Na sua lista de melhores do ano, Fabiano conta quais foram os dez discos que o acompanharam nos doze meses de 2013, indo de sons mais pesados até o outro lado, com canções contemplativas, mas sempre mantendo a alta qualidade. Confira!
Já começa pela capa. O hard com pitadas de Blind Mellon, Deep Purple e Black Crowes mostra que os caras não estão pra brincadeira. Destaque para “Liquor”, um hardzão arrasa-quarteirão que fez eu gastar uma nota pra ter o vinil.
Wayne Shorter é uma lenda viva do jazz que já tocou com o Herbie Hancock, Art Blakey e muitos outros grandes. Without a Net, lançado pela Blue Note, é uma coletânea de canções gravadas ao vivo durante a turnê de 2011 pela Europa. Imperdível.
Os caras melhoram a cada novo disco, o que mostra que AM tem tudo para não ser a obra definitiva deles. Isso não invalida o fato de que este seja o mais bem sucedido da carreira de Alex Turner e companhia, e um dos melhores do ano.
Morcegos me mordam, o Ozzy está vivo, passa bem e ainda canta! O mestre Iommi está como o vinho. E Geezer vaza graves pela caixa de som! E ainda tem o batera do Rage Against espancando viradas precisas!. Álbum mito de uma banda mais mito ainda!
Não é só no futebol que os alemães estão matando a pau. Abra Kadavar supera o homônimo de 2012 e prova que os caras estão a mil, produzindo e tocando demais. Disco vigoroso, desfilando uma porrada de riffs e melodias que fazem o dedão do meu pé furar o sapato.
Fuck! Que coisa mais clichê dizer que o camaleão continua em forma. O cérebro oxigenado do homem não alivia. Um setlist que não faz feio quando comparado à sua discografia primorosa. Um discaço, pensado da capa ao acorde final.
O Alice In Chains não joga no meu time só pelo nome na camisa. The Devil Put Dinosaurs Here bate um bolão! Não ouvia nada tão bom desde o Cantrell e o seu Degradation Trip - um dos meus discos favoritos. O DNA tá todo ali: soturno, pesado, arrastado.
Minha cara encheu de espinhas com “I Like It Small”, a melhor canção que eu ouvi em 2013. Desde “Suck You Dry” eu não corria para o espelho desse jeito. O álbum não cai em nenhum momento. E mais: destaque para o vídeo de “I Like It Small”, que é ducaralho!
Um dos trabalhos mais completos da carreira do Strokes é um aprofundamento na sonoridade oitentista já prenunciada em Angles, mas que aponta uma nova sonoridade que parece ser definitiva. Uma banda acima de média em um disco idem.
Folk, indie, pop, tudo junto, em tom introspectivo e com primor na instrumentação. Tudo isso alçado em uma voz maravilhosa, desfilando em 16 canções sublimes, uma obra-prima sem data de vencimento. “Take the Night Off” abre um álbum que precisa ser degustado com tempo.
Que bom alguém lembrar do Mudhoney.
ResponderExcluirJá escutei demais.
Mas nessa linha, no ano, eu prefiro esses dois. Depois, dê uma olhada:
Cage the Elephant - Melophobia (2013)
Pissed Jeans - Honeys (2013)