Kill Devil Hill: crítica de 'Kill Devil Hill' (2012)



Por João Renato Alves


Nota: 4


Quem ouviu as músicas disponibilizadas antes do lançamento já tinha uma ideia de como soaria o Kill Devil Hill em seu debut. Aliás, sempre que esteve na linha de frente de um projeto, Vinny Appice fez questão de evidenciar uma influência mais dark/alternativa/seja lá o que for. Portanto, desde a concepção já se podia esperar algo nessa linha. 


E a impressão se confirma desde o início, com a boa “War Machine”, se destacando a cozinha, que além do já citado baterista traz o experiente Rex Brown (Pantera). E são justamente esses dois os grandes destaques, já que tanto o vocalista Dewey Bragg (Pissing Razors) quanto o guitarrista Mark Zavon (Ratt, W.A.S.P.) soam excessivamente comuns durante toda a audição. 


 O trabalho tem outros bons momentos, como “We’re All Gonna Die”, com seu clima sabático, e o single “Strange”, acertadamente escolhido para divulgação. A mais agitada “Old Man” ainda dá um último suspiro, com bons riffs. Mas de um modo geral, o disco peca por ser igual a um monte de coisas que já existem – algumas até piores, ressalte-se. 


Talvez os admiradores mais fanáticos dos envolvidos na empreitada encontrem mais qualidades. Mas, de modo geral, o Kill Devil Hill vai precisar mostrar bem mais para não cair no esquecimento em pouco tempo.




Faixas:
1. War Machine 
2. Hangman 
3. Voodoo Doll 
4. Gates of Hell 
5. Rise From the Shadows 
6. We're All Gonna Die 
7. Strange 
8. Time & Time Again 
9. Old Man 
10. Mysterious Ways 
11. Up in Flames 
12. Revenge

Comentários

  1. Apesar de respeitar as constatações sobre o disco do Kill Devil Hill, devo expressar o quanto não concordo com as mesmas. Gostei bastante do trabalho dos caras. Abraços

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.