É preciso respeitar o passado, mas não ficar preso a ele

A nostalgia está matando o rock? Afirmar isso com uma certeza absoluta seria incorreto. Porém, levantar essa questão é muito pertinente. O crescimento de mercado do chamado classic rock foi gigantesco na última década, nos últimos anos. Dezenas de bandas que estavam paradas retornaram com as suas formações originais ou clássicas, atendendo uma demanda dos fãs, saudosos em reviver emoções que só estavam disponíveis na memória. Mas como esse mercado tomou forma? Porque ele cresceu tanto? E para onde ele está levando o rock?

São vários fatores envolvidos nessa equação. No final da década de 1990 e início dos anos 2000, vimos o início desse movimento que fez vários grupos “clássicos” que estavam com as suas carreiras estagnadas e sem saberem para onde ir olharem para o passado e retornarem com as suas formações mais conhecidas. O exemplo mais emblemático se deu com o Iron Maiden, cuja trajetória se encontrava em um beco sem saída após dois discos abaixo da média gravados com o vocalista Blaze Bayley. Em uma iniciativa que partiu do empresário Rod Smallwood, o Maiden “fez as pazes” com o antigo vocalista Bruce Dickinson, reagrupou também o guitarrista Adrian Smith e levantou vôo novamente, vivendo desde então um dos períodos de maior popularidade em sua carreira. Na levada da banda de Steve Harris, muito outros nomes fizeram o mesmo. Exemplos não faltam, e você sabe bem quais são.

Dizer que esse retorno de nomes clássicos se deu pela suposta baixa qualidade da produção atual é uma das maiores mentiras, uma das maiores muletas, que existem. O rock segue produzindo ótimas bandas, ótimos discos, ótimas músicas. E não só ele, mas também outros gêneros seguem mantendo a sua qualidade. Quando gigantes como Beatles, Stones, Led, Sabbath, Purple, surgiram, eles foram exceções. O grosso da produção daquele período era formado, como hoje, por bandas de qualidade média para baixo, que se perderam no tempo. Isso acontece aos montes agora mesmo, assim como, nesse exato instante, algumas bandas estão gravando grandes discos e grandes músicas, fazendo história. Pegue o Graveyard. Pegue o Rival Sons. Pegue o Mastodon. Pegue o Machine Head. Pegue o H.E.A.T.. Pegue o Baroness. Pegue o Ghost. Pegue o Vektor. Exemplos não faltam. O que falta é olhar para essas bandas sem preconceito. Falta abrir espaço e dar visibilidade para esses nomes.

Vou contar uma história para vocês. Uma vez, conversando com um dos principais jornalistas especializados em heavy metal do Brasil, perguntei porque ele não abria espaço para novas bandas que estavam fazendo um som excepcional e eram pouco divulgadas aqui no Brasil. Ele falou que bandas assim não existiam, que dava espaço para tudo que era bom. Insisti e disse que ele não fazia isso. Ele me pediu exemplos, e então citei o Slipknot, o Mastodon e o Baroness. A resposta do cidadão foi que esses grupos não faziam heavy metal, que a sua música era de qualidade rasteira e que ele jamais abriria espaço em seu veículo para nomes como eles. Super especializado o rapaz, não? Só pra fazer uma comparação com o que acontece lá fora, essas três bandas são idolatradas pela principal revista dedicada ao metal em todo o planeta (essa sim digna do termo “especializada”), a Metal Hammer. Porque essa diferença no modo de ver as coisas?

Aqui no Brasil, idolatramos nomes medianos só porque eles gravaram os seus álbuns durante a década de 1970 e 1980. Sei que a frase anterior é uma generalização grosseira, mas como do outro lado o que mais existem são generalizações grosseiras, não há motivo para agir de forma diferente. Grim Reaper era, é e sempre será uma banda de média para ruim. O mesmo vale para nomes como Manowar, Anvil, Exciter e muitos, muitos (para não dizer a maioria) que frequentam as páginas de revistas e sites nacionais. Outro exemplo: comecei a escrever para o Whiplash!, maior site em português dedicado ao hard e ao metal, em 2005. Se eu publicar qualquer matéria sobre o Iron Maiden ou o Metallica lá (e pode ser qualquer coisa, de um review de disco à bombástica revelação da cor da cueca de Lars Ulrich), essa matéria será uma das mais acessadas do site. Do outro lado, se eu publicar um review indicando uma nova banda como Torche, Anciients ou The Sword, ele será praticamente ignorado.

Produzir um site ou uma revista com visão saudosista sobre o heavy metal e o hard rock aqui no Brasil é uma das atividades mais fáceis que existem. Você encontrará apoio imediato. Outros sites o promoverão, as gravadoras serão suas parceiras, os leitores farão o trabalho de divulgação. Você nem precisa fazer um trabalho de qualidade, basta falar sobre o que supostamente é “clássico” e pronto. É mais ou menos como ser DJ de classic rock: basta deixar “Smoke on the Water”, “Rock and Roll”, “Paranoid” e “The Number of the Beast” no repeat eternamente que ninguém irá reclamar. O nível de exigência desse mercado chegou a esse ponto praticamente nulo. Basta ser velho que é bom. E você, que tem ao menos dois neurônios funcionando, sabe que as coisas não são assim.

Quando a gente começa a ouvir rock, a escutar metal, a descobrir a música, alguns discos e algumas bandas são referências óbvias. O ABC destes estilos está em discos como Abbey Road, The Dark Side of the Moon, Master of Reality, Machine Head, Led IV, British Steel, Powerslave, Master of Puppets. Porém, a gente vai crescendo e vai querendo mais, cada vez mais. É a evolução natural das coisas. Eu, por exemplo, ouvi tanto o Machine Head, clássico do Purple, que não consigo mais escutar o disco. Simples assim. Quando quero ouvir a banda, coloco o Come Taste the Band, o Stormbringer ou o Burn para rodar. Sei do meu débito com o Machine Head e ele ocupa o seu posto em minha coleção, mas não consigo mais dar play nele. É preciso reconhecer o que de bom foi feito no passado, é claro, mas ficar preso somente a ele é, me desculpem a palavra, uma perda de tempo e uma tremenda estupidez.

É com inovação, com ousadia, que a música evolui e segue em frente. Ficando dentro do metal, que todo mundo tem a impressão errônea de ser um gênero conservador, se as bandas da New Wave of British Heavy Metal tivessem ficado presas ao passado não teriam renovado e reinventado o estilo afastando-o das raízes do blues e inserindo doses enormes de melodia e arranjos épicos. O metal teria ficado estagnado se a inovação, a inquietude, não o tivessem feito capaz de se multiplicar em inúmeros gêneros como thrash, black, death, industrial, new, power, metalcore, djent, sludge e suas infindáveis variações. Por isso, por essa razão, é preciso abrir espaço e dar visibilidade à produção atual e não ficar preso apenas nas teias de aranha do passado.

Nós fazemos isso aqui na Collectors. Pelo menos, esse é o nosso objetivo: levar bandas novas até os leitores, ao mesmo tempo em que valorizamos o passado. Ouvimos música não apenas com o coração, mas também com o cérebro. É isso que nos faz pesquisar infinitamente novos sons. É isso que nos faz levantar a questão da estagnação atual do cenário thrash metal. É isso que nos faz concluir que a onda de bandas hard com sonoridade setentista está próxima do limite. É isso que nos faz olhar para o occult rock com fascínio, apesar de ele já começar a dar voltas ao redor do próprio rabo. E é isso que nos faz levantar todos esses questionamentos que você leu nessa matéria.

Se você produz um veículo dedicado ao rock, ao metal ou a qualquer outro gênero, você deve cobrir esses estilos em sua totalidade, e não apenas as bandas ditadas pelo seu gosto pessoal. Isso é ser especializado, uma realidade, infelizmente, bastante distante da que encontramos aqui no Brasil.

Por Ricardo Seelig

Comentários

  1. O que eu acho engraçado é dizer que o Grunge "destruiu" o bom rock, que a gente escuta há 20 anos. Aí, depois, inventam o mp3 e vc vê a galera do Led Zeppelin tocando com Foo Fighters, Paul Mccartney com a galera do Nirvana, Ozzy Osbourne com Rob Zombie, Johnny Cash fazendo cover de NIN e Soundgarden, Metallica e Pantera tocando junto com Alice in Chains, Sepultura fazendo cover do Prodigy, David Bowie fazendo cover dos Pixies, Metallica fazendo cover de Garbage ....

    ... sem falar em coisas como BB King, Eric Clapton, Ringo Starr gravando com Sheryl Crow e tudo mais.

    Sim, os novos "destruíram" o rock.
    Será que não é preciso respeitar o presente e até cair na real de que os dinossauros do rock se interessam por ele muitas vezes?

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  2. Essa dos acessos do metallica no whiplash foi foda.
    Kkkkkkkkkk

    Bom demais!

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  3. Concordo com o texto. Eu não consigo entender como alguém consegue classificar música boa a partir de datas. Não aguento mais ouvir ‘O rock morreu’. Caramba, pra mim tá mais vivo do que nunca. Quem realmente curte, vai atrás e continua ouvindo produções excelentes e atuais.
    Aqui na Collectors descobri muitos sons novos que eu curti pra caramba, como o Mastodon. Pra mim The Hunter é um disco muito mais do que excelente e bate de frente com inúmeros grandes clássicos do passado. O triste é que as pessoas parecem escutar mais com os olhos do que com os ouvidos.

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  4. Gostei do texto .... só temos que tomar cuidado para não misturar sucesso de publico e financeiro com qualidade...
    Apesar da maioria das bandas surfarem no mar da mediocridade e outro grande número no da ruindade...sabemos que existem grande pérolas em todas as épocas que não foram bem trabalhadas pelas gravadoras e pela própria mídia

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  5. Cara, eu tenho um blog sobre música e é incrível a quantidade de acessos que tenho quando posto áudio ou vídeo de uma banda antiga. Já de uma seção em que apresento bandas novas, quase ninguém lê. Tenho uma teoria de que é mais fácil gostar de Beatles e Rolling Stones, e outras bandas famosas, até pelo apelo que elas têm, do que conhecer algo novo, que já será julgado por ser novo. É triste, mas é só reflexo dos tempos atuais - em que é mais fácil pegar algo mastigado do que correr atrás.

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  6. E quando você conversa com pessoas que ainda vivem de Iron Maiden, Blind Guardian, Helloween, Black Sabbath, Metallica e todos os outros clássicos, cada qual em seu estilo, e ouve a seguinte pergunta: "Mas hoje em dia não tem nada de novo, né?"

    Porra, e a gente faz o que com tantas bandas de ótima qualidade que explodiram e surgiram de 2000 pra cá??

    Perto de muitos que comentam o blog e, principalmente dos que escrevem e adminstram ele, eu sou leigo no assunto "Rock", mas tem momentos que me sinto um peixe fora d'água conversando com amigos meus...

    É muita preguiça, muita acomodação, muita ignorância, em pleno 2013 viver só de "The Number Of The Beast"...

    Eu leio a Roadie Crew faz + de 10 anos e já me sentia a frente de alguns amigos meu só por esse fato, mas depois que comecei a ler o blog com frequência, coisa de 1 ano atrás, eu vi que a revista, no geral, pouco apresenta de inovação musical e vive de ostracismo, e o pior, eu não conhecia nem 1% desse mundo do "Rock".

    Citar o tanto de bandas novas que conheci, o tanto que minha "audioteca", virtual e física, aumentou desde que passei a ler o blog é impossível. Só esse ano já comprei + de 40 álbuns.

    Sobre a "moda" das bandas, eu bem me lembro uns 10 anos atrás de quando o melódico explodiu, depois o progressivo ameaçou um pouco, aí veio a onda thrash oitentista e um pouco junto o hard rock (repararam como esses dois estilos sempre andaram juntos?) e de uns anos atrás o classic rock e um pouco de southern tbém, e agora o occult, que já está enjoando mesmo.

    Fica até uma pequena ansiedade pra saber qual vai ser o próximo "boom" e o que de bom ele nos trará!!

    Grande post Ricardo!!

    Parabéns!!

    As

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  7. Concordo com o texto e com a frase do Eduardo Braun: "as pessoas parecem escutar mais com os olhos do que com os ouvidos". Mas música boa é um conceito subjetivo. Boa pra quem?
    A grande maioria se contenta com muito pouco.

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  8. Concordo em gênero, número e degrau! É até um pouco mais do mesmo falar dessa forma neste site, já que as novidades e o pouco acesso e comentários demonstram isso. Mas sempre é uma forma nova de se dar essa visão, o que mantém a discussão em pauta.
    Em BH temos, a meu ver, a principal demonstração do ostracismo musical e desta subvivência da música que se ouve com os olhos, como se colocou acima. As casas de rock com seu famigerado "Circuito do Rock" não renovam nem as bandas e seus repertórios pra lá de repetidos à exaustão, que contam com "personalidades" que se vestem e se comportam como seus ídolos (pesquisando no Facebook por Monkey Wrench poderão ver isso). Além do total desrespeito a trabalhos autorais, por não colocarem as bandas para tocar e colocarem comentários tais como: "autoral = lixo" que já vi em grupos daqui, na internet. A internet e um grupo restrito permitem sair da rotina e ir além. E assim caminha a humanidade, com seus passos de formiga, já dizia Lulu Santos (que lançou aquele CD fraco recentemente).

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  9. Concordo em partes. Dizer que a maioria das bandas dos anos 70 eram de média pra baixo, desculpe mas é falta de conhecimento.
    O que aconteceu nos anos 70 é que o nível das bandas que se destacavam era tão alto que "abafaram", comercialmente falando, diversas excelentes bandas de Rock que dariam show na maioria desses grupos de hoje com um pé nas costas. Sem contar, todo o aporte que a mídia dava pra esses grupos.
    A qualidade do Rock clássico era a pureza, a técnica apurada dos músicos e o compromisso com a arte. Os produtores em geral se afinavam com as bandas e o público respeitava a arte, bem diferente de hoje em dia.
    Mas concordo que não devemos enfiar a cabeça na terra. Existem sim ótimas bandas surgindo e mesmo que não tenham a originalidade de outrora, são essas bandas que levam o rock adiante.
    Concordo que o ressurgimento do rock clássico não tem nada ver com baixa qualidade da produção atual. Acredito sim, que se deve mais ao advento da internet, que deu a oportunidade de pessoas que não viveram a época, curtirem esse som. Aí obviamente, na comparação, se tiver o mínimo de ouvido, vai ficar maluco.
    Bandas como Grand Funk, Captain Beyond, Uriah Heep, por exemplo, hoje sabemos que são clássicos, mas na época foram totalmente abafadas, mundialmente falando. Outros grupos menos conhecidos como Left Bank, Dust, Leaf Hound, Lucifer's Friend, Sr. Lord Baltimore, Budgie entre outros, esses então nem se fala, inexistentes. Se for falar de Brasil então aí a coisa piora, porque até bandas como James Gang, Humble Pie, Savoy Brown,Faces,entre outras, antes da internet, pouquissimas pessoas tinham acesso.
    Pra quem mora em São Paulo deve ter sido mais fácil, mas pra maioria, isso é tudo novidade. Ainda tem a questão social. Muitas dessas bandas pra mim por exemplo tem o frescor de
    2008 pra cá, que foi quando consegui ter um computador com internet em casa. Abraço.

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  10. Júlio, o que não me falta é conhecimento sobre o hard 70. Sou um pesquisador do assunto. Aqui, tenho até um trabalho publicado sobre o tema http://rateyourmusic.com/list/cadao/cult_and_obscured_hard_rock_albums_from_the_70_s

    O que acontece é que há saudosismo demais a respeito dessa época, como tudo que foi gravado no período era ótimo, o que não é verdade.

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  11. Concordo totalmente com o texto. Música boa não tem data e época. E o rock nunca morreu, na minha opinião. Só morreu pra quem ficou no passado.

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  12. Muito bom texto! Parabéns Ricardo!
    Um das melhores coisas que fiz,foi começar a seguir esse site, com ele descobri várias bandas novas e depois corri para a seção de discos recomendados para escutar material antigo que não conhecia, e vou fazendo isso até hoje.. essa é uma das minhas discussões com os meu amigos.. tem muita banda nova boa e em vários estilos, só procurar e querer ouvir, simples.

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Acho que o Cadão está certo sobre o que disse da qualidade das bandas ser em sua maioria de média pra baixo...É que existe um número absolutamente incomensurável de bandas dos mais diversos estilos... que mesmo a menor parte (bandas boas ) parece ser inesgotável ...

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  15. O texto diz o que eu penso. É triste ver pessoas presas a determinado período de tempo, fazendo com que o próprio conhecimento sobre o universo da música se torne superficial...
    Parabéns pelo site!

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  16. uma das melhores coisas produzidas e que tomara ABRA OS OLHOS desse povo brasileiro "roqueiro".
    Simplesmente se apegam ao passado de uma maneira que eu simplesmente nao entendo.
    Bem como vc, tb tenho minhas bandas favoritas, mas assim como vc, tb nao suporto mais escutar algumas musicas e faço o caminho inverso e escuto albuns pouco reverenciados pelo publico e midia brasileira.
    PARABENS!!!!

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  17. Belo texto criticando a "catequização" do público Metal no Brasil, imputado meramente pelo gosto dos editores das ditas "revistas especializadas".
    Isso poderia dar até umas teses de Ciências Sociais!
    Que dó do nosso povo...

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  18. Cara eu adoro escavar no entulho dos sem famas e desconhecidos e encontrar uma bela pedra preciosa. Os anos 70, 80 e 90 são cheio dessas jóias assim como os dias de hoje.
    Mas como eu disse é preciso escavar, pq a maior parte do material que não fez sucesso ou é pouco conhecido, o é por um simples motivo: Não tinha capacidade (qualidade) para ir além do que foram.
    Eu sei que há muitas bandas pouco valorizadas e reconhecidas, (talvez haja mais albuns e músicas pouco valorizados/reconhecidos do que bandas).
    A galera adora babar um ovo para as bandas lado B... (Sabe aquelas bandas escabrosas, desconhecidas e super toscas da NWOBHM ou de Thrash), mas na vdd o real motivo dessas bandas terem encerrado a suas atividades e serem pouco conhecidas é que o mercado musical é competitivo e se você não é bom o bastante pra concorrer, você desaparece. MUITAS GRAVARAM MUSICAS BOAS, ALGUMAS GRAVARAM ALBUNS BONS, MAS POUCAS FORAM BOAS BANDAS.

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  19. Texto requentado, o assunto é o mesmo de sempre. Se você quer justificar, que bandas como o Baroness, Torche, The Sword, Rival Sons e Graveyard são boas, você não precisa desqualificar as outras. O Grim Reaper é e sempre foi uma excelente banda eo mesmo vale para o Anvil, no caso do Exciter os últimos tempos é ruim mesmo.

    Eu concordo 100% que estas bandas tem que ter mais espaço, eu tenho os álbuns de muitas que você citou e inclusive sou da mesma opinião que a sua referente ao último álbum do Machine Head, mas discordo dessa linha de tentar desqualificar "a" para promover "b".

    Eu também pesquiso música assim como você, mas não tenho nenhum material publicado por enquanto e é obvio, que existe muita porcaria das décadas de 1960,70 e 80.

    Tem gente que acha que ler uma uma revista é comprar o conteúdo e seguir aquilo sem se questionar. Se a revista não quer dar espaço cabe ao consumidor, ou vinte sei lá mais o que buscar novidades é simples.

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  20. Tentei contribuir com a divulgação de bandas novas. Mandei e-mail para vocês indicando bandas boas, dentre elas State Cows, porém não obtive respostas

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  21. Eu tava tentando lembrar algumas revistas das antiga e vieram vários nomes à mente.
    Lembram dessas revistas?

    89 Revista Rock
    Backastage
    Billboards
    Bisk8 Records
    Comando Rock
    Drunken Skinhead Magazine
    Dynamite
    Firerock
    Guitar Player
    Metal Edge
    Metal Massacre
    Metal Of The Nation
    Roadie Crew
    Rock Brigade
    Rock Press
    Rolling Stone
    Senhor F - A Revista Rock
    Show Bizz
    Source Magazine
    Vahalla - Metal Magazine

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