Review: Toxic Holocaust – Primal Future: 2019 (2019)


O Toxic Holocaust surgiu em 1999 em Portland, nos Estados Unidos, e sempre foi uma das principais referências do retro thrash, ou thrash revival, movimento que nasceu na década de 2000 e contou com diversas bandas executando um som voltado para as raízes mais agressivas do estilo, em contraste com o aprimoramento técnico que as primeiras referências do thrash acabaram incorporando às suas sonoridades com o passar dos anos. No Brasil, o principal nome dessa onda é o Violator. Centrada no vocalista e guitarrista Joel Grind, o Toxic Holocaust lançou em 2019 o seu sexto disco, Primal Future: 2019. O álbum ganhou edição nacional pela Hellion Records, em uma versão brasileira em digipack.

 

O som do Toxic Holocaust resgata a abordagem do início dos primórdios do thrash metal, quando o estilo trazia evidentes influências de punk e hardcore somadas ao universo do heavy metal. Isso faz com que as canções sejam mais diretas e mais cruas do que o que ouvimos no thrash contemporâneo. Confesso que esse resgate não faz muito a minha cabeça, mas é fato que o Toxic Holocaust se sai bem no que se propõe a fazer.

 

As dez canções de Primal Future entregam 39 minutos de metal direto ao ponto, com uma inegável inspiração no som extremo dos anos 1980. Entre as canções destacam-se “Chemical Warlords”, “Time’s Edge” e “Cybernetic War”, essa última com uma pegada mais metal tradicional.

 

Se você curte o estilo, vale a audição.


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