone, foi incluído no livro 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer e, acima de tudo, recolocou o U2 no seu devido lugar como uma das maiores bandas da história do rock.


Iron Maiden – Brave New World (2000)

O Iron Maiden retomou a sua majestade como um passe de mágica em Brave New Word, seu décimo segundo disco. O retorno de Bruce Dickinson após os anos conturbados e os álbuns medianos gravados com Blaze Bayley, e ainda por cima trazendo o ótimo Adrian Smith a tiracolo, recolocou a banda no topo do heavy metal. Além disso, o excelente trabalho de composição fez de Brave New World um dos melhores trabalhos do agora sexteto, com o som soando mais maduro e com elementos progressivos, dando início a uma fase ótima e que já gerou cinco outros discos.

A crítica adorou, com a Kerrang! definindo o trabalho como “verdadeiramente imponente, majestoso, bombástico, titânico”. Os fãs saudaram o retorno de Bruce e Adrian e o resgate de elementos clássicos da sonoridade do grupo em canções que se tornaram novos clássicos como “The Wicker Man”, “Brave New World” e “Blood Brothers”, além de pérolas dessa nova fase como “Ghost of the Navigator”, “The Nomad”, “Out of the Silent Planet” e “The Thin Line Between Love and Hate”.

Brave New World vendeu aproximadamente 2,5 milhões de cópias em todo o mundo, chegando ao número 7 no Reino Unido e na posição 39 do Billboard 200. A turnê, que foi um sucesso em todo o planeta, levou o Iron Maiden de volta às grandes arenas e culminou com um show antológico no Rock in Rio de 2001, apresentação essa que gerou o ao vivo Rock in Rio, lançado em CD e DVD em 2002.


Slipknot – Iowa (2001)

Iowa foi o álbum que transformou o Slipknot em uma das maiores bandas da história do metal. Segundo trabalho do combo de nove músicos natural de Des Moines, foi batizado em homenagem ao estado natal da banda e também como uma espécie de carta de intenções do grupo, cujo origem, apesar de não estar nos grandes centros dos Estados Unidos, abalou e impactou profundamente a cena musical do país. O disco marcou a entrada definitiva do guitarrista Jim Root, que se transformaria em uma das figuras centrais da banda e que havia tocado em apenas uma música do disco de estreia, lançado em 1999 – a saber: “Purity”.

O Slipknot intensificou o seu crescimento com Iowa e se transformou em um fenômeno cultural, tanto pelo visual marcante das máscaras usadas pelos integrantes quanto pelas letras, que tratam de temas que conversam com o cotidiano dos adolescentes como rejeição, raiva e a busca pela própria identidade. Musicalmente é um trabalho mais extremo e muito mais técnico que a estreia, além de intensificar o uso de melodias em contraste com as partes musicais mais violentas, uma das marcas da sonoridade do Slipknot.

O tracklist traz canções que se tornaram favoritas dos fãs e marcaram o metal dos anos 2000 como “People = Shit”, “Disasterpiece”, “My Plague”, “The Heretic Anthem” e “Left Behind”. O álbum chegou na terceira posição do Billboard 200 e no primeiro lugar no Reino Unido, e foi recebido com elogios pela crítica. Os leitores da Kerrang! colocaram Iowa como terceiro colocado na lista de cinquenta melhores álbuns do século XXI, a Loudwire o elegeu como o sexto melhor em sua lista Top 100 Albums of the 21st Century, e a lista de cem melhores álbuns de metal todos os tempos da Rolling Stone tem Iowa na posição 50.


Audioslave – Audioslave (2002)

Uma das maiores vozes da década de 1990 com o instrumental de uma das bandas mais originais do período: essa foi a receita que transformou o Audioslave em um dos grandes nomes dos anos 2000. Com Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, juntando forças com Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk – respectivamente guitarrista, baixista e baterista do Rage Against the Machine – o mundo conheceu um de seus mais populares supergrupos.

O álbum de estreia do Audioslave, batizado apenas com o nome da banda, foi lançado em novembro de 2002 e mostrou o quanto essa união deu certo. Canções como “Cochise”, “Show Me How to Live” e “What You Are” mostraram toda a força da banda, enquanto a balada “I Am the Highway” foi um dos maiores hits da época e “Like a Stone” se transformou em um dos maiores hinos recentes do rock. Nada mau para um disco de estreia.

A crítica, no entanto, não gostou do álbum e o classificou como autoindulgente, com o Pitchfork chamando o disco de “o pior tipo de álbum de rock, rigorosamente controlado e prejudicado por truques de estúdio”, além de classificar as letras de Cornell como “completamente sem sentido”. Essas percepções foram ignoradas pelo público, que adorou o debut do quarteto e levou o disco para a sétima posição do Billboard 200, superando a marca de 3 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos.


Amy Winehouse – Back to Black (2006)

Lançado no final de outubro de 2006, Back to Black é o grande álbum de Amy Winehouse e o único de seus três discos a apresentar a sonoridade que a consagrou: Frank (2003), a estreia, dá os passos iniciais da união entre R&B, jazz e soul que consagraria a inglesa, e Lioness: Hidden Treasures (2011) é uma compilação póstuma com gravações inéditas.

Tendo o produtor Mark Ronson como ferramenta essencial para encontrar a sua identidade sonora e ampara pelos excelentes The Dap-Kings, banda que acompanhava a infelizmente também já falecida Sharon Jones, Amy gravou um dos grandes álbuns não só do século XXI, mas também de todos os tempos. Back to Black é sublime do início ao fim e traz o hit global e autobiográfico “Rehab”, obras musicais belíssimas como “You Know I’m No Goog” e “Back to Black” e pérolas do quilate de “Loving is a Losing Game” e “Tears Dry On Their Own”.

O trabalho foi celebrado pela imprensa musical, com direito a comentários entusiasmados como “um clássico do soul do século XXI”, feito pelo respeitado The Guardian. O sucesso do disco fez com que as grandes gravadoras apostassem em novas vozes femininas que faziam um som mais experimental, levando ao surgimento de nomes como Adele, Duffy e Florence Welch. O álbum chegou ao primeiro lugar em dezenas de países, incluindo o Reino Unido, e ao segundo lugar do Billboard 200. No total, Back to Black vendeu mais de 16 milhões de cópias em todo o mundo.


Adele – 21 (2011)

O segundo álbum da cantora inglesa Adele é simplesmente o disco mais vendido do século XXI, com mais de 31 milhões de cópias comercializadas em todo o mundo. São números ainda mais impressionantes quando percebemos que 21 tem pouco mais de dez anos de vida e foi lançado em uma época onde a mídia física perdeu o posto de principal meio para consumir música. Traduzindo: em um tempo onde ninguém mais compra discos, todo mundo compra os discos de Adele. E mais: sozinho, o álbum revitalizou e impactou positivamente a indústria fonográfica em todo o planeta, fenômeno também seguido pelos dois trabalhos seguintes da cantora, os igualmente fenômenos de venda 25 – lançado em 2015 e o quarto álbum mais vendido deste século, com mais de 23 milhões de cópias - e 30 – lançado em 2021 e disco mais vendido daquele ano, com mais de 5 milhões de cópias comercializadas em menos de dois meses após chegar às lojas.

Adele é um fenômeno de vendas, e sua música também é ótima, unindo soul, pop e jazz em canções grandiosas e que falam sobre a sua própria vida. 21, especificamente, traz letras que abordam o final de um relacionamento, característica que fez o público se identificar ainda mais com suas músicas. O trabalho abre com o hit arrasa-quarteirão “Rolling in the Deep”, cantada a plenos pulmões em todos os cantos do mundo, e traz canções fortíssimas e que também fizeram grande sucesso como “Rumour Has It”, “Turning Tables” e “Set Fire to the Rain”, além de uma deliciosa versão para “Lovesong”, do The Cure.

A crítica saudou o álbum e comparou a inglesa com grandes cantoras como Dusty Springfield e Annie Lennox, afirmando que 21 une “as melhores partes da alma old school de Aretha Franklin com a insolência de Lauryn Hill e um senso moderno e cínico de feminilidade”.


Foo Fighters – Wasting Light (2011)

Lançado em abril de 2011, o sétimo álbum do Foo Fighters marcou o reencontro de Dave Grohl com o produtor Butch Vig, com quem o agora vocalista e guitarrista havia trabalhado no clássico Nevermind (1991) quando fazia parte do Nirvana. Grohl quis retomar os tempos de banda de garagem e, literalmente, gravou o disco na garagem de sua casa, na cidade californiana de Encino, usando equipamentos analógicos. Essas escolhas deixaram o som mais pesado e mais cru, com o disco transbordando energia. Wasting Light também marcou a reestreia em estúdio do guitarrista Pat Smear, que retornou para a banda em 2010 e fez parte do grupo entre 1995 e 1997. Smear tocou no segundo álbum do grupo, The Colour and the Shape (1997). Além disso, participam do trabalho nomes como Krist Novoselic (baixista do Nirvana) e Bob Mould (vocalista e guitarrista do Hüsker Dü).

A recepção positiva foi unânime entre público e crítica, e não raro Wasting Light é apontado como o melhor álbum do Foo Fighters. A sonoridade é feroz e agressiva, porém acessível e cativante, equilibrando com maestria elementos que sempre estiveram presentes na música da banda. Faixas como “Bridge Burning”, “Rope”, “Arlandria” e “Walk” estão entre as melhores da carreira da banda, que ainda emplacou um hit enorme e na medida pra levantar estádios com “These Days”.

O resultado foi o primeiro lugar no Reino Unido e em vários países, além da sempre cobiçada primeira posição no Billboard 200. O disco superou a marca de 2,5 milhões de cópias em todo o mundo e ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Rock na edição de 2012 da tradicional premiação


Blackberry Smoke – The Whippoorwill (2012)

Essa talvez seja a presença mais discutível dessa lista. Não pela qualidade musical do terceiro álbum do Blackberry Smoke, mas sim porque a banda, em muitos aspectos, ainda está restrita a um nicho reduzido de ouvintes.

The Whippoorwill saiu em agosto de 2012 e logo chamou a atenção por trazer um southern rock de altíssimo nível e com imenso potencial para alcançar novos fãs. Foi o disco que transformou a carreira do quinteto natural da Atlanta, lançando os holofotes sobre uma das melhores bandas surgidas nos Estados Unidos na década de 2000.

Liderado pelo vocalista e guitarrista Charlie Starr, o Blackberry Smoke gravou um álbum que logo se transformou em referência quando falamos de southern rock no século XXI, e que pode ser incluído sem medo na lista dos grandes discos do estilo. Canções como “Six Ways to Sunday”, “Ain’t Much Left of Me” e “Leave a Scar” são pérolas contemporâneas de um gênero musical que muitos pensavam estar restrito à década de 1970. E os dois grandes hits do álbum, a estradeira “Pretty Little Lie” e a balada “One Horse Town”, se transformaram em hinos entre os fãs.

O disco alcançou a posição 40 no Billboard 200 e chegou à trigésima posição no Reino Unido. O respeitado The Guardian apontou bem: “O Blackberry Smoke é tão original quanto um pub temático, mas suas guitarras deslizantes, pianos tilintantes, riffs agitados e canções perfeitamente elaboradas são entregues com uma paixão incomum e cantadas por um vocalista com voz de luar e que entrega doses imensas de sentimento”.


Daft Punk – Random Access Memories (2013)

O Daft Punk demorou oito anos para lançar Random Access Memories, seu quarto disco. E por mais que seja um clichê dizer isso, a espera valeu a pena. Espetacular e minuciosamente produzido pelos integrantes do duo, Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter, o álbum bebe fartamente na disco music do final dos anos 1970 e primórdios da década de 1980, além de trazer elementos de pop e até ingredientes sutis de rock progressivo. Repleto de participações especiais, entre elas o lendário produtor Giorgio Moroder e músicos como Nile Rodgers, Julian Casablancas e Pharrell Williams, Random Access Memories é um dos grandes discos do nosso tempo.

Puxado pelo enorme hit global “Get Lucky”, o álbum chegou ao primeiro lugar do Billboard 200, vendeu mais de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos e superou as 3,2 milhões de cópias em todo o mundo, além de liderar os charts de vinte países. O tracklist traz canções ótimas como “Lose Yourself to Dance” (assim como “Get Lucky”, cantada por Pharrell Williams), “Instant Crush”, “Fragments of Time” e “Doin’ It Right”. O grande destaque é “Giorgio by Moroder”, onde o produtor italiano, um dos grandes nomes da disco music, conta a sua história sobre um contagiante e crescente groove, com direito a uma performance sensacional de Omar Hakim, baterista que tocou com lendas como Miles Davis, George Benson e Weather Report.

A Q Magazine classificou Random Access Music como “o melhor álbum do Daft Punk, dono de uma carreira que já redefiniu a dance music pelo menos duas vezes”. O disco foi destaque na edição 2014 do Grammy vencendo nas categorias Album of the Year, Best Dance/Electronia Album e Best Engineered Album, com “Get Lucky” vencendo como Gravação do Ano.


David Bowie – Blackstar (2016)

O álbum final de um dos maiores artistas que o rock já ouviu: só isso já bastaria para colocar Blackstar em uma prateleira superior. Mas David Bowie foi coerente com sua carreira e surpreendeu também no seu último passo. O disco chegou às lojas em 8 de janeiro de 2016, data em que o músico inglês comemorou 69 anos. Registrado totalmente em segredo com o produtor Tony Visconti, parceiro de longa data, o álbum trouxe Bowie acompanhado de um time formado por músicos de jazz nova-iorquinos, cidade onde o disco foi gravado. O resultado é um trabalho experimental que combina elementos de art rock com jazz, e que fechou de maneira brilhante a trajetória de David Bowie.

As surpresas não pararam por aí. Dois dias após o lançamento de Blackstar, David Bowie faleceu vítima de câncer no fígado, doença que enfrentava há algum tempo e que não era de conhecimento do público. O choque foi imenso e deu ares quase místicos ao disco.

Blackstar foi aclamado pela crítica. O Daily Telegraph publicou que “Blackstar é um trabalho extraordinário e que sugere que, como um Lázaro pop moderno, David Bowie está bem e verdadeiramente de volta do além. Um álbum rico, profundo e estranho que traz Bowie avançando incansavelmente, com os olhos fixos à frente: a posição em que ele sempre fez sua melhor música”. O disco foi eleito o melhor de 2016 por dezenas de publicações e sites, incluindo Mojo, Q Magazine e Rolling Stone. Na edição 2017 do Grammy, venceu cinco categorias: Best Alternative Album, Best Recording Package, Best Engineered Album, Best Rock Song e Best Rock Performance. Foi primeiro lugar no Billboard 200 e em dezenas de países, vendendo mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo.

O tracklist é singular, com músicas absolutamente desconcertantes como “Blackstar”, “’Tis a Pity She Was a Whore” e “I Can’t Give Everything Away”, além de celestial “Lazarus”, uma canção com clima divino e que se tornou o grande testamento musical de um dos maiores artistas que a música já viu.

O último suspiro de David Bowie foi um verdadeiro presente para os fãs.

 

Comentários

  1. excelente lista, parabéns, nenhum desses prescinde do status de classico, todos muito acima da média da produção deste século

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