O Led Zeppelin não é, nem nunca foi, um "plágio"

De uns tempos para cá, virou lugar comum acusar o Led Zeppelin de ser uma banda construída, essencialmente, em cima de canções baseadas em supostos “plágios” de outros artistas. Resumir a obra e o legado da banda formada por Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham a isso é uma estupidez baseada em desinformação e preconceito, mas infelizmente muitos têm cometido este erro apoiados em análises equivocadas de terceiros.

Em primeiro lugar, é preciso entender o que é considerado plágio e o que é uma simples referência. Sim, há diferença entre os dois conceitos, apesar de os mais apressadinhos ignorarem isso. Em uma definição ampla, o plágio é o ato ou o efeito de tomar para si o trabalho autoral de outra pessoa. No aspecto musical, criou-se uma jurisprudência que define o plágio a partir do uso de sete compassos praticamente idênticos a um trecho de uma canção antecedente. A rigor, o Led Zeppelin foi julgado e condenado por apenas um caso: “Whole Lotta Love” tem um riff muito similar ao de “You Need Love”, composição de Willie Dixon imortalizada por Muddy Waters.

O rock de maneira particular, e a música popular de forma geral, alimentam-se de uma base de fórmulas e clichês bem definidos. Todo gênero musical tem os seus. O blues, considerado o pai de todos os estilos, soa parecido para um ouvinte leigo. Explico: quem nunca ouviu blues, ou tem um contato apenas superficial com o gênero, confundirá a linguagem e a estrutura características do estilo, erroneamente, como similaridade excessiva entre as músicas. Ouça as gravações originais de Robert Johnson, lá na década de 1930, e pegue um artista atual como Joe Bonamassa, por exemplo. De maneira geral, é tudo parecido, porque essa é a identidade do blues, o DNA do gênero. Agora, afirmar que Bonamassa é um clone de Johnson é uma estupidez imensa.

O mesmo vale para o rock, que é um estilo construído a partir de uma escala de acordes comum a todos. Essa escala, obviamente, é finita, e repetições e similaridades são comuns. Pegue os riffs dos Rolling Stones e do AC/DC e os compare aos gravados e compostos por grandes nomes do blues como Willie Dixon, Muddy Waters e John Lee Hooker. Você irá encontrar semelhanças em várias músicas, e de maneira bem fácil. Entretanto, não trata-se de plágio, mas sim do uso de um referencial histórico sobre o qual não apenas a obra dessas duas bandas, mas todo o rock, foi construído. 

Você pode fazer esse exercício com vários nomes diferentes. Pegue os discos do Judas Priest e do Iron Maiden e compare com qualquer banda de metal melódico, ou os primeiros álbuns do Metallica, Slayer e Exodus e o thrash metal. Basta mudar o ponto de origem e a sonoridade alcançada, o resto é um processo cíclico.

O que ocorre com o Led Zeppelin em particular irrita porque propaga, de maneira equivocada, a visão de que a banda construiu a sua carreira roubando a criatividade de outros artistas, o que não é verdade. Jimmy Page desde sempre foi um prodígio na guitarra, e ainda criança já se apresentava na TV inglesa. Conforme foi crescendo, fez a sua reputação como músico de estúdio, tocando em centenas de gravações (muitas delas não creditadas) de artistas do porte dos Stones, Kinks e The Who, por exemplo. Essa experiência fez Page ter uma visão única do estúdio, e que ele aplicaria com êxito no Led Zeppelin. O primeiro disco da banda, lançado em 1969, foi produzido pelo guitarrista, assim como os posteriores, demonstrando desde cedo que ele era o chefe da jogada, e que o comando era seu.


Se você perguntar para qualquer pesquisador ou jornalista musical sério a respeito da importância do Led Zeppelin, receberá respostas entusiasmadas sobre a banda. O Led redefiniu o blues, foi fundamental para o hard, mostrou que uma banda de rock não precisava e nem deveria ficar limitada ao estilo. Liderado por Page, o grupo fez experimentos com diversos gêneros no decorrer de sua carreira, sempre com êxito e com resultados muito superiores às bandas contemporâneas. O Led Zeppelin caminhou pelo folk (“Babe I’m Gonna Leave You”, “Your Time is Gonna Come”), psicodelia (“Dazed and Confused”), o rock da década de 1950 (com a dobradinha “Heartbreaker” e “Living Loving Maid”), o já falado blues (“Since I’ve Been Loving You”, “Tea for One”), música celta (“The Battle of Evermore”), reggae (“D’yer Mak’er”), prog (“No Quarter”, “Carouselambra”), música indiana (“Kashmir”), pop (“All My Love”, “Houses of the Holy” - a música, não o álbum), sons orientais (“In the Light”), country (“Down by the Seaside”), rockabilly (“Boogie with Stu”), heavy metal (“The Rover”, “Achilles Last Stand”), funk (“Trampled Under Foot”) e até mesmo samba (“Fool in the Rain”), além de vários outros estilos musicais. 

Tudo isso foi resultado do “roubo” de ideias alheias? Da “chupação” pura e simples? É claro que não! Resumir os oito álbuns gravados pelo grupo - Led Zeppelin (1969), Led Zeppelin II (1969), Led Zeppelin III (1970), Led Zeppelin IV (1971), Houses of the Holy (1973), Physical Graffiti (1975), Presence (1976) e In Through the Out Door (1979) (Coda, de 1982, não entra na conta por ser uma compilação póstuma) -, o impacto da música do quarteto, à mera imitação da obra de outros artistas pode ser definido com várias palavras como preguiça, inércia, negligência, apatia, preconceito, desinformação, passividade e outras tantas. Se fosse tão simples assim, se a verdade fosse de fato tão simplória como é vendida, eu pararia agora mesmo o que faço, aprenderia a tocar guitarra, montaria uma nova banda e seria o novo Led Zeppelin!

Resumir a obra do grupo ao plágio puro e simples é, acima de tudo, desconhecimento. O Led Zeppelin foi uma banda única por diversos aspectos. O principal é que tratavam-se de músicos extraordinários. Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham eram músicos incríveis e únicos. E, acima do trio, pairava a genialidade de Jimmy Page, um dos maiores guitarristas da história do rock - na minha opinião, o melhor, mas isso é assunto para outro texto. A união da criatividade inerente aos quatro fez nascer uma sonoridade intensa e profundamente influente. Alguns podem afirmar que não tratava-se de um som necessariamente inédito, já que Jeff Beck havia mostrado ao mundo uma sonoridade semelhante no álbum Truth, de 1968. Vou ainda mais longe: o próprio Yardbirds, banda da qual Page e Beck fizeram parte, caminhava para o tipo de som que o Led Zeppelin faria na década de 1970. Porém, isso não elimina o grandioso e seminal trabalho executado por Page, Plant, Jones e Bonham. De novo: se fosse assim tão simples, porque não surgiram outras bandas como o Led Zeppelin? Se fosse tão fácil, porque ninguém fez nada sequer parecido? 


O impacto da música do Led Zeppelin na cultura popular é gigantesco. Arrisco dizer que só encontra patamar similar no legado deixado pelos Beatles e pelos Rolling Stones. O auge do grupo, durante meados da década de 1970, definiu o comportamento padrão dos músicos de rock, com excessos, orgias e o que mais desse na telha. Há inúmeros filhos bastardos do Led Zeppelin espalhados por todas as décadas. Nomes como Aerosmith, Guns N’ Roses, White Stripes, Black Keys e Rival Sons, só para ficar nos mais óbvios, apresentam influências gigantescas da música do grupo. E esse é um processo que não terá fim, pois todos os dias um menino, uma menina, tem o seu primeiro contato com o som da banda e descobrem o maravilhoso universo criado pelo grupo.

Antes de afirmar e acreditar nas acusações de plágio que cercam o Led Zeppelin, pesquise mais não apenas sobre a discografia dos caras, mas, sobretudo, sobre a história do rock, do blues e da música popular como um todo. Entenda como funciona esse mecanismo, como se dá o processo criativo, onde o cérebro de cada um busca suas referências, e você perceberá, de maneira clara, que a ideia de “ineditismo” puro e simples na música é algo bastante questionável. Há os artistas originais aos montes - como o próprio Led Zeppelin, diga-se de passagem -, mas todos eles partiram de algo já existente. Se formos aplicar esse conceito ao pé da letra, nada será original, tudo será cópia. 

Não me venham tentar diminuir a obra de uma das maiores bandas da história da música com acusações e informações que já estão ultrapassadas e já foram negadas e não aceitas até pelos próprios músicos dos grupos que teriam sido, supostamente, “roubados”. 

Finalizando, para quem nunca ouviu o grupo ou ainda duvida da sua influência e impacto, sugiro uma audição atenciosa de Physical Graffiti, um dos álbuns mais completos já gravados por uma banda de rock. Depois disso, a gente volta a conversar.

Comentários

  1. Gosto dos artigos do Barata,as não sou obrigado a concordar com tudo que ele escreve, principalmente seus exageros. O que ele escreveu serviu pra mim pelo menos pra procurar as influências do Led!!!

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  2. Concordo com o Professor Rodrigo. O Barata é exagerado, acha que o mundo gira em torno do umbigo dele.

    É claro que algumas coisas soam iguais. Mas no rock é assim, influências são influências, fazer o que.

    A matéria serve para conhecermos mais a fundo as principais influências do Zeppelin.

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  3. Pouco tempo atrás vi uma série de videos que mostrava essas inspirações do Led Zeppelin, mas de forma bem respeitosa e apenas para ilustrar como nada é criado do zero, mas sempre inspirado e moldado pelo que veio antes. Pra quem quiser conferir: https://vimeo.com/32677841

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  4. hcvenceslau: essa é uma perspectiva válida sobre o vídeo. Outra, igualmente válida, é de que eles copiaram descaramente as canções que lá estavam.

    Sim, eles fizeram mais do que isso. Sim, eles eram músicos "extraordinários", "incríveis e únicos". E, sim, eles copiaram descaradamente canções de outros músicos sem revelarem a autoria.

    Isso, afinal, não os diminui enquanto artistas, um artista não é diminuído por fazer a sua versão de outra música. Eles erraram enquanto, sei lá, cidadãos cumpridores da lei. E pronto. Foram espertinhos, se foderam uma ou outra vez e pronto, não há muito mais a falar sobre isso.

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  5. Aqui, Fábio: http://whiplash.net/materias/biografias/163867-ledzeppelin.html?fb_comment_id=fbc_112235925596287_61967_112348015585078#f19079a6dc

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  6. Nesta história os dois lados têm razão: o LZ é uma das bandas mais importantes da história do rock e, ao mesmo tempo, dos medalhões é o que mais chupou referências anteriores sem citar a fonte!

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  7. Aguém poderia por favor citar se o Black Sabbath, principalmente na fase Ozzy realizaou algum tipo de plágio?

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  8. Putz...li a matéria do Barata ...
    Legal...todo mundo envolvido com rock sabe que eles se apropriaram de muita coisa...do ponto de vista musical não vejo problema nenhum... já que a maioria eram releituras mesmo e a outra parte eram as referências deles... do ponto de vista ético...provavelmente erraram mesmo...aí cabe aos que se sentem prejudicados acionarem a justiça...
    Para mim...confirmado ou não... isso não diminui em nada a qualidade da banda em nada ... agora sobre a moral deles... já são outros 500
    No mais...são seres humanos...com inúmeras qualidades e defeitos

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  9. Cara, fiquei muito contente em ver este texto publicado no site do jornal da tarde de s.paulo...E vou ficar muito mais contente se você tiver recebido uma bela soma por isso!(rs)

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  10. Jornal da Tarde? Tem o link?

    E não sei do que você está falando, não sabia disso. Vou pesquisar aqui.

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  11. Porra, Sellig, agora eu não entendi nada! Então quer dizer que os caras colocaram seu texto no site do jornal sem a devida autorizaçao? O link é o seguinte: blogs.estadao.com.br/combate_rock/led-zeppelin-banda-nao-e-nem-nunca-foi-um-plagio/

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  12. Caro Seelig, quanto ao blog Combate Rock, o blogueiro que lá escreve (ou copia, mesmo que referenciando, e diga-se é uma pessoa perturbada que trata os leitores com coice) afirma ter pego a sua autorização para publicar seu post.

    Do mais, parabenizo-o pelo post sobre o Led, realmente uma aula para muitos que se dizem entender de música.

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  13. Renato, ele não pegou a minha autorização. Mas como, bem na base do blog, tem um texto que diz que dá para reproduzir os textos do blog desde que citando a fonte, não há problema.

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  14. Gostei bastante do texto; eu como fã da banda fico irritado ao ver essa baboseira sendo repetido a fio. Parece que os iluminados da era da informação estão dizendo que milhões de fãs que viram a banda ao vivo e compraram os discos, críticos e músicos de outras bandas são idiotas, que o Led Zeppelin é uma farsa, era tudo cópia, etc e tal. Pois é...tanto é cópia que nenhum dos copiados sequer atingiu um décimo da fama e reconhecimento que o LZ, de tão bons e espetaculares que eram. Houve apropriação de idéias sim, mas a metamorfose que o LZ realizou nelas não tem medida que compare. Na época foi uma hecatombe aquilo. Quem hoje se lembra que All Along the Watchtower ou Hey Joe não são músicas de Jimi Hendrix? ele levou a música tão mais além do que ela era em seu original que perde o sentido vc falar das versões originais. Claro, deve se respeitar a fonte, isso acho que foi a mancada deles. Mas agora questionar o trabalho dos caras por causa disso é, como o texto diz, uma estupidez. Só por uma música como Good Times Bad Times ou When the Leeve Breaks, músicas 100% autorais, se o LZ tivesse feito só isso já seria uma banda do cacete. Mas eles fizeram muito mais pela música mundial.
    Abraço,
    Ronaldo

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  15. Obrigado pelo ótimo comentário, Ronaldo.

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  16. Posso até ser acusado de moralista(ou pseudo-rs) e de não entender nada de música, mas estou decepcionado com o Led.

    Sempre me irritou os plágios no rock. E eu já havia ouvido falar que o LZ era acusado de alguns plágios, no entanto, só agora, na internet, é que constatei a veracidade de tal fato. Fiquei chocado!!!

    Eu, particularmente, não sou de dar valor para bandas covers. O Manfred Mann's Heart Band criou muitos covers, nos quais modificava bem os arranjos, com destaque para a guitarra e recheado de moog. O Led não, pelo menos, nos seus primeiros álbuns,mostrou que não passava de uma banda de cover não assumida.

    Ora, Page poderia dar crédito a Randy California, quando copiou a introdução de "Taurus", em "Starway to Heaven". E "Dazed and Confused" é um dos plágios mais descarados que já escutei, e Page teve a audácia de dizer que não conhecia a gravação original.

    Quanto à faixa "Rock and Roll", aí foi só uma rápida introdução, a meu ver, não chega a ser um plágio.

    Não vou deixar de gostar da banda, mas, já estou gostando menos, devido sua falta de originalidade e velhacaria, apesar da qualidade dos músicos.

    Um conhecido meu está há um tempo, querendo pegar o segundo e o terceiro do Led, que tenho em vinil, eu estava recusando. Ele me propôs cds similares em troca. Já fizemos isso com o primeiro álbum, que troquei pela capa ser simples. Eu valorizo muito vinis com capa dupla(rs). Mas depois de saber isso do LZ, vou trocar sim...

    Vá lá... "Phisical Graffitt" é uma obra prima, um dos melhores álbuns duplos do rock.

    Perdão pela franqueza e pelo testamento.rs

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  17. Primeiro, o texto é de muito tendencioso. Amo LED também. Continua sendo uma banda original. Nem por isso, podemos deixar de falar de sua relação com as suas fontes de inspiração, ops, dinheiro...

    Não há muitas controvérsias quanto a isso.O Led não apenas se inspirou mas plagiou muita coisa. E ganhou MUITO DINHEIRO COM ISSO.

    Estamos falando de música POP, de indústria POP. O LEd inclusive é uma das primeiras bandas empresas, de arena. Esse jogo faz parte do grande negócio que viraram.

    Se um dia ouve alguma pureza no Rock, ela já havia terminado bem antes do Led. Inclusive eles jogaram a última pá de terra.

    Então, não consigo falar dessa banda divertida pra carai como se fosse a quintessência do rock. Me poupe.

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  18. Não sei se o Led Zeppelin é quintessência do rock, mas é, sem dúvida, a melhor coisa que o estilo já produziu. Não há discussão.

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  19. Tá certo para as "semelhanças" mas tem as cópias quase idênticas que só colocam uma distorção diferente!! “Babe I’m Gonna Leave You” ficou idêntica à versão da Joan Baez!!

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  20. Carlos A. no livro Black Sabbath de Mick Wall consta que o Geezer ficou contrariado de gravarem 2 músicas no segundo álbum: Paranoid, pois era algo que a banda tocava nos ensaios inspirada em Communication Breakdown do LZ, e Rat Salad que ele achava a versão do Sabbath para Mob Dick do LZ.
    Abç.

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  21. É, sim!

    Roubou "Stairway to He
    aven de Randy Califórnia. Comparem e concluam vocês mesmos.
    Beto.

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  22. O amigo Cappozi já ouviu falar de um tal Deep Purple?

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  23. Sou um dos maiores fã que o Led já produziu, tenho todos seus álbuns e sempre que posso pego minha Stratocaster e me afundo nos solos de Page – Isso mesmo, uma Strato e não uma Les Paul, afinal, ela também está no meu coração :’)

    Mas falando sobre os plágios, temos que dividir a história em duas partes: “Realidade” e “Vá procurar o que fazer”. Falando sobre a segunda, é notório que os desocupados de plantão ficaram caçando conjuntos de acordes em músicas dos anos 50 e 60 só para denegrir e aumentar a lista de plágios/influências do Led. Mas se fizerem isto com qualquer banda dos anos 60 e/ou blusistas dos anos 20 em diante, condenaremos todos por violação a propriedade intelectual. Porque estão alicerçados sobre a base musical ao qual pertencem, estilo musical não é apenas um rótulo comercial, como também, um guia de acordes e contratempos.

    Sobre a primeira (Realidade), é ridículo diminuirmos a culpa do Led apenas pela condenação em “Whola lotta Love”. Oras! “Dazed and Confused” – by Jake Holmes; Tangerine – By Yardbirds (com criação inicial do próprio Page); Gallows Pole – by Leadbelly; Black Mountain Side – By Bert Jansch; Boogie With Stu – by Ritchie Valens; Moby Dick – by Bobby Parker, e infelizmente, entre outras mais… são sim plágios! (não utilizo o termo “referência” por que eles nunca deram os nomes dos autores iniciais em “suas composições”). Se a jurisprudência atua sobre os tais “sete compassos quase que idênticos”, então, sim! O Led é culpado. Pois nestas músicas encontrei o tal requerimento da Jurisprudência.

    Reitero, aaaaaamo Led Zeppelin! Page em minha opinião, está ao lado de Jimi Hendrix e Rory Gallagher no topo das seis cordas. Mas não podemos fechar os olhos para algumas coisas que foram criadas de forma indevida e criminosa. O talento de Page, realmente, não se pode questionar, mas o caráter... :I

    Abs
    Rory D’Piza

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