Os melhores discos de 2017 até agora, segundo nossos leitores


Em nosso grupo no Facebook - clique aqui e participe -, perguntamos aos leitores quais foram os melhores discos lançados até agora neste 2017 estranho e com gente esquisita. 

Algumas escolhas estão aí abaixo, trazendo a opinião direta e sem filtros de quem realmente saca das coisas: você, é lógico!

E se quiser, poste nos comentários deste post quais foram os discos que você mais gostou este ano.

Não necessariamente os "melhores"... mas são coisas interessantes que eu tenho ouvido bastante ao longo do ano até aqui e que podem, eventualmente, figurar numa lista de melhores do ano lá no fim... Escrevi sobre eles aqui.

Blackfield – V
Anathema – The Optimist
Sepultura – Machine Messiah (Talvez eu pudesse trocar esse pelo Kreator - Gods of Violence)
Steve Hackett – The Night Siren
Ulver – The Assassination of Julius Caesar (Um disco muito bom que mais gente precisa ouvir!)
Mastodon – Emperor of Sand
Me and that Man – Songs of Love and Death
Roger Waters – Is This The Life We Really Want?
Ayreon – The Source
Alestorm - No Grave But The Sea

Ainda tem coisa boa pra sair, estou especialmente ansioso pelo disco do Steven Wilson.

Fábio Nobre, de João Pessoa, editor do blog Audiorama


Apesar desse ano estar perdendo em número e qualidade em bons discos, alguns deles merecem ser lembrados. Vamos lá:

Songs Of Love And Death - Me And That Man: Contando com ninguém mais ninguém menos que Nergal (Behemoth), juntamente com John Porter. O som é uma mistura de blues e country, mas pode agradar os apreciadores de metal extremo por conter uma pegada mais "sombria". 

How Did You Get So Dark - Royal Blood: Vindo de um primeiro disco matador, o duo inglês retorna com menos peso, porém com mais variedade nas composições. Não é tão bom quanto seu antecessor, mas não faz feio de forma alguma.

Gods Of Violence - Kreator: Terceiro disco de uma trilogia informal e criada pessoalmente por mim, após Hordes of Chaos (2008) e Phantom Antichrist (2012). O Kreator continua com o peso lá em cima, mas sem esquecer das composições. E mesmo God of Violence não sendo melhor que seus dois anteriores, mantém o alto nível dos lançamentos da banda desde o início dos anos 2000.

Machine Messiah - Sepultura: A banda segue sendo cada vez mais injustiçada enquanto prossegue lançando discos de qualidade. A banda vem em uma boa sequência que começou com Dante XXI (2016). E o mais recente disco pode ser considerado um dos melhores com Derick, juntamente com Kairos (2011)

Bem, esses são os discos que merecem destaque até agora. Lembrando que o melhor do ano ainda estar por vir, então aguardemos!

Claudio Glebson, de Recife


Tankard - one foot in the grave

Ficou excelente!

Ramon Barbosa, de Belo Horizonte


Olha, até agora os que eu mais ouvi são: Night Flight Orchestra (disparado) - John Mayer - Danko Jones - Harem Scarem e Styx, mas tem bastante coisa interessante pra sair. Aposto muito no novo The Struts e talvez, Foo Fighters e H.E.A.T. surpreendam. Aqui uma playlist com alguns destaques na minha opinião.

Leonardo Brandão Rodrigues, de São Paulo


10- Inglorious II
9- Steel Panther – Lower The Bar
8- One Desire – One Desire
7- Heavy Tiger – Glitter
6- Adrenaline Mob – We The People
5- Horisont – About Time
4- Richie Kotzen – Salting Earth
3- Cheap Trick - We’re All Alright!
2- Styx – Mission to Mars
1- The Night Flight Orchestra- Amber Galactic

Escrevi sobre eles aqui.

Murilo Tinoco, do Rio de Janeiro, editor do blog Hora da Farofa


01) Pissed Jeans - Why Love Now
02) Paul Weller - A Kind of Revolution
03) Afghan Whigs - In Spades
04) Spoon - Hot Thoughts
05) Slowdive - Slowdive
06) sleepmakeswaves - Made of Breath Only
07) Dan Auerbach - Waiting on a Song
08) Tape Disaster - Oh! Myelin
09) At the Drive In - in ter a lia
10) Code Orange - Forever

Virgílio Migliavacca, de Porto Alegre


In the Passing Light of Day do Pain of Salvation, acho q pode ser lembrado entre os melhores.

Diego Pereira Marcelini, de Poço Fundo


The Ruins of Beverast - Exuvia: Execução mais que competente de um death-doom extremamente visceral e obscuro com passagens ritualísticas. Um passeio intenso para os mais profanos sentidos.

Tyler, The Creator - Flower Boy: o amadurecimento musical do rapper, junto com o amadurecimento das próprias ideias do músico em letras mais pessoais de auto reconhecimento e descoberta. Continua com o tom de deboche e sarcasmo de sempre, mas dessa vez com um propósito mais bem direcionado.

Vince Staples - Big Fish Theory: sonoridade surpreendentemente inventiva casado com a destreza lírica e flow certeiro do rapper. Provavelmente o disco de rap mais "saboroso" do ano.

Natalia Lafourcade - Musas: projeto onde Natalia (jovem cantora mexicana) interpreta canções tradicionais latino-americanas com a excelente banda de apoio Los Macorinos. Provavelmente a interpretação vocal mais certeira e dócil do ano.

Jay-Z - 4:44: Jay-Z deixa um pouco de lado a sua abordagem "bling bling" e toca em temas mais pessoais, como seus arrependimentos da época da juventude, questões raciais e conflitos familiares em um disco conciso, extremamente bem produzido e ciente dos caminhos que quer trilhar.

Kendrick Lamar - DAMN.: Mesmo não sendo tão intenso quanto good kid, m.A.A.d. city ou tão marcantemente perfeito como To Pimp a Butterfly, DAMN. é aquele Kendrick de lírica inigualável e que conduz suas faixas com perspicácia ímpar de sempre, desta vez em uma abordagem mais direcionada ao rap mais pop.

Alisson Caetano, de Cornélio Procópio


Pra mim até agora o melhor disco é o do Gov't Mule. Gostei muito também dos lançamentos de Mr. Big , Chuck Berry e Sepultura.

Cleison Reinhardt, de Campo Grande


Sem ordem definida:

Dropkick Murphys - 11 Songs of Pain And Glory
Sepultura - Machine Messiah
Gov´t Mule - Revolution Come .... Revolution Go
Cheap Trick - We´re All Right
Kreator - Gods Of Violence 
Mastodon - Emperor of Sand
Depeche Mode - Spirit
Mark Lanegan - Gargoyle
Danko Jones - Wild Cat
Body Count - Bloodlust

Boris Grilo, de São Paulo


Dois álbuns que escutei demais esse ano:

Mount Eerie - A Crow Looked At Me: um quê de Elliot Smith, um som melancólico e cortante, com o cantor versando sobre a perda da esposa. Impossível terminar de escutar o álbum e permanecer indiferente. Merece ser apreciado com atenção.

Kendrick Lamar - DAMN: Kendrick dispensa comentários. Batidas sempre precisas, rimas e entrelinhas afiadas. Extremamente viciante.


Pietro Mirandez, de São Paulo

Comentários

  1. Este ano estou acompanhando bem menos os lançamentos. Mesmo assim, seguem cinco álbuns que gostei bastante:

    Decapitated - Anticult: Com os primeiros singles lançados, eu não estava com uma boa expectativa. Porém, ao ouvir o álbum pela primeira vez, fui surpreendido com a qualidade maravilhosa deste registro pesadíssimo. Anticult tem uma pegada mais técnica e mais veloz que os dois álbuns anteriores. A faixa de abertura tem até um "quê" de Meshuggah. Talvez o seu melhor álbum até hoje.

    Full of Hell - Trumpeting Ecstasy: Que parada brutal! Sem dúvidas o melhor do ano dentro de seu estilo.

    Me and That Man - Songs of Love and Death: Country com uma pegada dark do líder de uma das melhores bandas de Black Metal. Não tinha como dar errado. E não deu.

    Pain of Salvation - In the Passing Day of Light: Este álbum foi o primeiro contato que tive com o som da banda. Como dizem que a primeira impressão é a que fica, então, neste caso, foi a melhor impressão possível. Álbum grandioso, realmente brilhante!

    Pallbearer - Heartless: Os caras estão em uma ascensão meteórica. Depois de Mastodon e Baroness, eles bem que podem ser a próxima das grandes bandas contemporâneas do metal. Este álbum, com um doom mais melódico que os anteriores, mostra a bela evolução de seu som.

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  2. Black sites (in monochrome)
    Crystal vipers (queens of the witchers)

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