Nota: 1
O problema de bandas que fazem um som baseado no humor é que, depois de alguns álbuns, soa como a mesma piada contada de novo e de novo. E isso aconteceu com o Hammerfall já há alguns discos. A proposta do grupo nunca foi das mais originais mesmo. Mas tudo bem, pois seus dois primeiros trabalhos (Glory to the Brave e Legacy of Kings) contavam com um punhado de ótimas canções e surgiram em um momento em que o heavy metal tradicional se encontrava em baixa. Mesmo os sucessores mais próximos, Renegade e Crimson Thunder, possuem seus grandes momentos, satisfazendo quem estava em busca desse tipo de som. Mas a coisa parou por aí.
Infected, oitavo play de inéditas, é um mero remendo do passado. Sem ter para onde correr, a banda comandada por Joacim Cans e Oscar Dronjak repete os mesmos clichês em um álbum redundante e preguiçoso. Mas no fundo os clichês nem são o que há de pior, afinal, ainda há grupos por aí pegando fórmulas do passado e oferecendo lançamentos mais que dignos – vide o recente caso do Voodoo Circle. O maior problema acaba sendo mesmo o marasmo em que o cenário caiu. Não basta mais se espelhar nas influências, o quinteto já chegou ao estágio de plagiar a si próprio.
Claro que os fãs mais ardorosos vão consumir, até porque esses abraçariam qualquer ideia que fosse registrada. Mas Infected soa como a última pá de cal em alguma esperança de o Hammerfall revigorar sua música. Salva-se mesmo a agitada “Dia De Los Muertos”, com duas frases do refrão em espanhol e bela pegada instrumental. Muito pouco.
Infected, oitavo play de inéditas, é um mero remendo do passado. Sem ter para onde correr, a banda comandada por Joacim Cans e Oscar Dronjak repete os mesmos clichês em um álbum redundante e preguiçoso. Mas no fundo os clichês nem são o que há de pior, afinal, ainda há grupos por aí pegando fórmulas do passado e oferecendo lançamentos mais que dignos – vide o recente caso do Voodoo Circle. O maior problema acaba sendo mesmo o marasmo em que o cenário caiu. Não basta mais se espelhar nas influências, o quinteto já chegou ao estágio de plagiar a si próprio.
Claro que os fãs mais ardorosos vão consumir, até porque esses abraçariam qualquer ideia que fosse registrada. Mas Infected soa como a última pá de cal em alguma esperança de o Hammerfall revigorar sua música. Salva-se mesmo a agitada “Dia De Los Muertos”, com duas frases do refrão em espanhol e bela pegada instrumental. Muito pouco.
Fica a certeza de que Pontus Norgren e Fredrik Larsson estão muito abaixo de Stefan Elmgren e Magnus Rosén, músicos que substituíram. Como dos restantes, apenas o baterista Anders Johansson é realmente um nome representativo em sua função - imaginem o drama.
Faixas:
1 Patient Zero
2 Bang Your Head
3 One More Time
4 The Outlaw
5 Send Me a Sign
6 Dia de los muertos
7 I Refuse
8 666 - The Enemy Within
9 Immortalized
10 Let's Get It On
11 Redemption
Faixas:
1 Patient Zero
2 Bang Your Head
3 One More Time
4 The Outlaw
5 Send Me a Sign
6 Dia de los muertos
7 I Refuse
8 666 - The Enemy Within
9 Immortalized
10 Let's Get It On
11 Redemption
Nem, essa nota tá muito baixa, eu não dô essa nota nem para discos do mainstream ruins.
ResponderExcluirO disco deve ter algumas canções bem legais.
Rubens, não entendi.
ResponderExcluirUm disco ruim é um disco ruim, independente de ele ser de metal ou mainstream, ok?
Não voce não entendeu mesmo, é que eu não acho que um disco do Hammerfall seja tão ruim assim, a ponto de ganhar nota 1, já que a banda muda muito pouco.
ResponderExcluirCreio que seja um exagero do Jay, apesar de respeitar muito a opinião dele. e quando eu falei do mainstream, eu só quis dizer que essa é uma nota severamente baixa.
Na verdade é a nota mais baixa que eu já vi um redator atribuir a um CD.
Rubens, você tem toda razão
ResponderExcluirAmo heavy metal. Mas como eu sempre digo, críticos não são uma boa referência. Somente você que é fã sabe o que é melhor para você. Já ouvi bons álbuns e a crítica já classificou como péssimo. O problema é gosto, imagina o que eles ouvem.
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