O Egypt é uma banda norte-americana formada em 2003 na cidade de Fargo,
no estado da Dakota do Norte. Os caras estrearam em 2005 com um EP
auto-intitulado, deram uma parada, mudaram a formação e agora, dez anos
depois, finalmente estão lançando o seu primeiro disco.
Aaron Esterby (vocal e baixo), Neal Stein (guitarra) e Chad Heille (bateria) executam um doom que tem como característica a aspereza e a sonoridade crua. Não há maiores refinamentos na música do trio, apenas peso e agressividade traduzidos em riffs poderosos e arrastados. O vocal de Esterby beira o gutural, enquanto a parte instrumental leva o ouvinte através de paisagens áridas e sombrias.
De modo geral, percebe-se a óbvia influência de Black Sabbath, como não poderia deixar de ser, mas fica claro que os caras também curtem muito Pentagram e Saint Vitus. Até mesmo ecos de Motörhead podem ser identificados aqui e ali.
Sem maiores exercícios verbais para tentar definir a sonoridade do Egypt, pode-se classificar o trabalho do grupo com hard rock puro e simples, ou, se preferirem, o nosso tão amado “rock pauleira”, “sonzeira” e afins. Há energia e raiva flutuando sobre tudo, o que torna essa característica ainda mais forte.
Merece menção também a total ausência de overdubs, transmitindo a autenticidade e a intensidade de um show ao vivo em todas as faixas. Entre as músicas, destaques para “Matterhorn”, “Stalker”, o festival de riffs de “Hillside” e a competente e original releitura de “Black Night”, do Deep Purple.
O fato de algumas faixas se arrastarem além da conta torna o disco às vezes repetitivo, percepção até mesmo frequente em bandas do gênero e no próprio doom de modo geral, mas nada que comprometa o ótimo resultado final.
A estreia do Egypt é gratificante, e mostra que a banda tem potencial para contruir um belo futuro. Tomara que o próximo capítulo não demore tanto para ser lançado, e que o trio nos brinde logo com mais álbuns fortes com Become the Sun.
Nota 8
Faixas:
1 Matterhorn
2 The Village is Silent
3 Orb of the Wizardking
4 Stalker
5 Hillside
6 Greenland
7 World Eater
8 Snakecharmer
9 Black Night
10 Elk River Fire
Aaron Esterby (vocal e baixo), Neal Stein (guitarra) e Chad Heille (bateria) executam um doom que tem como característica a aspereza e a sonoridade crua. Não há maiores refinamentos na música do trio, apenas peso e agressividade traduzidos em riffs poderosos e arrastados. O vocal de Esterby beira o gutural, enquanto a parte instrumental leva o ouvinte através de paisagens áridas e sombrias.
De modo geral, percebe-se a óbvia influência de Black Sabbath, como não poderia deixar de ser, mas fica claro que os caras também curtem muito Pentagram e Saint Vitus. Até mesmo ecos de Motörhead podem ser identificados aqui e ali.
Sem maiores exercícios verbais para tentar definir a sonoridade do Egypt, pode-se classificar o trabalho do grupo com hard rock puro e simples, ou, se preferirem, o nosso tão amado “rock pauleira”, “sonzeira” e afins. Há energia e raiva flutuando sobre tudo, o que torna essa característica ainda mais forte.
Merece menção também a total ausência de overdubs, transmitindo a autenticidade e a intensidade de um show ao vivo em todas as faixas. Entre as músicas, destaques para “Matterhorn”, “Stalker”, o festival de riffs de “Hillside” e a competente e original releitura de “Black Night”, do Deep Purple.
O fato de algumas faixas se arrastarem além da conta torna o disco às vezes repetitivo, percepção até mesmo frequente em bandas do gênero e no próprio doom de modo geral, mas nada que comprometa o ótimo resultado final.
A estreia do Egypt é gratificante, e mostra que a banda tem potencial para contruir um belo futuro. Tomara que o próximo capítulo não demore tanto para ser lançado, e que o trio nos brinde logo com mais álbuns fortes com Become the Sun.
Nota 8
Faixas:
1 Matterhorn
2 The Village is Silent
3 Orb of the Wizardking
4 Stalker
5 Hillside
6 Greenland
7 World Eater
8 Snakecharmer
9 Black Night
10 Elk River Fire
Thanks for the review. You spelled Neal's name wrong though. It's Neal, with an "A."
ResponderExcluirOk man. Thanks!
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