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Por Marco Antonio Gonçalves
Estava agora mesmo escutando este Velvet Darkness de 1976, primeiro disco solo de Allan Holdsworth, guitarrista britânico de técnica invejável e estilo inovador. Considerado um dos responsáveis pela renovação da linguagem harmônica na guitarra, concebeu belos trabalhos em sua carreira solo, e por onde passou deixou rastros de sua genialidade. Foi assim nos grupos Tempest, Soft Machine, Gong e UK, ou ainda em trabalhos com músicos de primeira grandeza como Jean-Luc Ponty, Tony Williams e Bill Bruford, entre outros.
Rock progressivo, jazz-rock ou fusion, não importa: quando o assunto é originalidade, criatividade e técnica, Allan Holdsworth é membro cativo no rol dos mestres das seis cordas. Exímio solista e construtor de concepções harmônicas cabulosas, influenciou grandes feras do instrumento como Joe Satriani, Steve Vai, Eddie Van Halen e Yngwie Malmsteen. Virtuosidade aqui é a cura para todo mal.
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Neste primeiro registro solo de 1976, Holdsworth tece seus solos acompanhado por um trio talentoso e experiente: Alphonse Johnson (baixo), Alan Pasqua (piano) e Narada Michael Walden (bateria). O resultado é um trabalho bem acessível – leia-se aí, sem nenhuma punheta fusion dissonante estéril -, com espertas concepções harmônicas e melodias agradáveis de se escutar do início ao fim. Quer prova? Aperte o play ou coloque a agulha no vinil e boa viagem!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxqnoAkHBd7kVcFI4iK7BqmPmuLxzayzXbI1EevnVxo-IxAGxTmqtf6fJQHzj6MaYabbZmFTSFXzy3-vXcvTsCsBIMmxtEu757HIb5dtnteD6n8axXXMkbF5MfoUsaVuo5Oh5eOUlg_uyP/s400/R-2051623-1260998625.jpeg)
Difícil não se deixar envolver com as boas vindas de “Good Clean Filth” ou com a faixa-título, ambas trazendo fraseados individuais suingados e contagiantes. Há espaço para o lirismo e a beleza nas faixas “Floopy Hat”, “Kinder” e “Last May”, onde nota-se uma textura acústica brilhante e dedilhados que lembram maravilhas ao estilo “Sleep Dirty”, de Frank Zappa.
Técnica sem tédio e mergulho na corrente jazz fusion nas faixas “Wish” e “Gattox”, com nítida influência de Jeff Beck e seu revolucionário disco Blow by Blow, de 1975. Em “Karzie Key” Holdsworth manda bem até no violino, seu instrumento de iniciação na música nos tempos de adolescência.
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Disco muito bom, levando-se em conta que o guitarrista não teve o tempo que julgava necessário para dar o acabamento final à gravação. Parece que o lançamento do álbum não contou com o aval de Holdsworth, justamente por ter que entregá-lo às pressas para a gravadora, por força de um contrato. Tivesse a chance de lapidar melhor o trabalho chegaria próximo à perfeição atingida em álbuns como I.O.U. (1980), Metal Fatigue (1985) ou One of Kind (1979), com Bill Bruford, Jeff Berlin e Dave Stewart.
Para terminar, Frank Zappa em 1978 definiu Allan Holdsworth em uma única frase: “O melhor guitarrista do universo”. Se foi Deus quem disse, então não dá pra discutir.
Rock progressivo, jazz-rock ou fusion, não importa: quando o assunto é originalidade, criatividade e técnica, Allan Holdsworth é membro cativo no rol dos mestres das seis cordas. Exímio solista e construtor de concepções harmônicas cabulosas, influenciou grandes feras do instrumento como Joe Satriani, Steve Vai, Eddie Van Halen e Yngwie Malmsteen. Virtuosidade aqui é a cura para todo mal.
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Neste primeiro registro solo de 1976, Holdsworth tece seus solos acompanhado por um trio talentoso e experiente: Alphonse Johnson (baixo), Alan Pasqua (piano) e Narada Michael Walden (bateria). O resultado é um trabalho bem acessível – leia-se aí, sem nenhuma punheta fusion dissonante estéril -, com espertas concepções harmônicas e melodias agradáveis de se escutar do início ao fim. Quer prova? Aperte o play ou coloque a agulha no vinil e boa viagem!
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Difícil não se deixar envolver com as boas vindas de “Good Clean Filth” ou com a faixa-título, ambas trazendo fraseados individuais suingados e contagiantes. Há espaço para o lirismo e a beleza nas faixas “Floopy Hat”, “Kinder” e “Last May”, onde nota-se uma textura acústica brilhante e dedilhados que lembram maravilhas ao estilo “Sleep Dirty”, de Frank Zappa.
Técnica sem tédio e mergulho na corrente jazz fusion nas faixas “Wish” e “Gattox”, com nítida influência de Jeff Beck e seu revolucionário disco Blow by Blow, de 1975. Em “Karzie Key” Holdsworth manda bem até no violino, seu instrumento de iniciação na música nos tempos de adolescência.
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Disco muito bom, levando-se em conta que o guitarrista não teve o tempo que julgava necessário para dar o acabamento final à gravação. Parece que o lançamento do álbum não contou com o aval de Holdsworth, justamente por ter que entregá-lo às pressas para a gravadora, por força de um contrato. Tivesse a chance de lapidar melhor o trabalho chegaria próximo à perfeição atingida em álbuns como I.O.U. (1980), Metal Fatigue (1985) ou One of Kind (1979), com Bill Bruford, Jeff Berlin e Dave Stewart.
Para terminar, Frank Zappa em 1978 definiu Allan Holdsworth em uma única frase: “O melhor guitarrista do universo”. Se foi Deus quem disse, então não dá pra discutir.
Tá aí um disco a se conhecer, gosto bastante do Allan por seus trampos com o Tempest e Soft Machine e por sua admirável técnica de guitarra!
ResponderExcluirValeu, abraço!
Ronaldo