Assim como Diogo Salles, Rafael Fernandes também participa do nosso Top 2013 revelando para os leitores da Collectors Room quais foram os melhores discos do ano na sua opinião.
Esse ótimo grupo de rock pop liderado por Casey Crescenzo volta mais livre e direto ao ponto, depois de álbuns conceituais e flertes com o progressivo. Os arranjos continuam muito bem cuidados, com variações de instrumentações e climas. Música recomendada: “Girl”
Josh Homme nos apresenta mais um belo trabalho, um pouco diferente dos anteriores: mais maduro, reflexivo, menos pesado e sujo, com certo grau de sofisticação - e algo de sombrio. É um álbum bem pensado na construção do repertório e que deve ser ouvido com atenção. Música recomendada: “Like Clockwork”
Trent Reznor volta com o Nine Inch Nails numa sonoridade mais eletrônica em relação ao disco anterior, The Slip (2008). Os climas parecem de uma viagem nonsense ao submundo de uma mente perturbada e obsessiva - não à toa, David Lynch dirigiu o vídeo de “Came Back Haunted”. O apuro sônico e de produção são, como sempre, os destaques. Música Recomendada: “In Two”
The Dillinger Escape Plan continua pesado e virtuoso, mas parece cada vez mais focado. One of Us is the Killer é um ótimo álbum, com tudo na medida certa: poucas músicas e canções mais diretas, sem perder suas características de virtuosismo e quebra de ritmos. Música Recomendada: “When I Lost My Bet”
Seu avô diria que o Norma Jean, assim como o The Dilliger Escaple Plan, faz “rock paulêra”. Mas se o primeiro é mais técnico e virtuoso, o segundo é mais sujo e cru - ainda que também capriche nos arranjos. Wrongdoers, o sexto disco do grupo, mostra uma boa evolução em relação aos anteriores. Música Recomendada: “Funeral Singer”
Projeto solo de um dos guitarristas mais criativos dos últimos anos, Mattias “IA” Eklundh (Freak Kitchen). Um álbum duplo com 40 faixas calcadas nas idiossincrasias guitarrísticas bem humoradas desse instrumentista sueco. Ideal para amantes de um virtuosismo meio maluco. Música Recomendada: “Mattias - The Beautiful Guy"
A banda liderada por Duane Denison (ex-Jesus Lizard) e Mike Patton (Faith No More) fez um dos melhores discos de sua carreira. E, também, o mais “comercial”. Músicas bem construídas que unem a crueza bem pensada da guitarra de Denison às melodias e gritos de Patton. Música Recomendada: “White Hats/Black Hats”
Joe Satriani é um músicos mais gente fina e trabalhadores da música - e ainda achou tempo para se divertir no Chickenfoot. Mas há muitos anos ele deve aos fãs um grande álbum solo. Seus lançamentos mais recentes soam mais do mesmo. Apesar disso, sempre há alguns bons achados. Música Recomendada: “Jumping Out”
Esse disco é bem amarrado em termos de repertório e produção. A banda parece mais leve depois do primeiro e bem sucedido lançamento sem Mike Portnoy (A Dramatic Turn of Events, de 2011). John Petrucci evoluiu como produtor e, nas guitarras, está mais afiado do que nunca. O que falta para o grupo, agora, é sair de sua zona de conforto - para não correr o risco de repetição. Música recomendada: “The Looking Glass”
Um dos mais aguardados lançamentos do ano, o auto intitulado disco do The Winery Dogs é competente e consistente. Nele, ficam comprovados o talento subestimado de Ritchie Kotzen, o alto nível de Billy Sheehan e a versatilidade de Mike Portnoy. Porém, não é um disco brilhante - falta um "algo mais". Quem sabe no próximo disco? Música recomendada: “Not Hopeless”
Tive tambem essa mesma impressão do The Winery Dogs. Gostei muito do disco, mas faltou "algo" pra ser considerado um p*ta disco na minha opinião.
ResponderExcluirAcho que foi o único que citou o Dillinger, né? Eu gostei bastante do disco, mas prefiro o penúltimo deles.
ResponderExcluirQuanto ao Winery Dogs, quando o disco foi lançado, eu fiquei de queixo caído. Depois, claro que continuo achando um ótimo álbum, passou a soar enjoativo.
The Dear Hunter com a melhor capa do ano. Até dá vontade de ouvir o álbum, mas acho que vou perder meu tempo, considerando o pouco que ouvi no YouTube até agora.
ResponderExcluirVou te falar o que faltou no Winery Dogs: PESO !
ResponderExcluirTanto que a única música que eu realmente gostei foi Six Feet Deeper.
Que capa é essa do NIN? Edição com mais coisa?
ResponderExcluirEssa capa da Norma tá tão tosca que eu vou dar uma olhada. A imagem me chamou a atenção.
Capa do Freak Guitar = minha cara
Tomahawk tb. Mas achei que o album ao vivo é mais pesado. No estúdio tem coisa que não gosto. Mas Mike Patton sempre é obrigatório pra mim ... sempre acompanhando.
Winery Dogs tem hora que parece que quer pegar o público do Soundgarden pra vender disco. Mas achei ótimo. Como defeito, tem isso que o Thiago disse mesmo. Mas um defeito de 0,000001 na obra, pra mim.