As Novas Caras do Metal #24

10 novas bandas para você atualizar o ouvido. Propostas inovadoras, que tiram o metal da zona de conforto e o carregam para novos caminhos. Tudo aqui, fácil e na palma da mão pra você. Venha com a gente em mais uma edição da série As Novas Caras do Metal.

Uma dica: todos os discos listados nos textos estão lindados com o Spotify. É só clicar pra ouvir na hora e ver se a gente não está falando bobagem ;-)

Rise of the Northstar

Banda francesa com dois discos no currículo - o EP Demonstrating My Saiya Style (2012) e o debut Welcame (2014). As letras são todas baseadas em mangás japoneses, enquanto a parte instrumental traz o metal turbinado por elementos de hardcore e hip hop.

Code Orange Kids

Quarteto formato em Pittsburgh em 2008, o Code Orange Kids já lançou dois álbuns, Love is Love // Return to Dust (2012) e I Am King (2014), ambos com uma sonoridade bastante particular, que soa como uma mescla de sludge e hardcore - ou post-hardcore, como alguns classificam. Pesadíssima, a música da banda tem chamado a atenção de fãs e da crítica tanto norte-americana quanto europeia.

Polyphia

Djent prog. Pode? Pode, e está em Muse, estreia da banda norte-americana Polyphia. O álbum foi lançado no início de setembro e recebeu entusiasmadas críticas mundo afora. Técnica pra caramba, a banda constrói composições intrincadas e cheias de detalhes. Um detalhe: tudo é instrumental, o que é meio maçante em alguns momentos. Porém, definitivamente, trata-se de um trabalho e de uma proposta muito interessantes.

Black Moth

O stoner quando dá pra ser bom é um negócio lindo. E vem da terceira maior cidade inglesa, Leeds, um dos nomes mais legais do gênero atualmente. O Black Moth tem apenas quatro anos de vida, período no qual gravou dois discos - The Killing Jar (2012) e Condemned to Hope (2014). A parede de guitarras e riffs recebe o adorno da bela voz de Harriet Bevan, criando contrastes hipnóticos. Se Ozzy fosse mulher, o Black Sabbath soaria assim? Talvez. Ou não.

Skálmöld

Vista sua armadura, pegue suas armas e venha para o campo de batalha. Este é o sentimento ao ouvir a banda islandesa Skálmöld. Transitando entre o viking e o folk metal, o grupo cativa com facilidade. São composições fortes, sempre com melodias grudentas e riffs pantanosos, perfeitos para desbravar e conquistar terras distantes. Ouça

Trioscapes

Metal com o virtuosismo jazz. Ou seria jazz com o peso do metal? Depende. A dúvida permanece e é sadia em relação ao trio norte-americano Trioscapes. Seus dois discos - Separate Realities (2012) e Digital Dream Sequence (2014) - apresentam uma música com forte personalidade, amparada pela dupla baixo-bateria e adornada pelo sax imprevisível de Walter Fancourt. Com ecos de Mahavishnu Orchestra, Mr. Bungle e Meshuggah, o Trioscapes agradará em cheio quem procura sonoridades nada convencionais.

Aphyxion

O death metal melódico segue firme e forte com esta jovem banda dinamarquesa. Após três EPs, o Aphyxion lançou o seu debut em setembro trazendo um bem executado death cheio de melodia, peso e mudanças espertas de andamento, o que levou alguns veículos a caracterizarem o grupo como death/thrash. Música boa pra bater cabeça e acelerar fundo, não necessariamente nessa ordem.

Cavorts

Stoner com características do metal oitentista, principalmente nas guitarras. Algo de punk também na mistura, sensação elevada pelos vocais agressivos e pela mixagem crua do disco de estreia. Sem muitas firulas, mas esbanjando pegada e tesão, estes ingleses mostraram qualidade em Got Your Brass, lançado este ano.

Krokodil

Ah, a força e a magia de um bom riff. Jamais menospreze isso! Os ingleses do Krokodil dominam esse ensinamento dos antigos como poucos, e demonstram toda a sua qualidade em seu disco de estreia, Nachash, lançado em novembro pela Spinefarm. Mastodon, Queens of the Stone Age e Meshuggah formam a tríade de referências principais da banda. Excelente!

Prosperina

Outra banda vinda do País de Gales, o Prosperina lançou o seu segundo disco no início de novembro - o primeiro, Faith in Sleep, saiu em 2012. A música é uma espécie de metal tradicional moderno, com uma sonoridade rica e propensa a climas variados e um ar meio sombrio. Resumindo: uma proposta interessante para os ouvidos.