Por Ricardo Seelig
Colecionador
Collector´s Room
Nesses tempos em que a maioria dos brasileiros acreditam que funk é aquele tipo de som que ficou popularizado como funk carioca ou pancadão, o vídeo abaixo é uma verdadeira aula.
Nesses tempos em que a maioria dos brasileiros acreditam que funk é aquele tipo de som que ficou popularizado como funk carioca ou pancadão, o vídeo abaixo é uma verdadeira aula.
Nele, o crítico musical Régis Tadeu, um dos mais respeitados do Brasil, explica para a funkeira Tati Quebra Barraco o que é o funk e enumera o porque de, na sua opinião, os seus discos não terem o menor valor musical.
Você escolhe de que lado fica: com quem passou a vida inteira ouvindo discos, conhece inúmeros gêneros musicais e usa a cabeça, ou com quem acha que vender CDs é sinônimo de qualidade artística.
Delicie-se:
Leia também: 11 discos para começar a gostar de funk
quem é o imbecil que fica elogiando a Tati Quebra Barraco. E ela ter sido ganhadora do Grammy mostra como o Grammy é uma merda desde os tempos que o Jethro Tull ganhou como melhor banda de metal!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue decadência. Gosto é igual a cu, cada um tem o seu é aplaudido em coro. O Régis nunca falou a palavra merda. Uma mulher dessas é venerada. Pelamordedeus. E ainda tem um viadinho e uma puta mona que aplaudem essa imbecil. Que vergonha, esse vídeo é a verdadeira mostra da decadẽncia cultural que vive o Brasil nesse momento, deixando de lançar cds/LPs como os Mutantes e vivendo de baixarias como Tati Quebra Barraco. Parabéns Régis pela atitude e principalmente pela coragem. Se 25 mil cópias vendidas é muito, o que temos a falar de AC/DC, Pink Floyd, Led Zeppelin, David Bowie, ...
ResponderExcluirEssa tati quebra barraco merece um mar de lama na cabeça, assim como toda a imbecilidade puncadona que fica falando de baixaria. Conheço muita gente da Rocinha e da Cidade de Deus que cantam o hip hop americano, falando sobre os problemas da favela (tiroteios, morte de pai, brigas, ...), mas sem colocar palavrões ou duplo sentido. Não é meu estilo, mas pelo menos as letras tem um sentido.
Agora ficar falando de putaria, cara, isso é coisa d epornografia. E pior é ver o público aplaudindo
Véio..não querendo botar lenha na fogueira....respeito o conhecimento e a sinceridade do Regis Tadeu...mas isto não dá direito pra ninguém ser estupido...achei ele um escroto e detestei o video....pra mim ele baixou o nível...sobre a QuebraBarraco....ela é, em minha opinião realmente péssima, e reagiu como vitima....achando que a critica do RT se devia ao fato de ser favelada (chamando-o veladamente de preconceituoso)...lamentável este vídeo...um retrato do Brasil...velho embate entre classe média culta e pobres favelados...que infelizmente parecem se odiar....enquanto os podres de rico (aqui representados pelos empresário da música, donos de gravadora e etc) dão risada de tudo isto e enchem o cofre de $$$$
ResponderExcluirFábio, não achei isso, mas respeito a sua opinião.
ResponderExcluirNa minha visão, o Régis falou clara e francamente, e repleto de argumentos, porque o funk é ruim e porque ele representa uma aberração dentro da riquíssima tradição da música brasileira.
Abraço.
Sim claro....os argumentos quanto a ruindade do que ela faz são muito claros...nem é uma questão de gosto...é extremamente ruim mesmo...não pode ser chamado de funk pq não é este tipo de ritmo...quanto a Grammy, numero de vendas e diabo a a tal...tudo isto na minha opinião é irrelevante...pq há um grande número de interesses nestas premiações...não é minha praia...mas com certeza devem existir grandes artistas neste tipo de batidão...com existem no rap, samba, pagode, jazz, musica classica e afins.... oque discuto é a forma como o RT deu sua opinião...ele poderia ter sido duro e incisivo sem ser extremamente estupido e chamado ela de ignorante pelas entrelinhas (como quando mandou ela olhar o dicionario)...ele poderia ter deixado de dizer que a musica dela era a mesma coisa que um cinzeiro em uma motocicleta...qual o motivo de falar uma coisa desta....só para humilhar...bastava dizer que a musica dela é ruim e mal produzida...mas este programa é um circo....humilhar gera público... que nem o Idolos....todos dizem que gostam da fase preliminar ...pq...pra ver os jurados destroçarem os candidatos...é triste mas é isso mesmo.... no mais o teu blog é um espetáculo e espero que continue assim...
ResponderExcluirabraço
Fábio
"Cantei em Berlim", "25 mil córpias vendida"
ResponderExcluirÉ mermo, é? FODA-SE
me admira o Régis ainda falar alguma palavra nesse lixo de programa. Ainda bem que ele saiu dessa emissora de merda!
Nem vi o vídeo todo, mas tendo algum contato com o Régis já dá pra imaginar o que ele fez/falou. A Tati foi bem sensata e deu a melhor resposta possível - "se ele não gosta, respeito a opinião, quem gosta é o público".
ResponderExcluirÉ aquela coisa... chegar e achincalhar com as coisas é muito fácil e dá muito ibope nesse nosso Brasilzão, vide programas-lixo como Pânico na TV e outros, que são a cultura do escracho. Agora fazer algo construtivo ninguém tá disposto. Esse trampinho de Pedro de Lara que ele (Régis Tadeu)faz é rídiculo, é um papel de palhaço total (só falta ele colocar o nariz vermelho). Por que não usar o espaço que ele tem na mídia pra divulgar boas bandas (novas e antigas)? Não seria bem mais proveitoso? o funk ser ruim musicalmente e na temática é uma questão muito mais profunda, ele é reflexo de toda uma cultura degradada de valores. Pessoas que moram em lugares em que não se coleta nem o lixo e nem o esgoto vão cantar sobre aquilo que mais condiz com seu universo, assim como os negros escravos nos EUA cantavam sobre os agrouros dos campos de algodão que trabalhavam. E se existe um público grande que gosta disso, tb reflete os valores (ou a falta deles) que as pessoas possuem. Se ele fosse um cara realmente sério, inteligente e com tanto conhecimento como diz que tem nem se sujeitaria a ficar indo nesses programas espetaculosos, nem que fosse para jogar pérolas aos porcos.
Ronaldo
Quem é esse cara escroto de branco que DEFENDEU essa TatiQuebraBarraco?!Bom, de um programa asqueroso desse não dá pra esperar muita coisa.
ResponderExcluirDesde quando "vendi não sei quantos milhões de discos" é sinônimo de trabalho de qualidade?As pessoas têm mau gosto musical e não tem mais senso crítico nenhum. Logo, ter vendido muitos discos não quer dizer que o som seja bom, pelo contrário.
Essa anta não sabe nem falar português, e é super incoerente. Fica repetindo que ele não fede nem cheira pra ela, mas chama ele de "merda". Ora, então ele fede pra ela! É tão patética que não sabe nem o que fala...
Concordo com Régis...tem camarada aqui que achou o Régis estúpido e ignorante - que grande contradição -, pois as musicas de "Funk", por acaso, não ferem a moral e ética de um ser humano, rebaixando o nível de um ser racional ao nível de um animal, como diria um amigo meu, "uma gazela no cio"? Tem umA PÉSSIMA INFLUÊNCIA sobre as crianças, é verdade sim, dei aula na prefeitura aqui de minha cidade, interior de SP, e todas conhecem e desenvolvem traços de influências das letras desse som, barulho, berreira, sei lá como posso chamar, menos de musica- ou se isso for musica, tudo o que eu conheço por musica, não é mais-, se musica é um seguimento de melodias armonizadas, podendo ser inserida uma letra ou poesia, FUNK NÃO É MUSICA! Não traz benefícios! O que adianta mostrar a realidade, se não mostra idéias e soluções para a realidade, eles apoiam a realidade da PU-TA-RIA - como diria nosso saudoso Alborghetti- acham bonito falar de banalização. É bonito ser feio atualmente. Eu fico doido da minha cabeça, como que pode?_
ResponderExcluirAcordem, é realmente revoltante, e claro que está vendendo muito mais "obras" deste gênero, porque a população é POBRE DE ESPÍRITO, POBRE DE EDUCAÇÃO, POBRE DE CONHECIMENTO...me diga se estas pessoas tem embasamento musical, todo musico de verdade, conhecendo ou nao ateoria musical, percebe a importancia da qualidade atraves do estudomusical, cedo ou tarde, ele vê a necessidade de estudar.
Agora, li um comentário lá em cima, nem pense em citar o Jethro Tull com essa Tati aí cara, apesar do erro de FOCO, não se coloca no mesmo patamar os MUSICOS do Jethro com a muié do "funk".
Tanto o Régis quanto a Tati Quebra barraco pisam na bola, então não vou ficar do lado de ninguém.
ResponderExcluirO Régis tem um embasamento musical muito bom, mas enquanto crítico ele também pende pro sensacionalismo. Nesse caso, não adianta nada reclamar das baixarias do funk carioca. O que rola no Super Pop é “o sujo reclamando do mal lavado”.
O que o Ronaldo falou aí no comentário eu achei bacana: “o funk ser ruim musicalmente e na temática é uma questão muito mais profunda, ele é reflexo de toda uma cultura degradada de valores”. Que tipo de lirismo pode-se esperar de comunidades que vivem à margem da sociedade?
Isso me faz lembrar das vanguardas artísticas da Europa no começo do século XX como o Futurismo. As temáticas futuristas eram associadas a violência e à guerra (além de outras também), o que gerou algumas críticas do mesmo teor das que encontramos hoje: coisa de mal gosto; de gente não entende nada de arte e por aí vai. A resposta para essas críticas é que esses artistas pintavam e cantavam a vida como eles a viam. Se a vida não é bonita, a poesia, a música e as pinturas que tratam dela consequentemente também não são bonitas.
Eu também não gosto de funk carioca e não estou sendo partidário da Tati Quebra Barraco. Mas a questão é: o funk carioca nunca se propôs a ser sofisticado e nunca quis ser reconhecido sob o mesmo status de outros estilos mais elaborados. Não adianta criticar falando que os arranjos são ruins, o ritmo é ruim, as letras são ruins, porque os funkeiros nunca prometeram fazer algo de “qualidade elevada”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConcordo com o que maioria falou a respeito da decadẽncia cultural. No entanto não podemos generalizar esse problema para todo o Brasil. O "funk" é um produto regional e nesses locais sim a decadência cultural existe. Nossa cultura é muito vasta e ainda não estamos decadentes. Basta voce pensar no maracatu nordestino, na cultura gaucha, alemã e italiano do sul, do samba, do frevo e muitos outros exemplos de coisas lindas que ainda cultivamos. "Funk", é uma decadência sim, mas somente pros alienados sem cérebro dos locais onde foram criados.
ResponderExcluir