A Roadie Crew, principal revista de rock e heavy metal do Brasil, e onde eu tenho o prazer de colaborar de tempos em tempos com alguns textos, estreou há algumas semanas o seu novo site, com uma cara nova e muito mais conteúdo. Atualizado diariamente e contando com matérias exclusivas que não saíram nas edições impressas - ou que complementam matérias publicadas na versão em papel da RC -, o novo site da Roadie Crew é uma ótima dica pra quem, como nós, respira música 24 horas por dia.
Uma das seções mais legais do novo site da RC são os blogs escritos por alguns colaboradores. E foi lá que eu achei um texto muito legal, bem na linha do que a gente discute todos os dias aqui na Collector´s Room, escrito pelo amigo Tony Monteiro, e que reproduzo abaixo com a devida autorização do brother Ricardo Batalha.
Aumente o volume e boa leitura!
Existem quatro idiotas no mundo. Não se trata de uma estatística precisa, mas de uma estimativa. E eu, confesso, sou um deles... Nós fazemos parte daquela minoria de otários que, mesmo com todas as facilidades que a tecnologia e a ilegalidade nos permitem, ainda insistem em comprar discos originais.
Não há dúvida de que a indústria musical passou por uma revolução quase devastadora nos últimos anos. Com o advento do MP3, ficou praticamente impossível impedir que as pessoas troquem arquivos com áudio e vídeo gratuitamente e sem que o autor da obra veja um centavo por isso. Por um lado, isso trouxe um benefício ao público. Já que não havia mais como lucrar absurdamente com a venda de discos, as bandas tiveram que incrementar seus shows e o resultado está aí. Todo final de semana há um (ou vários) shows de bandas internacionais acontecendo em todas as partes do mundo. Por estes lados, apareceu desde gente que nunca tinha vindo ao Brasil, como John Fogerty, até os que não saem daqui, a exemplo do Deep Purple, tornando quase infinitas as opções para nós que gostamos de Rock.
Por outro lado, esse fenômeno faz com que os próprios músicos desanimem de gravar novos trabalhos – e, consequentemente, desanimem de compor. Butch Trucks, baterista do grande Allman Brothers, falou textualmente para este repórter em entrevista realizada há dois anos: "Eu nunca mais vou pisar em um estúdio de gravação na minha vida! Hoje as pessoas roubam a sua música. Você vai até um estúdio, paga Us$ 100 mil ou 200 mil para gravar um disco do jeito que você acha melhor e as pessoas simplesmente roubam..." Ou seja, esse "novo mundo" vai nos privar da música do Allman Brothers – e de tantos outros... – o que, de forma alguma, pode ser considerado algo positivo.
Mas, seja como for, a realidade é que os discos continuam saindo. E para alguns poucos (nós, os "idiotas" do título) não há MP3, Flac ou qualquer outra sigla misteriosa que substitua todo o ritual de receber um disco novo. A começar pela espera da entrega, já que hoje 90% das compras são feitas pela internet (também por "culpa" da tecnologia). Depois que ele chega, há todo um rito de se abrir a embalagem, cortar o plástico, colocar o disco (sem meter a mão "na parte que toca", peloamordedeus!!!) no CD player e ouvi-lo seguindo as letras e absorvendo cada detalhe do encarte. Quando falamos de vinil, então, a coisa se eleva a um patamar quase litúrgico!
E a satisfação de ver a sua coleção na estante, então? Já vi engraçadinho botando na internet a foto de um disco rígido de um tera com a legenda "Meu Acervo". Não sabe nada esse daí... A contemplação de sua coleção é algo que só quem passou parte da vida comprando seus discos favoritos sabe o valor que tem.
Mas o principal de tudo ainda reside na essência do negócio. Responda rápido, prezado leitor: você realmente consegue ouvir com prazer esses arquivos digitalizados em que o som é todo comprimido e um monte de freqüências se perde como num passe de mágica? Dá pra dizer sem medo de errar que o MP3 nivelou por baixo a produção musical. Então, de que adianta o produtor musical se empenhar de corpo e alma para a música soar como o artista deseja e para quê esse mesmo artista vai perder horas timbrando e escolhendo a melhor sonoridade para seu instrumento se um sujeito lá no fim dessa cadeia vai ouvir sua obra com uma qualidade risível (ou "chorável"...)? E o som do computador, então! Se tem algo que as Microsofts e Apples da vida ainda não conseguiram fazer direito é alto falante. Então, o sonzinho que já vem mascado num MP3 fica um radinho com pilha vencida quando ouvido no computador.
Difícil prever qual será o fim disso tudo. Se, por um lado, mais e mais pessoas se rendem às discutíveis facilidades tecnológicas, por outro, percebe-se que cada vez mais fãs de música estão voltando a consumi-la da forma como nunca deveria ter deixado de ser. E se você faz parte daqueles que ainda acha que o computador é o substituto perfeito para o aparelho de som, não esqueça de botar preço nos seus CDs e mandar um e-mail pra gente!
Eu adoro o MP3...simplesmente porque me permite conhecer sons que seriam impossíveis de se ter conhecimento há alguns anos.... A troca digital, pra quem tem condição, tirou o poder das gravadoras e das rádios (que em sua maioria tão $¨¨$&$¨¨ pra música) e entregou pra quem tiver curiosidade de descobrir novos mundos sonoros...
ResponderExcluirSó que eu acho que as pessoas usam errado...realmente estes arquivos não substituem nem a pau a midia fisica...tanto em qualidade como no fator sentimental de tatear o produto.... Eu começei a comprar muito mais CDs depois do MP3 porque meu leque de opções aumentou.... mas sei que estou muito mas muito longe de ser a regra..... infelizmente a lei de Gérson prevalece aí.... mas em minha opinião a midia fisica nunca irá desaparecer...sempre haverá um mercado...mesmo que pequeno
Também acho que a mídia física não irá desaparecer, Fábio. Um exemplo disso é o redescobrimento do vinil nos últimos anos.
ResponderExcluirUso o MP3 para conhecer e pesquisar novos sons. Mas, na minha cabeça, não "tenho" o disco enquanto não o possuir na forma física.
E, realmente, arrumar a coleção e passar uns minutos admirando-a faz um bem danado. O Tony foi muito feliz ao colocar que uma coleção de discos é muito mais do que apenas um amontoado de itens. Ela preserva a história da pessoa, suas memórias, sua vida.
Excelente o texto... o mais triste é ver pessoas e boa parte da "midia" especializada, julgando e condenando trabalhos de artistas escutando simplesmente arquivos horriveis em caixinhas de som de computador e até em fone de ouvidos...
ResponderExcluirSó uma correção: um bom fone de ouvido realça as qualidades de um disco, tornando audíveis detalhes que podem passar despercebidos sem eles.
ResponderExcluirPro MP3 uso umas caixinhas da Harman/Kardon que são muito boas...
ResponderExcluirdá pra ter uma idéia legal do som com essas caixinhas.... e sempre prefiro ouvir arquivos entre 256 e 320 kbps..... quando possível claro..
Eu nunca fui abonado financeiramente.
ResponderExcluirQuando comecei a me interessar por música, já na época dos CDs e antes da MP3 era complicado. Geralmente eu alugava CDs e gravava em fita k7 ou então, por uma modesta quantia, suplicava para o dono de alguma loja especializada em metal gravar em k7 algo para mim.
Com o tempo, algum dinheiro começou a entrar na conta e alguns CDs na prateleira. Mas a compra do CD tinha que ser muito bem analisada, não poderia haver erro, jamais eu poderia comprar algo da qual me arrependesse depois, não podia de jeito algum desperdiçar aquele suado dinheirinho.
Tenho orgulho dos poucos CDs que tenho, pois são a nata do que eu gosto.
Porém, o surgimento da MP3 foi uma bênção que me permitiu ser uma fã de metal.
Sem mp3 eu estaria ouvindo as mesmas 3 ou 4 bandas que eu gostava, experimentando algo novo com muita relutância em função da grana curta.
Com o preço da minha banda larga, eu poderia comprar apenas 2 CDs por mês, eu olha lá.
Hoje em dia, compro CDs só de 2 ou 3 bandas das quais realmente virei fã e procuro manter a discografia atualizada.
Para todas as outras bandas, faço uso de MP3 sem peso na consciência, pois a grana é curta, mas a paixão é imensa.
Sei o quanto perco em qualidade e adoraria ter mais CDs.
Mas ainda prefiro sustentar meus 2 filhos com dificuldades a sustentar gravadoras.
Quem compra bastante cd, tem uma dica de uma boa loja online? Só acho as coisas na Amazon. Sem Ebay por favor.
ResponderExcluirPhilipe, no Brasil recomendo a Hellion e a Die Hard. As duas são ótimas.
ResponderExcluirPessoal, voces tem experiencia com a Amazon americana e do reino unido (amazon.co.uk)? Porque acho coisas interessantíssimas em um ou outro, mas ainda nao comprei pq nao sei se vou pagar os 60% de taxa de impostos...
ResponderExcluirTambém estou a procura de aparelhos modernos para tocar vinil... vcs conhecem? Quero comecar minha colecao de vinis tbm....
Otimo texto, um abraço!!
Péssimo texto! Quanta bobagem! O autor pega um gancho em uma meia verdade e destila um sem número de besteiras.
ResponderExcluir1º Quando se compra um CD original, põe em um sistema de som high end aumenta o volume ao máximo o que está tocando não é nada mais do que os erroneamente odiados arquivos digitais. O CD não é midia analógica e também sofre compressão. Tocando em um mesmo ótimo aparelho pelo menos 90% das pessoas não conseguiria distinguir um FLAC de um CD.
2º o vinil efetivamente tem capacidade de oferecer uma qualidade sonoro superior ao CD, mas para isso é necessário um equipamento de som inacessível e desconhecido da maioria dos amantes de música. O que pode se igualar em termos de experiência auditiva do vinil são os SACD e os DVD-A, tão inacessíveis quanto um bom equipamento para se ouvir corretamente um vinil.
3º Pode-se montar um equipamento de som no pc com o mesmo padrão de qualidade de um dedicado.
4º Existem ótimos fones de ouvido por ai que aliados a um bom leitor podem propiciar uma qualidade muito superior ao que se encontra na maioria dos aparelhos domésticos. O problema ai também é o custo.
5º O mundo está mudando, o que sempre fez, não podia ser diferente com a música, as formas de consumo estão mudando e tudo isto é inevitável. Antes os músicos nem podiam gravar suas músicas, para se ouvir o que se gosta em casa era necessário contratar alguém ou tocar você mesmo. Por séculos ouvir e compreender a música era algo exclusivo da elite, pois somente os ricos podiam pagar um músico para lhes ensinar a tocar ou fazer-lhes um concerto particular, hoje qualquer um ouve o que quer, quando quer, como pode.
6º Há muitos pontos a serem pensados, mas, na maioria das críticas o que leio são meias verdades ou besteiras completas, isso quando não os dois.
7º Resumindo o que verdadeiramente me mata nesse texto e em outros é ver pessoas criticando alguém por ouvir determinada música de determinado modo por ser ruim e essa mesma pessoa só bebe as piores bebidas, só come as piores comidas, só lê os piores escritos e apenas assiste aos piores filmes. Gaba-se por ter uma meia educação em algo enquanto no resto está no mesmo nível ou pior dos criticados. Acredito que arte nenhuma deva ser encarada como melhor ou pior, apenas algumas como em me agrada ou desagrada, e outras em para agora e para depois. Tem a hora da skol e a hora do highland park. A hora do black metal e a do pop. Quando se tem uma visão mais aberta é possível se enxergar qualidades em tudo, mas para a maioria só existe o que elas gostam e o todo o resto está errado, mesmo que eles bebam a mesma cerveja, comam o mesmo hambúrguer e vejam os mesmos filmes.
ResponderExcluir8º Por fim foi publicada uma pesquisa do HADOP (agência francesa que cuida das leis de direitos autorais e anti-pirataria) que concluiu que quem baixa conteúdo ilegal é quem mais compra conteúdo legal atualmente. Por isso discutir para onde vai a industria da música é muito mais complexo do que o texto faz parecer. A música não vai acabar, como o cinema não acabou com o teatro, a TV não acabou com o rádio, etc, etc. Assim basta que "você" compre cds para que os mesmos continuem sendo fabricados e vendidos, não é necessário que impor aos outros que comprem também, pois se a venda de vinis foi a que mais cresceu ainda é verdade que uma parcela mínima das populações dos países comprem as bolachas. Então enquanto alguém quiser comprar alguém vai querer lucrar te vendendo não se preocupe.
Ricardo, obrigado pelas dicas. Já sei onde comprar discos... de metal. hahahahaa. Agora, se não for abusar, poderia dizer onde encontro lojas com um catalogo mais abrangente? Procurei por discos do Wilco e Arcade Fire nas duas mas não encontrei. Grato e abraços.
ResponderExcluirConcordo mais com a Serena do que com o autor do texto.
ResponderExcluirAté entendo que coleções físicas tenham seu apelo (eu mesmo tenho uma muito pequena), e que o álbum físico (CD, vinil, tanto faz) é especial.
Mas, a indústria não está morrendo, os compositores não vão parar de compor, e existem toneladas de faixas de alta qualidade na internet, e fones de ouvido e caixas boas para pc.
Eu não sou um especialista, mas também não sou um ouvinte casual, e pra mim a diferença de .wave, .flac, e mp3 de alta qualidade é, na maioria das vezes, algo totalmente negligenciável.
ResponderExcluirTb tenho vinil, ou melhor, meus pais têm, e a diferença também é muito sutil.
Acho que tem muito mito e saudosismo nessa história.
Sou um idiota com muito orgulho!
ResponderExcluirContinuo comprando CD e vinil (numa quantidade muito menor que antigamente, é claro) e não troco minha coleção por nada no mundo.
É claro que baixo música diariamente, mais para conhecer ou ouvir logo uma novidade do que para fazer um acervo e, se me inreressar, compro.
A praticidade do mp3 pra ouvir no ipod durante uma caminhada também é digna de nota.
Mas nada poderá substituir uma audição de um disco numa aparelhagem de primeira com uma cervejinha gelada.
Tenho uma pena dessa nova geração que nunca foi numa loja de discos e acha o vinil coisa de coroa.
Acho que todos os formatos....no final irão conviver em harmonia
ResponderExcluirvinil e CD pra quem gosta do formato fisico (e sim...eles tem um som melhor que o MP3)
MP3 pra quem gosta mais da comodidade no melhor dos sentidos....
O vinil, o CD, o produto oficial e material são melhores porque criam uma conexão real entre o ouvinte e a obra, entre o ouvinte e o artista (entretanto não cria conexão nenhuma entre a obra e o ouvinte, nem entre o artista e o ouvinte).
ResponderExcluirQuanto a qualidade varia caso a caso no comparativo CD vs Vinil, CD vs CD remasterizado, CDs remasterizado vs Vinil. Agora no comparativo CD vs MP3 320 kbps a coisa complica muito. Faz um teste, pega um bom conversor de mp3, faz você mesmo a conversão e pede a uma terceira pessoa para tocar os dois em um mesmo aparelho e vê se você próprio reconhece qual é qual. Depois faz o mesmo com arquivo FLAC. E por fim faz a cópia do CD propriamente dito em um CD-R.
Como disse o original é melhor porque tem um maior grau de envolvimento do consumidor com o produto, e isso é importante, é a própria razão do comprar, razão esta a qual me rendo mais do que posso. Deve-se defender algo pelos motivos certos.
O mesmo absurdo é dizer que baixar música não licenciado é roubar. Isso é um ridículo! Quando alguém lhe rouba a carteira o ladrão fica com uma carteira e você sem carteira, já quando você faz uma cópia de um cd para um amigo você fica com sua cópia (oficial) e seu amigo com uma OUTRA cópia (não oficial).
Baixar música na internet ou copiar de um amigo, pode ser certo ou errado, mas não é errado porque é roubo, nem é certo porque "as gravadoras já tem muito dinheiro não precisam do meu". É preciso argumentar com os argumentos corretos.
Scott Ian disse que quem baixa música na internet devia perder a internet. Bem se isso fosse feito nos anos oitenta e todo mundo que copiasse um K7 perdesse o som eu queria ver quantos daqueles muleques espinhentos da bay area teriam conseguido virar músicos sem poder ter um som. Sem contar que eu ainda acho muito estranho que as bandas anti-sistema anti-capitalismo e tal hoje reclamem porque o sistema está mudado.
É um assunto muito extenso e polêmico, lembro-me também de uma entrevista do Eddie Vedder reclamando na época do lançamento do Yeld que no início dos anos noventa eles não precisavam fazer divulgação e vendiam milhões e que para o novo lançamento tiveram que fazer clip, dar entrevistas e trabalho de divulgação propriamente dito. E nesse período (por volta de 1995 a 1998,1999) a culpa da queda vertiginosa nas vendas não era da internet, a culpa era da grande mídia que matou o rock por um grande tempo, até as pessoas descobrirem as músicas na internet e... enfim...
E por fim quantos dos detratores do mp3 não tem nenhum software pirata?
Acho que houve um problema de interpretação do texto. Ele fala que somos "trouxas" em continuar comprando discos enquanto ninguém mais faz isso. É claro que o MP3 tem os seus benefícios, e, evidentemente, ninguém deveria ser preso por baixar música na internet. Ou alguém de vocês pensa que isso passa pela minha cabeça? É claro que não ...
ResponderExcluirConcordo com a Serena no que diz respeito ao uso dos argumentos corretos, porém quero ponderar que em se tratando de música, que é arte, é díficil não colocar certas parcialidades no meio da conversa e tratar a questão sempre com rigor técnico. Um ponto que destaco do texto é que o ato de comprar não é legal em si próprio e sim pelo vínculo que isso gera com a obra. O Mp3, pela facilidade de obtenção e o formato digamos assim desleixado e informal que se apresenta, não gera esse vínculo. Se a pessoa não gostar, enjoar, pode simplesmente apagá-lo sem o mínimo de culpa. Agora, a analogia com a questão do roubo, Serena, foi excelente. Antigamente, com a fita K7, as pessoas parecem que não sentiam isso de prejudicar o artista (vai ver que a quantidade de gente que comprava LP era maior do que a que tentava gravar em k7, até pq a qualidade era bem inferior). Existe mp3 de excelente qualidade, caixas de som de computador de excelente qualidade. Claro que a média do que se ouve por aí é ruim, mas tb não vamos nos colocar como audiófilos.
ResponderExcluirHoje eu tenho condição de comprar CDs e o faço, é realmente prazeiroso ir enchendo a estante de CDs, mas até pouco tempo atrás não rolava e o MP3 era a salvação. Devo muito ao MP3, ainda baixo bastante, mas o CD e o vinil tem o ritual de botar pra tocar e ficar apreciando, que é o maior barato. Qualidade de som a parte, pq esse conceito é muito relativo msm.
Agora, essa do Butch Trucks achei tosco, demonstra que o cara tá na música pra ganhar grana e não pra fazer arte. Quem faz arte pra valer, sente a necessidade de se expressar. Não deixa de fazer pq vai dar prejuízo. Ele não precisa gastar 100 mil ou 200 mil doláres pra gravar uma composição sua. O que ele quer é grana e nesse formato que existe, esse mundo colorido dele não existe mais.
Abraço!!
Eu acho que não houve problema na interpretação não.
ResponderExcluirÉ óbvio que você, Ricardo, não pensa que deva ser preso quem baixa mp3, em nenhum momento ninguém disse isso. O problema é que gente como Gene Simons, Scott Ian, e, principalmente, por ter sido citado no texto, Butch Trucks pensa que merece prisão quem baixa, já que chamou de ladrão quem o faz.
E o autor, usando-se de ironia, não se chamou de idiota. Para ele o idiota é "um sujeito lá no fim dessa cadeia vai ouvir sua obra com uma qualidade risível (ou "chorável"...)".
O grande problema foi que para embasar sua opinião sobre quem é o verdadeiro idiota ele utilizou-se de um monte de mentiras, dizendo que todo computador tem som ruim, disse que um CD tem qualidade muito melhor do que um arquivo digital. O CD armazena e toca arquivo digital!
Há bons motivos para continuar comprando música, mas os argumentos do Tony Monteiro ou não se sustentam ou são efetivamente erros ou mentiras.
Mais uma vez, como pode ele dizer: "você realmente consegue ouvir com prazer esses arquivos digitalizados em que o som é todo comprimido e um monte de freqüências se perde como num passe de mágica?" Isso ocorre justamente com o CD por conta da capacidade de armazenamento! Um SACD ou DVD-A tem uma perda de frequências muito menor por precisar comprimir menos devido a abundância de espaço para armazenar dados. E por esse menos motivo um arquivo FLAC por exemplo pode ter uma qualidade sonora muito maior que um CD se ele usar como matrix uma fonte melhor.
Obviamente ele quer defender algo, que em até certo ponto eu concordo. Inclusive concordo que diferente do que a maioria das pessoas pensa quem compra CD não é idiota, mas ele precisa defender isso com verdades, senão daqui a pouco vai dizer que deve-se comprar discos porque baixar é pecado...
Eu não tenho conhecimento técnico para dizer se há perda aqui ou ali. O que eu tenho é a necessidade de ter um suporte físico para a música, seja ele o CD ou o LP. No meu caso, funciona e sempre funcionou assim.
ResponderExcluirStepping Stone: com certeza o que mais faz alguém continuar comprando disco ainda hoje é o prazer de ver a estante enchendo e o espaço acabando. E para o ouvinte comum é a formação do vinculo que eu disse, ele só vai comprar aquilo que ele mais gosta, pra mostrar e pra sentir que ele gosta tanto que paga para isso, ele quer diferenciar o que ele gosta em mp3 do que ele TEM.
ResponderExcluirRicardo: não precisa de muito conhecimento, faz o teste que eu falei, é prático e rápido. Eu já fiz com mais de 10 pessoas e nenhuma acertou 5 em 5 CD vs MP3.
Que texto maravilhoso, e podem me incluir na lista de "idiotas" pois hoje mesmo recebi pelos correios um CD simples do Maiden na qual paguei R$ 60,00 Quem (exceto a gente) em sã conciência pagaria isso por um cd???
ResponderExcluirdetalhe: Eu já tinha o arquivo em MP3, mas como disse o Ricardo, eu não "tinha" o album...
A muito tempo atrás, quando começou-se a falar sobre a perda de qualidade da mp3 em relação ao CD, eu fiz o teste que Serena comentou.
ResponderExcluirNão percebi diferença e nunca mais me stressei com isso.
Não sou audiófilo, mas preso pela qualidade de som. Compro da melhor placa de som, fones de ouvido intra-auriculares de alta-fidelidade e reprodutor de mp3 de ótima qualidade (no caso um iPod classic, que não é o melhor, mas um dos melhores).
Percebo se um cd foi mal "ripado" e procuro melhor.
Como já falei, se eu eventualmente compro um CD, é pelo simples motivo de colecionar algo, o encarte, o produto oficial do meu artista preferido.
Nunca pela qualidade do áudio que até hoje não percebi diferença. E olha que eu procurei muito por essa diferença.
Serena...com certeza se vc fizer a conversão de MP3 para um formato que toque em qualquer aparelho de som a perda realmente será irrelevante em relação ao som do CD normal...concordo plenamente com vc quanto aos fracos argumentos de quem escreveu o texto.... além do mais os MP3s de 320 kbps são ótimos e juntos com boas caixas de som proporcionam uma boa experiência...mesmo que inferior ao CD remasterizado em um bom aparelho de som ...
ResponderExcluirOs arquivos em FLAC então são ótimos...pra quem tem paciencia em baixar... o som é excelente...realmente neste ponto o texto foi bem falho...
A argumentação deveria ter ido por outro lado
Serena, vc sabe algum site ou revista que explique melhor alguns detalhes desses aspectos técnicos de CDs, DVD-
ResponderExcluirAs, Vinil..?
Realmente essa argumentação da qualidade me deixa com a pulga atrás da orelha, mas também sou da época de comprar CDs, e esse "ritual" que foi falado é muito legal mesmo...
Pessoal, e se a galera continua comprando igual ou mais, porque tanta reclamação da indústria fonográfica e dos artistas? Qual o futuro disso tudo na opinião de vcs?
valeu...
A galera não continua comprando como antes, Saulo. As vendas caíram muito no mundo nos últimos anos. Não sei o número exato, mas, se não me engano, uma diminuição de mais de 50% na quantidade de CDs vendidos na última década.
ResponderExcluirÉ só você olhar uma coisa: antigamente, um Disco de Ouro era dado para artistas que vendiam 1 milhão de cópias (sim, não me enganei, 1 milhão mesmo), no mercado norte-americano. Hoje, ganha Disco de Ouro nos EUA quem vender 500 mil cópias.
No Brasil, era 100 mil para Ouro, 500 mil para Platina e 1 milhão para Diamante. Hoje, com a queda nas vendas, ganha Ouro quem vender 40 mil cópias, Platina para 80 mil e Diamante para 300 mil.
Em compensação, toda esse afastamento das pessoas do mercado de CDs fez com que apenas quem realmente coleciona - de um modo geral - continuasse comprando. Só que essas pessoas, como nós, não querem mais somente a música, que pode ser pega de graça na internet. É preciso agregar valor, lançar um produto diferenciado. Isso explica o grande número de edições especiais disponíveis nas lojas atualmente.
Outro relflexo dessa realidade é a volta do vinil, mas não apenas como suporte físico para a música, mas, principalmente, como objeto de culto, principalmente entre um público mais saudosista. Aqui no Brasil os discos de vinil são vendidos ainda a um preço muito caro, mas, fora, o preço é similar aos CDs.
E outra coisa muito importante: quando se fala em qualidade do vinil se fala em LP importado. O vinil brasileiro, salvo raríssimas exceções, sempre foi muito - mas muito mesmo - inferior aos discos prensados lá fora. Quem coleciona sabe que isso, infelizmente, é um fato.
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ResponderExcluirlojas virtuais interessantes:
ResponderExcluirsecond spin - vende cds usados de boa qualidade e bom preço. já comprei uns 400 cds lá, de forma satisfatória. o legal é ficar de olho pq ás vezes eles lançam umas promoções de frete free e/ou 15, 20% de desconto.
pra cds novos até hoje só usei a amazon e amazon uk (elas vendem vinil também, mas prefiro focar no cd por enquanto, senão entro em falência...).
quem tiver mais dicas, agradecemos.
quanto à taxação de 60%, pra compras até uns 50 dólares é bem difícil a receita parar (digo por experiência própria. por exemplo, pra cada 12 pacotes meus até esse preço, um é taxado).
ResponderExcluirporém, quanto mais cara a compra, maior a chance de taxação.
Saquei Ricado... meu pai tem MUITOS vinis, e deu pra perceber que os prensados aqui são uma droga (pelo menos o papel, encartes, etc...). Quando tiver um bom player, vou comprar os importados mesmo... Ricardo, e quanto ao futuro da mídia física? Você acha que os CDs vão ficar "underground" como os vinis hoje?
ResponderExcluirMarcel, obrigado pelas dicas sobre sites!! Eu já tava fazendo um pacote "um pouco" maior que esse valor, vou comprar aos poucos então, pq não rola pagar tanto a mais...
Abraços!
Minha nota para esse texto é 10. Concordo com toda a sua argumentação Tony Monteiro, e acho que você foi quase perfeito quando disse que não existe mais um grande esforço pelos produtores ao trabalhar num disco atualmente, tentando gravar um som de qualidade. Não dá para ter a certeza se ele não vai querer investir recursos modernos, ou não vai querer experimentar vários timbres de instrumentos em seu estúdio, achando que não vai valer a pena porque seu produto vai vender pouco não conseguindo o retorno, ou os consumidores irão escutar o trabalho em 128 kbps e com isso não vão perceber todos os requintes da gravação. Isso pode influenciar em parte esse "desinteresse" pela busca de uma gravação requintada, e acredito que dos motivos citados por mim - na verdade um citado por você e outro citado por mim, o que mais deve influenciar esse desinteresse pela busca de um trabalho de gravação de qualidade são as baixas vendas e com isso os produtores vão ter que restringir o orçamento, com menos horas dentro do estúdio até. Vou além e fazendo um gancho com o que você disse que o mp3 tem baixa qualidade ( concordo), comparado ao cd e vinil, as tecnologias atuais dos equipamentos de som digitalizadas em sua maioria também tem pior qualidade ao ser comparada por exemplo com a tecnologia analógica. Exemplifico com a alta qualidade dos pedais de efeitos wa-wa ao ser comparado às pedaleiras. Lembrem-se também da qualidade dos amplificadores valvulados comparados com o que existe hoje. Então os produtores trabalham com uma tecnologia de qualidade inferior comparada a que existia no passado e isso contribui para a produção ser de pior qualidade também. Alguem disse que é necessário ter um equipamento de som avantajado para apreciar o som do vinil e distinguir as diferenças do cd e eu discordo. Tenho um som Aiwa de 600 watts RMS com um toca disco acoplado e percebo facilmente os detalhes sonoros, como graves acentuados que o vinil proporciona. Até no som do meu carro sou capaz de perceber a qualidade diferente que tem cds de diferentes edições, ou do mp3 em 320 com o cd.
ResponderExcluirPhenomenon: eu disse que era necessário um equipamento inacessível a maioria em se tratando de um equipamento novo, em relação a equipamentos antigos a coisa pode mudar um pouco de figura, porque o esperado era que eles tocassem adequadamente vinil, foram feitos para isso, então com cuidados adequados e boa conservação, como calibragem e troca da agulha, muitos deles podem propiciar uma adequada experiência em regra. Já em relação a qualidade se som, de aparelhos, de gravações, valvulados vs digitais, full ranges vs woofers e tweeters, etc, há muita polêmica em torno, muitas opiniões, muitas mentiras de todos os lados, não é uma discussão que eu ache que valha a pena, mas só para exemplificar, você já viu dois aparelhos com a mesma potência declarada onde um era bem mais alto que o outro? Bem, provavelmente nenhum deles tinha a potência que prometia, porque as industrias usam muitas artimanhas para chegarem aquelas potências, a maioria desses HT que prometem 1000 WRms não chegam a metade disso, por isso muito do que a gente "sabe" pode não passar de algo que a gente "acha que sabe".
ResponderExcluirQuanto a você distinguir um CD e uma MP3 a 320kbps corretamente extraída deste mesmo CD ouvindo em um mesmo aparelho que toque os dois adequadamente só posso acreditar em você, mais ainda assim você é uma raríssima exceção.
Saulo: já tentei publicar umas mil vezes os link mas sempre "somem", não dá para publicar link?
Serena, a princípio é possível postar links, não sei o que está acontecendo.
ResponderExcluirO Serena, tenta me mandar por mail então, por favor (me interessei bastante pelo assunto!) --> saulocarvalho83@hotmail.com
ResponderExcluirObrigado a todos!
Vou tentar pela última vez de um por um
ResponderExcluirwww.infobrasilia.com.br/som3.htm
("O autor do site fala de um teste conduzido com 300 audiófilos, com equipamento de reprodução de primeiríssima qualidade, em que eles (os audiófilos) conseguiram identificar o MP3 de 128 kbps, mas não conseguiram diferenciar o MP3 de 256 kbps do som original.")
Parece que foi:
ResponderExcluirhttp://jgrisiaudio.webs.com/tecnologia.htm
http://audiolist.org/forum/viewtopic.php?t=1922
("Antes de mais nada o CD-DA chega a 22KHz a 0dB,enquanto vinil chega a 45KHz a -3dB,está ai! a vantagen do disco vinil em relação ao CD.")
http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html
http://www.lincomatic.com/mp3/mp3quality.html (inglês)
quanta besteira nostalgica! para quem tinha que ouvir discos gravados em fita cassete como eu, o mp3 e uma maravilha. nao sei, mas acho que os audiofilos foram criados pela propria industria para que a boiada tenha uma justificativa para criticar o mp3. se algum artista quer parar de compor por causa da pirataria digital, a sua arte nao tem importancia nenhuma para ele. um musico de verdade simplesmente compoe, a preocupacao com a venda do produto surge posteriormente. tomara mesmo que esse tipo de "musico" desapareca, assim sobrarao apenas os que acreditam na musica, independente do suporte em que ela e ouvida...
ResponderExcluirMas como eu disse, é um assunto muito polêmico, cheio de opiniões muito particulares e muitas mentiras de todos os lados, além de ser algo muito técnico de se compreender profundamente (para mim pelo menos).
ResponderExcluirQuanto mais você pesquisar mais verá que o buraco é mais embaixo, por isso eu mesmo parei por hora.
A relação disso tudo com o texto está no fato de que para se defender algo validamente deve ser usada a verdade aliada a uma opinião bem embasada. Conheço bem o prazer de ver a estante sumindo atrás da coleção, mas quando ele passa a detonar a qualidade dos arquivos digitais como MP3 e FLAC como se CD não fosse arquivo digital foi péssimo. Concordar com o Butch Trucks foi ainda pior! Van Gogh só vendeu um quadro em vida! É claro que o artista não precisa ser um São Francisco de Assis, fazer música não é voto de pobresa, mas dizer que vai parar de compor porque ninguém vai comprar é de um mercantilismo descarado! É preciso equilibrar a necessidade de ter o dinheiro e a necessidade de fazer arte, quantos artistas de relativo renome no underground não tem dois empregos? O Borknagar já teve que adiar turnes porque o vintersorg não podia parar seu emprego naquele momento!
E a proposito, eu realmente queria que o CD tivesse o som melhor que mp3s e flacs da vida (seria mais um argumento para sustentar o vício e esnobar os amigos mp3zeiros de volta) mas a conclusão que cheguei foi que não há essa perda sensível de qualidade e eu já perdi muitas horas fazendo esses testes de comparações e o resultado foi mesmo que comprar o produto físico oficial é melhor porque me liga de alguma forma àquilo que estou ouvindo.
Um ponto muito positivo de comprar o CD é que quem comprou, gastou vai ter que pelo menos que ouvir, dá uma chance real ao conteúdo. Hoje em dia é muito comum as pessoas ouvirem algo que não lhe agrada no primeiro minuto, nunca mais ouvir e sair falando mal a vida toda. Muitos CDs eu comprei, odiei à primeira ouvida e mudei radicalmente de opinião. Se fosse MP3 deletava e pronto. E ao contrário do que possa parecer eu praticamente não ouço mp3, defendo fortemente a compra do disco, mas não porque tem o som melhor (porque, enfim, há muita polêmica), nem porque é roubo, é melhor comprar a midia física porque "faz bem"!
Não é preciso apelar para inverdades por esses motivos que citei, e muitos outros, que só quem compra, quem tem esse apego a todos os aspectos da música conhece. É por isso que é tão difícil convencer um "baixante" convicto a tirar os escorpiões da carteira, porque ele nunca sentiu isso, nunca sentiu ou já se esqueceu como é gostoso sentir o cheiro de um encarte novo, tatear o mesmo, ler a ficha e descobrir que o produtor do album é alguém que você já admirava antes, que foi gravado naquele mesmo estúdio, na mesma época daquele outro disco, por isso você tinha aquela sensação de semelhança com algo, o prazer de vencer aquele maldito plástico que não sai, e o prazer maior ainda quando se está tão craque que ele nem dá mais trabalho, por tudo isso e muito mais é que mentir não dá!
Resumindo: mp3s e principalmente flacs não tem o som pior; pcs podem ter qualidade de audio muito boas, até mesmo bem próximos a high ends, senão igual, depende do orçamento; e baixar não é roubar!
Vendo agora que o tal Tony Monteito é o ACM, que já me "vendeu" tantos discos desde os tempos da Rock Brigade, pela simples descrição do que ele ouviu, é difícil acreditar que ele não tenha feito a lição de casa e diga que o CD é uma maravilha no mesmo texto que indaga "você realmente consegue ouvir com prazer esses arquivos digitalizados em que o som é todo comprimido e um monte de freqüências se perde como num passe de mágica? Dá pra dizer sem medo de errar que o MP3 nivelou por baixo a produção musical." é a prova de que todo mundo tem um dia ruim, principalmente porque "arquivos digitalizados em que o som é todo comprimido e um monte de freqüências se perde como num passe de mágica" é uma perfeita descrição de um CDDA (Compact Disk - Digital Audio), carinhosamente conhecido como CD.
ResponderExcluirTudo isso é muito parecido com a época de lançamento do CD ... quando as gravadoras jogaram mentiras e mais mentiras na midia falando sobre a superioridade sonora da mídia.... mas pra nós brasileiros até que foi bom...já que nossos vinis eram porcamente prensados...
ResponderExcluirno mais...concordo sobre que os arquivos digitais podem ter qualidade muito boa sim .... se tiverem sido ripados de um CD de qualidade e forem comparados de edições mais antigas do próprio CD...então podem até ser superiores...
Fábio, é verdade, a industria já jogou muita m@#da do lado de cá, como a qualidade dos vinis nacionais, que em pouco tempo de uso era impossível ouvir o início dos discos, e agora tá reclamando, dizendo que mp3 não tem qualidade nenhuma, bem, qualidade nunca foi o forte deles também. Se a industria tivesse muito preocupada com qualidade tinha arranjado um meio de emplacar os SACD ou DVD-A, ou ao menos teria apresentado formalmente os formatos ao grande público.
ResponderExcluirEu comecei a comprar vinis importados há dois anos. Sou dos tempos do vinil e não tenho o que me queixar das prensagens nacionais. Sempre me atendeu muito bem. Discutir a diferença de qualidade das prensagens nacionais com as de fora, acho uma perda de tempo bem maior do que discutir a qualidade do mp3 e das outras mídias. Eu já ouvi esse papo e sei que ele existe. Mas você já tirou a prova por você mesmo? Ou fala o que os outros falam? Você naqueles tempos tinha edições diferentes - nacional e importada para comparar?
ResponderExcluirTirei a dúvida através da experiência própria, testando discos, naquela época, nacionais e importados. O mesmo álbum nacional tinha som pior que a versão importada. Você acha que eu afirmaria isso pelo que ouvi falar por aí? Minha credibilidade está em alta nesse post ...
ResponderExcluirCaro Phenomenon... os vinis nacionais são muito mais leves que os bolachões importados...faziam isso pra enconomizar na produção...por isso sempre tivemos mais chiadeira e as faixas das pontas eram as que mais sofriam... lamento mas o vinil nacional é uma porcaria perto do importado... só é legal mesmo pela capa e pelo ritual pq pelo som é uma bomba... pelo menos na grande maioria de equipamentos
ResponderExcluirOk Ricardo, conheço sua idade, que é próxima a minha e imagino a experiência que você tem com discos de vinil e não estou aqui para duvidar dela. Mas eu não estou vendo o rosto dos demais, não sei a idade de vocês, aí dificulta um pouco o crédito da experiência pessoal que vocês tiveram e tem com os discos de vinil e se vocês opinam pelo que leiem por aí, ou não. As prensagens nacionais não eram as únicas mais finas caro Fábio. Comprei há pouco tempo um vinil do Thin Lizzy Inglês e ele não era do tipo 180 gramas e era como os nacionais antigos, e lamentavelmtente veio todo empenado (rs). Um fato verdadeiro é que nós Brasileiros tempos mania de menosprezar a nossa indústria em vários gêneros.
ResponderExcluirSim caro Phenomenon...apesar desta ser uma mania brasileira no caso dos vinis não deixa se ser verdade. Tenho alguns importados e eles são realmente melhores que os nacionais. Alias só de ir em sebos e tatear as edições nacionais e importadas ja dá pra perceber a diferença. Acho que vc deu azar com o Thin Lizzy...vai ver era alguma edição mais econômica...essa hora é bom checar as polegadas e peso do vinil... mas no geral há superioridade sim ...
ResponderExcluirSerena, obrigado pelos links postados!! Vou me aventurar nesses aspectos mais técnicos que, confesso, só sabia de "orelhada"!!
ResponderExcluirValeu...
Esse Shelling,é um aboinado pela vida, que lhe propiciiou a possibilidade financeira de comprar cds e vinis do Iron Ou Metallica etc....Eu como sou bem pobre mas aprecio muito a qualidade , Baixo mesmo os mp3 do KRAUTROCK, PROG ITALIANO E OUTRAS MARAVILHAS SIMILARES. SE EU TIVESSE DINHEIRO IGUAL AO REFERIDO AUTOR DO TEXTO,TAMBEM SO COMPRARIA ORIGINAIS.
ResponderExcluirEu acredito que comprando CDs estamos ajudando mais a gravadora do que o Artista em si. Eu sou colecionador e adoro comprar CD, vinis, etc. Mas as gravadores (às vezes os artistas também) não pensam muito nos fãs. Pagamos entre R$25 e R$30 em um cd novo e ele não traz nada de especial. A maioria dos cds lançados recentemente não trazem nem as letras das músicas para você ler. Atualmente prefiro comprar LPs ou Cds que realmente trazem algo diferente e façam jus a grana gastada.
ResponderExcluirCompro CD, e adoro comprar CD. Tem coisa melhor do que o tesão de você sair em casa louco para ver se tem algum, e quando você volta pra casa para ouvir ? Puta que pariu.
ResponderExcluirCompro CDs e vinil desde muito tempo (meu primeiro foi um do Metallica aos 12 anos, hoje tenho 17, LOL).
Comecei a comprar porque meus pais compravam 1 ou 2 de vez em quando, só que aí eu quase nao consigo ouvir mais só pelo computador, eu tenho uma sensação de "PRECISO TER O CD". Sem falar que eu tenho 3 amigos na escola que também torram o dinheiro em vinil e CD's kkk