É aí que chegamos em ... Like Clockwork, o novo álbum do Queens of the Stone Age. Desde que foi anunciado há alguns meses, o novo trabalho da banda liderada pelo vocalista e guitarrista Josh Homme é tratado como a nova vinda do Messias, o retorno do escolhido, o ó-do-borogodó. Antes de ouvi-lo, diversos jornalistas e formadores de opinião, a princípio sérios, já haviam decretado que tratava-se do disco do ano. Só que a coisa não é bem assim.
O sexto álbum do Queens of the Stone Age, produzido pelo próprio Homme, é um anti-climax, um balde de água fria, um disco descendente. Começa de maneira matadora com a ótima “Keep Your Eyes Peeled”, mas depois desaba ladeira abaixo como um carro desgovernado. “I Sat by the Ocean”, por exemplo, é uma composição infantil. “The Vampyre of Time and Memory” esbanja pretensão, mira o infinito mas só acerta o tédio. “If I Had a Tail” devolve um pouco a esperança, mas basta escutá-la algumas vezes para perceber que, quando muito, trata-se de uma composição apenas mediana.
O desfile de equívocos segue exuberante. “My God is the Sun” é rock alternativo genérico produzido por quarentões que acreditam que ainda têm vinte anos. “Kalopsia” vem vestida com uma suposta atitude que se revela inócua, sensação acentuada pelos longos trechos mais calmos - onde o ouvinte pode até mesmo tirar uma soneca, se preferir. “Fairweather Friends” traz um certo acento Beatle escondido no meio da distorção, mas não sobrevive se confrontada com um mínimo de exigência. “Smooth Sailing” é tão artificial quanto músicos bem sucedidos brincando de serem alternativos - e a pergunta é: alternativos a que, ao que e a quem? A eles mesmos? “I Appear Missing” não acrescenta nada, nem para o bem e nem para o mal.
No entanto, o encerramento com a faixa-título traz a tona o que não se ouve durante todo o disco. Nela, há sentimento, melodias bem construídas, um clima bem feito de melancolia que dá à faixa um sentido que, com exceção à música de abertura, está totalmente ausente nas demais composições.
As inúmeras participações especiais que batem ponto em ... Like Clockwork - a saber, nomes como Dave Grohl, Alex Turner, Trent Reznor, Elton John, Mark Lanegan e vários outros - dão ao Queens of the Stone Age o ar de uma espécie de plataforma que deveria transmitir autenticidade a todos os envolvidos. Porém, o tiro sai pela culatra, já que o decepcionante resultado final do trabalho não agrega nada a história de ninguém.
O que é o hype? O hype é vender, e acreditar cegamente, que um disco que você nunca ouviu na vida é a cereja do bolo que irá “salvar o rock” do momento “chato” em que ele está. O hype é acreditar no que o Pitchfork, o Consequence of Sound, a NME e outros sites e publicações “descolados” publicam como uma verdade absoluta e acima de qualquer discussão. O rock não precisa ser salvo. O rock não anda chato. O rock não está repetitivo. Quem precisa ser salvo é quem se contenta com pouco, se dá por satisfeito com discos como esse. Quem precisa ser salvo é aquele seu amigo indie, moderninho e que não gosta das bandas clássicas, antigas, somente porque elas são clássicas e antigas. É esse vazio, essa opinião falsa baseada não no que se gosta, mas no que se “deve” gostar, no que os outros dizem do que você precisa gostar para parecer um cara legal.
... Like Clockwork é um disco fraco, vendido como a salvação da lavoura, mas que não se sustenta em pé.
Josh, na boa, que balde de água fria ...
Nota 4
Faixas:
1 Keep Your Eyes Peeled
2 I Sat by the Ocean
3 The Vampyre of Time and Memory
4 If I Had a Tail
5 My God is the Sun
6 Kalopsia
7 Fairweather Friends
8 Smooth Sailing
9 I Appear Missing
10 Like Clockwork
Por Ricardo Seelig
O que é uma composição infantil na opinião do autor? "I Sat by the Ocean" é uma faixa boa, a não ser que você queira coisas complexas do início ao fim do disco, o que na minha opinião é um saco. Talvez o disco não seja tudo isso que estão falando por aí mesmo, mas eu acho que o autor quis mais falar sobre hype e ser polêmico do que criticar o disco. Modismo sempre existiu no meio da música e sempre existirá, mas algo que vende e é muito comentado não é necessariamente ruim.
ResponderExcluirSério, você só falou asneira cara.
ResponderExcluirO texto foi baseado em um "pré-conceito" pelo simples fato da banda ser aclamada pela crítica e pelo público. Em nenhum momento se falou em "salvar o rock", pela quantidade e por quem eram os convidados que a imprensa dava esse tom. Agora se o objetivo era criticar o "hype", deveria ter feito um outro texto e não uma crítica de um álbum pra chegar nesse ponto. QOTSA não é modinha, a banda tem uma carreira sólida e com excelentes trabalhos. Mas o texto ficou fraco, raso e falou pouco da música em si
ResponderExcluirPutz!
ResponderExcluirQue 'resenha' triste.
Vomitou no teclado, amigo.
Putz!
ResponderExcluirQue 'resenha' triste.
Vomitou no teclado, amigo.
Pra mim manteve a média dos outros trabalhos da banda e até melhor q o Era Vulgaris
ResponderExcluirEngraçado como as coisas são. O Ricardo escreveu um texto criticando o hype e as expectativas criadas em cima do disco, mas eu pergunto: se não houvesse hype a review seria igual? Ou melhor, ele reclamaria se o hype fosse igual, mas fosse um disco do, sei lá, Black Sabbath?
ResponderExcluirSei lá, acho meio complicado falar de composições amadoras quando se louva o Ghost como a salvação do hard rock. Isso, é claro, é pouco perto do tom arrogante do texto. "Hoje não se ouve mais música como se deveria". Poxa, como eu devo ouvir música? É papel da review dar uma de tiozão vindo com papo de choque de gerações pra cima de mim? Meio arrogante, não?
Veja bem que nem entrei nos méritos do disco em si, que achei bem mediano. Só questionei as ponderações do Ricardo.
Ah, uma coisa. O blogueiro reclamou do hype o texto inteiro, mas no twitter falou, e eu cito: "antenadinhos em êxtase com o vazamento dos novos discos do Daft Punk e do Qotsa. Esses tipinhos me dão sono..."
Pô, Cadão, curto demais seus textos e o Collectors Room, mas prezar pela coerência é fundamental, né?
Abraço e bons discos!
Engraçado como as coisas são. O Ricardo escreveu um texto criticando o hype e as expectativas criadas em cima do disco, mas eu pergunto: se não houvesse hype a review seria igual? Ou melhor, ele reclamaria se o hype fosse igual, mas fosse um disco do, sei lá, Black Sabbath?
ResponderExcluirSei lá, acho meio complicado falar de composições amadoras quando se louva o Ghost como a salvação do hard rock. Isso, é claro, é pouco perto do tom arrogante do texto. "Hoje não se ouve mais música como se deveria". Poxa, como eu devo ouvir música? É papel da review dar uma de tiozão vindo com papo de choque de gerações pra cima de mim? Meio arrogante, não?
Veja bem que nem entrei nos méritos do disco em si, que achei bem mediano. Só questionei as ponderações do Ricardo.
Ah, uma coisa. O blogueiro reclamou do hype o texto inteiro, mas no twitter falou, e eu cito: "antenadinhos em êxtase com o vazamento dos novos discos do Daft Punk e do Qotsa. Esses tipinhos me dão sono..."
Pô, Cadão, curto demais seus textos e o Collectors Room, mas prezar pela coerência é fundamental, né?
Abraço e bons discos!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFoi o Ricardo Seelig mesmo que escreveu?
ResponderExcluirAntes de mais nada, agora a birra é com a galera "hype", em outros momentos é com os "tr00 headbangers".
"(...)Quem precisa ser salvo é aquele seu amigo indie, moderninho e que não gosta das bandas clássicas, antigas, somente porque elas são clássicas e antigas."
Não é você mesmo que critica que as revistas especializadas do Brasil, só falam da mesma coisa? Dos mesmos nomes?
QOTSA não é banda nova. Hype sempre vai existir, por isso mesmo. Não comparando, mas fazem isso com o Ghost(que é uma banda nova) e tudo bem, aí pode? E o novo do Sabbath? E o novo do Daft Punk?...e por ai vai. "Hype" sempre vai ter.
Gosto muito da resenhas, mas essa parece que foi baseada na emoção, e não pela razão.
E se assim fosse, levando em conta todo esse ódio pelo hype, essa seria exatamente a resenha de Infestissumam.Mas aqui ela ganhou 9!
Realmente, pra quem venera Ghost falar de "hype" é no mínimo incoerente.
ResponderExcluir"Não dão tempo para que a música aconteça. Ao clicar no botão de download e baixar um álbum, já elaboram a sua opinião sobre ele antes mesmo de escutar o trabalho com atenção."
ResponderExcluirInclua-se aí, Ricardo, pelas suas contradições sobre o Abra Kadavar! rsrs
Ainda não ouvi esse disco, mas os trechos de umas 2 faixas que escutei não me despertaram interesse.
Não achei o texto incoerente, pelo contrario acho que ele soube fundir duas informações a resenha do disco + a crítica ao hype.
ResponderExcluirE se bem me lembro quando o debut do ghost foi lançado o Ricardo demorou um pouco pra resenhar, então acho que ele ouviu algumas vezes, mas não me lembro em nenhum momento em que ele disse que o ghost era salvação do heavy ou hard rock, muito diferente desses hypsters meia bocas que vivem querendo salvar o rock. Aliás o Ricardo quando critica a postura de revistas de música nacionais, ele faz uma critica construtiva para que elas tragam novidades, e não fiquem só nos clássicos e nas mesmas bandas, mas em nenhum momento ele fala para jogar os clássicos fora, novamente mostrando uma grande diferença desse hypsters que a cada minuto querem uma salvação p/ o rock. Enfim o Rock Heavy Metal ou qualquer estilo musical não precisa de salvação somente inovação e respeito ao que é clássico também.
Olha, numa semana em que o clima foi de hypismo quase de Radiohead e Strokes com um bando de gente tendo frenesi, chilique e faniquito por causa do Daft Punk, eu nem sei falar se o QOTSA foi hype ou não. Pq se foi, foi dos humildes.
ResponderExcluirAcho que a resenha começou a falar do QOTSA, mas não tocou no ponto do hype da semana, o que foi o real do problema.
Olha aí:
1) "O disco novo do Daft Punk ENQUANTO OBRA MAIS IMPORTANTE do mundo pop hoje"
http://popload.blogosfera.uol.com.br/2013/05/15/o-disco-novo-do-daft-punk-enquanto-obra-mais-importante-do-mundo-pop/
2) "O incrível “Random Access Memories”, também conhecido álbum do ano ou simplesmente como o disco novo do Daft Punk MAIOR QUE JESUS CRISTO, já está ao nosso alcance."
http://popload.blogosfera.uol.com.br/2013/05/13/daft-punk-instant-crush-com-julian-casablancas/
Não sou fan do QOTSA. Aliás, passo longe disso. Acho que ouve uma promoção forte dos caras com 4 vídeos bacanas na net, mas sendo o menor evento de hype da semana ... pq o monopólio ficou no Daft Punk, com todo o direito a chilique como no caso do Radiohead e Strokes (que eu nem sei porque ainda criam tanto barulho). Não frequento twitter e facebook, mas só pela internet ... o clima de messias de alguma coisa já tava sufocante.
Sobre "salvar o rock", não cheguei a acompanhar esse discurso no QOTSA, mas acho que todos tivemos contato com esse tipo de HYPE MESSIAS do Daft Punk nesta semana, em relação á eletrônica. O que foi algo que encheu o saco. Novamente, se teve hype no QOTSA, eu acho que foi humilde, porque esse do Daft Punk ... putaquepariu .. tosco. E a venda pré-aprovada de hype que tenho visto no rock, neste momento, é em relação ao Black Sabbath e Alice in Chains, que eu não estou sentindo segurança pra tanto (nem nos singles). Mas enfim ....
Especificamente, o QOTSA, fui pego de surpresa nesta semana: nunca gostei da banda e sempre achei meio geração Y demais pra mim. Sempre os considerei meio que "os amiguinhos dos Foo Fighters". E só! Expectativa zero nesse lançamento, pois nem os outros discos eu escutava por completo, apesar de curtir stoner rock mais da geração X (tipo o Kyuss, Fu Manchu). Poxa, esse disco novo do QOTSA eu achei muito bom pro gênero, pois desacelerou muito o stoner e veio com coisas novas direto na cadência e velocidade do estilo. Nesse sentido, gostaria que a banda a ser feita depois do Kyuss Lives! pelos pioneiros do stoner, seguisse um caminho assim, o que é um caminho muito mais amplo que Baroness, por exemplo. E não sou fan do QOTSA pra tentar salvar o disco e a opinião que as pessoas têm dele. Mas, como primeira experiência positiva com a banda (num disco todo e não só em hits), eu achei muito bom. E também acho que é um lançamento dos melhores do ano.
Eu concordo com o que foi dito sobre hype nesta semana, mas aplicaria isso ao Daft Punk. Teve até blog indie fazendo post disso:
3) The Daft Punk Effect (ou quando o hype passa da medida e se torna enfadonho)
http://www.505indie.com.br/news/the-daft-punk-effect/
E sobre hype (e também hipsters), nada melhor que isso:
4) Coachella: jovens hipsters fingem conhecer bandas que não existem
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=jovens-hipsters-fingem-conhecer-bandas-que-nao-existem-04024D1A396ED0A14326
http://www.cubomagicobrasil.com/forum/topic/10959-jovens-hipsters-fingem-conhecer-bandas-que-nao-existem/
http://www.youtube.com/watch?v=S36DMeGc6cc
Eu concordo com tudo o que foi dito de hype.
Mas só queria dizer que, na minha visão, o assunto do QOTSA ficou meio prejudicado pela semana do Daft Punk.
O cansaço do hype aqui ... acho que é maior com isso (e a bronca também).
E também que, gostei quando disseram aí em cima do do hype do Ghost (no mundo clássico, metal).
Bem, acho o QOTSA dos melhores do ano pra mim ... bola pra frente que Alice in Chains, Black Sabbath e Megadeth tão saindo aí.
Discussão mesmo, aqui no nosso universo, vai ter é no 13 (Black Sabbath).
Ricardo, li uma resenha sua para "Era Vulgaris" no Whiplash há alguns meses e ali percebi que você não gosta da banda, nem nunca irá gostar. Você me pareceu obrigado a dizer que o disco é bom. Então, se não gosta do som da banda, porque fazer uma resenha como essa de hoje?
ResponderExcluirMe deparo aqui com uma resenha mal-humorada, parcial e vazia. Conheci diversas bandas através deste site, lendo resenhas. Mas essa vou desconsiderar.
Beleza, tudo certo, a não ser por um detalhe: tu resenhou o disco errado do QOTSA. O mais próximo de "hype" que a banda já chegou foi antes do SftD. E olhe lá.
ResponderExcluirMas sim, o hype por si só é um troço chato pacas.
Realmente cara, é isso mesmo que a galera, em peso, apontou. Essa vc deve reconhecer e dar o braço a torcer. Ficou evidente o despeito flagrante sobre o fenômeno hype (que de forma alguma pode ser aplicado sobre o QOTSA) em detrimento de uma análise concisa e aprofundada do disco. Pra quem alardeou a respeito da urgência dos dias modernos, foi o primeiro review que li a respeito dele e, adivinhe só, soou ansioso e aflito, misturando estações, alhos com bugalhos... Foi mal, mas balde de água fria mesmo foi a resenha que titubeou feio duas vezes: nem atacou devidamente sobre hype, beirando superficialidade, e nem se pode chamar de resenha sobre "... Like Clockwork" uma vez que a preocupação do artigo nem era uma análise realmente conceitual sobre disco. Quem sabe da próxima...
ResponderExcluirNão consigo escrever o quanto discordo do texto. Esqueça esse papo de hype. O disco é bem legal.
ResponderExcluirEsse texto aqui tem a ver com o que estamos discutindo:
ResponderExcluirO insuportável frisson do indie
http://revistamovinup.com/artigosespeciais/2010/o-insuportavel-frisson-indie
Realmente está se levando mais em conta o fato da banda ser aclamada pela mídia do que o som em si. Pra quem vive falando que rockeiro brasileiro é conservador e só ouve as mesmas coisas, sua atitude não está muito diferente do cara que só ouve Iron Maiden até hoje. E outra: achar que Ghost é a ultima maravilha do mundo e vir falar de hype não é algo muito compatível
ResponderExcluirE pela resenha, tá tudo de boa. É só um texto e uma opinião. O legal é o resultado final da soma de opiniões. Só de aqui não ser original e não um desses blogs que copiam e traduzem o que os gringos dizem, como o texto abaixo trata do problema, eu já acho o mais importante.
ResponderExcluirNão há senso crítico na blogosfera musical brasileira
Salvo poucas exceções, copiam descaradamente 'opiniões' de sites gringos como Pitchfork e NME
http://namiradogroove.com.br/discussoestendencias/nao-ha-senso-critico-na-blogosfera-musical-brasileira
O mesmo vale para uns Blabbermouth da vida.
Em tempos de hype (fofoca + conformismo), a discordância e a crítica somam (e muito!).
Ficou um "não" perdido aqui (Só de aqui ►não◄ ser original)
ResponderExcluirLeia-se: só de aqui ser original ... e não mero copiador de revistas gringas....
Acho valida a opinião do Ricardo.
ResponderExcluirEu gostei do álbum, não é nem de longe o melhor deles, mas não achei esse horror todo. As pessoas ficam bravas quando o crítico não acha a mesmíssima coisa que elas, e isso nao tem nada a ver. A opinião do crítico serve para promover o debate, não pra passar a mão na cabeça do fã.
O que eu não gostei da crítica é que dá a entender que foi a própria banda que saiu por aí fazendo seu próprio hype em torno deste lançamento. Náo! Eles conquistaram esse status de deuses do rock contruindo uma carreira sólida, com excelentes álbuns e shows fantásticos. A impressão que tive em alguns momentos(claro que posso estar redondamente enganado e ele realmente nao gostou)é que o Ricardo tb caiu no hype, querendo não gostar do disco antes de ouvi-lo.
Se alguem estava endeusando o disco antes de ouvir a culpa não é do Josh Homme. (Ou talvez seja, já que nos acostumou mal desde os tempos de Kyuss).
Alias, e como fica a histeria que este site estava quando o Ghost estava para lançar o Infestissumam? Nao era hype tb?
Enfim, acho que um lançamento ter ou nao hype em torno de si é o menor dos problemas. As músicas tem é que serem boas.
Dou uma nota 7 para ..like clokwork
"O que é o hype? O hype é vender, e acreditar cegamente, que um disco que você nunca ouviu na vida é a cereja do bolo que irá “salvar o rock” do momento “chato” em que ele está. O hype é acreditar no que o Pitchfork, o Consequence of Sound, a NME e outros sites e publicações “descolados” publicam como uma verdade absoluta e acima de qualquer discussão. O rock não precisa ser salvo. O rock não anda chato. O rock não está repetitivo. Quem precisa ser salvo é quem se contenta com pouco, se dá por satisfeito com discos como esse. Quem precisa ser salvo é aquele seu amigo indie, moderninho e que não gosta das bandas clássicas, antigas, somente porque elas são clássicas e antigas. É esse vazio, essa opinião falsa baseada não no que se gosta, mas no que se “deve” gostar, no que os outros dizem do que você precisa gostar para parecer um cara legal. "
ResponderExcluirNa boa, o que todo esse negócio de hype, que por sinal muitos acabam levando muito a sério, tem a ver com o disco e a banda em questão?
Tudo bem que o disco acabou gerando uma certa expectativa nos últimos tempos, mas isso foi mais por causa das várias participações especiais e do fato de ser o primeiro da banda em seis anos. Não tem nada a ver com "salvação da lavoura" e afins. Isso pra não falar da análise equivocada de algumas músicas ("I Sat By The Ocean" música infantil?).
Resenha totalmente fraca e equivocada em vários sentidos, infelizmente (apesar desse nem ser um dos melhores discos do QOTSA mesmo).
Uma das piores resenhas que já li sobre um álbum. Nada contra as críticas negativas, mas saber por onde fazer é essencial, senão o que fica infantil, fraco e mais do mesmo são textos como esse, e não a música que se está criticando.
ResponderExcluirEssa resenha eu achei bem fraca mesmo. Parece que o Ricardo não gosta da banda. Eu achei o disco bom pra cacete, e "I Sat By The Ocean" é boa demais, não identifiquei nada de infantil nela, será que ele falou isso porque a música é simples e grudenta? Vai saber...
ResponderExcluirSó o fato dele achar que o álbum foi anunciado a alguns meses (já faz quase 3 anos) e querer falar de hype mostra o pouco que o cara conhece de queens. I Sat by the Ocean infantil? Smooth Sailing artificial? Me poupe.
ResponderExcluirAgora se vcs, que realmente se importam, procurem saber da "morte" que o Josh teve na mesa de cirurgia em 2007 e como que isso encaminhou todas essas letras mais pesadas do álbum.
Essa foi uma das críticas mais imbecis que já li em toda a vida. Parabéns, você não entende nada de música. Ouça seus CDs antigos repetidamente pelo resto da vida e seja feliz, mas não escreva mais críticas.
ResponderExcluirTexto pegando pesado demais para um álbum que não é o melhor do ano mas está longe de ser um álbum chato e ruim. O texto ficou muito chato e carregado com relação hype. Eles usam meios de divulgação do material, como cartas a rádios e o trabalho de um bom artista gráfico. Hype já era o Led Zeppelin na divulgação do álbum IV, sem nome definido, cheio de mística com runas e pouca explicação para tudo.
ResponderExcluirAqui sim, uma resenha mais acertada e menos passional:
ResponderExcluirhttp://tenhomaisdiscosqueamigos.virgula.uol.com.br/2013/05/16/vazou-queens-of-the-stone-age-like-clockwork/
Esse disco vazou há uns seis dias? Acho que é preciso escutá-lo direito antes de emitir uma opinião como essa. Parece que o cara ouviu o álbum às pressas e deu uma detonadinha pra causar.
ResponderExcluirLonge de eu achar Like a Clockwork uma maravilha - é inferior a Era Vulgaris e ao Them Crooked Vultures -, mas merece ser ouvido direito pra uma crítica menos rasa. O faixa a faixa sinceramente foi fraco, com o autor resumindo as canções a poucos adjetivos...
Por outro lado, respeito a opinião do cara, que tem todo o direito de não gostar do disco. Também concordo que as músicas que abrem e fecham o álbum são as melhores. Keep you eyes peeled reúne as melhores características do som do QOTSA, e Like Clockwork é a coisa mais beatle que Homme já compôs.
Também concordo que o time de convidados não acrescenta muita coisa - praticamente passa despercebido. Apesar de ser um disco que não compromete a discografia do grupo, esse Like a Clockwork acaba aguçando a saudade daquela banda cabulosa que gravou Rated R e Songs for the Deaf...
Gostei da resenha. É bem por aí mesmo. Queens of The Pop Age. Tem uma geração que endeusa o cara dessa banda e o cara do Foo Fighters, como se fossem o máximo do máximo do rock. Mas não são. Eles fazem música pop, timbres de stoner, mas melodias e refrões pop. Rock é outra coisa.
ResponderExcluirAs fanzetes do QOTSA piraram! Calma gente. Ele não falou que o Josh Homme é feio. kkkk
ResponderExcluirO disco é mediano. Nota 5, no máximo 6 com boa vontade.
Isso não quer dizer que a banda é ruim. Aliás, fizeram um ótimo show no Lollapalooza.
A grande expectativa foi causada pelo fato de a banda não lançar álbum há um bom tempo, pela imprensa que já havia decretado sim como candidato a disco do ano, e pela própria banda ao anunciar aos poucos participações especiais, ora lança a capa, ora um pedaço da música, ora tocam música nova em shows.
Concordo com tudo e vou além, o disco é fraquissímo e repetitivo. Nada de novo. E o que os fãs disserem serão apenas fãs. O que se ouve é uma repetição sem climax e sem exageiro, é um dos piores trabalhos do Josh.
ResponderExcluirO disco é ótimo. Um excelente trabalho realizado por excelentes músicos. E quem não percebeu a influência dos convidados não conhece de QOTSA ou dos participantes especiais.
ResponderExcluirFiquei muito feliz de não ter escutado um Songs for the Deaf atualizado. Após seis anos de hiato eles não tiveram medo de olhar pra frente e mandar um belo de um "foda-se" pra quem queria mais do mesmo. No fim, a velha pegada está lá, para quem quiser ouvir. Mas o brilho fica mesmo nas novidades que a maturidade e o tempo trouxeram pro trabalho.
O primeiro parágrafo é praticamente uma autobiografia
ResponderExcluirSinceramente, achei o disco muito bom. E não por ser um fã da banda, mas pelo reconhecimento de que, independentemente dos rótulos, a música é de boa qualidade.
ResponderExcluirCara, vi muitos argumentos aqui, mas dizer que esse novo album do Queens é repetitivo e que as participantes envolvidos na produção desse disco não acrescentaram nada de novo ao trabalho da banda é de se supor no minimo que não vai com a cara da banda, ou então, provar que não conhece nada do QOTSA e dos próprios convidados envolvidos na produção do disco. Quem conhece o trabalho dos caras e acompanha há algum tempo, com certeza pode perceber a grande influencia que essas participações tiveram na sonoridade do disco..
ResponderExcluirSó conseguir ler os 3 primeiros parágrafos pra perceber a grande bosta que seria o texto todo. Tão ruim que me dei ao trabalho de postar esse comentário. A pessoa que escreveu isso realmente escreve como um frustrado!
ResponderExcluirCara esse bagulho de hype é tão escroto que rima com AIDS!
ResponderExcluirOuvi o disco com calma e voltei aqui para deixar outro comentário.
ResponderExcluirNas primeiras audições, não achei grande coisa. Achei fraco mesmo.
Depois de ouvir várias vezes, viciei. Gosto de todas as músicas. Na minha opinião, este álbum só não supera "Songs for the Deaf". A dobradinha "I Appear Missing" e "Like Clockwork" é de chorar.
Para quem não gostou, e até odiou, recomendo ouvir com calma. Vale a pena!
Interessante a parte que você fala sobre o download. Sendo que fez a resenha em cima de um álbum que na data nem tinha sido lançado.
ResponderExcluirEssa resenha é tão ridícula que parece que veio dos comentários do Whiplash. Ou seja, odeio hype mas "Ghost é a melhor banda dos últimos 20 anos".
"É esse vazio, essa opinião falsa baseada não no que se gosta, mas no que se “deve” gostar, no que os outros dizem do que você precisa gostar para parecer um cara legal. "
ResponderExcluirHAhaha, que isso, cara! Agora não se pode gostar da banda? Não se pode apreciar o trabalho?
Quanta besteira falada nesse texto.
Gostei do álbum, apesar de não ter achado tãao foda pra ser o melhor do ano. Agora falar como se tivesse ficado um lixo, o pior album já feito no mundo e que os participantes não influenciaram já é demais. realmente só parece que você não gosta da banda.
Caro escritor,
ResponderExcluirEssa banda nunca foi hype, o conceito deste disco nunca foi ser a salvação do rock e a banda, assim como seus apreciadores, estavam esperando pelo lançamento de algo novo e que superasse Era Vulgaris. O disco foi escrito para ser mais anti-climático mesmo, só ouvi-lo com calma e ler suas letras para perceber, sem dificuldade nenhuma, este fato.
Meu nobre, que incoerência dizer como se deve ouvir isso ou aquilo! Aliás, percebi, por essa e por outras críticas suas que, por muitas vezes, o senhor tenta comparar um Jogador de Baseball pela habilidade de fazer uma sexta de três pontos e parece querer o retorno da década de 70 a todo custo.
Reclame da crítica - da qual o senhor mesmo faz parte - que queria um disco cheio de músicas animadas para tocar nas baladinhas indie, como Songs for the Deaf, ou Rated R foram julgados.
De qualquer modo, eu não conheço Manowar.
Eu acompanho esse blog há um tempinho, sempre leio as resenhas de álbuns que me despertam a atenção, e sempre gostei bastante de quase tudo que li. Eu sou um grande fã do Queens of the Stone Age. Gosto de todos os álbuns da banda. Eu confesso que não esperava mais que isso da banda, até pq o álbum ficou sensacional ao meu ver. Essa resenha foi a maior besteira que já li em blogs sobre música. Não sei o que você tentou demonstrar com isso, mas não, o Queens of the Stone Age não precisava provar nada pra ninguém, não prometeram que esse disco seria a salvação do rock, até pq com frequência, você mesmo posta discos de várias bandas atuais aqui e que provam que o rock não está morto. Acho que você falou besteira além da conta nessa resenha. Se eu fosse você, ouvia o disco de novo sem esse preconceito e tentava bolar uma resenha melhor. A proposta do Queens of the Stone Age não é agradar os críticos de música e também não é salvar uma coisa que não precisa de salvação. O propósito do Queens of the Stone Age, é fazer música. Eu realmente nunca vi uma banda que pensa tanto nos fãs como o Queens of the Stone Age, mesmo que eles também tenham o objetivo de vender e que façam um marketing muito bom sobre tudo que lançam. Acho que sua resenha foi meio equivocada e se você esperava outro disco na linha do primeiro deles, ou de qualquer outro, você não tem um ouvido tão bom pra perceber que o Queens of the Stone Age sempre tem mudado algo a cada disco que lança. Podia ter evitado essa, amigo.
ResponderExcluirRealmente um baita disco !!!
ResponderExcluirFaz por merecer a presença em várias listas !
Mesmo gostando do disco eu concordo com o seu ponto de vista com relação ao "hype" que a mídia, fãs e pessoas do meio criam com alguns artistas, na tentativa de exaltar um trabalho que não é tão incrível assim, mas de tanto repetir elogios, as pessoas acabam se contentando com a opinião alheia. É como aquele ditado que de tanto contar uma mentira, ela acaba se tornando verdade.
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