Escrever bem sobre metal, rap, pop, rock e outros gêneros tão distintos é tarefa para poucos. E uma dessas poucas pessoas é o mineiro Maurício Ângelo. Transitando com autoridade sobre os mais diversos estilos, o Maurício está sempre atento ao que de melhor acontece na música de modo geral. Editor do excelente Movin’ Up e envolvido em diversos outros projetos, o cara saca profundamente sobre aquilo que publica e analisa.
Confira abaixo as suas escolhas no Melhores do Ano da Collectors!
Como é tradicional num metal mais tradicional ainda, o novo vocalista tem o DNA e o timbre de UDO. Depois de um bom disco de retorno, Stalingrad leva o Accept ao ápice novamente, sendo mestres no estilo que praticam. Uma banda veterana fazendo muito bonito em 2012.
Grata surpresa esses australianos, conseguindo fazer algo (levemente) diferente, interessante e com qualidade no death metal.
É de se espantar que, desde Time Out of Mind, de 1997, Bob Dylan mantém uma qualidade absurda em seus discos inéditos. Talento raríssimo de um dos maiores nomes da história da música que chega ao quinto disco em 15 anos, todos no mínimo ótimos.
Apesar de admirar algumas bandas do ramo, eu já tinha quase desistido do metalcore. Tudo repetitivo demais, familiar demais, etc. E aí vem o Converge e produz um dos melhores álbuns de música pesada dos últimos tempos.
Dividido em dois discos e três atos, é um deleite para os fãs do progressivo: faixas como a abertura dos 10 minutos de “The Heart of Every Country” transpiram Floyd numa mistura de “Echoes” com o disco The Division Bell. Num trabalho longo e com um background variado como o dos integrantes, temos espaço também para ótimas faixas como “Release the Clowns”, pesada, quase stoner rock, com riffs empolgantes e backings acertados. “A Suggestion (Not A Very Nice One)” é outra que merece destaque pela ponte 70′s-90′s que faz com enorme talento.
Uma espécie de hip-hop radical do underground, inflamado e com estruturas incomuns.
Outro veteraníssimo que entregou um ótimo disco de rock/blues, do início ao fim.
Esse branquelo sabe das coisas. Disco bem superior aos dos parceiros do Aesop Rock. Hip-hop “experimental” e “abstrato” do melhor nível.
Fácil, fácil um dos melhores discos de R&B, neo-soul ou o que você quiser chamar dos últimos anos. A mistura perfeita da tradição com o contemporâneo.
8 anos após o último de estúdio, Lanegan produziu um belíssimo trabalho.
Confira abaixo as suas escolhas no Melhores do Ano da Collectors!
Accept – Stalingrad
Como é tradicional num metal mais tradicional ainda, o novo vocalista tem o DNA e o timbre de UDO. Depois de um bom disco de retorno, Stalingrad leva o Accept ao ápice novamente, sendo mestres no estilo que praticam. Uma banda veterana fazendo muito bonito em 2012.
Be'lakor - Of Breath and Bone
Grata surpresa esses australianos, conseguindo fazer algo (levemente) diferente, interessante e com qualidade no death metal.
Bob Dylan – Tempest
É de se espantar que, desde Time Out of Mind, de 1997, Bob Dylan mantém uma qualidade absurda em seus discos inéditos. Talento raríssimo de um dos maiores nomes da história da música que chega ao quinto disco em 15 anos, todos no mínimo ótimos.
Converge - All We Love We Leave Behind
Apesar de admirar algumas bandas do ramo, eu já tinha quase desistido do metalcore. Tudo repetitivo demais, familiar demais, etc. E aí vem o Converge e produz um dos melhores álbuns de música pesada dos últimos tempos.
Crippled Black Phoenix - (Mankind) The Crafty Ape
Dividido em dois discos e três atos, é um deleite para os fãs do progressivo: faixas como a abertura dos 10 minutos de “The Heart of Every Country” transpiram Floyd numa mistura de “Echoes” com o disco The Division Bell. Num trabalho longo e com um background variado como o dos integrantes, temos espaço também para ótimas faixas como “Release the Clowns”, pesada, quase stoner rock, com riffs empolgantes e backings acertados. “A Suggestion (Not A Very Nice One)” é outra que merece destaque pela ponte 70′s-90′s que faz com enorme talento.
Death Grips - The Money Store
Uma espécie de hip-hop radical do underground, inflamado e com estruturas incomuns.
Dr. John - Locked Down
Outro veteraníssimo que entregou um ótimo disco de rock/blues, do início ao fim.
El-P - Cancer 4 Cure
Esse branquelo sabe das coisas. Disco bem superior aos dos parceiros do Aesop Rock. Hip-hop “experimental” e “abstrato” do melhor nível.
Frank Ocean - Channel Orange
Fácil, fácil um dos melhores discos de R&B, neo-soul ou o que você quiser chamar dos últimos anos. A mistura perfeita da tradição com o contemporâneo.
Mark Lanegan - Blues Funeral
8 anos após o último de estúdio, Lanegan produziu um belíssimo trabalho.
Clipe do Ano
Psy – Gangnam Style
Quase Ficaram Entre os 10
Aqui há um empate técnico, digamos, por motivos diversos:
Candlemass - Psalms for the Dead
Enslaved – RIITIIR
(De La Soul) First Serve - First Serve
Om - Advaitic Songs
Can - The Lost Tapes
Melhores Estreias
Michael Kiwanuka – Home Again
Mokoomba – Rising Tide
Alabama Shakes – Boys & Girls
Storm Corrosion – Storm Corrosion
Retornos do Ano
Bobby Womack – The Bravest Man In The Universe
Godspeed You! Black Emperor - 'Allelujah! Don't Bend! Ascend!
Spiritualized – Sweet Heart, Sweet Light
Jimmy Cliff - Rebirth
Leonard Cohen - Old Ideas
Disco Decepção
The Magnetic Fields - Love at the Bottom of the Sea
Melhor Álbum Ao Vivo
Machine Head – Machine Fucking Head Live
10 Melhores Músicas
Frank Ocean – Lost
Spiritualized – Hey Jane
Leonard Cohen – Darkness
Candlemass – Prophet
De La Soul - Pushin' Aside, Pushin' Along
Bobby Womack – Please Forgive My Heart
Django Django – Default
Graveyard – Goliath
Grizzly Bear – Sleeping Ute
Bruce Springsteen – Jack of All Trades
Melhor Documentário
Pink Floyd: The Story of Wish You Were Here
Melhor Livro
Nick Mason – Inside Out (lançado esse ano no Brasil)
Melhores Shows
Bob Dylan – Brasília
Roger Waters – São Paulo
Robert Plant - Brasília
Mico do Ano
Metal Open Air
Filmes do Ano
Lawless – John Hillcoat
Shame – Steve McQueen
Os Candidatos – Jay Roach
Cosmopolis - Cronenberg
O Moinho e a Cruz - Lech Majewski
Melhores Sites / Blogs Sobre Música
Mark Lanegan - Blues Funeral foi EXCROTO nesse disco. Confesso que estranhei um cara grunge e sujo como ele com bases eletrônicas, mas é dos meus favoritos no ano também.
ResponderExcluirEsse ano tá babação no Frank Ocean, mas eu acho que o Death Grips - No Love Deep levou qualquer som de negão (R&B, Hip Hop, Rap) a outro nível. Uma pena ninguém ter dado o valor devido.
Achei massa citar o Psy. A música é farofa de FM e academia de ginástica, mas é muito divertida mesmo. E o clipe é show. Fotografia de 1ª.