Mercado da música apresenta primeiro crescimento real em mais de uma década



A IFPI – International Federation of the Phonographic Industry, divulgou os dados estatísticos do mercado musical durante o ano de 2018, e eles são positivos. O valor total gerado pela venda de música em todo o mundo foi de US$ 19,1 bilhões, o que, convertendo para a nossa moeda no dia de hoje, daria algo em torno de 74 bilhões de reais. Para efeitos de comparação, a indústria de cinema apresentou um lucro de US$ de 96,8 bilhões – aproximadamente 372 bilhões de reais – e a de games alcançou um número ainda maior, com US$ 170 bilhões – mais ou menos 653 bilhões de reais – no último ano. Ou seja, a indústria de games é maior que a soma da arrecadada pela do cinema e da música.

Este é o melhor resultado da indústria fonográfica desde 2007, quando foram gerados US$ 18,4 bilhões. Deste valor, 47% veio dos serviços de streaming de música, representando um aumento de 34% em relação ao ano anterior. Em comparação à venda de mídias físicas (CDs, LPs, K7), houve uma queda de 10%, enquanto as vendas digitais registraram uma diminuição de 21%. De acordo com o relatório da IFPI, o crescimento teve como fator determinante a popularização dos apps de streaming na América do Norte, América Latina e Ásia.

A pesquisa também revelou que os maiores mercados musicais do planeta são, pela ordem: Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Coréia do Sul, China, Austrália, Canadá e Brasil. E os dez artistas mais ouvidos em todo o mundo durante 2018 foram: Drake, BTS, Ed Sheeran, Post Malone, Eminem, Queen, Imagine Dragons, Ariana Grande, Lady Gaga e Bruno Mars.

Abaixo estão algumas tabelas e rankings que apresentam a divisão do mercado musical durante 2018 e na última década, e revelam como os hábitos de consumo de quem ouve música mudaram bastante.








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