Scream & Yell divulga a sua lista de melhores do ano


O Scream & Yell, um dos sites de música e cultura pop mais bacanas e respeitados do Brasil, acaba de divulgar a sua lista com os melhores de 2011. São diversas categorias que englobam desde música até cinema, passando por literatura e internet.

Para chegar ao resultado final, o chapa Marcelo Costa, editor do S&Y, ouviu 112 jornalistas e blogueiros dos mais variados segmentos, formando assim um painel interessantíssimo sobre o ano de 2011. Pela primeira vez tive o prazer de participar da votação, o que me deixou extremamente orgulhoso, pois é um reconhecimento ao trabalho que fazemos, todos os dias, aqui na Collector´s.

Para conferir o resultado final da votação dos melhores do ano do Scream & Yell, clique aqui. E para saber quais foram os meus votos, é só clicar aqui.

Pra coisa ficar ainda mais legal, gostaria que cada um de vocês listasse nos comentários os seus preferidos em cada uma das categorias propostas pelo S&Y. Fechado?

Comentários

  1. Ricardo, legal que tenhas sido convidado a participar de uma votação tão abrangente, que exige muito de seus votantes, abordando outros aspectos além da música. Deve ter dado trabalho

    Sei que listas são perfeitas para criar discussão, mas devo dizer que, apesar de ser uma iniciativa louvável, o resultado dessa eleição proposta pelo Scream & Yell é mais um daqueles motivos para enfraquecer minha confiança na imprensa musical/cultural, mais preocupada em parecer algo do que em efetivamente discutir música/cultura.

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  2. O apego exagerado ao universo indie é o melhor indicativo. Pontualmente, posso citar a indicação do Strokes como protagonista do melhor show, a citação ao blog do Lúcio Ribeiro, Lana Del Rey entre as melhores músicas... Sério, muita coisa. Mesmo a citação a Michel Teló entre as melhores músicas nacionais é o perfeito retrato do que exemplifico, afinal, nada mais indie do que exaltar qualidades naquilo que notadamente é ruim, apenas para aferir um ar "popularesco cool" a suas opiniões, expressando um artificial desprendimento de preconceitos.

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  3. Entendo o seu ponto de vista, Diogo. Porém, têm caras aí nessa lista que fazem um trabalho muito bom, como o próprio Marcelo Costa, além do Sergio Martins e do Regis Tadeu. É um universo diferente do meu, mas procuro sempre aprender com o que vem de fora. Tem coisas que gosto, outras não. Lana Del Rey é um exemplo: não curti. E Michel Teló simplesmente não dá ...

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  4. Putz...Teló na lista de melhores ??????
    Isto não tem nada relacionado com preconceito ao que se torna popular... a música dele é MUITO RUIM ... realmente não tinha visto isto... a lista perdeu bastante credibilidade.... e creio que neste aspecto oque o Diogo falou tem bastante relevância...claro que não podemos generalizar... óbvio que se fosse uma lista de sucesso e destaque ele poderia obviamente encabeçar...mas em termos de qualidade artistica (mesmo que isto seja um termo subjetivo) a escolha do mesmo é muito duvidosa...

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  5. Sim, Ricardo... sem dúvida há gente boa nessa lista, afinal, são 112 pessoas, é normal que hajam as mais fortes discrepâncias, mas é no mínimo muito sintomático o resultado final dessa eleição, algo que infelizmente é refletido em quase toda a imprensa cultural tida como séria, comportamento também muito presente nas faculdades de jornalismo. Parece exagero, mas fico muito triste com isso, de verdade.

    Fábio, repare como criticar o que é notadamente ruim vem sendo refutado como se fosse puro pedantismo, nas mais diversas esferas. Parece que é proibido contestar, tudo entra no medíocre balaio do "gosto pessoal".

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  6. Entre os discos internacional, a escolha do Black Keys pode não ser consenso, mas é justa. O disco é excelente. Já entre os nacionais, é claro que ia dar Criolo, né? Não sei, mas talvez eu tenha sido o único a votar no Machine Head, tenho essa impressão.

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  7. Aqui vão minhas escolhas:

    Melhor disco nacional: Mais Uma Página, de Maria Gadú.
    Melhor música nacional: Sinhá, de Chico Buarque.
    Melhor show nacional: Ney Matogrosso, no Circo Voador/RJ.

    Melhor disco internacional: Don't Explain, de Beth Hart & Joe Bonamassa.
    Melhor música internacional: I'll Take Care of You, por Beth Hart & Joe Bonamassa.
    Melhor show internacional: Paul McCartney, no Engenhão/RJ.

    Melhor filme internacional: X-Men Primeira Classe

    Melhor blog: Collector's Room.

    Melhor site: Alex Castro, escritor. http://www.alexcastro.com.br/

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  8. Quanto ao Black Keys em primeiro, não foi uma supresa, pois passa beeem longe de ser ruim, apenas não acho que é tuuuudo aquilo, mas tranquilo.

    Não faço ideia se foste o único a votar no Machine Head, mas tendo em vista o quanto a imprensa indie/moderninha refuta o heavy metal completamente, é muito provável que a maioria dos participantes sequer tenha se dado ao trabalho de ouvir o disco. É por coisas assim que acho interessante quando vejo um cara com Ryan Adams tocando em um programa de televisão com uma camiseta do Death, gravando videoclipe com uma do Venom e executando um cover do Ratt. Radicalismo não escolhe lado.

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  9. Realmente, radicalismo não escolhe lado. E, seja em qual for, ele é sempre imbecil.

    O Lúcio Ribeiro, por exemplo, em sua cobertura do SWU deu um espaço enorme para o Hole e ignorou solenemente o Lynyrd Skynyrd e as outras bandas mais pesadas. Segmentação? Acho que não ...

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  10. Caras como o Lúcio Ribeiro e o Humberto Finatti provavelmente sejam a epítome de tudo o que considero mais imbecil e nocivo na imprensa musical.

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  11. Tava esquecendo do Finatti ... E pode colocar mais um aí: Alex Antunes. Cara besta e infantil ao extremo.

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  12. É por essas e outras que só acredito no meu ouvido !!! Obvio que a gente se pauta em listas, dicas e etc etc ... mas não dá pra ter opinião baseado na opinião do outro... a internet ajudou demais nisto...principalmente na música...pena que tudo tende a acabar...

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  13. Diogo, para alimentar o nosso papo, que está muito bom, encontrei um post do Lúcio Ribeiro de hoje, falando sobre heavy metal:

    http://popload.blogosfera.uol.com.br/2012/01/23/metal-babe-maos-decepadas-assassinos-virtuais-e-o-novo-black-sabbath-bem-vindo-a-2012/

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  14. Nussss... isso só demonstra mais uma vez o desconhecimento e a má vontade do cara para com o estilo. A definição atual de heavy metal pro cara é Queens of the Stone Age, Dave Grohl e Biffy Clyro??? Nada contra os citados, mas pelamordedeus... Pulled Apart By Horses? Nem ao tentar escrever sobre heavy metal o cara consegue sair de seu mundinho indie. Não precisa resenhar um disco do Saxon, aguardar o lançamento do novo do Accept ou comemorar a volta do Running Wild, basta se despir de vez um quando de seus preconceitos babacas.

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  15. Amigos... Todos nós temos nossas preferências... e nossos preconceitos... em grau maior ou menor...acho sim é que ele não deveria escrever sobre um estilo que não gosta...as opinião vem todas enviesadas... e o pior... normalmente quando não gostamos muito de algo...nosso conhecimento sobre o assunto é meio limitado...isto acaba transparecendo no texto... acho que há estas duas caracteristicas no texto do cidadão...pelo menos me passou isso...

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  16. Sobre os críticos "indies", é aquela mesma coisa de sempre.

    Os mesmos ridicularizam o radicalismo exagerado dos fãs de metal e se consideram superiores, mas não percebem que são tão patéticos quanto os mesmos que criticam ao refutarem o estilo completamente por pura birra.

    Discos como o "Unto The Locust" e o "The Hunter" são algumas dos melhores lançamentos da atualidade, mas nunca aparecerão com destaque nessas listas, pois a grande maioria desses formadores de opinião ficam fechados no mundinho indie deles (em especial os citados Alex Antunes e Lúcio Ribeiro).

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