Por Ronaldo Costa
Colecionador
Whiplash! Rock e Heavy Metal
Desde o fim da década de 60, o Deep Purple formou com o Led Zeppelin e o Black Sabbath a base fundamental do que viria a se tornar o hard rock e o heavy metal, servindo de influência não apenas para as bandas que surgiriam depois fazendo esse tipo de som, mas também para grupos de outros subgêneros diversos dentro do rock.
A banda, que já tinha feito trabalhos excelentes, conseguiu já no início dos anos 70 gravar alguns clássicos absolutos da história do rock com a mítica formação que ficaria conhecida como MK II (Ritchie Blackmore, Ian Gillan, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice). Álbuns como In Rock (1970), Fireball (1971) e Machine Head (1972), além do fenomenal ao vivo Made in Japan (também de 1972), estão definitivamente em qualquer lista sobre os mais importantes discos de rock.
Entretanto, o clima dentro da banda não era (e provavelmente nunca foi) lá essas coisas. Com problemas internos cada vez mais evidentes, o Purple lançou um LP que não repetiu o mesmo êxito de seus antecessores (Who Do We Think We Are, 1973). Na sequência, Ian Gillan e Roger Glover deixaram o grupo - há controvérsias se saíram espontaneamente ou se foram “convidados a se retirar”.
Recomeçar já seria muito difícil, ainda mais encontrar alguém que substituísse dois músicos como Gillan e Glover. A procura por um novo baixista terminaria com a entrada de Glenn Hughes, que estava no Trapeze e que, além de bom baixista, cantava - e muito.
A busca por um novo vocalista repousava na ideia firme de Ritchie Blackmore e Jon Lord de que Paul Rodgers era o nome adequado para a banda. No entanto, Rodgers permaneceu muito pouco tempo com o Deep Purple, sem deixar nada registrado, pois logo sairia para montar um outro projeto, o Bad Company. Para o posto de no voz do grupo foi recrutado então um jovem desconhecido chamado David Coverdale.
Com esse time, estava criada uma outra formação clássica do Purple, a MK III (Blackmore, Coverdale, Hughes, Lord, Paice). Seu álbum de estreia foi o também clássico Burn (1974), que agradou em cheio até os fãs mais radicais, inclusive com os “duelos vocais” entre Coverdale e Hughes, que, na verdade, eram duetos que beiravam à perfeição.
Apesar de o Purple ressurgir com uma formação extremamente eficiente e fazendo sucesso, as influências que os dois novos integrantes traziam à banda pareciam não agradar muito a Blackmore.
O álbum seguinte seria Stormbringer, trabalho este que ainda hoje é capaz de dividir opiniões entre os fãs e desencadear animadas discussões entre os que vêem nele enormes qualidades e os que percebem justamente a falta delas, isso sem falar nos que admitem a qualidade técnica e instrumental presente no disco, mas que consideram que aquele som não condiz com o verdadeiro Deep Purple. Não bastasse isso, Ritchie Blackmore não gostou nada do resultado que viu e ouviu, tanto que resolveu abandonar o barco e tocar a vida adiante com o seu Rainbow.
Mas vamos aos fatos. Com um line-up muito melhor entrosado e seguro de si após a boa acolhida a Burn, as mãos de Coverdale e Hughes sobre o som do grupo tornaram-se muito mais fortes e evidentes. Glenn Hughes exalava todas as suas influências funk, cheias de balanço e com um groove todo peculiar. Já Coverdale dava os primeiros passos naquelas que se tornariam suas principais características, e que seriam fartamente exploradas mais tarde, em seus anos de Whitesnake. É justamente a combinação dessas características com o hard rock de raiz levado adiante pela banda, sobretudo pela influência de Blackmore, que fazem de Stormbringer um álbum excepcional, essencial na discografia do grupo, e dono de um feeling e eficiência enormes.
Não é questão de dizer que ele seja melhor que a fase clássica da MK II, ou mesmo falar que supera Burn, mas a julgar pelas composições, além da execução impecável e cheia de raça de suas músicas, Stormbringer pode ser considerado um trabalho injustamente subestimado, já que estamos falando de um excelente álbum de rock que é menosprezado por uma quantidade considerável de fãs.
A faixa de abertura, que leva o mesmo nome do LP, é totalmente Blackmore, com seu riff poderoso e um vocal agressivo e voltado para o hard rock clássico, o mesmo hard que podemos observar também em faixas como “Lady Double Dealer” e “High Ball Shooter” - destacando ainda que a levada de Hughes no baixo e os duetos vocais entre ele e Coverdale não fazem feio e se encaixam perfeitamente bem com o clima dessas canções.
No entanto, a mão de Glenn Hughes se faz presente, e de forma escancarada, em músicas como “Holy Man” - simples mas cheia de sentimento -, além de “You Can´t Do It Right” - provavelmente a que mais carrega influências suas - e “The Gypsy”.
O álbum termina com a belíssima “Soldier of Fortune”, uma balada extremamente tocante, onde a voz de Coverdale transmite um clima de tristeza que realmente comove.
O som de Blackmore, conforme já pudera ser percebido antes em Burn, parecia um pouco mais veloz. Jon Lord curiosamente não compareceu nesse álbum com o mesmo destaque de outras ocasiões, o que de forma alguma significa que seu trabalho não tenha sido bom. Já Ian Paice ... bem, este é um cara que parece nunca ter passado por maus momentos, musicalmente falando.
Stormbringer é um disco diferente, que carrega influências diversas e, por isso mesmo, atinge um resultado final eficaz e satisfatório. Conforme foi dito antes, provavelmente não é o melhor trabalho da carreira do Deep Purple, mas isso está muito longe de não se reconhecer todas as qualidades que tem ou querer classificá-lo apenas como um trabalho mediano e menor na discografia da banda. É possível que o desapontamento de Ritchie Blackmore com a obra e sua posterior saída da banda possam ter influência sobre a avaliação de algumas pessoas. Apesar disso, já à época de seu lançamento este foi um disco que dividiu opiniões e que não deixou muito espaço para o meio termo. É claro que existiam exceções mas, geralmente, ou ele era adorado ou era execrado. Estes são os motivos que o fazem figurar nessa lista sobre álbuns historicamente injustiçados.
E você? Também acha Stormbringer um disco injustiçado ou acredita que isso tudo não passa de balela pra tentar justificar um ponto baixo na carreira do Deep Purple? Seja qual for a sua opinião, o importante é que você possa registrá-la, se possível após mais algumas audições de Stormbringer.
Faixas:
A1 Stormbringer 4:06
A2 Love Don't Mean a Thing 4:23
A3 Holy Man 4:30
A4 Hold On 5:06
A banda, que já tinha feito trabalhos excelentes, conseguiu já no início dos anos 70 gravar alguns clássicos absolutos da história do rock com a mítica formação que ficaria conhecida como MK II (Ritchie Blackmore, Ian Gillan, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice). Álbuns como In Rock (1970), Fireball (1971) e Machine Head (1972), além do fenomenal ao vivo Made in Japan (também de 1972), estão definitivamente em qualquer lista sobre os mais importantes discos de rock.
Entretanto, o clima dentro da banda não era (e provavelmente nunca foi) lá essas coisas. Com problemas internos cada vez mais evidentes, o Purple lançou um LP que não repetiu o mesmo êxito de seus antecessores (Who Do We Think We Are, 1973). Na sequência, Ian Gillan e Roger Glover deixaram o grupo - há controvérsias se saíram espontaneamente ou se foram “convidados a se retirar”.
Recomeçar já seria muito difícil, ainda mais encontrar alguém que substituísse dois músicos como Gillan e Glover. A procura por um novo baixista terminaria com a entrada de Glenn Hughes, que estava no Trapeze e que, além de bom baixista, cantava - e muito.
A busca por um novo vocalista repousava na ideia firme de Ritchie Blackmore e Jon Lord de que Paul Rodgers era o nome adequado para a banda. No entanto, Rodgers permaneceu muito pouco tempo com o Deep Purple, sem deixar nada registrado, pois logo sairia para montar um outro projeto, o Bad Company. Para o posto de no voz do grupo foi recrutado então um jovem desconhecido chamado David Coverdale.
Com esse time, estava criada uma outra formação clássica do Purple, a MK III (Blackmore, Coverdale, Hughes, Lord, Paice). Seu álbum de estreia foi o também clássico Burn (1974), que agradou em cheio até os fãs mais radicais, inclusive com os “duelos vocais” entre Coverdale e Hughes, que, na verdade, eram duetos que beiravam à perfeição.
Apesar de o Purple ressurgir com uma formação extremamente eficiente e fazendo sucesso, as influências que os dois novos integrantes traziam à banda pareciam não agradar muito a Blackmore.
O álbum seguinte seria Stormbringer, trabalho este que ainda hoje é capaz de dividir opiniões entre os fãs e desencadear animadas discussões entre os que vêem nele enormes qualidades e os que percebem justamente a falta delas, isso sem falar nos que admitem a qualidade técnica e instrumental presente no disco, mas que consideram que aquele som não condiz com o verdadeiro Deep Purple. Não bastasse isso, Ritchie Blackmore não gostou nada do resultado que viu e ouviu, tanto que resolveu abandonar o barco e tocar a vida adiante com o seu Rainbow.
Mas vamos aos fatos. Com um line-up muito melhor entrosado e seguro de si após a boa acolhida a Burn, as mãos de Coverdale e Hughes sobre o som do grupo tornaram-se muito mais fortes e evidentes. Glenn Hughes exalava todas as suas influências funk, cheias de balanço e com um groove todo peculiar. Já Coverdale dava os primeiros passos naquelas que se tornariam suas principais características, e que seriam fartamente exploradas mais tarde, em seus anos de Whitesnake. É justamente a combinação dessas características com o hard rock de raiz levado adiante pela banda, sobretudo pela influência de Blackmore, que fazem de Stormbringer um álbum excepcional, essencial na discografia do grupo, e dono de um feeling e eficiência enormes.
Não é questão de dizer que ele seja melhor que a fase clássica da MK II, ou mesmo falar que supera Burn, mas a julgar pelas composições, além da execução impecável e cheia de raça de suas músicas, Stormbringer pode ser considerado um trabalho injustamente subestimado, já que estamos falando de um excelente álbum de rock que é menosprezado por uma quantidade considerável de fãs.
A faixa de abertura, que leva o mesmo nome do LP, é totalmente Blackmore, com seu riff poderoso e um vocal agressivo e voltado para o hard rock clássico, o mesmo hard que podemos observar também em faixas como “Lady Double Dealer” e “High Ball Shooter” - destacando ainda que a levada de Hughes no baixo e os duetos vocais entre ele e Coverdale não fazem feio e se encaixam perfeitamente bem com o clima dessas canções.
No entanto, a mão de Glenn Hughes se faz presente, e de forma escancarada, em músicas como “Holy Man” - simples mas cheia de sentimento -, além de “You Can´t Do It Right” - provavelmente a que mais carrega influências suas - e “The Gypsy”.
O álbum termina com a belíssima “Soldier of Fortune”, uma balada extremamente tocante, onde a voz de Coverdale transmite um clima de tristeza que realmente comove.
O som de Blackmore, conforme já pudera ser percebido antes em Burn, parecia um pouco mais veloz. Jon Lord curiosamente não compareceu nesse álbum com o mesmo destaque de outras ocasiões, o que de forma alguma significa que seu trabalho não tenha sido bom. Já Ian Paice ... bem, este é um cara que parece nunca ter passado por maus momentos, musicalmente falando.
Stormbringer é um disco diferente, que carrega influências diversas e, por isso mesmo, atinge um resultado final eficaz e satisfatório. Conforme foi dito antes, provavelmente não é o melhor trabalho da carreira do Deep Purple, mas isso está muito longe de não se reconhecer todas as qualidades que tem ou querer classificá-lo apenas como um trabalho mediano e menor na discografia da banda. É possível que o desapontamento de Ritchie Blackmore com a obra e sua posterior saída da banda possam ter influência sobre a avaliação de algumas pessoas. Apesar disso, já à época de seu lançamento este foi um disco que dividiu opiniões e que não deixou muito espaço para o meio termo. É claro que existiam exceções mas, geralmente, ou ele era adorado ou era execrado. Estes são os motivos que o fazem figurar nessa lista sobre álbuns historicamente injustiçados.
E você? Também acha Stormbringer um disco injustiçado ou acredita que isso tudo não passa de balela pra tentar justificar um ponto baixo na carreira do Deep Purple? Seja qual for a sua opinião, o importante é que você possa registrá-la, se possível após mais algumas audições de Stormbringer.
Faixas:
A1 Stormbringer 4:06
A2 Love Don't Mean a Thing 4:23
A3 Holy Man 4:30
A4 Hold On 5:06
B1 Lady Double Dealer 3:21
B2 You Can't Do It Right (With the One You Love) 3:23
B3 High Ball Shooter 4:27
B4 The Gypsy 4:02
B5 Soldier of Fortune 3:13
B2 You Can't Do It Right (With the One You Love) 3:23
B3 High Ball Shooter 4:27
B4 The Gypsy 4:02
B5 Soldier of Fortune 3:13
Gosto muito desse disco. Alias ultimamente tenho escutado mais a MKIII e MKIV (que é uma sequencia natural da MKIII) do que os discos com o Gillan. Agora tem uma coisa. Se esse é injustiçado imagina o Come Taste the Band. Ainda mais por não ter o Blackmore. Fico imaginando o que aconteceria se o Gleen Hughes tivesse também ficado com o posto de vocalista. Será que não existiria o Whitesnake? Em termos de alcance vocal o Hughes é muito mais eficiente que o Coverdale, mas a voz do Coverdale é muito boa.
ResponderExcluirAtualmente, meus discos preferidos do Purple são o Come Taste the Band e o Stormbringer. Faz uma cara que não ouço nada da era Gillan.
ResponderExcluirNa verdade eu to escutando muito o Come Taste the Band depois de ouvir um podcast do Cadão que tinha Getting Tigher. Falando nisso, tá sem tempo de fazer o podcast Cadão?
ResponderExcluirSim Fernando, desde que mudei de emprego ficou inviável produzir o podcast. Como não tenho computador em casa, não rola.
ResponderExcluirE o Come Taste the Band é um disco muito legal, cheio de balanço e com a guitarra do Tommy Bolin, que era um senhor guitarrista.
Gosto muito também do timbre do baixo Rickenbaker do Glenn Hughes, bem pesadão.
O Sotrmbringer só não é mehlor que o Come Taste The Band na minha humilde opinião. Não só por achar Hughes um ótimo musico, mas com o Coverdale, ele criou as suas melhores composições. Pena que o Blackmore saiu tão tarde, pq se o Bolin tivesse gravado o Stormbringer, acho que seria ainda melhordo que é.
ResponderExcluirA Mark II acho muito repetitiva e maçante, e honestamente, o Purple só virou "a lenda" que é hj por causa das brigas do Blackmore com o Gillan. Claro que smoke on The Water é um classico, mas diferente de Stairway to Heaven ou Bohemian Rhapsody, Smoke já tocou tantas vezes que só o Steve Morse fica rindo quando toca ela.
Enfim, eu tb não ouço nada do Mark II faz horas. Acho que a ultima vez foi o Battle Rages On em 2007, e olhe lá
Já eu, não menosprezo os álbuns Burn (grande disco!), Stormbringer e Come Taste the Band, mas gosto bem mais da banda com Gillan e Glover, que gravou Fireball, In Rock, Machine Head e Who Do You Think We Are (outro disco "injustiçado").
ResponderExcluirRealmente Maurício, o Who Do ... é um disco injustiçado mesmo.
ResponderExcluirAliás, quero pedir aos amigos que fiquem à vontade para escrever para essa coluna. Estou publicando os textos do Ronaldo aqui, mas outros são bem-vindos, como sempre.
Abraço.
Da fase Gillan os unicos que eu ainda gosto muito são o Concerto e o Gemini suite. O In Rock ainda passa tb, junto com o Who Do We Think (o Mauricio tem razao, é outro injustiçado). Mas ainda sou mais Mark IV, Mark III e Mark I
ResponderExcluirAté o Perfect Strangers a carreira do Purple é impecável...com discos que vão de bom a excelente.... depois a coisa começou a ficar uma gangorra...injustiçados desta época são o Who do you think you are, Stormbringer e o Come Taste...todos estes são grandes discos
ResponderExcluirDeep Purple de 1970 a 1976 é indefectível. Se alguns discos não receberam o reconhecimento merecido na época, o tempo se encarregou de corrigir essa injustiça. Hoje em dia posso dizer que "Stormbringer" é meu número 4 na dicografia da banda, atrás de "Burn", "Machine Head" e "In Rock". Sem contar que eu tenho uma quedinha maior pela formação que conta com a presença de Coverdale e Hughes, dois dos meus vocalistas favoritaços em todos os tempos. "Soldier of Fortune" é música digna de epitáfio.
ResponderExcluirGostar, gostar, do "Stormbringer" eu gosto da faixa título, de "Gypsy" e de "Soldier Of Fortune".
ResponderExcluirAs outras, se tivessem um outro nome na capa do disco, acho que eu curtiria mais. Mas ouvir "You Can't Do It Right" (por melhor que ela seja) e dizer que é uma música do Deep Purple, não dá! Deep Purple é outra coisa, não aquele funk que o Glenn Hughes trouxe para a banda...
A minha birra com esse disco e com o "Come Taste..." é que eles não se parecem em (quase) nada com o que o Deep Purple tinha feito. Se o grupo tivesse trocado de nome, acho que eu ouviria os discos com outros ouvidos. Mas ouvi-los como "Deep Purple", para mim não dá!
Acho "Hold On" um puta de um som.
ResponderExcluirOlha, conheci o Stormbringer e o Burn na mesma época e acho os dois discos muito bons. Outro disco do Purple que acho subestimado é o Come Taste the Band.
ResponderExcluiré a primeira vez q eu ouço alguem falando q o stormbringer não é tão bom qto o burn..
ResponderExcluirpra mim ele é tão bom qto o burn e o in rock..
acho q a discografia essencial do purple (de estudio), seria in rock, machine head, burn, stormbringer e purpendicular..
mas gostei muito do seu texto..
O disco é magnífico! Pena que Ritchie não gostou. Imagino um terceiro disco do MKIII!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPenso que é uma grande bobagem desqualificar o Stormbringer que é sim um álbum excelente e o melhor d tudo tem personalidade própria e isso é só olhar as composições deles tem a marca pessoal de cada músico seja nos vocais de David Covaerdale que como diz o Ronaldo seriam posteriomente utilizados no Whitesnake, as influência do Funk de Glenn Hughes que falam muito sobre o que ele faz hoje em sua carreira solo qualquer dúvida é pegar qualquer um dos álbuns dele e conferir, os outros integrantescomeçando pelo Ian Paice esse cara mostrou uma versatilidade incrivel, o Blackmore tem lá também seus créditos e Lord també, o que eu vejo nesse recomeço dificil e que não poderia ser diferente afinal de contas a formação anterior tinha feito Machine Head que fez um sucesso enorme na época talvez na tentativa de não ficar na sombra desse passado recente tentaram dar uma outra cara ao Deep Purple primeiramente com o Burn e o Stormbringer além de ser a continuação já pontava os rumos de Came Taste The Band que atigia o auge desse novo rumo que o Purple tomou naquele período.
ResponderExcluirNão vejo nada que desabone a banda naquele disco e esse lance de "verdadeiro isso ou aquilo" é uma tremenda babaquice porque penso o torna esse disco especial é justamente por ele ser do jeito que é e não uma cópia do Machine Head e etc. porque convenhamos e desculpem-me o termo o termo é uma MERDA ouvir o mesma coisa o tempo todo e um dos méritos do Deep Purple foi a cada álbum apresentar um material diferente e foi assim no Mark II E o Mark III não foi diferente e o resultado são três excelentes álbuns cada um com suas caracteriscas peculiares e se for comprarar quem ´o melhor é rídiculo também pq são diferentes os estilos principalmente de Ian Gillan e Coverdale que mesmo não tenha o mesmo alcance em faixas como Smoke On The Water não ficou devendo em nada.
Enfim todas as faixas do álbum se destacam fica impossivel dizer que ees a ou aquele se sobresai mas para adr um exemplo cito de tudo o que eu falei penso que faixas como Hold On, Stormbringer & Lady Double Dealer exprimem o conceito do álbum.
E para terminar foi até bom que o Blackmore não tenha gostado e efim abanado o barco e formado o Rainbow e ter-nos brindado com rising e long live rock n roll será que ele tivesse gostado será que teriamos hoje esses discos com Dio?