Review: Wrath Sins - The Awakening (2018)


Formado em 2012 na cidade do Porto, o Wrath Sins é uma das novas bandas portuguesas que mais tem chamado a atenção no metal. O disco de estreia dos caras, Contempt Over the Stormfall, saiu em 2015, e agora o quinteto colocou na roda o seu segundo trabalho, The Awakening.

A pegada do Wrath Sins é um thrash com algumas influências de prog e outras tantas de death metal, o que resultada em uma sonoridade ao mesmo tempo agressiva e rica em passagens onde a técnica assume o posto frontal. 

Com dez músicas, The Awakening é um disco predominantemente veloz, com faixas que apresentam andamentos acelerados que muitas vezes chegam a lembrar os tempos áureos do speed metal, lá no início dos anos 1980. A banda mostra criatividade ao construir boas músicas e apresentar ideias interessantes que, mesmo não transbordando de originalidade, mostram que os caras conhecem o terreno onde estão pisando.

Como curiosidade, vale mencionar que o brasileiro Diego Mascarenhas assumiu a bateria da banda em 2017 e gravou este segundo álbum, que é produzido por André Matos, produtor português homônimo ao vocalista conhecido pelos seus trabalhos com o Angra e o Shaman.

Caso a sua única referência quando se trata da cena metálica de Portugal seja apenas o Moonspell, o Wrath Sins ajudará a mudar um pouco esse seu pensamento.

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