Top 2013 Collectors Room: Bento Araújo, da poeira Zine e do Heavy Lero, revela os seus melhores do ano
Em 2013, claro, não foi diferente, como você pode confirmar no top 10 abaixo.
Segundo grande disco da banda pernambucana, com muita psicodelia, hard e prog. Obra conceitual, um único tema dividido nos dois lados do LP – tudo baseado no filme homônimo de Kenneth Anger. A arte gráfica também merece menção honrosa. Faz tempo que não pinta uma banda tão confiante e surpreendente no Brasil - ou melhor, no mundo.
Este é o décimo-quinto trabalho dessa banda de Trondheim, Noruega. Chamar a música praticada pelo Motorpsycho de "psicodélica" é uma afronta, um injusto exercício de limitação perante a sonoridade livre do conjunto. “Ratcatcher” é a espinha dorsal deste álbum, e talvez a música mais impactante de 2013, até agora. Destaque também para a versão de “August”, do Love.
Robin Armstrong, a cabeça pensante por detrás do Cosmograf, continua sua missão: unir grandes melodias com execução caprichada, tudo debaixo de um tema conceitual. A missão espacial fracassada, aqui musicada, serve de fundo para um saboroso álbum, a ser degustado com atenção e numa tacada só, como nos velhos tempos.
O primeiro disco do Wolf People foi recebido com euforia e, com este segundo disco, não está sendo diferente. A jovem banda deixou Londres e foi morar no campo, onde criou Fain, repleto de referências ao folclore escocês, uma sacada do líder Jack Sharp, e ao Pink Floyd, como no hit “All Returns”, cujo clipe está bombando no You Tube. “Hesperus” é outra faixa bacana, com pitadas de Wishbone Ash.
Soundscapes abstratos e vibrantes. É isso o que propõe essa banda, que, apesar do nome sugerir que tivessem saído do norte da Inglaterra, são na verdade da Noruega. A colagem de sons acústicos e eletrônicos é febril e intensa, permeadas pela guitarra sempre inventiva de Chris Sharkey. Se você cansou da mesmice, ouça esse disco.
O protagonista aqui poderia ser somente mais um acomodado rocker dos 60’s, mas Daltrey se recusa a trilhar o caminho mais óbvio. Belezuras como “Pounding on the Door”, “Payment Day”, “Wishing Well” e “Holy” mostram que o ex-Kaleidoscope/Fairfield Parlour não poderia estar em melhor posição. Poesia + mellotrons = belo disco.
Segundo álbum do trio norte-americano cuja especialidade é mesclar funk, soul e psicodelia. Autobiográfico e conceitual, Troubadour traça as aventuras e desventuras de um personagem na estrada, lidando com o music business atual. De “Memoirs of Grey” até “The Art of Forgetting”, o Stepkids parte numa jornada rumo a expansão de seus intuitos, que de modestos, não tem nada.
O power trio de San Diego está de volta depois de seis anos. É chavão dizer que a espera valeu a pena, mas isso é a mais pura verdade quando os primeiros riffs de “Violence of the Red Sea” ecoam dos falantes. Quatro longos temas, com a faixa título ultrapassando os 30 minutos e encerrando a sessão ultra-sônica de maneira apocalíptica. Mais uma arte gráfica épica de Alan Forbes.
O ácido de hoje pode não ter nada daquele ácido dos sixties, mas alguns poucos septuagenários como o ex-Hawkwind Nik Turner continuam surtindo o mesmo efeito de antigamente. Seus sopros soam divindade sob a base lisérgica criada por convidados como Steve Hillage, Simon House e Nicky Garrett (UK Subs). “Time Crypt” e “Fallen Angel STS-51-L” são, literalmente, de decolar.
Faz apenas nove anos que Steve surgiu para o mundo do disco, via o programa de Jools Holland. Aos 72 anos de idade, lançou seis discos. É preciso tirar o atraso, e é essa exata sensação transmitida em Hubcap. Canjas de John Paul Jones, Jack White e Luther Dickinson ilustram ainda mais a trama country-blues. O velho ainda tem muito a provar e o melhor é que ele tem plena consciência disso.
do Bentone , seremos obrigados a conferir todos...
ResponderExcluirconhece muito..
Cosmograf e Nik Turner!?! Surpresa geral e bacana :)
ResponderExcluirO Top2013 do CollectorsRoom vindo do Bento pZ-hL Araújo é um ZOOM.Tem um valor enciclopédio N Roll muito acima do óbvio.
ResponderExcluirBento Araújo! lista obrigatória, conferir todos, sem excessão.
ResponderExcluirAh, como são legais essas listas que fogem do obvio.
ResponderExcluirDestes todos aí só ouvi (por enquanto) o Seasick Steve, que é sensacional mesmo.
O Cosmograf foi um achado. Álbum realmente muito bom.
ResponderExcluirNão ouvi a maioria. Aproveitei para conferir o Earthless, que já queria conferir.
ResponderExcluirEntonces, é legal, os caras manda muito bem, mas pega a primeira música por exemplo. Ela tem 14 minutos, até ai sem problemas. Dos 14 minutos, pelo menos uns 11 ou 12 é o guitarrista solando como um louco e baixo e batera seguindo! Nada mais! É um puta solo, sem dúvidas, mas depois de uns 5 ou 6 minutos, confesso que me peguei pensando no que iria fazer no dia seguinte ou em como será o rebaixamento da Lusa no lugar do Flu rs, até que "acordei" e percebi que era a faixa dois começando..
E depois falam dos excessos do progressivo!
esse Cosmograf, realmente me impressionou ,,, ótimo !!!
ResponderExcluirTb curti bastante o Cosmograf.
ResponderExcluirAnjo Gabriel eu tentei baixar e nada.
Anjo Gabriel foi lançado apenas em vinil, não tem como baixar.
ResponderExcluirHahahaha. Nem sabia. Vou fazer um filme e lançar ele EXCLUSIVAMENTE em VHS. Olha que ideia boa!
ResponderExcluirBom, tem até jeito sim de fazer uns arquivos digitais do LP. Acho que com o Audacity dá pra fazer. Inclusive lembro que uma vez, no início da faculdade, peguei umas MP3 do Queen com um amigo e era tudo de conversão de LP. Com a chatice do chiado e tudo.
Mas enfim, deixa pra lá. Ninguém pode dizer que eu não tentei ouvir a banda. Que não apoio bandas brazucas e bla bla bla kkkk
Boiei quase que totalmente rs
ResponderExcluirImperdível! http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=g3Kfm0oGpe8&list=UUfF7G8xhfSOPHQBAzrk8SbA
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