Lá fora e aqui dentro, como estão sendo os reviews do novo disco do Metallica


Hoje, 18 de novembro, é a data de lançamento de Hardwired … To Self-Destruct, décimo disco do Metallica. O álbum já está disponível nas lojas e nos serviços de streaming de todo o mundo.

Compilamos abaixo trechos de reviews publicados por veículos nacionais e internacionais sobre Hardwired … To Self-Destruct. No geral, percebe-se uma recepção muito positiva para o disco, que vem sendo saudado como o melhor trabalho do quarteto norte-americano desde o Black Album (1991).

Longe de ser perfeito e ter pelo menos uma meia hora a mais do que deveria, Hardwired … To Self-Destruct é facilmente o álbum mais forte do Metallica nos últimos 25 anos. (Metal Hammer)

Hardwired … To Self-Destruct mostra o Metallica dando sequência ao que fez em Death Magnetic, enquanto incorpora elementos de discos como Kill ‘Em All, Master of Puppets e Load. O resultado é um álbum familiar e que proporciona uma audição confortável, mas também impulsiona a banda para a frente. (Loudwire)

Faixas épicas que soam como fúrias melodicamente construídas, mostram a banda despejando riffs em série e inúmeras mudanças de tempo. Se você for ouvir o disco no seu iPhone, tome cuidado: pode ser perigoso. (Rolling Stone)

Com os melhores riffs da banda em décadas, o disco é muito bom. Com uma edição mais eficiente e que cortasse os excessos, teria potencial para ser um clássico. Mesmo assim, é um retorno triunfante do Metallica à boa forma. (The Guardian)

Um ataque intransigente de raiva feroz, machista e paranóica, que talvez seja o disco que a América mereça ouvir agora. (The Telegraph)

Hardwired … To Self-Destruct é uma promessa desajeitada, e muitas vezes encantadora, que a banda faz a si mesma, de continuar a ser o Metallica. (Consequence of Sound)

Com quase quatro décadas de história, eles conseguiram transcender o tempo e manter os fãs curiosos pelo que estava por vir. E mesmo Hardwired … To Self-Destruct não sendo muito diferente que Death Magnetic, o Metallica segue sendo - ainda que seus integrantes já estejam na casa dos 50 anos - vital e inovador. E ninguém no rock recebeu mais aplausos do que eles. (NME)

O Metallica parou de tentar agradar a todo mundo e lançou um disco que incorpora toda a sua trajetória. (Sputnik Music)

Há uma abundância de sangue nos olhos carregada de diversão, e a maioria vai se contentar com isso. Para uma banda que está chegando à sua quarta década de vida, o Metallica ainda soa notavelmente em forma. (Rock Sound Magazine)

O disco vai superar as expectativas da maioria das pessoas, e mostra que o Metallica ainda soa melhor quando mete o pé no fundo do acelerador, tocando rápido e pesado. (Exclaim)

Só por trazer “Halo on Fire”, percebe-se que o Metallica entregou o excelente disco que todos estavam esperando. (Q Magazine)

O Metallica soa mais selvagem, inspirado e, crucialmente, mais divertido em Hardwired … To Self-Destruct do que nos últimos 25 anos. (Mojo)

O melhor de Hardwired… To Self-Destruct é que não é apenas “mais do mesmo”, como algumas bandas tem feito. O Metallica não teve medo de sair de sua zona de conforto e entrega um verdadeiro petardo pra estourar nossos tímpanos. (Roadie Metal)

Hardwired … To Self-Destruct não é um dos melhores discos do Metallica, mas provavelmente será um dos melhores discos do ano. É muito impressionante que, trinta anos depois, Ulrich, Hetfield e Hammett ainda consigam produzir música dessa qualidade e relevância. (WikiMetal)

O Metallica mostra força, mas peca pelo excesso em novo disco. (G1)

Em termos de composição, o álbum não é perfeito. As faixas se acomodam em ideias que soam bem metaleiras, mas que talvez pudessem ser resumidas. Contudo, Hardwired… To Self-Destruct tem o vigor e o pulso firme em grande escala que faltava à banda – ou que alguns fãs que não foram muito com a cara dos discos dos últimos 20 anos acharam que faltava. Não é o melhor disco de metal do ano, mas um dos mais aguardados e dos que satisfazem, daquele tipo em que os pontos positivos estão tão bem sedimentados que dá para relevar os negativos. E assim Hetfield, Ulrich, Hammet e Trujillo provam que possuem o que é preciso ter para ser uma grande, longeva e ainda boa banda de metal – e de quebra garantiram estádios lotados por mais 10 anos. (Escuta Essa)

No fim das contas, "Hardwired...To Self-Destruct" é um bom disco e nada mais. Tem seus ótimos momentos e tem faixas que, dependendo do humor do ouvinte, merecem ser puladas. (Whiplash.Net)

Concluindo, "Hardwired … To Self-Destruct" é o auto-resgate do Metallica. É a banda percebendo a força de sua história, o tamanho de sua importância e bebendo em sua própria fonte de ideias, clichês e fórmulas. E isso é feito de uma forma tão autêntica, sem buscar pretensas (e muitas vezes pretensiosas) inovações, que faz o resultado ser algo verdadeiro, como a banda não soava há anos. (Collector Room)

Comentários